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5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT FACULDADE DE ARQUITETURA ENGENHARIA E TECNOLOGIA - FAET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DENE RELATÓRIO FINAL - PROJETO DE APLICAÇÃO Alef Andrews Galdino dos Santos Renner Siqueira França Severino Bento da Silva Junior CUIABÁ - MT MAIO, 2021 6 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT FACULDADE DE ARQUITETURA ENGENHARIA E TECNOLOGIA – FAET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DENE PROJETO DE APLICAÇÃO – GERENCIADOR AUTÔNOMO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA Relatório Final, apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Mato Grosso, como parte dos requisitos da disciplina de Microprocessadores. Orientador: Prof. Dr. Nicolás Eusebio Cortez Ledesma. Alef Andrews Galdino dos Santos Renner Siqueira Franca Severino Bento da Silva Junior CUIABÁ - MT MAIO,2021 7 Sumário 1. Resumo ................................................................................................................................8 2. Lista de Ilustrações .............................................................................................................8 3. Objetivos .............................................................................................................................8 4. Fundamentação Teórica ....................................................................................................9 4.1. Energia Elétrica ..........................................................................................................9 4.2. Energia Fotovoltaica ..................................................................................................9 4.2.1. Módulo Fotovoltaico ...............................................................................................9 4.2.2. Silício Policristalino ..............................................................................................10 4.3. Energia Eólica ...........................................................................................................10 4.4. Microcontroladores ..................................................................................................11 4.5. LEDs ..........................................................................................................................12 Fonte: Mundo da elétrica - 2020 ................................................................................................12 5. Metodologia ......................................................................................................................12 6. Software ............................................................................................................................15 6.1. Fluxograma ...............................................................................................................15 6.2. Programação .............................................................................................................16 7. Testes e Resultados Experimentais .................................................................................28 8. Conclusão ..........................................................................................................................28 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................28 ANEXOS ...................................................................................................................................30 8 1. Resumo Hoje, nos grandes centros urbanos é cada vez mais comum nos deparamos com energias alternativas, entre elas a energia solar é a que mais vem se destacando. A problemática atual ocorre pela relação entre elevadas temperaturas e níveis de conforto / desconforto. Esse projeto propõe um gerenciamento autônomo de fontes de energias alternativas, onde o foco deste trabalho será a energia fotovoltaica e a energia eólica. O sistema prezará pelo constante monitoramento da produção de energia alternativa produzida por duas fontes seguindo padrões pré-estabelecidos pelo programador. O projeto será composto por componentes eletros-mecânicos, para a geração de energia fotovoltaica terá célula fotovoltaica e para a energia eólica contaremos com um sistema adaptado para simbolizar a geração. O software receberá por meio da porta serial os dados necessários para a visualização dessa energia. 2. Lista de Ilustrações Figura 1 - Célula de silício policristalino utilizada para a captura de irradiação solar ................10 Figura 3 - Microcontrolador PIC16F877A .................................................................................12 Figura 4 - LEDs – vede, amarelo e vermelho ............................................................................12 Figura 5 - Circuito Esquemático.................................................................................................13 Figura 6 - Fluxograma geral do projeto ......................................................................................15 3. Objetivos O microcontrolador que utilizaremos no projeto é o PIC16F877A. A escolhida se deu por ele possuir entradas de conversão A/D (a qual utilizaremos no projeto) e pelo seu baixo custo. Contaremos também com um motor de passo fornecendo movimentos intermitentes de rotação em um eixo. O projeto será capaz de gerenciar duas fontes de energias, a solar e a eólica, alternando sempre (caso haja necessidade) de forma autônoma, dependendo da geração de energia, assim o sistema irá comutar as linhas de energia de uma matriz energética conforme a geração de cada uma. Na programação para obtenção da energia fotovoltaica contaremos com um sistema que obterá a melhor irradiação do ambiente, fazendo assim com que seja pego a maior quantidade de energia disponível no ambiente de captura. O projeto contará ainda com um sistema monitor ao qual irá monitorar os dados de geração. Por fim, contará ainda com um sistema ao qual permitirá ao usuário do projeto definir um patamar máximo e mínimo de geração, sempre que um desses patamares for 9 atingido será emitido por meio sonoro ou visual um sinal de aviso para que providências sejam tomadas. 4. Fundamentação Teórica 4.1. Energia Elétrica A DDP (diferença de potencial) entre dois pontos estabelece uma tensão e possuindo um caminho condutor entre estes pontos, há então corrente elétrica fluindo entre ambos. Na natureza podemos encontra-la na forma de tempestades elétricas. Através de adequadas transformações pode-se obter a energia final em forma de calor, luz e movimento. Entre as principais formas de geração de energia elétrica temos a energia mecânica direta, ao qual se trata de um movimento rotatório através de uma corrente de queda de água ou o vento. Tem-se também o ciclo termodinâmico, nesse processo um fluido é aquecido e faz mover uma turbina. O calor gerado nesse processo é advindo geralmente de queima de combustíveis ou reações nucleares. A eletricidade pode ser produzida em grandes quantidades através de diversas fontes, dentre elas as utilizadas neste projeto, a energia solar e a energia eólica. 4.2. Energia Fotovoltaica É a energia transforma fótons da luz que, ao se colidirem com os átomos de silício geram energia elétrica. Essa captação se classifica em captura direta e captura indireta. No método direto tem-se apenas a transformação para energia utilizável pelo homem, já no método indireto essa energia pode ser transformada em outros tipos de energia. Basicamente a diferença entre os métodos no seu processo de captura, sendo a energia solar indireta obtida em uma área de usinas implementadas para a captação inconscientee a energia solar direta sendo produzida a partir de um sistema fotovoltaico instalado diretamente em um imóvel por meio dos painéis solares. 4.2.1. Módulo Fotovoltaico O módulo fotovoltaico é um dispositivo de geração de energia elétrica, ele gera energia através da conversão da energia captada da irradiação solar. Esse painel funciona de forma semelhante a um diodo fotossensível, isso porque suas células são compostas por duas camadas de semicondutores dopados de maneiras diferentes. 10 Essas camadas são classificadas como N e P. Na camada N há um excesso de elétrons, já na camada P há um défice de elétrons, permitindo assim que haja uma DDP entre as camadas. Ao captarem irradiação solar, os elétrons fluem da camada P para a camada N, criando assim uns DDP conhecida como Efeito Fotovoltaico. Ao ligar essas duas extremidades do silício haverá circulação de elétrons, ao qual irá se manter enquanto houver irradiação solar (BRITO, 2008). 4.2.2. Silício Policristalino Os módulos fotovoltaicos são compostos por células de silício policristalino, conforme mostrado na figura 1. A sua eficiência se comparada às placas de silício monocristalino é menor, porém, seu custo é menor. Essas placas possuem vida útil superior a 25 anos e segundo a empresa CRESESB a eficiência máxima alcançada ao longo dos anos com o processo de fabricação é de 12,5%. Figura 1 - Célula de silício policristalino utilizada para a captura de irradiação solar Fonte: https://blog.bluesol.com.br/celula-fotovoltaica-guia-completo/ (2020). 4.3. Energia Eólica Essa energia é advinda do ar em movimento. Atualmente estudos indicam que a energia eólica é uma das mais promissoras fontes naturais, principalmente pelo fato de ser renovável limpa e auxiliar na redução do efeito estufa. As turbinas eólicas podem possuir pás ou ser simplesmente um mastro, em ambos os casos essas turbinas podem ser utilizadas em redes elétricas ou lugares isolados. No Brasil a energia eólica vem sendo muito utilizada para o sistema de bombeamento de água na irrigação, porém ainda não é uma realidade tão presente assim no Brasil. A energia eólica é produzida por um aerogerador e posteriormente convertida em energia elétrica. É considerado um tipo de energia renovável e limpa, isso pelo fato de não requerer combustão, logo, não degrada os recursos naturais. 11 4.4. Microcontroladores São dispositivos eletrônicos constituídos de portas de entrada e saída, temporizadores, contadores, controles de interrupção, conversor analógico para digital, e também memórias RAM e ROM. Esses dispositivos são para utilização com aplicações específicas e possuem diversos periféricos, isso tudo com seu tamanho reduzido. Tem um baixo consumo de energia e um baixo custo, o que se torna ideal para projetos de eletrônica. A linguagem aceita para a programação pode ser Assembly, Basic, C e dentre outras. Utiliza-se um gravador para compilar o programa. 4.4.1. PIC16F877A Fabricados pela Microchip conforme mostrado na figura 3, este microcontrolador processa dados de 8 bits. Seu nome é advindo de "Programmable Interface Controller". Eles contam com extensa variedade de modelos e periféricos internos, além de possuírem alta velocidade de processamento devido a sua arquitetura Harvard e conjunto de instruções RISC (conjuntos de 35 instruções), com recursos de programação por Memória flash. Características: Sua frequência de operação (clock) vai até 20MHz, resultando em uma velocidade de processamento de 5 MIPS. Seu conjunto de instruções RISC se compõe de 35 instruções. Sua pinagem DIP tem 40 pinos. Possui memória (flash) de programa com 8192 palavras de 14 bits, RAM com 368 bytes e memória EEPROM com 256 bytes. Pode funcionar com alimentação de 2V a 5,5V. A versão mais recente do PIC16F877A contém um módulo de 2 comparadores analógicos (CMCON) e um módulo gerador de voltagem de referência (VRCON). Como periféricos ele possui: 5 conjuntos de portas de entrada e saída (total de 33 portas) Conversor analógico-digital de 10 bits de resolução e 8 canais de entrada 2 Módulos CCP Periférico de comunicação paralela e serial 12 Em nosso projeto o PIC faz todo o processamento de informação e direciona os dados processados para os periféricos. Figura 2 - Microcontrolador PIC16F877A Fonte: Microchip Technology Inc - 2003 4.5. LEDs O LED (Light Emitting Diode) conforme mostrado na figura 4 é um dispositivo semicondutor ao qual é composto por uma junção PN (diodo), e quando é polarizado diretamente, emite luminosidade. O LED comercialmente começou a existir em 1962 apenas no tom de luz vermelha de baixa intensidade. Os LEDs de hoje possuem uma alta intensidade luminosa e são capazes de irradiar luz em todo o espectro visível, além possuir a infravermelha e a ultravioleta logo, ele tem sido cada vez mais utilizado para iluminações, em substituição a lâmpadas fluorescentes. Um LED basicamente é um diodo semicondutor, assim quando ele é polarizado diretamente, a combinação de seus elétrons e lacunas libera energia na forma de fótons. A cor da luz gerada é determinada pelo tipo de semicondutor e da impureza adicionada. Figura 3 - LEDs – vede, amarelo e vermelho Fonte: Mundo da elétrica - 2020 5. Metodologia 5.1.1. Projeto do trabalho O projeto gerenciará as fontes de energias de modo autônomo, ou seja, sem a intervenção humana para o funcionamento do dispositivo. O projeto se divide em cinco partes: • A primeira parte é o ajuste do ângulo da placa fotovoltaica, afim de iniciar o mesmo na melhor angulação possível. • A segunda parte é a aquisição e conversão das duas fontes de energias. 13 Primeiramente será feita a aquisição das fontes alternativas de energia, e a conversão destas para posteriormente fazer o controle das mesmas. • A terceira parte será o gerenciamento das fontes de energia e suas amostragens. Nesta parte será feito o gerenciamento das fontes, onde escolheremos qual das fontes vai ser utilizada como principal e é feita a amostragem de tensão que esta sendo produzida por ambas as fontes alternativas. • A quarta é a Programação. A programação do projeto consistirá no desenvolvimento de fontes de energias alternativas, incluindo a obtenção dos dados relativos à geração de energia de cada uma das fontes. A responsabilidade da obtenção e do envio dos dados ao computador será do microcontrolador PIC16F877A pela porta serial do computador. Contará ainda com um sistema para a movimentação do sistema de captura solar para a melhor obtenção de energia sobre um eixo. O microcontrolador fará a conversão das informações de analógica para digital através de rotinas próprias que fazem parte de seu funcionamento. Na programação do projeto consistirá ainda no tratamento dos dados recebidos pela porta serial e na amostragem dos mesmos numa tela LCD. Ao qual indicará quanto está sendo gerado pelas fontes. Por fim contará ainda com um sistema que permitirá ao usuário definir um patamar máximo e mínimo de geração, caso um desses patamares seja atingido o sistema emitirá por meio sonoro ou visual um sinal de aviso. • E a quinta será a maquete. Será elaborada uma maquete para apresentação ao qual rodará de forma fluida e autônoma a quarta parte (programação). 5.1.2. Circuito Esquemático No circuito abaixo se tem o esquemático do projeto onde conectado ao PIC16F877A tem-se os resistores R1, R2, e R3 estão os LEDs do limite, solar e eólico respectivamente. No canto inferior direto têm-se também três potenciômetros onde o primeiro varia-se o limite (patamar máximo), o segundo potenciômetro visa simular a geração solar e o terceiro simula a geração eólica. Por fim, para mostrar os resultados tem-se um LCD 16x4. Figura 4 - Circuito Esquemático 14 Fonte: Autor – 2021 5.1.3. SimulaçõesA simulação do projeto se deu num primeiro momento em definir quais métodos seriam empregados para a concepção do mesmo. Foram definidos alguns pontos chave do código a ser simulados, como segue: Captação de sinais analógicos; Conversão de sinais analógicos em sinais digitais; Uma rotina de comparação de valores obtidos; Uma rotina de definição de um limite variável; Uma rotina de captação de um sinal provindo de um potenciômetro para a definição do limite; Simulação de um conjunto de LEDs para sinalização; Simulação de exibição dos dados captados num LCD; Desta forma, o projeto ganhou tais metas para seu desenvolvimento, sendo que cada ponto acima foi sendo simulado / implementado ao longo do semestre corrente. 5.1.4. Implementação Na etapa de implementação, primeiramente montou-se os geradores, onde o gerador solar foi composto de 2 Mini Placas Solar de 3V – ChipSce conectadas em série e o gerador eólico de um cooler 40x40 de 12V sem rolamento – Roxline, adaptado para 15 gerar energia ao invés de dissipar calor. Em um segundo momento foi montado o projeto com os geradores e demais componentes do projeto na protoboard para teste. Foi utilizado um potenciômetro conectado a porta AN0 para que a tensão de limite dos geradores possa ser variada. A tensão limite se deu de estudos prévios sobre os patamares máximos e mínimos suportado pelo sistema, apenas o patamar máximo foi adotado neste projeto devido ao risco que ele proporciona de queimar algum equipamento, o mesmo não ocorre com o patamar mínimo. A tensão limite é definida através do potenciômetro e comparada à tensão de ambos os geradores, caso ela seja menor que uma das tensões dos geradores é acionada um sinal através de um LED vermelho mostrando que há uma sobrecarga de tensão hipotética no sistema. Foi implementado um display LCD para exibir a tensão do gerador solar, eólica e também a tensão Limite, logo é possível acompanhar o estado dos geradores. Nesse projeto foram utilizados recursos do PIC 16F877A como a conversão analógica/digital, bibliotecas aritméticas e de conversão de binário pra BCD. 6. Software 6.1. Fluxograma O sistema deverá ser capaz de programar a seguinte função: -Ler as tensões -Identificar qual está gerando mais energia elétrica -Manter a fonte com a maior geração e desligar a com a menor geração Figura 5 - Fluxograma geral do projeto 16 Fonte: Autor - 2020 6.2. Programação list p=16f877a ; diretiva que define o Processador #include <p16f877a.inc> ; Inclusão de arquivo de declarações #include <up_macros.inc> __CONFIG H'2F02' ; Palavra de configuração ERRORLEVEL -305, -302 ;Declaração de variáveis (Registradores de propósito geral) cblock 0x20 r, rr, status_temp,w_temp,conta_ad, Binario10H, Binario10L, NumInt0, NumInt1 BCD4S, BCD3S, BCD2S BCD4F, BCD3F, BCD2F BCD4L, BCD3L, BCD2L BCD4M, BCD3M, BCD2M endc 17 cursor_l1 macro col MOVLW 0x80 ADDLW col CALL EnviaCmdLCD endm cursor_l2 macro col MOVLW 0xC0 ADDLW col CALL EnviaCmdLCD endm cursor_l3 macro col MOVLW 0x94 ADDLW col CALL EnviaCmdLCD endm cursor_l4 macro col MOVLW 0xD4 ADDLW col CALL EnviaCmdLCD endm print macro c MOVLW c CALL EnviaCarLCD endm movff macro Reg1, Reg2 MOVFW Reg1 MOVWF Reg2 endm ;MAPA DE MEMÓRIA DO DISPLAY 20X4 ;|00|01|02|03|04|05|06|07|08|09|0A|0B|0C|0D|0E|0F|10|11|12|13| 18 ;|40|41|42|43|44|45|46|47|48|49|4A|4B|4C|4D|4E|4F|50|51|52|53| ;|14|15|16|17|18|19|1A|1B|1C|1D|1E|1F|20|21|22|23|24|25|26|27| ;|54|55|56|57|58|59|5A|5B|5C|5D|5E|5F|60|61|62|63|64|65|66|66| ;;********************************************************************* * ;; V E T O R D E R E S E T ;;********************************************************************* * org 0x00 goto setup org 0x04 Iniciar_AN0: ;Escolhe AN0 e inicia a aquisição movlw 0x81 ;clock Fosc/32 (Max.20MHz), Ch1, CAD on movwf ADCON0 return Iniciar_AN1: ;Escolhe AN1 e inicia a aquisição movlw 0x89 ;clock Fosc/32 (Max.20MHz), Ch1, CAD on movwf ADCON0 return Iniciar_AN3: ;Escolhe AN3 e inicia a aquisição movlw 0x99 ;clock Fosc/32 (Max.20MHz), Ch3, CAD on movwf ADCON0 return Converte_AD: movlw .26 ;Tadq >= 20us (Fclock = 16MHz) movwf conta_ad decfsz conta_ad,F ;(3N+3)c (inclui CALL) 19 goto $ - 1 ;aguarda tempo de aquisição bsf ADCON0,GO_DONE ;começa a conversão AD btfsc ADCON0,GO_DONE ;espera a conversão AD terminar goto $ - 1 movfw ADRESH ;Carrega em W o valor de tensão convertido movwf Binario10H banco1 movf ADRESL,W banco0 movwf Binario10L ;Resultado em Binario10 return setup: CLRF PORTD CLRF PORTE CLRF PORTB banco1 movlw B'11111000' ;Define três portas "B" como saídas digitais MOVWF TRISB CLRF TRISD CLRF TRISE MOVLW 0x84 ;ajuste à direita MOVWF ADCON1 ;AN3,AN1 e AN0 analógicas banco0 CALL Inicia_LCD main: ;{ cursor_l1 .0 print 'G' 20 print 'E' print 'R' print 'E' print 'N' print 'C' print 'I' print 'A' print 'D' print 'O' print 'R' print ' ' print 'A' print 'U' print 'T' print 'O' print 'N' print 'O' print 'M' print 'O' cursor_l2 .0 print 'S' print 'O' print 'L' print 'A' print 'R' print ' ' print ' ' print 'V' print 'g' print '=' cursor_l3 .0 21 print 'E' print 'O' print 'L' print 'I' print 'C' print 'O' print ' ' print 'V' print 'g' print '=' cursor_l4 .0 print 'L' print 'I' print 'M' print 'I' print 'T' print 'E' print ' ' print 'V' print 'm' print '=' ;} loop: ;TENSÃO LIMITE ;Potênciômetro que está na porta A0 call Iniciar_AN0 call amostragem_tensao movff BCD4, BCD4L movff BCD3, BCD3L movff BCD2, BCD2L 22 cursor_l4 .11 call mostra_tensao ;TENSÃO 1 - SOLAR ;potênciômetro que está na porta A3 call Iniciar_AN1 call amostragem_tensao movff BCD4, BCD4S movff BCD3, BCD3S movff BCD2, BCD2S cursor_l2 .11 call mostra_tensao ;TENSÃO 2 - EOLICA ;Potênciômetro que está na porta A1 call Iniciar_AN3 call amostragem_tensao movff BCD4, BCD4F movff BCD3, BCD3F movff BCD2, BCD2F cursor_l3 .11 call mostra_tensao compara_geracao: CLRF STATUS movfw BCD4F 23 subwf BCD4S,W ;BCD4S = BCD4S - BCD4F btfsc STATUS,C ;BCD4S - BCD4F < 0, ASSIM BCD4S < BCD4F, ENTÃO SOLAR É MENOR goto eolica_maior btfss STATUS,Z ;BCD4S - BCD4F =/= 0, ENTÃO Z = 0, ENTÃO BCD4S > BCD4F goto Solar_maior CLRF STATUS movfw BCD3F subwf BCD3S,W ;BCD3S = BCD3S - BCD3F btfsc STATUS,C ;BCD3S - BCD3F < 0, ASSIM BCD3S < BCD3F, ENTÃO SOLAR É MENOR goto eolica_maior btfss STATUS,Z ;BCD3S - BCD3F =/= 0, ENTÃO Z = 0, ENTÃO BCD3S > BCD3F goto Solar_maior CLRF STATUS movfw BCD2F subwf BCD2S,W btfsc STATUS,C ;BCD3S - BCD3F < 0, ASSIM BCD3S < BCD3F, ENTÃO SOLAR É MENOR goto eolica_maior btfss STATUS,Z ;BCD4 - BCD3 =/= 0, ENTÃO Z = 0, ENTÃO BCD3S > BCD3 goto Solar_maior ;Senão são iguais movlw H'00' movwf PORTB 24 bsf PORTB,1 bsf PORTB,1 goto compara_limites eolica_maior: banco0 bcf PORTB,0 bsf PORTB,1 movff BCD4S, BCD4M movff BCD3S, BCD3M movff BCD2S, BCD2M cursor_l3 .19 print ' ' cursor_l2 .19 print '<' goto compara_limites Solar_maior: banco0 bsf PORTB,0 bcf PORTB,1movff BCD4F,BCD4M movff BCD3F,BCD3M movff BCD2F,BCD2M cursor_l3 .19 print '<' cursor_l2 .19 print ' ' goto compara_limites compara_limites: 25 clrf STATUS movfw BCD4L ;W <- LIMITE subwf BCD4M,W ;W <- MEDIDO - W | C = 1 => MEDIDO >= LIMITE btfsc STATUS,C ;Se (Medido >= Limite) goto acima_limite btfss STATUS,Z ;BCD4S - BCD4F =/= 0, ENTÃO Z = 0, ENTÃO BCD4S > BCD4F goto abaixo_limite CLRF STATUS movfw BCD3L ;W <- LIMITE subwf BCD3M,W ;W <- MEDIDO - W | C = 1 => MEDIDO >= LIMITE btfsc STATUS,C ;Se (Medido >= Limite) goto acima_limite btfss STATUS,Z ;BCD4S - BCD4F =/= 0, ENTÃO Z = 0, ENTÃO BCD4S > BCD4F goto abaixo_limite CLRF STATUS movfw BCD2L ;W <- LIMITE subwf BCD2M,W ;W <- MEDIDO - W | C = 1 => MEDIDO >= LIMITE btfsc STATUS,C ;Se (Medido >= Limite) goto acima_limite btfss STATUS,Z ;BCD4S - BCD4F =/= 0, ENTÃO Z = 0, ENTÃO BCD4S > BCD4F goto abaixo_limite abaixo_limite: 26 banco0 bcf PORTB,2 goto loop acima_limite: banco0 bsf PORTB,2 goto loop amostragem_tensao: CALL Converte_AD ;Valor digital = Binario10H:Binario10L justif. à direita ;Tensão = (Binario10H:Binario10L)*5V/1023 ;(10^7)Tensão = (Binario10H:Binario10L)*48.876 movf Binario10L,W movwf Mulcnd_L movf Binario10H,W movwf Mulcnd_H ;Multiplicando = Binario10 movlw high .48876 movwf Mulcdr_H movlw low .48876 movwf Mulcdr_L ;Multiplicador = 48.876 call multi16 ;Binario10 * 48.876 clrf Binario5 call bin40_bcd ;Bin32b = Binario4:Binario3:Binario2:Binario1 ;Equivalente Decimal = BCD5:BCD4:BCD3:BCD2:BCD1 return mostra_tensao: swapf BCD4,W andlw 0x0F 27 addlw 0x30 call EnviaCarLCD movlw ',' call EnviaCarLCD movfw BCD4 andlw 0x0F addlw 0x30 call EnviaCarLCD swapf BCD3,W andlw 0x0F addlw 0x30 call EnviaCarLCD movfw BCD3 andlw 0x0F addlw 0x30 call EnviaCarLCD swapf BCD2,W andlw 0x0F addlw 0x30 call EnviaCarLCD movfw BCD2 andlw 0x0F addlw 0x30 movlw 'V' call EnviaCarLCD return #include "up_md_atrasos.asm" ;biblio teca de atrasos #include "up_md_lcd_driver.asm" ;para controle de LCD #include "up_aritmetica_16b.asm" ;Aritmética de precisão dupla #include "up_bin40-bcd.asm" ;Conversão de binario de 40bits para BCD 28 END 7. Testes e Resultados Experimentais Este relatório tem por finalidade propor a realização de um projeto envolvendo um gerenciador autônomo de fontes alternativas de energia, ao qual opera de forma inteligente. Analisando o andamento do projeto, nota-se que é possível realizar de forma eficiente a aquisição das tensões das fontes alternativas de energia, bem como alterna- las. 8. Conclusão O gerenciador proposto monitora as tensões dos geradores e constantemente compara esses valores de modo a definir qual o gerador com a maior fonte de tensão, representando a fonte alternativa com maior geração no momento medido através do LCD e LED. Como pode ser observado no vídeo demonstrativo em anexo, o projeto foi implementado com êxito em sua maior parte. Queremos deixar claro que o objetivo não foi cumprido em 100% devido a problemas encontrados ao se inserir a parte responsável por realizar os movimentos do eixo ao qual o painel solar estaria ligado. Este problema se deu por dificuldade de realizar ambas as tarefas de forma fluida, sendo assim, optamos por implementar o gerenciador de energia, mas sem a variação do ângulo de captura. Conclui-se que o objetivo principal foi atendido. Assim, tem-se que o projeto foi capaz de gerenciar duas fontes de energia de forma simultânea, onde a sinalização em LEDs representa que o sinal necessário para se comutar uma linha de energia está disponível, e como não era possível fornecer potência suficiente para alimentar uma carga, mas sendo somente demonstrativa, a implementação de LEDs atendeu o seu objetivo. Podemos ainda afirmar que a execução do projeto teve um importante papel na assimilação do conteúdo disponibilizado em aulas pelo professor, onde se pode complementar de forma significativa o aproveitamento da disciplina de microprocessadores. Nesse sentido, cita-se o uso do conversor analógico digital (CAD), implementação de rotinas de comparação, exibição de dados em LCD, rotina de decisão e escolha conforme os dados disponíveis, uso de macros, etc. Sendo assim, podemos concluir que o projeto atendeu seu objetivo final, de empregar no projeto o que foi visto durante o semestre. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29 Data sheet – PIC16F877A - Disponível em: http://www.datasheetcatalog.net/pt/datashee ts_pdf/1/6/F/8/16F877.shtml RASHID, Muhamed H. Eletrônica de Potencia, Circuitos, Dispositivos e Aplicações. Makron Books, São Paulo.1999. Portal Solar. Disponível em: <https://www.portalsolar.com.br/energia-solar-direta- indireta> SEDRA, Adel. S.; SIMITH Kenneth. C. Microeletrônica (5ª edição) Pearson Makron Books, São Paulo. 2007. BEYOND LOGIC. Interfacing the Serial / RS-232 Port. Disponível em: <http://www.beyondlogic.org/serial/serial1.htm#40> acesso em: junho de 2008. C ENTRO DE REFERÊNCIA PARA ENERGIA SOLAR E EÓLICA SÉRGIO DE SALVO BRITO – CRESESB. Tutorial Eólica. Disponível em: http://www.cresesb.cepel.br/ CENTRO DE REFERÊNCIA PARA ENERGIA SOLAR E EÓLICA SÉRGIO DE SALVO BRITO – CRESESB. Tutorial Solar. Disponível em: <http://www.cresesb.cepel.br/> Fisica Legal.NET. Disponível em: <www.fisicalegal.net/enem/enem1_clip_image008 LOPEZ, RICARDO ALDABÓ. Energia eólica. São Paulo: Artliber, 2002. LOPEZ, RICARDO ALDABÓ. Energia solar. São Paulo: Artliber, 2002. PALZ, WOLFGANG. Energia solar e fontes alternativas. São Paulo: Hemus, 1995. ROGERCOM. Porta Serial. Disponível em: <http://www.rogercom.com/> Microchip Technology Inc. Disponível em: <http://www.microchip.com> 30 ANEXOS 1- Fotos do trabalho Figura 1 – Gerador Eólico Figura 2 – Mini modulo fotovoltaico (2 em série) Figura 3 – Caixa de acrílico para colocar o projeto 31 Figura 4 – Teste do circuito do projeto no módulo didático Figura 5 – Teste do circuito do projeto na protoboard Figura 6 – Tentativas sem sucesso de implementação da PCB. 32 Figura 7 – Ultima tentativas sem sucesso de implementação da PCB.
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