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Anatomia - Intestinos e Reto + anotações da aula - UC10/P4

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1 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
INTESTINO GROSSO 
• Estende-se da extremidade distal do íleo até o ânus, 
uma distância de aproximadamente 1,5m em 
adultos. 
• Ele absorve líquidos e sais a partir do conteúdo do 
intestino, formando fezes. 
• LOCALIZAÇÃO: na região inguinal (fossa ilíaca) 
direita como ceco com seu apêndice vermiforme 
associado, continua ascendente como cólon 
ascendente através do flanco direito e vai até o 
hipocôndrio direito. Loco abaixo do fígado, dobra-se 
para a esquerda, formando a flexura direita do cólon 
(flexura hepática), e atravessa o abdome como cólon 
transverso até o hipocôndrio esquerdo. Nessa 
posição, logo abaixo do baço, dobra-se para baixo 
formando a flexura esquerda do cólon (flexura 
esplênica), e continua como cólon descendente 
através da região lateral esquerda até a região inguinal (fossa ilíaca) esquerda. Ele entra na parte superior da cavidade pélvica 
como cólon sigmoide, continua sobre a parede posterior da cavidade pélvica como reto e termina como canal anal. 
• Diferenças entre o intestino delgado e o intestino grosso: 
 Apêndices omentais do colo: projeções pequenas, adiposas, semelhantes ao omento. 
 Tênias do colo: tênia mesocólica, à qual se fixam os mesocolo transverso e sigmoide, tênia omental, à qual se fixam os 
apêndices omentais, tênis livre, à qual não estão fixados nem mesocolo nem apêndices omentais. 
 Saculações: dilatações da parede do colo entre as pregas semilunares. 
 O calibre do grosso é maior que o delgado. 
CECO E APÊNDICE VERMIFORME 
• O ceco é a primeira parte do intestino grosso, contínuo com o colo ascendente. Começa na junção íleo-cecal. 
 Situa-se na fossa ilíaca do quadrante inferior do abdome. 
 Se for distendido por fezes ou gases pode ser palpável 
através da parede anterolateral do abdome. 
 É quase totalmente revestido por peritônio (costuma 
estar ligado a parede lateral do abdome por uma ou mais 
pregas cecais de peritônio) e não tem mesentério. 
• O apêndice vermiforme é um divertículo intestinal cego que 
contém massas de tecido linfoide. 
 Origina-se na face posteromedial do ceco, inferiormente 
à junção ileocecal. 
 Possui um mesentério triangular curto, o mesoapêndice, 
que se fixa ao ceco. 
 Sua posição é variável, mas geralmente é retrocecal. 
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO 
Irrigação arterial do 
ceco 
Aa. Cecais anterior e posterior, vem da 
artéria ileocólica, ramo da AMS. 
Irrigação arterial do 
apêndice 
Artéria apendicular, ramo da artéria 
ileocólica ou da cecal posterior. 
Drenagem venosa 
Tributária da VMS, a veia ileocólica 
que é tributária das vv. Cecais. 
Drenagem linfática 
Segue dos linfonodos cecais até os 
linfonodos ileocólicos situados ao 
longo da artéria ileocólica, os vasos 
linfáticos eferentes seguem até os 
linfonodos mesentéricos superiores. 
Inervação 
Nervos simpáticos e parassimpáticos 
do plexo mesentérico superior. 
Anatomia do Intestino Grosso, Reto e Ânus 
 
2 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
 
CÓLON (ASCENDENTE, TRANSVERSO, DESCENDENTE E SIGMOIDE) 
• O colo ascendente é a segunda parte do intestino, segue para cima até o lobo hepático direito, onde vira para a esquerda na 
flexura hepática, e mais estreito que o ceco. É retroperitoneal. 
 É coberto por peritônio anteriormente e nas laterais, possui um mesentério curto, é separado da parte posterior do abdome 
pelo omento maior. 
• O colo transverso é a terceira parte do intestino, atravessa o abdome da flexura esquerda do colo até a flexura direita, onde se 
curva para baixo. 38cm. 
 A flexura esquerda geralmente é superior, mais aguda e menos flexível que a direita. 
 Situa-se anteriormente a posição inferior do rim esquerdo, fixa-se no diafragma através do ligamento frenocólico. 
 Seu mesentério, o mesocolo transverso (preso na margem superior), desce até o nível das cristas ilíacas e sua raiz situa-se 
ao longo da margem inferior do pâncreas e é continua com o peritônio parietal posterior. 
• O colo descendente ocupa a posição secundariamente retroperitoneal entre a flexura esquerda do colo e a fossa ilíaca esquerda. 
 Tem um mesentério curto; 
 Tem um sulco paracólico em sua face lateral. 
• O colo sigmoide é caracterizado por sua alça em forma de S, une o colo descendente ao reto, estende-se da fossa ilíaca até a 
terceira vertebra sacral, geralmente tem um mesentério longo (mesocolo sigmoide), sua raiz se estende primeiro medial e 
superiormente ao longo dos vasos ilíacos externos e depois medial e inferiormente a partir da bifurcação dos vasos ilíacos 
comuns até a face anterior do sacro. 
 
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO 
Colo ascendente Colo transverso Colos descendente e sigmoide 
Irrigação 
arterial 
Ramos da AMS: as artérias 
ileocólicas e cólica direita 
Artérias cólica direita e 
média, ramos da MAS (2/3 
proximais), e artéria cólica 
esquerda, ramo da AMI. 
Artérias cólica esquerda e sigmóidea, ramo 
da AMI. 
Drenagem 
venosa 
Tributárias da VMS, as veias 
cólica direita e ileocólica 
Veia cólica média → VMS 
e veia cólica esquerda → 
VMI 
Veia mesentérica inferior, geralmente 
fluindo para a veia esplênica, e depois para 
a veia porta até o fígado. 
Drenagem 
linfática 
Linfonodos epicólicos e 
paracólicos, perto dos linfonodos 
cólicos direito intermediário e 
ileocólico → linfonodos 
mesentéricos superiores. 
Linfonodos cólicos médios 
→ linfonodos mesentéricos 
superiores. 
Ll. cólicos esquerdos → ll. 
mesentéricos inferiores. 
Linfonodos epicólicos e paracólicos → 
linfonodos cólicos intermediários → 
linfonodos mesentéricos inferiores. Da 
flexura esquerda também pode drenar para 
os linfonodos mesentéricos superiores 
Inervação 
Plexo mesentérico superior 2/3 proximais → Plexo 
mesentérico superior 
(fibras vagais e simpáticas) 
1/3 distal → mesentérico 
inferior (fibras simpáticas e 
nn. esplânicos pélvicos) 
Simpática: via nervos esplâncnicos 
lombares, do plexo mesentérico superior e 
dos plexos periarteriais. Parassimpática: 
nervos esplâncnicos pélvicos através do 
plexo e nervos hipogástricos inferiores. 
 
3 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RETO E CANAL ANAL 
• O reto é a parte terminal fixa (basicamente retroperitoneal e subperitoneal) 
do intestino grosso, está localizado na pelve. 
 É contínuo com o colo sigmoide no nível da vértebra S III. 
 A junção retossigmoide ocorre na extremidade inferior do mesentério do 
colo sigmoide. Nesse ponto, as tênias do colo sigmoide afastam-se para 
formar uma lâmina longitudinal externa contínua de músculo liso, e os 
apêndices omentais adiposos são interrompidos. 
 O reto humano é caracterizado por várias flexuras, segue a curva do 
sacro e do cóccix, formando a flexura sacral do reto. 
 O peritônio cobre as faces anterior e lateral do terço superior do reto. 
 As três flexuras laterais do reto – superior e inferior no lado esquerdo, 
intermediária a direita - são formadas em relação a três invaginações 
internas: duas à esquerda e uma à direita. 
 A parte terminal dilatada do reto é a ampola do reto, que recebe e retém 
a massa fecal que se acumula até que seja expelida. 
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO 
Irrigação arterial 
Artéria retal superior, continuação da mesentérica inferior abdominal, irriga a parte proximal do reto; as 
artérias retais médias direita e esquerda, que originam-se das divisões anteriores das artérias ilíacas 
internas da pelve, irrigam as partes média e inferior do reto; as artérias retais inferiores, originadas das 
artérias pudendas internas do períneo, irrigam a junção anorretal e o canal anal. 
Drenagem venosa Sistema porta pela artéria retal inferior. Sistema cava inferior pelas veias retais superiores e médias. 
Drenagem 
linfática 
Linfonodos pararretais até os linfonodos ilíacos internos. 
Inervação 
Simpática:medula espinal lombar, conduzida pelos nervos esplâncnicos lombares e plexos 
hipogástrico/pélvico e pelo plexo periarterial das artérias mesentéricas inferior e retal superior. 
Parassimpática: nível S2-S4 da medula espinal, 
 
4 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
ANOTAÇÕES DE AULA 
• Divisão do intestino grosso: 
 Ceco, apêndice, colos, reto e canal anal. 
• Limites: 
 Começa na junção ileocecal. 
 Até a abertura superior da pelve: cólon 
descendente. 
 O cólon sigmoide vai até a junção retossigmoide, no 
nível da 3º vértebra sacral. 
 O reto se inicia na terceira vértebra sacral e vai 
passar pelo diafragma da pelve na ampola retal e vai 
se continuar com o canal anal. 
• 1,5m de comprimento e o calibre diminui do ceco até a 
porção terminal. 
 
• Funções: 
 Absorção de água e eletrólitos para formar fezes. 
• Diferença em relação ao delgado: 
 Um grosso e um delgado. 
 Diferença funcional. O delgado absorve nutrientes e 
o grosso eletrólitos e água. 
 Tênias 
 Tênis livre: está situada anteriormente no ceco 
e nos cólons ascendente, descendente e 
sigmoide. No entanto, está inferior no cólon 
transverso. 
 Tênis mesocólica: é posteromedial no ceco e nos 
cólons ascendente, descendente e sigmoide, 
mas posterior no cólon transverso. 
 Tênia omental: é póstero lateral no ceco e nos 
cólons ascendente, descendente e sigmoide, 
mas ântero superior no cólon transverso. 
 Saculações: “bolseamento” do intestino 
 Apêndices omentais: gorduras 
 Diferenças internas: Mucosa do delgado tem pregas 
permanentes (circulares) que não existem no 
grosso. A membrana tem também vilosidades que 
não existem no grosso. E também os folículos 
linfáticos agregados (placas de tecido linfoide). 
 
• CECO: 
 Localização: fossa ilíaca direita. 
 6 cm de extensão. 
 Coberto de peritônio totalmente 
 Tênia convergem para a base do apêndice 
vermiforme. 
 Relações: alças intestinais, parede anterior do 
abdome, ureter D, vasos ilíacos D e 
 Medial: apêndice vermiforme 
 posterior: psoas maior D, nervo femoral e 
cutâneo lateral da coxa, íleo 
 
 
5 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
 
• Lábios da válvula íleo cecal formam o frênulo da válvula 
íleo cecal (onde se encontram) 
 
• A organização das fibras musculares do íleo terminal 
funcionam como um esfíncter. 
 
• Recessos cecais: existem pregas peritoneais na 
vizinhança do ceco formam espaços e recessos (espaços 
formados em virtude dessas pregas peritoneais). 
 Recesso ileocecal superior 
 Recesso ileocecal inferior 
 Recesso retrocecal 
 
• A inervação parassimpática aumenta mobilidade e 
peristaltismo e relaxa o esfíncter, a simpática é ao 
contrário. 
 
• Apêndice vermiforme: 
 Órgão estreito, oco e muscular 
 Envolto por peritônio 
 9cm de comprimento 
 Rico em tecido linfóide 
 Óstio localizado 1 a 2cm abaixo da válvula ileocecal 
 Posição variável 
• Posição mais comum: retrocecal. 
 
• Hiperplasia dos folículos linfáticos causa a obstrução do 
apêndice em jovens. Em idosos geralmente é material 
fecal. 
• Por que estender a coxa dói? Porque irrita o peritônio da 
parede posterior onde se inicia a musculatura do 
apêndice. 
• Relações do colo ascendente: 
 
6 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
 Relação com o rim direito, osso do quadril, musculos, 
nervos iliohipogástrico e ilioinguinal posteriormente 
e com intestino delgado e fígado anteriormente. 
 
• Relações do colo transverso: se relaciona com omento 
maior e parede, 2ª parte duodenal, cabeça do pâncreas e 
alças intestinais. 
• Relações colo descendente: relaciona-se com alças 
intestinais, omento maior e parede anterior e também 
com parede posterior do abdome, psoas maior esquerdo, 
ureter e rim esquerdo. 
 
 
 
• Arco de Rioland: vias de anastomoses arteriais da AMS e 
AMI. 
 
• Reto 
 Apresenta 3 valvas semilunares 
 Não apresenta haustrações nem tênias!! 
 Coberto por peritônio apenas na parte superior, o 
resto é extraperitoneal. 
 Reflexão peritoneal anterior ao reto forma o espaço 
reto vesical, no homem e reto uterino na mulher 
(fundo de saco de Douglas). 
 
7 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC10 | MEDICINA UNIT AL 
• Ampola retal: capacidade de relaxar para acomodar a 
chegada de material fecal é um elemento essencial para 
a manutenção da continência fecal. 
• Reto – relações: 
 Posteriores: sacro, cóccix, diafragma pélvico, vasos 
sacrais médio, tronco simpático e linfonodos. 
 Anteriores: 
 Mulher: parede posterior da vagina e útero. 
 Homem: face posterior da bexiga, próstata e 
vesículas seminais. 
• Canal anal: 
 Controle da evacuação 
 Anatômico X cirúrgico 
 Linha pectínea 
 Cerca de 5cm 
 Diafragma pélvico 
 Colunas de Morgagni (1 artéria e 1 veia) 
• Limite anatômico: linha pectínea. 
• Limite cirúrgico: linha da junção anorretal do músculo 
levantador do ânus. 
• Plexo venoso retal interno: sistema porta (retais 
superiores) 
• Plexo venoso retal externo: sistema cava inferior (retais 
médias e inferiores).

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