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Esmalte Tecido mais superficial do dente e mais mineralizado do corpo Friável – muito duro e devido a isso não consegue absorver tensões, logo precisa da ajuda da dentina Translúcido Necessita de suporte mais maleável Relativamente permeável Composição – 96 a 98% de matéria inorgânica e 2ª % água e matéria orgânica • Função: Mastigação e proteção • Estrutura prismática do esmalte: Organizados em cristais de hidroxiapatita em uma estrutura prismática – prisma de esmalte Entre os prismas temos espaços que constituem um meio de permeabilidade desse tecido mineralizado • Tipos de esmalte Aprismático: Sem prisma, apenas formada de cristais hidroxiapatita paralelos – não é muito organizado. Encontrado na junção amelodentinária e superfície externa da coroa, na primeira camada (imatura) e na última camada (+ superficial) Prismático: Constituídos por prismas (variação na orientação dos cristais de hidroxiapatita) Forma maior parte da coroa Sobre os tipos de esmalte: Ambos com o mesmo nível de mineralização Praticamente não temos esmalte aprismático em dentes permanentes na porção superficial da coroa e mais espessos em dentes decíduos Maior parte da coroa de decíduos e permanentes - prismático • Componentes: Estrias de retzius: linhas paralelas escuras que refletem uma mudança de direção dos ameloblastos durante a formação dos prismas. Lamelas: região de hipomineralização – rachaduras. Localizado no limite amelodentinário até a superfície externa do dente Tufos: áreas hipomineralizadas que se projetam como fitas a partir do limite amelodentinário até 2/3 da camada de esmalte Fusos: deposição de matriz inorgânica que atinge o limite amelodentinário Na imagem: 1- esmalte, 2- junção amelodentinária, 3- dentina, 4- fuso do esmalte, 5- tudo do esmalte. Dentina: Estrutura complexa Relação com a polpa e o esmalte Formada pelos produtos de secreção dos odontoblastos (na camada mais externa da polpa) Menos mineralizada que o esmalte (apenas 70% de matéria orgânica, 20% inorgânica e 10% de água) Estrutura que confere cor ao dente Apresenta capacidade reparadora Inervada através de canalículos dentinários Síntese de dentina a partir dos odontoblastos – sintetizam inicialmente matriz proteica, que forma uma camada entre os odontoblastos e na dentina mineralizada Pré-dentina -> dentina • Túbulos dentinários: Canais que se estendem do limite da polpa até o esmalte Conteúdo: prolongamento odontoblásticos, líquor e matéria orgânica Diâmetro: maior próximo à polpa/variável com a idade Polpa Dentina Túbulos com conformação centrípeta – mais concentrado próximo a polpa Dentina peritubular: dentina que constitui a parede do túbulo dentinário, mais mineralizada Dentina intertubular: dentina localizada entre os túbulos, mineralização menor e mais irregular • Tipos de dentina: Primária: formada durante o desenvolvimento do dente, até o termino da formação da raiz Secundária: depositada após a formação da raiz, continua sendo formada durante a vida útil da polpa (redução da câmara pulpar em paciente mais idosos). Menos mineralizada e velocidade lenta de formação. Terciária: Nova dentina que se forma no teto da câmara pulpar na região correspondente aos odontoblastos agredidos por estímulos externos (cárie, traumas, exposição dentinária em uma lesão, variação frequente de temperatura) Esclerose dentinária: Deposição de mineral dentro dos túbulos dentinários sem alterar o espaço da polpa – hipermineralização, ocorre uma atresia dos túbulos (tampa). Relação com idade e estímulos externos. Esse canal quando tampado por mineral terá a função de limitar a comunicação do dente, podendo obliterar completamente. Essa esclerose dentinária ocorre devido agentes agressores- temperatura, trauma, bruxismo, mastigação, a amálgama é um bom condutor e pode facilitar a esclerose, etc. A esclerose é fisiológica como forma de proteção da estrutura dentária Efeitos: menor permeabilidade dentinária e quantidade de água, serve de barreira física à entrada de microrganismos Polpa: Composta por tecido conjuntivo frouxo Ricamente inervada e vascularizada Função: formação (odontoblastos que depositam dentina), nutrição (vascularização), inervação, defesa. Presença de: odontoblastos, fibroblastos, células endoteliais, células perivasculares, células de schawnn (relacionada com terminações nervosas), células mesenquimais indiferenciadas (podem se diferenciar em células parecidas com odontoblásticos para continuar a deposição de dentina). A complexidade da estrutura dentária ajuda a entender inter-relações que o dente estabelece e das alterações às quais este pode ser submetido
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