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Bruna Miranda Odontologia VII 1 RESTAURADORA I Tecidos dentais e o complexo dentinopulpar DENTE: Órgão vivo. Calcificado. Possui vasos e é inervado. FUNÇÕES: Mastigação. Fala. Estética. Dimensão vertical. ESMALTE DENTAL: 97% inorgânico (hidroxiapatita). 1% de matéria orgânica. 2% de água. Prismas e região interprismática. É translúcido. Isolante térmico e elétrico. Boa resistência mecânica desde que bem apoiado pela dentina (é um material frágil/friável). Extremamente polido. POLPA: Tecido conjuntivo especializado. Altamente vascularizado e inervado. Induz a formação do órgão do esmalte. Formação de dentina. Nutrição da dentina. Sensibilidade dolorosa. Vitalidade do dente. Odontoblastos: protegem a polpa quando há estímulo produzindo mais dentina e também produzem dentina fisiológica. Corpo pulpar: células mesenquimais indiferenciadas = se diferenciam em odontoblastos para a produção de dentina. DENTINA: 70% matéria inorgânica. 18% matéria orgânica (colágeno). 12% água. Opaca e amarelada. Isolante térmico e elétrico. Onde inicia o processo sensitivo: pelos prolongamentos dos odontoblastos. DENTINA INTERTUBULAR: Menos mineralizada. Fibras colágenas. DENTINA PERITUBULAR: Limita a luz dos túbulos. Altamente mineralizada (95%). TÚBULOS DENTINÁRIOS: Permeabilidade dentinária. Fluido tissular. Prolongamento dos odontoblastos. A adesão de uma restauração se dá na dentina intertubular, por meio das fibras colágenas formando a camada híbrida. Bruna Miranda Odontologia VII 2 Dentina normal / dentina após condicionamento ácido. Profundidade da cavidade: interfere na densidade de túbulos. Dentina mais superficial: tem menos túbulos e mais dentina intertubular. Dentina em profundida do terço médio: mais túbulos e menos dentina intertubular. Dentina mais profunda: mais túbulos por mm2 e maiores e menos dentina intertubular = mais úmida devido ao tamanho dos túbulos. QUANTO MAIS PRÓXIMO A POLPA: Mais calibrosos os túbulos. Mais numerosos por mm2 por estarem mais juntos. Mais úmido e orgânico. Menor a proteção da polpa. DENTINA PRIMÁRIA: Deposta durante todo o processo de erupção. Odontoblastos primários produzem essa dentina durante a odontogênese até sua erupção. Dentina fisiológica. Mais permeável. Túbulos: grande quantidade, organizados, regulares e contínuos. DENTINA SECUNDÁRIA: Formada após a erupção. Fisiológica. Estímulos de baixa intensidade. Menos permeável que a dentina primária e mais desorganizada. DENTINA TERCIÁRIA: Patológica. Estímulos mecânicos de alta intensidade. Estímulos químicos. Localizada. Túbulos: mais irregulares e tortuosos, pequena quantidade ou ausentes. o Dentina reacional: agressão sem morte dos odontoblastos e essas próprias células formam dentina para proteger. o Dentina reparadora: morte de odontoblastos e células mesenquimais toma seu lugar, se diferenciando e formando dentina. DENTINA ESCLEROSADA: Primeira resposta frente a agressões externas. Hipermineralização da dentina peritubular. Redução da permeabilidade para que a agressão demore a chegar a polpa. Regiões subjacentes a lesões cariosas: afeta apenas os túbulos lesados. Coloração escura. COMPLEXO DENTINOPULPAR: PROFUNDIDADE DA CAVIDADE: CAVIDADES SUPERFICIAIS: aquém, ao nível ou ultrapassando ligeiramente a JAD. CAVIDADES RASAS: 0,5 a 1 mm da JAD. CAVIDADES DE MÉDIA PROFUNDIDADE: 1 a 2 mm abaixo da JAD. CAVIDADES PROFUNDAS: aproximadamente 0,5 mm de dentina remanescente. Bruna Miranda Odontologia VII 3 CAVIDADES BASTANTES PROFUNDAS: 0,5 mm ou menos de dentina remanescente.
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