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Os objetivos da fisioterapia respiratória em pediatria

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Os objetivos da fisioterapia respiratória em pediatria
A fisioterapia respiratória em pediatria tem como objetivo principal restabelecer o quanto antes as funções respiratórias da criança acometida com alguma doença do sistema respiratório.
Para conseguir esse objetivo principal, outros objetivos precisam ser traçados:
· Melhorar a oxigenação
· Melhorar a troca gasosa
· Melhorar a ventilação pulmonar
· Eliminar secreções pulmonares
· Diminuir o trabalho respiratório
· Aumentar a mobilidade torácica
· Fortalecer a musculatura respiratória
· Melhorar a expansão pulmonar
· Prevenir complicações originados da internação/intubação
· Acelerar a recuperação
Procedimentos que devem ser realizados antes da intervenção fisioterápica respiratória
RECOMENDAÇÕES DAS TÉCNICAS DE DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS:
1) Avaliação
2) Aumento do fluxo expiratório (AFE)
3) Hiperinsuflação manual (HM)
4) Percussão torácica
Antes da intervenção fisioterápica é necessário que a criança passe por uma avaliação do quadro respiratório.
É necessário um exame físico minucioso para avaliação do tipo de tórax, condições da pele, grau de fragilidade, sinais de queimadura e presença de edema.
Deve-se verificar frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), coloração da pele (cianose, icterícia), temperatura e ausculta pulmonar. Se a criança estiver utilizando oxímetro de pulso verificar também a saturação de O2.
Caso a criança esteja em ventilação mecânica não invasiva (VNI) ou ventilação mecânica (VM) é necessário também verificar todos os parâmetros da máquina (volume corrente, pressão inspiratória, pressão expiratória, etc).
Exames complementares como raio-x, tomografia e gasometria podem ser muito úteis para uma avaliação pulmonar completa.
Após toda essa análise é que o fisioterapeuta pode traçar sua conduta e seguir com o tratamento proposto.
Benefícios, Contraindicações, possíveis efeitos adversos da aplicação das técnicas de desobstrução de vias aéreas
Estas técnicas melhoram em curto prazo a SpO2 de crianças com insuficiência ventilatória aguda ou crônica e aumentam o volume corrente em crianças com bronquiolite aguda.
- Principais contraindicações dessas técnicas: RNs de extremo baixo peso e casos de doença de refluxo gastroesofágico.
- Possíveis efeitos adversos: redução na pressão arterial de oxigênio (PaO2); aumento da frequência respiratória e redução do tempo expiratório e, diminuição da pressão do recuo elástico pulmonar durante a HM em curto prazo.

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