Historia de Alagoas

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Aula 14
História p/ PM-AL (Soldado) Com Videoaulas - 2020
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SUMÁRIO 
00. Bate Papo Inicial. ......................................................................................................... 2 
1. Alagoas Colonial. ........................................................................................................... 3 
2. Povoamento Alagoano. .................................................................................................. 5 
3. Formação Territorial. ..................................................................................................... 9 
4. Exercícios. .................................................................................................................... 11 
5. Considerações Finais. ................................................................................................... 16 
 
 
 
 
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00. BATE PAPO INICIAL. 
 Olá amigo concurseiro. É com muita alegria que o recebo novamente. Estudar as aulas 
anteriores é fundamental para que você possa compreender muitas das coisas que vamos tratar 
aqui. Leia com atenção seu texto de apoio releia e pratique exercícios. Aos poucos o conteúdo 
básico vai ficar retido na sua memória. Claro que para isso é muito importante você fazer suas 
próprias anotações, ou em forma de resumo ou anotações nos exercícios, não importa, você 
escolhe. O importante é estudarmos bastante e nos concentrarmos nos estudos. Estimule sua 
disciplina e procure motivação pensando em seus sonhos. Bons estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. ALAGOAS COLONIAL. 
 Alagoas já foi parte do território de Pernambuco e foi desmembrado em 1817 devido às 
Revoluções Liberais que ocorreram aquele ano contra D. João VI. Hoje seus limites territoriais são 
os estados de Pernambuco, Bahia e Sergipe, e um longo litoral à leste banhado pelo Oceano 
Atlântico. Sua extensão espacial consiste em um território de 27.848,140 Km² e uma população 
estimada em 3.358.963 habitantes. 
 A formação de Alagoas é resultado de diversos desdobramentos ocorridos desde as 
primeiras expedições portuguesas em sua costa marítima no século XVI. Devemos considerar que 
no início desse século (primeiros trinta anos) não houve o interesse português em povoar sua 
colônia, pois o maior interesse estava voltado para as Índias Orientais devido ao seu lucrativo 
comércio de especiarias, sendo conhecido como período pré-colonial. Mesmo não implementando 
uma política de povoamento, a coroa portuguesa enviou duas expedições administradas uma por 
e a outra por , esses que deram nomes aos rios São Francisco e ao Gaspar Lemos Américo Vespúcio
rio São Miguel. Na região colonial alagoana havia a presença de índios Caetés, Cariris e Moriquitos 
em seu litoral, Potiguaras e Tabajaras ao norte, sendo os Potiguaras também presentes ao oeste. 
 A ocupação portuguesa passou a ser exercida através do interesse em garantir as terras 
coloniais, já que no primeiro momento outras nações como os franceses e espanhóis também 
despertaram a vontade de ter para si essas localidades. Além da possessão da terra surge a 
atividade econômica do pau-brasil, em que portugueses e franceses passaram a tentar 
desenvolver, sendo que esses últimos se concentraram de início na parte sul de Alagoas, na região 
da Praia do Francês no município de Marechal Deodoro e também na foz do Rio São Miguel e 
próximo a enseada de Coruripe em que estabeleceram a exploração e contrabando de pau-brasil. 
A busca pela garantia de sua colônia fez com que a coroa portuguesa implementasse o sistema de 
capitanias hereditárias. Alagoas não foi uma capitania e era parte da de Pernambuco, por isso a 
História dos dois estados é irmã. 
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Logo, a processualidade existente nesse espaço veio a forjar desdobramentos que 
resultaram não de imediato, no Alagoas de hoje. 
 No ano de 1534, devido à dificuldade em defender o território, a falta de recursos da coroa, 
a busca por uma colonização mais dinâmica e por mais áreas comerciais e produtivas, o rei 
português D. João III dividiu o território brasileiro em quinze faixas de diferentes proporções, 
sendo que administração e não a posse dessas capitanias eram concedidas aos donatários 
portugueses (nobres) que se comprometiam a arcar com os gastos e investimentos em suas 
. A devidas capitanias e repassar parte de seus rendimentos ao governo português
regulamentação do sistema era feita através de dois documentos: o que expunha os direitos Foral 
e deveres entre a coroa e capitães, e a que era o documento oficial que Carta de Doação 
identificava e dava o direito aos administradores para explorar as terras, passá-las aos seus 
sucessores e a doar as sesmarias (fazendas). O donatário tinha como função aplicar a justiça, 
administrar e explorar sua capitania, sendo que a exploração do pau-brasil, especiarias e metais 
preciosos eram tributadas por Portugal. É a partir da implementação das sesmarias que o território 
de Alagoas começa de forma processual a se formar. 
 
 
 
 
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2. POVOAMENTO ALAGOANO. 
 O processo de povoamento alagoano pode ser dividido em três núcleos, ao norte em Porto 
, também chamada de Vila de Bom Sucesso, em que foi atribuída a Cristóvão Lins, logo criada Calvo
sua freguesia em 1575 e elevado a vila em 1636. No centro do litoral, a localidade situada entre 
duas lagoas recebeu o nome do povoado ou também chamada de Alagoas do Sul e do Alagoas
Norte (1636). Já entre 1522 e 1535, a localidade de que deve ser levado em conta seu Penedo 
contexto para a compreensão de seu surgimento. Seu processo de ocupação está diretamente 
ligado à atividade de produção do açúcar surgida a partir do norte alagoano. A introdução da 
produção açucareira se deu pelas ações do fidalgo português , Cristóvão Lins de Albuquerque
ações essas que vieram a resultar na implementação dos primeiros engenhos como o de Escurial 
em Porto de Pedras, o de Buenos Aires em Camaragibe e Gente do Morro em Porto Calvo. 
 A presença de boas condições para a produção do açúcar despertou ainda mais o interesse 
holandês em ocupar a região, passando esses a financiar o produto através do transporte e do 
refino. Devemos considerar que a produção e o comércio pelos holandeses foram colocados na 
ilegalidade, pois no decorrer da União Ibérica, a Espanha colocava a Holanda como inimiga, 
passando essa a atacar a colônia e marcar sua presença em território alagoano. A ocupação em 
. Em Penedo os Porto Calvo contou com a colaboração de Domingos Fernandes Cabalar
holandeses fundaramo , sendo Barra Grande em Maragogi seu primeiro ponto Forte de Maurício
de conquista, já em Porto de Pedras ocorreu a batalha na Mata do Redondo e na região de São 
Miguel dos Campos (Alagoas do Sul) onde encontraram resistência liderada pelo capitão Antônio 
Lopes Figueiras. 
 
Caricatura de Domingos Fernandes Calabar, aliado dos holandeses durante a invasão. 
 
A figura de Domingos Fernandes de Calabar no processo de ocupação holandesa o direciona 
para dois tipos de análise, a primeira em que o considera um personagem que veio a buscar a 
construção de uma identidade pautada na nacionalidade brasileira ou alagoana na qual enxergam 
nisso um fato heroico. Já por outro lado afirmam suas ações serem gestos de um traidor, pois ao 
abandonar a coroa portuguesa e aderir a causa holandesa Calabar tornou-se um traidor. Contudo, 
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o poder político português presente no Brasil até o final do século XIX olhou para Calabar como um 
traidor, fato que irá passar pelo movimento de desconstrução e construção no decorrer do período 
republicano, onde esse personagem é colocado como um herói passando assim a ser um dos 
sustentacolos da nova nacionalidade brasileira ou republicana. 
 Esse último personagem colocado de um lado ou de outro fica necessário considerar que 
havia de ambos os lados um projeto de colonização. A Holanda da época detinha um caráter mais 
modernizador pelo fato de já ter consigo o embrião capitalista na Europa, sendo seu projeto para a 
época mais progressista do que o projeto do colonizador português, tendo como destaque a figura 
de Maurício de Nassau. Devemos considerar aqui que a ideia de modernização está diretamente 
ligada à concretização de uma sociedade capitalista. Entre os autores que colocaram Calabar na 
posição de herói podemos citar e pertencentes à perspectiva de Jaime de Atavila Craveiro Costa 
uma Alagoas republicana. 
 
A estrutura da sociedade açucareira demanda um grande número de mão de obra para sua 
sustentação, devido a essa característica os colonizadores passam a utilizar a força de trabalho do 
negro africano por meio da escravidão, sendo esse mais um elemento que veio participar do 
povoamento colonial brasileiro. A implantação da mão de obra escrava não se deu de forma 
pacífica já que houve diversos tipos de resistências negras a essa estrutura social, na qual se tem 
como destaque o Quilombo dos Palmares em que no final do século XVII mocambos conseguem 
um espaço mais amplo para a construção da resistência contra os senhores e o governo português. 
Localizado na Serra da Barriga Palmares, além da resistência, teve como característica a presença 
de negros, brancos e índios fugidos, forte cultura africana representada pela produção da 
agricultura, artesanato, culinária, ritos, festas e religião. 
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Bandeirante Domingos Jorge Velho 
 No ano de 1675, o quilombo foi fortemente atacado por tropas portuguesas, sendo essa 
derrotada e obrigada a se retirar para a cidade de Recife, ganhando destaque a figura de Zumbi. 
Após três anos o governador da província de Pernambuco aproxima-se do líder quilombola Ganga 
Zumba tendo por objetivo fechar um acordo que estabeleceria um tratado de paz instituindo que 
todos os nascidos no quilombo estariam livres, circunstância que foi rejeitada por grande parte dos 
quilombolas. Zumbi se posiciona contra o tratado, pois para ele não haveria acordo enquanto 
houvesse negros aprisionados nas fazendas. Ganga Zumba foi envenenado, deixando o poder para 
seu irmão, Ganga Zona, aliado dos portugueses. Nesse momento ocorrem desavenças entre os 
membros de Palmares. Zumbi junto a outros negros livres adere à tática de guerrilhas e passa a 
atacar engenhos libertando escravos, apropriando-se de armas e munições. Assim em 1680, Zumbi 
torna-se líder de Palmares comandando a resistência e vitórias contra o governo, na qual o 
quilombo passa a crescer e se fortalecer. 
 
Figura representativa de Zumbi dos Palmares. 
 
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Após diversas tentativas sem êxito contra Palmares, o governador e Capitão-general da 
capitania de Pernambuco, Caetano de Melo e Castro, contratou os serviços do bandeirante 
Domingos Jorge Velho e o Capitão-mor Bernardo Vieira de Melo para pôr fim às fugas dos escravos 
daquela região. Sendo assim, Palmares passa a ser constantemente atacado pelas tropas do 
bandeirante que contou com cerca de seis mil homens. Após várias investidas, Zumbi foi 
encurralado e morto no dia 20 de novembro de 1695, tendo sua cabeça cortada e exposta na 
cidade de Recife servindo de exemplo para outros cativos. Posteriormente, por volta de 1710, 
Palmares se desfaz por completo. Após a expulsão e derrota esse território foi dividido e cedido 
como premiação pelos que o combateram e assim evitar novas resistências na região. Contudo não 
só o quilombo de Palmares ajudou a construir povoamentos na região de Alagoas, devemos 
considerar também o quilombo de e o da . Serra Darca Gruta do Timbó
 Outro fato que auxiliou no processo de perseguição aos negros fugidos, ocorreu no ano de 
1711, quando a região alagoana se tornou comarca de Pernambuco, criando assim sua própria 
jurisdição em que dá maior respaldo para perseguir as resistências e assim garantir a ordem 
colonial. Esse fato veio a ser acompanhado pela criação de freguesias e vilas, estimulando a união 
de famílias que detinham poderes políticos e econômicos fortalecendo a junção de territórios e de 
povoamentos. 
 Mais um episódio importante para compreensão do povoamento de Alagoas foi a Guerra 
na região de Coruripe e Penedo ao sul de Pernambuco. O então bispo Dom Pero F. dos Caetés 
Sardinha, ao se deslocar para Portugal com o intuito de denunciar para o rei as corrupções 
existentes na colônia, naufragou entre o rio Coruripe e o São Francisco em um conflito envolvendo 
portugueses e indígenas. Ao naufragar, a tripulação foi obrigada a ir para a costa terrestre sendo 
capturados por nativos e passaram por rituais antropofágicos. Esse fato veio a contribuir com a 
afirmação portuguesa de que os índios eram selvagens, justificando assim seu extermínio e 
extinção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. FORMAÇÃO TERRITORIAL. 
 Em 1711, devido ao aumento populacional e desenvolvimento econômico, ocorre no sul de 
Pernambuco entre as regiões de Porto Calvo, a de Maria Madalena da Lagoa do Sul e Penedo o 
surgimento de uma identidade espacial (geográfica) e societária, em que foi criada a comarca de 
Alagoas. Esse crescimento provocou a necessidade de trazer a justiça para a região, sendo a 
comarca um distrito judicial sob a direção de um ouvidor. Vale lembrar que esse processo de 
formação tem como referência os rios e riachos que se apresentam como elemento de grandeimportância para a ocupação desse território. 
 Durante esse período passaram pela comarca dezoito ouvidores (juízes) tendo como 
destaque as figuras de que veio a implantar a justiça no Estado, José da Cunha Soares José 
 que em sua época de juiz passou a incentivar a cultura do algodão Mendonça de Matos Moreira
em larga escala e de , esse que foi o último e veio para encerrar esse Antônio Ferreira Batalha
período de implantação da justiça, sendo responsável por articulações políticas que geraram a 
emancipação política de Alagoas e de Maceió. Contudo há duas versões sobre o surgimento de 
, uma delas afirma que sua formação está ligada a um engenho pertencente ao capitão Maceió
Apolinário Fernandes Padilha localizado hoje onde está presente a praça D. Pedro II no centro da 
cidade. A outra versão afirma que a fundação de Maceió está ligada à região de Jaraguá, na qual a 
presença do núcleo de pescadores em seu Porto originou a cidade. 
 A emancipação política de Alagoas em relação a Pernambuco foi um processo de longo 
prazo no decorrer do século XVIII. Entre as causas devemos considerar o desenvolvimento 
econômico, na qual a parte sul que superava a de algumas capitanias brasileiras e a Revolução 
Pernambucana de 1817, essa última como marco inicial de emancipação. A partir do ano de 1817, 
foi outorgado o alvará régio que formou o aparato jurídico a essa emancipação. Contudo, há duas 
interpretações sobre esse fato, uma afirma que havia um processo de evolução social e econômica 
que inevitavelmente resultaria nessa emancipação, a outra versão considera que essa evolução 
não se fez necessária, pois a emancipação foi dada aos moradores do sul de Pernambuco como 
prêmio por ter se posicionado a favor da coroa portuguesa e contra os revolucionários de 1817. 
Porém as duas versões pressupõem que no século XIX Alagoas já estava emancipada. 
 Por meio de um decreto, documento elaborado na data de 16/09/1817, além de emancipar 
Alagoas também nomeou como governador, esse um nobre Sebastião Francisco de Pombal 
português neto de Marquês de Pombal. Em seu governo proporcionou a instalação da junta 
administrativa de arrecadação e alfândega, o forte de São Pedro e São Paulo e criou duas 
companhias de artilha e infantaria. Esse era o momento em que D. João VI havia retornado a 
Portugal atrelado esse fato ao processo de Independência, a partir de então a capitania passou a 
ser chamada de Província das Alagoas. Durante o período regencial concretizou-se a assinatura do 
decreto que transferiu a capital da Província de Alagoas do Sul, para a hoje cidade de Maceió, 
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provocando revoltas na região de Marechal Deodoro. O último governador Pedro Moreiro Ribeiro 
ganhou destaque por ter governado apenas um dia, já que um dia após sua posse entrega o cargo 
aos republicanos para governar não mais como província, mas agora como estado de Alagoas. 
 As transformações do século XIX provocaram movimentações sociais, resultando também 
em conflitos. Para representar essa ideia, podemos citar o movimento dos cabanos, ocorrida entre 
o sul de Pernambuco e norte de Alagoas abrangendo áreas litorâneas até o agreste, caracterizada 
pela presença de populares. Vale lembrar que por muito tempo as produções históricas buscaram 
silenciar as ações das camadas menos favorecidas, sendo que em um primeiro momento esses 
foram derrotados enquanto movimento social e já no segundo momento, vencidos na disputa de 
espaço na memória da historiografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. EXERCÍCIOS. 
 
1. (CESPE – PM/AL Oficial Combatente 2012) 
Tendo pertencido a Pernambuco na maior parte do período colonial brasileiro, Alagoas 
adquiriu autonomia em 1817, quando se transformou em província por decisão do governo 
central, sediado no Rio de Janeiro. Essa emancipação política da região foi interpretada como: 
A) forma de incentivar a introdução da cultura da cana-de-açúcar na região. 
B) recompensa ao donatário Duarte Coelho por sua lealdade ao rei. 
C) estratégia para derrotar os quilombolas de Palmares. 
D) gesto de gratidão do rei pela luta do povo alagoano para expulsar os holandeses do 
Nordeste. 
E) represália do poder central à Insurreição Pernambucana de 1817. 
 
2. (CESPE – PM/AL Oficial Combatente 2012) 
Após se tornar independente, o Brasil foi o único país americano que adotou o regime 
monárquico. Proclamada em 1889, por meio de golpe de Estado, a República brasileira 
transformou-se no palco das oligarquias. A Era Vargas significou o início da modernização 
econômica do país, o começo da implantação dos direitos sociais e, sob o ponto de vista 
político, a centralização que culminou em franca ditadura. Entre 1946 e 1964, o Brasil 
conheceu inédita experiência democrática, apesar das crises que se sucediam. O golpe de 
1964 inaugurou duas décadas de regime autoritário. Relativamente a esses períodos da 
história do Brasil, assinale a opção correta. 
A) A Nova República teve início com a eleição indireta da chapa formada por Tancredo Neves 
e José Sarney. 
B) A Independência do Brasil foi fruto da ação popular e marcou o rompimento do país com 
seu passado colonial. 
C) Até o ano de 1930, período da Primeira República, o voto era secreto e um direito de todos 
os alfabetizados. 
D) O movimento tenentista tinha por objetivo defender os interesses das oligarquias 
estaduais. 
E) A Era Vargas caracterizou-se pela supressão de medidas de proteção ao trabalho e pelo 
incentivo governamental à agricultura. 
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3. (COPEVE (UFAL) – Oficial PM/AL Capelão Católico 2006) 
Os primeiros colonizadores que chegaram ao Brasil estabeleceram, em princípio, um 
relacionamento amistoso com os nativos. Mais tarde, entretanto, os nativos passaram a ser 
um estorvo para os colonizadores. 
 
Nesse sentido, as afirmações abaixo relacionadas estão corretas, exceto: 
A) O nativo foi escravizado, houve aumento do trabalho consequentemente o deslocamento 
das tribos. 
B) O mundo dos nativos foi desestruturado pela conquista europeia. 
C) Os nativos foram brutalmente dominados pelo colonizador. 
D) O conquistador europeu sempre respeitou o mundo econômico dos nativos, para 
melhormente explorá-lo. 
E) O colonizador destruiu os costumes e tradições dos nativos. 
 
4. (COPEVE (UFAL) – Oficial PM/AL Capelão Católico 2006) 
As rebeliões e os movimentos contestatórios surgidos no período colonial e o processo de 
emancipação política estão ligados às transformações do mundo ocidental no final do século 
XVIII por que: 
 
I. O Pacto Colonial foi reforçado pelo desenvolvimento industrial. 
II. O iluminismo promoveu expressiva modernização econômica da Colônia. 
III. As rebeliões coloniais foram influenciadas pelo pensamento liberal. 
 
Diante do exposto, indique a alínea correta. 
A) Todas as afirmativas são verdadeiras. 
B) Todas as afirmativas são falsas. 
C) Apenas a afirmativa I é verdadeira. 
D) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. 
E) Apenas a afirmativa III é verdadeira. 
 
5. (COPEVE (UFAL) – OficialPM/AL Capelão Católico 2006) 
A máquina administrativa e burocrática implantada na América portuguesa objetivava a 
máxima rentabilidade. Os portugueses deixavam o Reino na esperança de se tornarem 
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proprietários de terras na Colônia. Nesse contexto da administração colonial, é correto 
afirmar: 
 
I. Martin Afonso de Souza organizou o cultivo de cana-de-açúcar na região da atual Baixada 
Santista. 
II. Em 1533, com empréstimos de empresários ingleses e italianos, foi erguido o primeiro 
engenho do Brasil, o Engenho São Jorge dos Erasmos. 
III. Os escravos forros não poderiam ser absorvidos nos engenhos. 
 
Indique a alínea correta. 
A) Apenas a afirmativa III está correta. 
B) Todas as afirmativas estão corretas. 
C) As afirmativas I e II estão corretas. 
D) Apenas a afirmativa I está correta. 
E) As afirmativas II e III estão corretas. 
 
6. (COPEVE (UFAL) – Oficial PM/AL Capelão Católico 2006) 
O bandeirismo explorou a maior parte do território brasileiro, atingindo ainda terras de 
alguns dos países que fazem hoje limites com o Brasil. Dentre os diversos fatores de seu 
surgimento, é incorreto afirmar: 
A) A falta de recursos da Vila de S. Paulo nos primeiros tempos de sua história, obrigando 
seus habitantes a penetrarem no sertão, uma vez que a barreira representada pela Serra do 
Mar impedia a exportação de produtos coloniais. 
B) A necessidade que tinham os engenhos do Nordeste de uma quantidade enorme de 
escravos para o trabalho na lavoura da cana. 
C) A procura de riquezas minerais. 
D) A necessidade de defesa do governo na colônia que não tinha tropas disponíveis à altura 
para enfrentar inimigos estrangeiros. 
E) As dificuldades do governo colonial na solução dos problemas externos. 
 
7. (COPEVE (UFAL) – PM/AL Soldado Combatente 2006) 
Durante o século XVI, as povoações geralmente concentravam-se no litoral. Essa situação 
começou a mudar quando os primeiros jesuítas passaram a fundar missões; a partir daí, a 
marcha em direção ao interior foi efetuada pelos bandeirantes e pelos criadores de gado, 
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podendo-se identificar três tipos básicos de bandeirismo: apresador, prospector e sertanismo 
de contrato. Nesse sentido, dadas as proposições seguintes, 
I. Apresador era voltado à busca de metais preciosos. 
II. Prospector era voltado à capitura de índios para vendê-los como escravos. 
III. Sertanismo de contrato prestava serviços à classe dirigente colonial, mediante contrato 
para combater índios ou negros. 
IV. O papel desempenhado pelas bandeiras de apresamento era fornecer escravos índios para 
as regiões do Brasil necessitadas de mão-de-obra e que não podiam contar com um suficiente 
abastecimento de escravos negros. 
V. Os bandeirantes eram contratados na qualidade de sertanistas, ou seja, na condição de 
homens rudes habituados a enfrentar os nativos em pleno sertão. 
 
Quais estão corretas? 
A) III, IV e V. 
B) I, II e III. 
C) II, III e IV. 
D) I, II e V. 
E) I, II e IV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rosy Ellen Freire Viana Santos, Sergio Henrique
Aula 14
História p/ PM-AL (Soldado) Com Videoaulas - 2020
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Prof. Sérgio Henrique 
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1. Alternativa E 
2. Alternativa A 
3. Alternativa D 
4. Alternativa E 
5. Alternativa D 
6. Alternativa E 
7. Alternativa A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
 É isso aí meu amigo concurseiro. Se fez tudo até aqui é mesmo um guerreiro dos estudos, 
como devemos ser na vida. Parabéns pelo seu esforço é um comportamento bem difícil até nos 
disciplinarmos, mas as conquistas fazem tudo valer a pena. Aristóteles dizia que o conhecimento 
tem raízes amargas, mas seus frutos são doces. 
 Leia e Releia a teoria. Faça e refaça os exercícios. A repetição é a mãe do aprendizado. Vai 
valer muito a pena. Nós da equipe vamos guia-lo ao caminho da aprovação. Estratégia Concursos 
 
Motivação, Disciplina e Estratégia. 
Um grande abraço... 
Bons estudos. 
Foco no Sucesso! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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