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Sistema reprodutor feminino - Histologia

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.SISTEMA REPRODUTOR FEMININO .
Formado por dois ovários, duas
tubas, útero, vagina e genitália externa.
As glândulas mamárias não
pertencem ao aparelho reprodutor, porém
sofrem mudanças diretamente ligadas a
ele
Ovários
➾ Epitélio simples pavimentoso ou
cúbico
➾ Túnica albugínea: TCPD denso
➾ Córtex: folículos + TCPD (estroma)
➾ Medula: vasos + TCPD frouxo
DESENVOLVIMENTO INICIAL
Ao fim do primeiro mês de vida
embrionários, parte da população de
células germinativas primordiais migram
do saco vitelino até o local onde as
gônadas começam a se desenvolver.
⤳ Dão origem as ovogônias
⤳ Ovogônias → Ovócitos primários
⤳ Prófase I - Diplóteno
Antes do 7º mês, a maioria das
ovogônias já foi transformada em ovócito.
⤳ Muitos deles são perdidos no
processo degenerativo chamado
atresia
Na puberdade, número de ovócitos é
de 300 mil, entretanto cerca de 450
ovócitos são liberados durante a vida da
mulher
folículos primordiais
⇢ Ovócito I
⇢ Epitélio simples pavimentoso
Presença de uma lâmina basal
envolvendo as células foliculares que
marca o limite entre folículo e o estroma.
CRESCIMENTO FOLICULAR
⤿ Início na puberdade
⤿ Estimulado pelo FSH (Hipófise)
⤿ Modificações dos ovócitos, células
foliculares e estroma conjuntivo
folículos primários
Núcleo aumenta de volume,
mitocôndrias aumentam em número, RE
cresce e o Complexo de Golgi migra para
superfície
UNILAMINAR
⤿ Ovócito I
⤿ Epitélio simples cubóide
MULTILAMINAR (Pré-antral)
⤿ Ovócito I
⤿ Epitélio estratificado (camada
granulosa)
⤿ Comunicam-se por junções GAP
⤿ Zona pelúcida em formação
folículos secundários (antral)
⇢ Antro folicular: líquido antral
O líquido possui componentes do
plasma e produtos das células foliculares:
⥀ Glicosaminoglicanos
⥀ Proteínas (ligantes de
esteróides)
⥀ Altas concentrações de
esteróides
Durante a reorganização das células
para formar o antro, algumas células se
concentram em determinado local:
⇢ Cúmulo oóforo: pequeno
espessamento para apoio do
ovócito
⇢ Corona radiata: pequeno grupo de
células que envolve o ovócito e o
acompanha na ovulação
Tecas foliculares
➠ Modificações do estroma
➠ Subdivide-se em:
1. Interna
⤿ Células poliédricas
⤿ Núcleos arredondados
⤿ Citoplasma acidófilo
⤿ Produtoras de esteróides
2. Externa
Células semelhantes ao do estroma,
arranjadas de modo organizado em volta
do folículo
Os limites entre as tecas e estroma são
imprecisos. Entre a teca e a camada
granulosa existe uma lâmina basal
folículos de graaf (pré-ovulatórios)
⇢ Ovócito II
⇢ Antro desenvolvido
A camada folicular torna-se mais
delgada, pois não acompanha o
crescimento do folículo.
ATRESIA FOLICULAR
A maioria dos folículos, em qualquer
uma das fases podem sofrer atresia.
↺ Células foliculares e ovócitos
morrem
↺ Eliminados por células fagocíticas
Após a morte celular, macrófagos
invadem o folículo e fagocitam os restos
↺ Fibroblastos ocupam a área
↺ Cicatriz de colágeno
Frequente durante o nascimento,
quando os efeitos hormonais maternos
cessam, e durante a puberdade e gravidez,
devido às diversas modificações
hormonais
OVULAÇÃO
Ruptura de parte da parede de um
folículo maduro e liberação do ovócito,
captado pela extremidade dilatada da tuba
↺ Época próxima à metade do ciclo
↺ Geralmente um ovócito por ciclo
Em ciclos anovulatórios, nenhum
ovócito é fecundado. Às vezes, dois ou
mais podem ser expelidos ao mesmo
tempo, e se forem fertilizados, originando
gêmeos fraternos
↺ Folículos em crescimento
produzem estrogênio
↺ Estimula um pico de LH (Ovulação)
Aumento no fluxo sanguíneo do
ovário, proteínas do plasma escoam pelos
capilares.
As células da granulosa produzem
ácido hialurônico e se soltam de sua
camada.
Pequena parte do folículo enfraquece
por causa da degradação de colágeno da
túnica albugínea, que juntamente com a
contração da células musculares lisas,
libera o ovócito.
⇨ Ovócito + primeiro corpo polar
⇨ Envoltos pela zona pelúcida, corona
radiata e com um pouco de fluído
folicular
Ambos entram na extremidade
aberta da tuba uterina, onde a fertilização
pode ocorrer. Caso não ocorra em 24
horas, ele degenera e é fagocitado
Após a expulsão do primeiro corpo
polar, o ovócito inicia a Meiose II e
estaciona na Metáfase.
CORPO LÚTEO
↪ Glândula endócrina temporária
Reorganização das células da granulosa e
teca interna após a ovulação
FORMAÇÃO E ESTRUTURA DO CORPO
A perda do fluido folicular após a
ovulação resulta em colapso da parede do
folículo, que se torna pregueada
↪ Invadido por tecido conjuntivo
↪ Células granulosa-luteínicas
○ Aumentam de tamanho
○ 80% do corpo lúteo
Contrasta com a sua estrutura no folículo
pré-ovulatório, no qual tinham aspecto de
células secretoras de proteínas
↪ Células teca-luteínicas
○ Acumulam nas pregas da
parede
○ Abundante rede vascular
Ainda sob efeito do LH, as células
modificam seus componentes enzimáticos
e começam a secretar progesterona e
estrógenos
DESTINO DO CORPO LÚTEO
Pelo estímulo de LH, o corpo lúteo é
programado para secretar durante 10 a 12
dias.
→ Sem fecundação - apoptose
● Corpo lúteo de menstruação
● Corpo albicans: fibroblastos
invadem a área e produzem cicatriz
de tecido conjuntivo denso
→ Fecundado
● Células trofoblásticas sintetizam
gonadotropina coriônica humana
(HCG)
● Estimular a secreção de
progesterona até 4 meses a 5 meses
CÉLULAS INTERSTICIAIS
Algumas células da teca interna
frequentemente isoladas ou em pequenos
grupos no estroma cortical
- Ativas secretoras de esteróides
Tubas Uterinas
Dois tubos musculares de grande
mobilidade
↪ Infundíbulo
○ Fímbrias
↪ Intramural
No momento da ovulação, exibe
movimentos ativos (músculo liso).
- Extremidade afunilada da ampola se
coloca perto da superfície do ovário
CAMADAS
1. Mucosa
⇀ Epitélio simples colunar
⇀ Lâmina própria: TCPD frouxo
2. Músculo liso
⇀ Circular interna
⇀ Longitudinal externa
3. Serosa
⇀ Folheto visceral do peritônio
Útero
Parte mais dilatada (corpo do útero)
possui uma cúpula (fundo). A porção
estreita é o cérvice ou colo uterino
CAMADAS
1. Endométrio: mucosa
⇀ Epitélio simples colunar
⇀ Células ciliadas e secretoras
2. Miométrio: músculo liso
3. Serosa (TCPD + mesotélio) e
Adventícia (TCPD)
MIOMÉTRIO
Grandes feixes de fibras musculares
lisas separadas por tecido conjuntivo
↺ Separado em 4 camadas não muito
bem definidas
⇀ 1ª e 4ª longitudinal
⇀ 2ª e 3ª possuem grandes
vasos sanguíneos
Durante a gravidez o miométrio passa por
um período de grande crescimento como
resultado de:
1. Hiperplasia (aumento no número de
células musculares lisas)
2. Hipertrofia (aumento no tamanho
das células)
Células musculares lisas adquirem
características de células secretoras de
proteínas e sintetizam ativamente
colágeno → AUMENTO DO ÚTERO
ENDOMÉTRIO
Consiste em um epitélio simples
colunar e lâmina própria com glândulas
tubulares simples.
↪ Possui células ciliadas e secretoras
↪ Lâmina própria: colágeno tipo III
Subdivide-se em:
1. Camada basal
○ Mais profunda
○ TCPP + porção inicial das
glândulas
2. Camada funcional
○ Restante da lâmina própria
○ Porção final das glândulas
○ Epitélio superficial
Das artérias arqueadas, que se orientam
circunferencialmente nas camadas médias
do miométrio, partem dois grupos de
artérias:
● Artérias retas, que irrigam a
camada basal
● Artérias espirais, que irrigam a
camada funcional
PLACENTA
Órgão temporário que serve para trocas
fisiológicas entre a mãe e o embrião ou
feto
○ Parte fetal (cório)
○ Parte materna (decídua basal) →
Fornece sangue arterial materno
para placenta e recebe venoso
Também é um órgão endócrino,
produzindo HCG, tireotropina coriônica,
corticotropina coriônica, estrógenos e
progesterona.
cérvice uterina
A cérvice é a porção cilíndrica, mais baixa
do útero.
CAMADAS
1. Mucosa
⇀ Epitélio simples colunar
secretor de muco
Contém as glândulas mucosas cervicais,
que se ramificam intensamente.
● Mudanças de muco durante a
ovulação
2. Poucas fibras de músculo liso e 85%
de TCPD denso
Vagina
A parede da vagina não tem glândulas, o
muco existente no lúmenda vagina se
origina das glândulas da cérvice uterina
CAMADAS
1. Mucosa
⇀ Epitélio estratificado
pavimentoso
⇀ Lâmina própria: TCPD frouxo
rico em fibras elásticas
Sob estímulo de estrógenos, o
epitélio vaginal sintetiza e acumula
grande quantidade de glicogênio
→ Bactérias metabolizam esse glicogênio
em ácido láctico
○ pH da vagina baixo
○ Proteção
2. Muscular
⇀ Circular interna
⇀ Longitudinal externa:
principalmente
3. Adventícia
⇀ Rica em espessa fibras
elásticas
⇀ Plexo venoso extenso
⇀ Feixes nervosos e grupos de
células nervosas
Genitália externa
A genitália externa feminina ou vulva
consiste em clitóris, pequenos lábios e
grandes lábios
⇨ Uretra e ductos das glândulas
vestibulares se abrem no vestíbulo
● Glândulas vestibulares
maiores são homólogas às
bulbouretrais
● Glândulas vestibulares
menores ao redor da uretra e
clitóris
⇨ O clitóris e o pênis são homólogos
em origem embrionária e estrutura
histológica
● Epitélio estratificado
pavimentoso
⇨ Lábios menores
⇀ Dobras da mucosa vaginal
⇀ Estratificado pavimentoso
queratinizado ou não
⇀ TCPD + fibras elásticas
⇀ Glândulas sebáceas e
sudoríparas
⇨ Lábios maiores
⇀ Dobras da pele
⇀ Tecido adiposo
⇀ Camada de músculo liso
⇀ Glândulas sebáceas e
sudoríparas
Superfície interna é semelhante aos
lábios menores, a externa é coberta por
pele e pêlos espessos.
Glândulas mamárias
Cada glândula mamária consiste em 15 a
25 lóbulos de glândulas tubuloalveolares
compostas, cuja função é secretar leite
para nutrir os recém-nascidos
➟ Cada lóbulo é uma glândula
individualizada com seu próprio
ducto excretor (galactóforo)
➟ Separados por TCPD denso +
adiposo
ESTRUTURA DURANTE A PUBERDADE E NA MULHER
ADULTA
Antes da puberdade, as glândulas
mamárias são compostas de porções
dilatadas
⇀ os seios galactóforos
⇀ várias ramificações desses seios, os
ductos galactóforos
O desenvolvimento das glândulas é uma
características sexual secundária.
➟ O aumento das mamas durante a
puberdade resulta do acúmulo de
tecido adiposo e conjuntivo
Na mulher adulta, o lóbulo desenvolve-se
a partir das extremidades dos menores
ductos
➟ Próximo à abertura do mamilo, os
ductos galactóforos se dilatam para
formar os seios galactóforos
Ductos galactóforos
⇀ Abertura externa: estratificado
pavimentoso
⇀ Estratificado colunar ou cubóide
⇀ Ductos interlobulares finais:
simples cubóide + células
mioepitelias

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