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HISTOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

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Daniella Machado
					 							 TURMA XXVI
Histologia do sistema reprodutor feminino– Módulo 1				 	 Daniella Machado
Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA 					 TURMA XXVI
Morfofuncional III: módulo 1
HISTOLOGIA SISTEMA REPRODUTOR FEMININO– Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
geral
	Formado por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e a genitália externa.
	Produção de gametas femininos (ovócitos), manter ovócito fertilizado durante o desenvolvimento e produzir hormônios sexuais que controlam órgãos do sistema genital e tem influências sobre os outros órgãos do corpo.
	Inicia após a menarca as mudanças fisiológicas na mulher, enquanto a menarca é o período em que as modificações cíclicas se tornam irregulares e cessam.
	Ovários
	Formato de amêndoas, a superfície é coberta por um epitélio pavimentoso ou cúbico simples – epitélio germinativo. Sob o epitélio germinativo tem uma camada de tecido conjuntivo denso – túnica albugínea – abaixo dela tem o córtex (folículos ovarianos estão no estroma que contêm fibroblastos – respondem a estímulos hormonais) e a medula (tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado).
	
Folículos ovarinos
Primordiais
	O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas ou células da granulosa, a maioria está em repouso, já que foram formados na vida fetal e depois não sofreram nenhuma transformação. As células estão na fase da primeira prófase da meiose. 
	Depois da puberdade ocorre o crescimento folicular (modificações no ovócito, fibroblastos e células foliculares), estimulado pelo FSH.
	 
Primários
	Núcleo aumenta de volume, as mitocôndrias aumentam e são distribuídas. As células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose, formando uma camada de células cuboides – unilaminar.
	As células foliculares continuam proliferando e originando um epitélio estratificado – camada granulosa – comunicam entre si pelas junções comunicantes (gap) – multilaminar ou pré-antral. 
	Ocorre a formação de uma camada glicoproteica – zona pelúcida, envolvendo o ovócito.
Secundários/ Antrais
	Continuam aumentando em tamanho e número, inicia o acúmulo de um líquido folicular, os pequenos espaços que contêm esse líquido se unem e as células da granulosa se reorganiza e formam uma cavidade – antro folicular – nesse líquido são encontrados glicosaminoglicanos, proteínas e esteroides.
	Nessa bagunça de reorganização, algumas células concentram em um local da parede do folículo formando um pequeno espessamento – cumulus oophorus – que serve de apoio para o ovócito. Um pequeno grupo de células foliculares envolve o ovócito, constituindo a corona radiata, este conjunto de células acompanha o ovócito quando este abandona o ovário na ovulação.
Folículos pré-ovulatório
	Um folículo cresce muito e torna-se o folículo dominante e quando chega no máximo é chamado de folículo maduro ou de Graaf, enquanto os outros sofrem atresia. O folículo pré-ovulatório acumula líquido, a cavidade folicular aumenta de tamanho e a camada de células da granulosa da parede do folículo torna-se delgada. Sem contar que possuem mais receptores de FSS que os outros.
	Tecas foliculares
	Teca interna
	São poliédricas, núcleos arredondados, são as células produtoras de esteroides. Tem um rico plexo capilar ao redor das células secretoras por causa da sua função endócrina.
	Teca externa
	Semelhantes às células do estroma ovariano, mas se arranjam de modo organizado em volta do folículo.
	Atresia folicular
	As células foliculares e os ovócitos morrem e são eliminados por células fagocíticas. Tem algumas características como: sinais de morte celular de células da granulosa, separação de células da camada granulosa de modo que ficam soltas no líquido folicular, morte do ovócito e pragueamento da zona pelúcida. Os macrófagos invadem e fagocitam os restos dos folículos. Em um estágio posterior, os fibroblastos ocupam a área do folículo e produzem a cicatriz de colágeno.
 
Ovulação
	Ruptura de parte da parede do folículo maduro e a liberação do ovócito, que será capturado pela extremidade dilatada da tuba uterina, ocorre no decimo quarto dia de um ciclo de 28 dias. Algumas vezes pode ocorrer um ciclo sem ovócito (ciclo anovulatório) ou pode ter dois ou mais ovócitos expelidos.
	O estímulo para a ovulação é um pico de secreção de LH, liberado pela hipófise aos altos níveis de estradiol. Com o pico de LH, aumenta o fluxo de sangue no ovário e proteínas do plasma escoam por capilares e vênulas pós-capilares, resultando em edema. Tem a liberação local de histamina, prostaglandinas, vasopressina e colagenase. As células da granulosa produzem ácido hialurônico e se soltam de sua camada. Uma pequena área do folículo enfraquece e sofre degradação de colágeno da túnica albugínea, por causa da isquemia e morte de algumas células, essa fraqueza localizada é decorrente da contração de células musculares lisas que circundam o folículo e à ovulação. Por causa da ruptura da parede folicular, o ovócito e o primeiro corpúsculo polar deixam o ovário e entram na tuba uterina.
	A primeira divisão meiótica é completada pouco antes da ovulação. Um ovócito retém quase todo o citoplasma e o outro se torna o primeiro corpúsculo polar, uma célula pequena com um núcleo e pouco citoplasma. Após a expulsão do corpo polar, o núcleo do ovócito inicia a segunda divisão da meiose.
Corpo lúteo
	Após a ovulação, as células da granulosa e as da teca interna se reorganizam e formam o corpo lúteo.
Devido à ruptura da parede do folículo, um pouco de sangue entra no antro, coagula e é invadido pelo tecido conjuntivo. Aumentando de tamanho as células da granulosa: granuloso-luteínicas. Em menor número, as células da teca interna formam as teco-luteínicas. As células modificadas começam a secretar progesterona e estrógenos.
	Depois de 10-12 dias sem estímulo, suas células sofrem apoptose (sem gravidez), ocorrendo a menstruação. Altas taxas de estrógeno circulante inibem a liberação de FSH pela hipófise, depois da degeneração do corpo lúteo, altas taxas de FSH são liberadas. 
	Corpo albicans: cicatriz de tecido conjuntivo denso.
	Se houver gravidez, o embrião é implantado e é secretado a gonadotrofina coriônica humana (hCG), que irá estimular o corpo lúteo, mimetiza ação do LH. A progesterona então manterá a mucosa do útero e estimula a secreção das glândulas uterinas.
	Células intersticiais
	São as células da teca interna que resistem a destruição e são ativas secretoras de esteroides.
Tuba uterina ou Ovidutos
	A extremidade -infundíbulo – abre na cavidade peritoneal próximo ao ovário e tem prolongamento – fímbrias – e a outra extremidade – intramural – atravessa a parede do útero e se abre no seu interior.
	
	Mucosa
	Dobras longitudinais altamente pragueada, epitélio colunar simples e lâmina própria, células ciliadas (cílios batem em direção ao útero movimentando o muco) e secretoras. Na nidação, a tuba uterina faz movimentos ativos e as fímbrias captam o ovócito, a secreção tem funções nutritivas para o ovócito, além de promover ativação (capacitação) dos espermatozoides.
	A contração de músculo liso e as células ciliadas movimentam o zigoto ao longo da tuba uterina, impossibilita a passagem de microrganismos do útero para a cavidade peritoneal.
Serosa
Tecido epitelial simples pavimentoso.
*Fertilização: ocorre na ampola, a corona radiata permanece até a passagem do ovócito pela tuba uterina sem a fertilização, o ovócito sofre autólise sem completar a segunda divisão de maturação.
	*Gravidez Ectópica: implantação anormal, embrião se fixa na tuba uterina, a tuba uterina não consegue suportar e rompe (hemorragia).
Útero
	É dividido em corpo (porção dilatada), fundo (cúpula) e o cérvice ou colo uterino (porção estreita que se abre na vagina).
	O útero é formado por 3 camadas, serosa/perimétrio (mesotélio e tecido conjuntivo), adventícia, miométrio (músculo liso) e endométrio.
	Miométrio
	Composto por fibrasmusculares lisas por tecido conjuntivo, dispostos em 4 camadas. A primeira e a quarta são longitudinais e as camadas intermediárias são circulares (passam os grandes vasos sanguíneos).
	Na gravidez, o miométrio cresce, sofrendo hiperplasia (aumento número) e hipertrofia (aumento do tamanho) por adquirir características secretoras de proteínas e sintetizarem colágeno. Após a gravidez elas se degeneram.
	Endométrio
	Epitélio e lâmina própria (colágeno e fibroblastos) com glândulas tubulares simples que se ramificam nas porções profundas. Epitélio simples colunar. O epitélio das glândulas uterinas é semelhante ao epitélio superficial, mas células ciliadas são raras no interior das glândulas. 
	Camada basal
	Profunda e adjacente ao miométrio, porção inicial das glândulas uterinas, irrigada por artérias retas.
	Camada funcional
	Porcão final das glândulas, sofre mudanças durante os ciclos menstruais. Artérias espirais.
	
Ciclo menstrual
	A proliferação, diferenciação e secreção das células epiteliais dependem dos esteroides. Antes e durante a puberdade o estrogênio e progesterona atuam no corpo feminino. A mulher só é fértil durante o período em que tem os ciclos. No primeiro dia de sangramento marca o início do ciclo.
	Fase menstrual – ciclo endometrial
	Sem a gravidez, os níveis de estrógenos diminuem, as artérias espirais contraem e bloqueiam o sangue, causando isquemia e necrose das paredes arteriais e da camada funcional. As artérias se rompem após os locais de constrição e o sangramento inicia. A maior parte da camada funcional do endométrio é separada da mucosa e cai no lúmen uterino. O resto do endométrio encolhe. No final o endométrio é fino e as células começam a mitose para reconstituí-la.
	Fase proliferativa ou folicular ou estrogênica 
	Crescimento rápido dos folículos ovarianos, na transição entre pré-antrais e antrais, a teca interna se desenvolve mais e os folículos ativam estrógenos. Os estrógenos agem no endométrio induzindo a proliferação celular que reconstitui o endométrio perdido na menstruação (estrógenos agem em outras partes do sistema genital). O endométrio está coberto por epitélio colunar simples, as glândulas uterinas são tubos retilíneos.
Fase secretória ou luteal
	Inicia após a ovulação e resulta da ação da progesterona secretada pelo corpo lúteo. A progesterona continua estimulando as células da epitelial, que acumulam glicogênio na porção infranuclear. A quantidade de glicogênio diminui e produtos de secreção dilatam o lúmen das glândulas, que ficam tortuosas, o endométrio alcança sua máxima espessura. 
	Se ocorrer fertilização na ampola, o embrião será transportado ao útero e aderido ao epitélio uterino durante a fase secretória. A progesterona inibe contrações das células musculares lisas do miométrio.
*Contracepção: ingestão de hormônio ovarianos que inibem o pico de LH, que induz a ovulação. O DIU (dispositivo intrauterino) e pílula do dia seguinte.
Endométrio gravídico
	Nidação, as células trofoblástica produzem hCG, estimulando o corpo lúteo a continuar secretar progesterona. Assim que a gravidez estabelece, a menstruação não ocorre, a progesterona faz com que as glândulas se tornem mais tortuosas e produzirem mais secreção.
Implantação ou nidação é a adesão do embrião às células do epitélio endometrial e penetração do embrião na mucosa uterina – implantação intersticial.
O tecido conjuntivo endometrial sofre mudanças, os fibroblastos aumentam, ficam redondos e produzem proteínas, sendo chamados de células deciduais e o endométrio inteiro recebe o nome de decídua. 
· Decídua basal: embrião e miométrio.
· Decídua capsular: embrião e lúmen uterinos.
· Decídua parietal: restante da mucosa uterina.
Cérvice uterina
	Porcão cilíndrica e mais baixa do útero, revestida por epitélio simples colunar secretor, com pouco músculo liso e tecido conjuntivo denso.
	A mucosa da cérvice contém glândulas mucosas cervicais que durante a gravidez proliferam e secretam um líquido mucoso abundante e viscoso. Na ovulação, as secreções mucosas são fluidas e facilitam a penetração do esperma no útero. Na fase luteal e gravidez, os níveis de progesterona alteram as secreções mucosas, ficando mais viscosas e previnem a passagem de esperma e microrganismos.
	A dilatação da cérvice que precede o parto é pela intensa colagenólise que promove o amolecimento de sua parede
*Câncer de colo do útero: deriva do epitélio de revestimento a maioria.
Ectocérvice: estratificado pavimentoso.
Endocérvice: epitélio colunar simples.
Vagina
	Não tem glândulas e tem 3 camadas. Sintetiza e acumula glicogênio, que é depositado no lúmen da vagina quando as células do epitélio vaginal descamam. As bactérias da vagina metabolizam o glicogênio e produzem ácido láctico, responsável pelo pH baixo da região. Tem tecido conjuntivo rico em fibras elásticas.
	Mucosa
	Estratificado pavimentoso queratinizado.
Muscular
	Conjuntos longitudinais de fibras musculares lisas.
Adventícia
	Rica em espessas fibras elásticas.
*Citologia esfoliativa: estudo das características de células que descamam, são identificados tipos de células na vagina, células basais, células parabasais, as da camada intermediaria, as pré-queratinizadas e as queratinizadas.
	Genitália externa ou Vulva
	Abundante em terminações nervosas sensoriais táteis.
Clitóris
	Homóloga ao pênis, coberto por epitélio estratificado pavimentoso, formado por dois corpos eréteis que terminam em glande clitoridiana rudimentar e um prepúcio.
Pequenos lábios	
	Dobras da mucosa vaginal com tecido conjuntivo, epitélio estratificado pavimentoso que cobre a delgada camada de células queratinizadas, com glândulas sebáceas e sudoríparas na superfície interna e externa.
Grandes lábios
	São dobras de pele com tecido adiposo e uma delgada camada de músculo liso.
Vestíbulo
	Glândulas vestibulares maiores ou de Bartholin, homólogas às bulbouretrais.
	Glândulas vestibulares menores ou de Skene.
	Glândulas mamárias
	Cada glândula mamária tem 15-25 lóbulos de glândulas tubuloalveolares compostas, que secreta leite. Cada lóbulo é separa por tecido conjuntivo denso e tecido adiposo, sendo cada glândula com seu próprio ducto (ducto galactóforo).
	Antes da puberdade as glândulas mamárias são compostas por porções dilatadas – seios galactóros – e ramificações - ductos galactóforos – e depois da puberdade as mamas aumentam de tamanho (acúmulo de tecido adiposo e conjuntivo e ramificação dos ductos galactóforos).
	O lóbulo consiste em vários ductos intralobulares que unem em um ducto interlobular terminal. Cada lóbulo é imerso em tecido conjuntivo intralobular frouxo e muito celularizado.
	Próximo à abertura do mamilo os ductos dilatam e formam os seios galactóforos, essas aberturas são revestidas por epitélio estratificado pavimentoso que se transforma em colunar ou cuboide.
	O revestimento dos ductos galactóros e interlobulares terminais é de epitélio simples cuboide envolvido por células mioepiteliais.
	O tecido conjuntivo que cerca os alvéolos contêm linfócitos e plasmócitos, os plasmócitos aumentam no final da gravidez por causa da secreção de IgA que confere imunidade passiva ao recém-nascido.
	Ocorre modificação das glândulas mamárias, como quando está com pico de estrógeno e ocorre a proliferação de células dos ductos. Ademais, a hidratação do tecido conjuntivo na fase pré-menstrual provoca aumento do volume da mama.
	Mamilo
	Forma cônica (rosa, marrom), externamente é coberto por epitélio estratificado pavimentosos queratinizado contínuo. A pele ao redor constituí a aréola, a cor escurece durante a gravidez, ocorre acúmulo de melanina e após o parto fica mais claro. O epitélio do mamilo está sobre uma camada de tecido conjuntivo rico em fibras musculares lisas, dispostas ao redor dos ductos galactóros. O mamilo é provido de abundantes terminações nervosas sensoriais para produzir reflexo da ejeção do leite pela secreção de ocitocina.
	
Na gravidez e lactação
	As glândulas mamárias crescem na gravidez por ação sinérgica de vários hormônios (progesterona, prolactina,lactogênio placentário). Uma dessas ações desses hormônios é o desenvolvimento de alvéolos nas extremidades dos ductos interlobulares terminais.
	Os alvéolos são estruturas secretoras de leite na lactação. 4-5 células mioepiteliais de forma estrelada envolvem cada alvéolo e se localizam entre as células epiteliais alveolares e a lâmina basal do epitélio. Na lactação, a quantidade de tecido conjuntivo e adiposo diminui.
	Algumas gotículas de gordura e vacúolos secretores limitados por membranas contendo agregados de proteínas de leite são encontrados no citoplasma apical das células alveolares. Na lactação, as células secretoras se tornam cuboides pequenas e baixas e o seu citoplasma apresenta gotículas esférica com triglicerídeos que serão liberadas no lúmen. O leite produzido se acumula no lúmen dos alvéolos e dentro dos ductos galactóforos.
	Ademais, tem vacúolos limitados por membrana que contêm caseínas e outras proteínas do leite, como IgA e lactalbumina.
	Na amamentação a ação mecânica da sucção do mamilo estimula receptores táteis, resultando na liberação de ocitocina (na neuro-hipófise). Causando a contração das células mioepiteliais nos alvéolos e ductos resultando em expulsão do leite (reflexo de ejeção).
	Colostro
	Primeira secreção após o parto, menos gordura e mais proteína, sendo rico em anticorpos.
	Regressão pós-lactacional
Quando cessa a amamentação, a maioria dos alvéolos sofre apoptose, sendo retirados por macrófagos. Depois da menopausa, ocorre a involução das glândulas mamárias pela diminuição da produção regular de hormônios sexuais. A involução é a redução e atrofia das porções secretoras e dos ductos.
*Câncer de mama: a maioria são carcinomas que originam de células epiteliais dos ductos galactóforos.
A produção da mama ocorre de forma apócrina, pelo desprendimento de pequenas partes apicais do citoplasma.
Banco de imagens
*ducto intralobular
 mama jovem em repouso
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