Buscar

TrabalhoOrtopedia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ortopedia Veterinária
Acadêmicas: : Flávia Tolfo e Rayssa Rodrigues
Professor: João Pedro Scussel Feranti
Doenças Articulares em 
Membro Pélvico
Displasia Coxofemoral em cães
Dis = má
Plasia = formação
Displasia = má formação
Má formação das articulações coxofemorais 
ou
ou displasia de quadril
‘’Doença de má-formação genética, com degeneração da articulação do 
quadril dos cães e que envolve principalmente estruturas como a cabeça 
do fêmur, a cápsula articular e o acetábulo.’’
Introdução
• A displasia coxofemoral se caracteriza pela diferença entre o 
crescimento de duas partes componentes do quadril, o acetábulo, colo e 
cabeça do fêmur, o que gera uma incongruência na articulação.
Cão normal sem Displasia
Perfeito encaixe da cabeça do fêmur no acetábulo.
Cão com Displasia Bilateral
Subluxação da articulação coxofemoral (sem 
encaixe da cabeça do fêmur no acetábulo).
Introdução
• Embora seja uma doença hereditária, ela também pode ser agravada de 
acordo com o ambiente em que o pet vive. Alguns fatores que agravam 
essa condição são: pisos lisos, obesidade e exercício em excesso.
Hereditariedade
Obesidade
Introdução
• A doença pode afetar qualquer cachorro, porém algumas raças como Golden, 
Rottweiler, Labrador, Pastor Alemão e Bulldog têm uma alta predisposição 
para a afecção.
Golden Rottweiler
Labrador
Pastor Alemão
Bulldog
Introdução
• A sintomatologia aparece principalmente entre quatro e sete meses de idade e se 
baseia na dor, claudicação, maior dificuldade de locomoção em superfícies lisas, 
atrofia muscular, mobilidade excessiva ou reduzida, dependendo da fase, aguda ou 
crônica, e crepitação ao exame clínico da articulação.
• As manifestações clínicas nem sempre são compatíveis com os achados 
radiológicos.
• Estudos estatísticos mostram que 70% dos animais radiograficamente afetados 
não apresentam sintomas e somente 30% necessitam de algum tipo de tratamento 
(Gerosa, 1995). 
• Assim, os veterinários estão cada vez mais envolvidos com exames radiográficos 
para a displasia que obedeçam os critérios de posicionamento do animal, cujo 
padrão de qualidade ofereça condições de visualização da micro trabeculação 
óssea da cabeça e colo femorais e ainda definição precisa das margens da 
articulação coxofemoral, especialmente do bordo acetabular dorsal; além do 
tamanho do filme que deve incluir toda a pelve e as articulações fêmoro-tíbio-
patelares do paciente.
Diagnóstico
• Para fazer um diagnóstico correto deve se fazer alguns testes simples que já 
podem indicar algo errado como: palpação do quadril e coxas e alguns 
exercícios básicos como fazer o pet caminhar, correr, ficar em pé, histórico 
de diminuição da atividade física (evitam saltar, correr, subir ou descer 
escadas, sofás e camas), calcanhares virados “para dentro”, atrofia da 
musculatura da coxa, aumento da musculatura dos ombros
• Caso haja algo errado, o raio-X é a maneira mais efetiva de diagnosticar o 
problema
• Raio-X das articulações coxofemorais é esclarecedor nos animais com 
suspeita de displasia do quadril, já a Técnica de Raio-X Penn-Hip, consegue 
detectar quais filhotes irão desenvolver a doença da displasia coxofemoral
Diagnóstico
Exame clínico:
 Questionar sobre o histórico dos genitores
 Observar o paciente parado, caminhando e trote
 Examinar aumento de volume e assimetrias nos membros
 Buscar presença de dor
 Sinal de Ortolani
 Sinal de Bardens
Diagnóstico
Exame Clínico – Sinal de Bardens
• Animais mais leves e com menos de três meses de idade
• Segurar o fêmur com uma mão e posicionar o polegar da outra na 
tuberosidade isquiática e o indicador sobre o trocânter maior.
• Abduzir o fêmur paralelamente à mesa de exame
Diagnóstico
Exame Clínico – Sinal de Ortolani
• Posicionar o fêmur paralelamente à superfície da mesa de exame
• Colocar a palma de uma das mãos sobre a articulação coxofemoral e com 
outra segurar a articulação do joelho pressionando fêmur contra o seu 
acetábulo
• Abduzir o máximo o fêmur
• A cabeça do fêmur retornará a sua cavidade acetabular, algumas vezes 
emitindo um som audível
Diagnóstico
Exame Complementar: Raio-x
• O diagnóstico definitivo é obtido através do exame radiográfico, mediante 
posicionamento correto do paciente e imagens de qualidade.
• Este posicionamento normalmente é alcançado através da anestesia geral, já 
que estamos frente a uma alteração muitas vezes dolorosa e de raças 
geralmente grandes.
Diagnóstico
Exame Complementar: Raio-x
• Nestas circunstâncias a imagem radiográfica deverá nos mostrar o seguinte:
- ílios simétricos
- canal pélvico ovalado, de contornos simétricos, quando dividido sagitalmente
- foramens obturadores simétricos
- fêmures paralelos entre si e com a coluna
- patelas sobrepostas aos sulcos trocleares
Diagnóstico
Exame Complementar: Raio-x Método de Norberg
• O ângulo de Norberg é uma medida da folga articular visível na projeção 
padrão, e é um critério empregado pela Federação Cinológica Internacional 
(FCI) para identificar se o quadril está normal ou com displasia.
• Ângulos de Norberg menores que 105º denotam subluxação (McLaughlin & 
Tomlinson 1996).
Diagnóstico
Exame Complementar: Raio-x PennHIP
• Métofo que mede a frouxidão do quadril e pode ser utilizado em cães com 16 
semanas de idade. 
• Serve para observar se os cães são susceptíveis a desenvolver a displasia. 
• O diagnóstico é feito através de três radiografias com o animal sob sedação 
ou anestesia. 
• A primeira imagem é em extensão onde será observada a artrite e a 
subluxação do quadril. 
• A segunda imagem mostra o índice de compressão, onde se observa se a 
cabeça do fêmur está bem inserida no acetábulo. 
• E a terceira imagem mostra o índice de distração, que é característica do 
PennHIP, onde é utilizado um dispositivo especial, que permite a medição 
precisa da máxima flexibilidade do quadril. 
• Esse método somente é realizado por veterinários com certificados e 
qualificados para executar o procedimento PennHIP (PENNHIP, 2016).
Diagnóstico
Classificação da displasia
 Grau A – ACF normais (HD –) 
 Grau B – ACF próximas da normalidade (HD +/–) 
 Grau C – Displasia coxofemoral leve (HD +) 
 Grau D – Displasia coxofemoral moderada (HD ++)
 Grau E – Displasia coxofemoral grave (HD +++)
Tratamento
Clínico
• Baseado na utilização de analgésicos, antiinflamatórios não 
esteroidais e até mesmo os esteroidais.
• Pode ser feito também o controle de peso do animal, fisioterapia 
(natação, caminhadas).
• Evitando que o animal deambule em piso liso e a utilização da 
acupuntura, trazendo bons resultados.
Tratamento
Cirúrgico
• Para os casos considerados de maior gravidade, a técnica mais utilizada é de 
implantar uma prótese total do quadril, este procedimento é praticado apenas em 
cães com mais de dois anos, uma vez que os ossos necessitam de estar bem 
formados para suportarem os implantes.
• Não só com o objetivo de minimizar a dor, mas também de devolver a 
funcionalidade à anca e corrigir os erros genéticos (Payne, 2008; Perera, 2008).
• Outras técnicas usadas: osteotomia tripla, em cachorros até aos 12 meses, pode-se 
recorrer a esta cirurgia, desde que não apresentem artrite; dartroplastia, 
procedimento mais recente, para cães jovens que não têm as condições 
necessárias para uma osteotomia tripla ou prótese total da anca; osteotomia da 
cabeça do fêmur, a excisão da cabeça do fêmur é um procedimento utilizado em 
último recurso; colocefalectomia; osteotomia intratocantérica; acetaculoplastia; 
pectinectomia; denervação da cápsula articular (Calheiros, 2007)
Prognóstico
• Depende da gravidade e dos sintomas da displasia coxofemoral. 
• Através da combinação das várias opções de tratamento, os sintomas podem 
ser aliviados e podem mesmo verificar-se períodos sem sintomas. 
• A displasia coxofemoral não tem cura e, portanto, o objetivo passa por 
aliviar a sintomatologia e retardar as mudanças nas articulações.
• Embora a intervenção cirúrgicapossa melhorar o prognóstico tanto quanto a 
função clínica aceitável em longo prazo, aproximadamente 75% dos 
pacientes jovens tratados de forma conservadora retornam à função clínica 
aceitável com a maturidade. O restante dos pacientes requer outras formas 
de tratamento clínicos ou cirúrgico em algum momento da vida (FOSSUM, 
2014).
Necrose Asséptica da 
Cabeça do Fêmur
Introdução
● É uma doença não muito comum na rotina clínica de animais de pequeno 
porte.
● Conhecida também como a doença de Legg-Calve-Perthes.
● Sinônimos mais comuns para esta condição são, a necrose avascular da 
cabeça do fêmur, necrose asséptica, osteonecrose, coxa placa, 
osteocondrite deformante juvenil e osteocondrose.
● Acometem cães jovens, de ambos os sexos, de raças de pequeno porte. 
Pode ser uni ou bilateral.
● As raças toys e os cães terriers são os animais mais suscetíveis.N
ec
ro
se
 A
ss
ép
tic
a 
da
 C
ab
eç
a 
do
 F
êm
ur
N
ec
ro
se
 A
ss
ép
tic
a 
da
 C
ab
eç
a 
do
 F
êm
ur
Introdução
● Foram apresentados vários fatores como prováveis responsáveis por sua 
ocorrência, como, compressão vascular e atividade de hormônios sexuais 
precoces, conformação anatômica, pressão intracapsular, fatores genéticos 
e anormalidades congênita, são as prováveis causas para sua ocorrência.
● O osso da cabeça e colo femorais sofre necrose e deformação.
● Essa condição leva a alterações degenerativas severas no âmbito de toda 
a articulação coxofemoral, conduzindo também ao desenvolvimento de 
notável osteoartrose.
(A) Destruição óssea precoce causa lucência radiográfica e perda real de substância 
no colo femoral. 
(B) A epífise permanece no acetábulo, mas o colo deformado encontra-se 
deslocado. 
(C) O osso está novamente sendo depositado, mas a cabeça e o colo femorais 
permanecem deformados. 
(D) A cabeça femoral está aplainada e enrugada, levando à instabilidade e à doença 
articular degenerativa.
N
ec
ro
se
 A
ss
ép
tic
a 
da
 C
ab
eç
a 
do
 F
êm
ur
Sinais Clínicos
● Dor.
● O animais morde no flanco e na área do quadril onde 
está afetado.
● Movimentos restritos.
● Encurtamento do membro.
● Claudicação gradual até a progressão da doença, 
quando muito avançada leva a elevação do membro.
● Atrofia muscular.
N
ec
ro
se
 A
ss
ép
tic
a 
da
 C
ab
eç
a 
do
 F
êm
ur
N
ec
ro
se
 A
ss
ép
tic
a 
da
 C
ab
eç
a 
do
 F
êm
ur Diagnóstico
● Histórico clínico.
● Exame físico.
● Confirmação dos exames através da radiografia.
● Radiografias iniciais podem incluir evidências de um 
aumento na rádio-opacidade, à medida que novo osso 
é depositado nas lacunas vazias. A progressão da 
doença inclui reabsorção do osso necrótico.
N
ec
ro
se
 A
ss
ép
tic
a 
da
 C
ab
eç
a 
do
 F
êm
ur
Diagnóstico
Diagnóstico
(A). Radiografia do quadril 
em extensão de um cão de 
10 meses de idade com 
evidência de esclerose no 
colo do fêmur e colapso da 
cabeça do fêmur. 
N
ec
ro
se
 A
ss
ép
tic
a 
da
 C
ab
eç
a 
do
 F
êm
ur
Diagnóstico
(B). Mesmo cão com 
progressão radiográfica 
da doença é evidente 
quando o cão tem 14 
meses de idade com 
colapso completo da 
cabeça do fêmur e 
osteoartrite grave.
N
ec
ro
se
 A
ss
ép
tic
a 
da
 C
ab
eç
a 
do
 F
êm
ur
Tratamento conservador
● Repouso em jaula de contenção.
● Restrição severa de exercício.
● Utilização de imobilização suspensória.
● Melhor opções para cães com alterações clínicas e radiográficas 
mínimas.
N
ec
ro
se
 A
ss
ép
tic
a 
da
 C
ab
eç
a 
do
 F
êm
ur
N
ec
ro
se
 A
ss
ép
tic
a 
da
 C
ab
eç
a 
do
 F
êm
ur
Tratamento cirurgico
• Ostectomia da cabeça e do colo femorais.
• Cirurgia e pós-operatório, adequados para cada caso, finalizando 
com a fisioterapia.
Doenças Articulares em 
Membro Torácico
Displasia de
Cotovelo
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Introdução
• É uma osteocondrose, ocorre no homem e em muitas espécies animais, 
afeta principalmente cães de grande porte durante a fase de 
crescimento, sendo uma das causas mais comuns de claudicação em 
cães jovens.
• Caracterizada por um espessamento focal da camada cartilagínea e 
consequente interrupção de fornecimento sanguíneo, em particular para 
a epífise, resultando numa falha da nutrição via difusão, seguida de 
necrose focal e, posteriormente, um novo crescimento ósseo.
• A DC pode ser resultante de pelo menos quatro anormalidades 
principais, sendo elas a, osteocondrite dissecante (OCD), não-união do 
processo ancôneo (NUPA), fragmentação do processo coronóide medial 
da ulna (FPCM) e epicôndilo medial não unido (EMNU). E também a 
incongruência articular (IA).
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Localização da ocorrência de NUPA, OCD e FPCM na 
articulação do cotovelo
Plano cranial (A) e caudal (B) da extremidade distal do 
úmero esquerdo
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Introdução
• Tem caráter genético, nutricional, traumático, ou causa 
hereditária, que entra as doenças já conhecidas.
• Acomete mais animais machos, do que as fêmeas.
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Plano cranial da extremidade proximal da ulna
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o Introdução
• A OCD e a NUPA são tipos de osteocondrose, resultantes de 
uma ossificação endocondral anormal da cartilagem articular.
• Todas as manifestações de displasia do cotovelo irão 
desenvolver a osteoartrose.
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o Osteocondrite Dissecante
• Acomete o côndilo medial do úmero, algumas vezes bilateralmente. 
Embora animais das raças Retriever, Montanhês de Berna e Rottweiler 
entre as idades de 5 a 8 meses sejam mais comumente acometidos, 
muitos outros cães de raças de grande porte também são acometidos.
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
• Seta – defeito no osso 
subcondral do côndilo medial do 
úmero, característico de OCD.
Osteocondrite Dissecante
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o Fragmentação do Processo Coronóide
Medial da Ulna 
• As raças dos animais acometidos, as manifestações clínicas e 
a etiopatologia desta doença, são semelhantes às 
encontradas na OCD do côndilo umeral.
• A lesão umeral é frequentemente indefinida.
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Fragmentação do Processo Coronóide
Medial da Ulna 
• Plano mediolateral
(A) craniocaudal
(B) cotovelo com FPCM.
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o Epicôndilo Medial Não Unido
• Doença incomum, observada especialmente no Labrador retriever. 
• É caracterizado por corpos ossificados destacados presentes na linha 
articular medial ou caudalmente bem distal à borda não-quadrada 
do epicôndilo medial.
• Em muitos casos eles estão localizados em ambos os pontos
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Incongruência Articular 
• Definida como uma má formação e desalinhamento da articulação 
do cotovelo. 
• As alterações observadas incluem o aumento do espaço articular 
entre o úmero e a ulna e entre o úmero e o rádio, a formação de 
“degrau” ósseo entre o processo coronóide e a cabeça do rádio, a 
incongruência troclear e a esclerose subcondral.
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Sinais Clínicos
• A maioria dos animais afetados, apresentam seus primeiros 
sinais clínicos na fase entre 4 e 12 meses de idade.
• Muitos casos os sinais clínicos custam aparecer, e são 
desencadeados por alguma queda ou trauma
• Disfunção motora, que aumenta na medida em que o animal 
envelhece.
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Sinais Clínicos
Pastor Alemão, 4 anos, DCM associada a INC
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Sinais Clínicos
• Observados quando o cão desce escadas, ou após um exercício.
• Aumento da produção de fluido sinovial, resultando em derrame 
articular, que é avaliado entre o epicôndilo lateral e o olecrano. 
• Dor ao apalpar.
• Quando flexionar o cotovelo também é dolorosa, resistindo a 
flexão.
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Diagnóstico
• Diagnosticado quando existe uma claudicação dos membrostorácicos 
persistente, não controlada por anti-inflamatórios não esteróides.
• O diagnóstico precoce pode ser efetuado se for realizado um exame 
ortopédico de rotina entre as 15 e 20 semanas de idade em cachorros de 
raças susceptíveis e permite um tratamento cirúrgico imediato, o qual tem o 
objetivo de restaurar a congruência articular e prevenir a progressão da 
doença.
• É feita anamnese.
• Exame físico direcionado aos membros torácicos.
• Inspeção da locomoção.
• Palpação dos membros buscando a crepitação, efisão e atrofia.
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Diagnóstico
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Diagnóstico
• Exame radiográfico
• Os achados radiográficos variam consoante a etiologia, gravidade e duração da 
displasia e com a raça. O diagnóstico radiográfico é baseado na presença de 
osteoartrose ou lesões primárias.
Radiografias da articulação do cotovelo em plano mediolateral em flexão a 45º 
(A) craniocaudal com pronação a 15º 
(B) e mediolateral em extensão com supinação a 15º (C)
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Diagnóstico
• Artroscopia, possibilita a observação de alteração nas cartilagens, ao 
contrário dos outros meios.
• Graduação Radiográfica
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Tratamento
• Claramente, não existe um único tratamento para todas as manifestações 
de DC, é necessário um diagnóstico preciso para um tratamento adequado 
a cada caso.
• Tratamento cirúrgico.
• Exercícios físicos moderados.
• Controle de peso corporal.
• Dieta terapêutica para osteoartrose ou patologia articular.
• Fisioterapia.
• Uso prudente de AINEs ou medicamentos analgésicos.
D
is
pl
as
ia
 d
e 
C
ot
ov
el
o
Prognóstico
• Mesmo com o tratamento, a doença é variável a idade e presença de 
osteoartrose.
• Independente do tipo do tratamento utilizado, a progressão da 
osteoartrose é inevitável.
Luxação Congênita do Ombro
Lu
xa
çã
o 
C
on
gê
ni
ta
 d
o 
O
m
br
o Introdução
• Doença de cães de raças pequenas, que de certa forma, é análoga à 
luxação congênita medial da patela, embora muito menos comum.
• Os sinais clínicos são observados quando o filhote começa a andar ou 
em adultos jovens, dependendo da gravidade.
• Em alguns cães por causa de malformações ou devido a traumas.
• Poodle “toy” e o Sheltie mostram particular propensão ao 
desenvolvimento das luxações.
Lu
xa
çã
o 
C
on
gê
ni
ta
 d
o 
O
m
br
o
Sinais Clínicos
● São observados quando o filhote começa a andar ou em adultos jovens, 
dependendo da gravidade. 
● Não apoio do peso.
● Luxação constante até mais comum luxação intermitente e claudicação 
intermitente associadas.
● Claudicação.
● Causa de malformações ou devido a traumas.
Lu
xa
çã
o 
C
on
gê
ni
ta
 d
o 
O
m
br
o Diagnóstico
● Exame físico.
● Na palpação, as posições relativas do 
processo acromial e do tubérculo 
maior são as chaves na determinação 
da posição da cabeça umeral com 
relação à cavidade glenóide.
Luxação medial da articulação 
escapuloumeral esquerda 
(vista ventrodorsal).
Lu
xa
çã
o 
C
on
gê
ni
ta
 d
o 
O
m
br
o
Diagnóstico
Luxação congênita do ombro em um filhote. 
A. Note a abdução do membro, com posicionamento lateral do cotovelo, processo acrômio proeminente 
(seta sólida) e posicionamento medial da cabeça umeral (seta interrompida). 
B. Radiografia mostrando luxação congênita medial do ombro. Note a forma plana a convexa da 
cavidade glenoide afetada.
Lu
xa
çã
o 
C
on
gê
ni
ta
 d
o 
O
m
br
o Tratamento
● Redução fechada e imobilização do membro por cerca de 2 semanas.
● Caso as articulações estejam relativamente estáveis após a redução, há 
boa chance de que esse tipo de tratamento seja bem-sucedido.
● Quando as articulações permanecem instáveis após a redução, ou quando 
a luxação ocorre novamente enquanto o membro está imobilizado, 
indica-se o tratamento cirúrgico.
Lu
xa
çã
o 
C
on
gê
ni
ta
 d
o 
O
m
br
o Prognóstico
● Honh et al.3 relataram o total de 93% de taxa de sucesso (15 casos) para 
o procedimento de tenodese aplicado tanto nas luxações laterais como 
mediais. Vasseur et al.5 relataram 40% (dois casos) dos casos de luxação 
medial com marcha normal, 20% (um caso) com claudicação ocasional e 
40% (dois casos) com claudicação persistente após o procedimento de 
tenodese. Se os casos forem cuidadosamente selecionados, e os com 
desgaste da cavidade glenóide ou cabeça umeral forem eliminados, é 
provável que esses resultados possam melhorar.
Não-união do Processo 
Ancôneo em cães
● A Não União do Processo Ancôneo é caracterizada como a falta de fusão do processo 
ancôneo com a metáfise proximal da ulna em torno de 20 semanas de idade (MAKI et 
al., 2000). 
● Encontrada principalmente em cães de raças de grande porte, especialmente Pastor 
Alemão, Basset hound e Irish Wolfhounds.
● A instabilidade ou descolamento do processo leva à eventual osteoartrose da 
articulação do cotovelo. 
● Em diversos casos de sua não união, o processo ancôneo apresenta-se fracamente ligado 
à ulna, instalado na fossa do olécrano ou ainda solto na articulação
N
ão
-u
ni
ão
 d
o 
Pr
oc
es
so
 A
nc
ôn
eo Introdução
● A NUPA é evidenciada pela 
linha radiotransparente entre 
o processo ancôneo e o 
olecrâneo (seta branca). 
Adicionalmente existe 
osteofitose (triângulos) e 
esclerose (seta preta).
N
ão
-u
ni
ão
 d
o 
Pr
oc
es
so
 A
nc
ôn
eo Introdução
● Em algumas raças surgem somente a partir dos 8 meses, pois o processo 
ancôneo se fecha mais tardiamente, é o que acontece no Basset Hound. 
● Os sinais mais comumente são claudicação, dor, derrame articular, 
crepitação, osteoartrite, dificuldade de flexão e extensão, e dependendo do 
caso a instabilidade pode ser palpada. 
● Haverá diminuição da amplitude dos movimentos de flexão e extensão os 
quais são os principais movimentos exercidos pelo cotovelo. 
● Alguns animais acometidos de NUPA podem apresentar pouco ou nenhum 
sinal clínico relacionado à patologia
N
ão
-u
ni
ão
 d
o 
Pr
oc
es
so
 A
nc
ôn
eo Sinais Clínicos
● Feito pela anamnese, sinais clínicos e imagens radiográficas 
● É realizada radiografia mediolateral do membro flexionado, deixando o 
processo ancôneo bem visível (figura), e craniocaudal também com o 
membro flexionado, preferencialmente dos dois membros, pela 
característica bilateral da afecção
N
ão
-u
ni
ão
 d
o 
Pr
oc
es
so
 A
nc
ôn
eo
Diagnóstico
Radiografia látero-lateral do 
cotovelo demonstrando não união do 
processo ancôneo em um cão da raça 
Dog Argentino de 5 anos de idade. 
Projeção lateral de membro 
flexionado. 
• Pode se propor um tratamento conservador com o u o de ’ e repouso por um 
período de 4 a 6 semanas 
• Quando ocorre falha no tratamento ou quando a claudicação persiste 
indica-se o tratamento cirúrgico
N
ão
-u
ni
ão
 d
o 
Pr
oc
es
so
 A
nc
ôn
eo
Tratamento conservador
Tratamento cirúrgico 
• O tratamento cirúrgico deve ser considerado quando os sinais tornam-se 
persistentes depois do tratamento conservador ou quando for um caso avançado 
de NUPA em animais adultos.
• As opções de cirurgia são a excisão do processo ancôneo, fixação com parafuso 
de compressão e osteotomia ulnar proximal 
• A cirurgia visa promover união do processo ancôneo e manter a estabilidade do 
cotovelo
• Dependendo do caso as técnicas podem ser utilizadas em combinações para se 
obter uma melhor resposta 
● A excisão do processo ancôneo pode ser realizada abordando a projeção 
caudolateral do cotovelo, onde irá ser realizada incisão medial ao músculo 
ancôneo, o fragmento será agarrado com auxilio de pinças e então removido
N
ão
-u
ni
ão
 d
o 
Pr
oc
es
so
 A
nc
ôn
eo
Artrotomia do cotovelo e excisão cirúrgica do processo 
ancôneo 
Excisão do processo 
ancôneo em um cão da 
raça Dog Argentino de 5 
anos de idade.
● A artrotomia caudolateral possui um prognóstico reservado e apenas 50% dos 
pacientes ficam curados. 
● A ausência do processo pode causar problemas ao cão comoosteoartrite, então, sua 
retirada total poderá trazer problemas futuros de instabilidade no cotovelo. 
● No entanto existem outras técnicas cirúrgicas e a escolha da excisão do processo 
ancôneo é indicada em casos em que há claudicação e com osteoartrite visível no 
exame radiográfico do animal com idade avançada
● O diagnóstico precoce é de suma importância para um bom prognóstico
● Para a seleção da técnica cirúrgica adequada para a cura da NUPA é necessário que se 
faça uma comparação entre as técnicas, pois são poucos estudos relatados e há pouca 
divulgação dos resultados pós-operatórios dos pacientes. 
N
ão
-u
ni
ão
 d
o 
Pr
oc
es
so
 A
nc
ôn
eo
Prognóstico
• FOSSUM, T. W. - Cirurgia de pequenos animais – 2ª Ed. Roco, 2005.
• BETTINI, C.M. et al. Incidência de displasia coxofemoral em cães da raça 
Border Collie. Arquivo de Ciências Veterinárias e Zoológicas Unipar, v. 10, n. 
1, p. 21-25, 2007.
• CIARLINI, L. D. R. P. et al. Avaliação comparativa de diferentes métodos de 
mensuração radiográfica utilizados para o diagnóstico da displasia coxo-
femoral de cães. Veterinária e Zootecnia, v. 16, n. 2, p.385-393, 2009.
• CALHEIROS, J. C. Controle e Tratamento da Displasia. Publicado no site 
http://arcadenoe.sapo.pt/article.php?id=330, em outubro de 2007.
• Acta Veterinaria Brasilica, v.3, n.2, p.98-105, 2009.
• Doenças ortopédicas dos membros torácicos em cães atendidos no Hospital 
Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria: estudo retrospectivo 
(2004-2013)
• BOJRAB, M. Joseph; MONNET, Eric (eds.)
• Donald L. Piermattei; Flo Gretchen L.; Charles E. Decamp 
• Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur em Cães – Revisão Literatura- Lúnia
Rossa.
• Fonte: (adaptado de Sliding humeral osteotomy for treatment of elbow 
dysplasia in dogs, por K.S. Schulz e N. Fitzpatrick, 2010)
• AGOSTINHO, I. C. Displasia óssea – Tratamentos e métodos radiográficos na 
incidência de displasia coxofemoral em cães. Revista Científica Eletrônica 
de Medicina Veterinária, v. 15 n. 1, julho, 2010
R
ef
er
ên
ci
as
OBRIGADA!
	TrabalhoOrtopedia
	Ortopedia Veterinária
	Doenças Articulares em �Membro Pélvico
	Displasia Coxofemoral em cães
	Slide 4 
	Slide 5 
	Slide 6 
	Slide 7 
	Slide 8 
	Slide 9 
	Slide 10 
	Slide 11 
	Slide 12 
	Slide 13 
	Slide 14 
	Slide 15 
	Slide 16 
	Slide 17 
	Slide 18 
	Slide 19 
	Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur
	Slide 21 
	Slide 22 
	Slide 23 
	Slide 24 
	Slide 25 
	Slide 26 
	Slide 27 
	Slide 28 
	Slide 29 
	Slide 30 
	Doenças Articulares em Membro Torácico
	Displasia de� Cotovelo
	Slide 33 
	Slide 34 
	Slide 35 
	Slide 36 
	Slide 37 
	Slide 38 
	Osteocondrite Dissecante
	Osteocondrite Dissecante
	Fragmentação do Processo Coronóide Medial da Ulna 
	Fragmentação do Processo Coronóide Medial da Ulna 
	Epicôndilo Medial Não Unido
	Incongruência Articular 
	Sinais Clínicos
	Sinais Clínicos
	Sinais Clínicos
	Diagnóstico
	Diagnóstico
	Diagnóstico
	Diagnóstico
	Tratamento
	Prognóstico
	Luxação Congênita do Ombro
	Luxação Congênita do Ombro
	Luxação Congênita do Ombro
	Luxação Congênita do Ombro
	Luxação Congênita do Ombro
	Luxação Congênita do Ombro
	Luxação Congênita do Ombro
	Não-união do Processo Ancôneo em cães
	Não-união do Processo Ancôneo
	Não-união do Processo Ancôneo
	Não-união do Processo Ancôneo
	Não-união do Processo Ancôneo
	Não-união do Processo Ancôneo
	Não-união do Processo Ancôneo
	Não-união do Processo Ancôneo
	Referências
	Slide 70

Continue navegando