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TRABALHO MELANIE KLEIN

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FACULDADE CAPITAL FEDERAL
Melanie Klein 
Biografia, trajetória profissional e suas principais obras 
Trabalho apresentado ao Curso de 
Psicologia .
Prof.º Felipe Szabzon
5º Semestre
Taboão da Serra
2021
MELAINE KLEIN
Melanie née Reizes, conhecida como Melanie Klein, psicanalista nascida em Viena, Áustria em 30 de março de 1882 , faleceu em - 22 de setembro 1960. Foi considerada a pioneira na teoria das relações objetais, denominada como principal representante a segunda geração psicanalítica mundial, já que transformou o freudismo clássico, criando uma nova forma de análise, a análise das crianças, ainda que se considerava uma “freudiana”, desenvolveu também a sua linha de pensamento “kleiniana” através da influência de Freud. Filha de Libussa Deutch e Moritz Reizes, sonhava em estudar medicina e especializar-se em psiquiatria, porém em virtude da situação financeira da família, agravada com a morte do pai em 1900, não pode efetivar esse plano e então chegou a estudar arte e história na Universidade de Viena, mas não chegou a graduar-se.
Logo após completar 21 anos, ela casou-se com Arthur Steven Klein, engenheiro químico de quem estava noiva desde 1899, em um texto intitulado “Chamado de Vida”, que seus biógrafos consideram autobiográfico, Melanie Klein escreve sobre o choque vivido por uma moça, Anna, na noite de núpcias: “E, portanto, tem de ser assim, a maternidade tem que começar com repugnância?.” O casal passou a lua-de-mel em Zurique e se estabeleceu na cidade do noivo. Dois meses depois do casamento, Melanie descobriu que estava grávida e em 19 e janeiro de 1904 nasceu a primeira filha, Melitta. Em 2 de março de 1907 nasceu Hans, o segundo filho, cuja gravidez foi marcada por um estado de profunda depressão em 1908 os Klein mudaram-se de Rosemberg para Krappitz; no ano seguinte para Hermanetz e em 1910 para Budapeste.
Melanie Klein teve vários episódios de depressão o que a fez afastar-se da família por longos períodos, para viagens de repouso ou para internação em 
clínicas especializadas, durante tais ausências, sua casa e família ficavam a cargo de sua mãe, que se colocava em sua vida de forma intrusiva e autoritária, a mãe de Melanie Klein a via e fazia com que ela própria se visse como uma pessoa doente, neurastênica e incapaz, mãe e filha mantinham entre si um relacionamento estreito e afetuoso, porém marcado por atitudes e sentimentos ambivalentes amor e ódio, apoio e intrusão, liberdade e controle, dependência e autonomia.
Já por volta de 1914, Melanie fez a leitura do texto “Sobre os Sonhos”, de Sigmund Freud, o que a inicialmente motivou com sua análise com Sandor Ferenczi, buscando livrar-se da depressão, para Melanie Klein, antes de se tornar uma profissão ou um interesse intelectual, a psicanálise foi uma experiência de crescimento e um caminho de cura pessoal. 
Ainda por meio desse tempo ela começou a estudar com o psicanalista Sandor Ferenczi que a encorajou a psicanalisar os seus próprios filhos, fora do trabalho de Klein, a técnica conhecida como “terapia de jogo’ surgiu e ainda é amplamente utilizada hoje em psicoterapia.
 Melanie conheceu Sigmund Freud em 1918 no Congresso Internacional Psicanalítico em Budapeste, que a inspirou a escrever o seu primeiro trabalho psicanalítico, “O desenvolvimento de uma criança” (“The Development of a Child. ”), a experiência reforçou o seu interesse pela psicanálise e, após o fim de seu casamento em 1921, ela finalmente se mudou para Berlim.
A morte precoce de Abraham no ano 1925, privaria Melanie de seu analista e protetor, e então exposta às críticas dos membros mais conservadores da Sociedade de Berlim, contrários, sobretudo, às suas ideias relativas ao atendimento de crianças, originais e ousadas, tais ideias contrariavam o pensamento de Sigmund Freud e de sua filha Anna, a qual também se dedicava à psicanálise infantil.
Em 1922, aos 40 anos, tornou-se membro associado da Sociedade Psicanalítica daquela cidade, em 1924, iniciou sua segunda análise, com Karl Abraham, como Ferenczi, um destacado discípulo de Freud. A psicanálise 
numa perspectiva pedagógica, Melanie Klein mostrava-se determinada a explorar o inconsciente infantil.
 No ano de 1925, desenvolveu uma proposta de trabalho e apresentou aos ingleses, que por vez a receberam com respeito e curiosidade, diferente da postura adotada pelos alemães, mudando-se para Londres, no ano seguinte e ali viveu até o fim de sua vida, desenvolveu-se plenamente no âmbito profissional e fundou uma escola frutífera até os dias atuais, em 1927, tornou-se membro da Sociedade Psicanalítica Britânica.
No âmbito afetivo, a década de 30 lhe traria duas experiências devastadoras: a morte de seu segundo filho, Hans, ao escalar uma montanha, e a deterioração definitiva de seu relacionamento com a filha mais velha Melitta, que se tornara analista e também ingressara na Sociedade Britânica.
 No final dos anos 30 houve a mudança da família Freud de Viena para Londres, em virtude da Segunda Grande Guerra, faria com que a Sociedade Britânica se dividisse ideologicamente em dois grandes grupos o dos adeptos de Melanie Klein e o dos adeptos do freudismo clássico, entre os quais figurava Melitta. 
Um terceiro grupo, composto por analistas independentes, não alinhados com nenhum dos dois anteriores, se formaria depois, num período marcado pela polêmica, apesar da contundência dos debates, Klein e seu grupo não fizeram disso uma exclusão ou algo do gênero.
Também dentro desse período de 1942 e 1944, o sistema kleiniano de psicanálise se consolidou de forma progressiva e definitiva dentro da própria sociedade Britânica e, a seguir, se expandiu para outros países,os componentes do sistema kleiniano que são essenciais, específicos e definidores de uma escola de psicanálise. 
Em 1932 publicou o livro psicanalise de criança;e suas realações com o estado maníaco-depressivo;
Em 1946, Melanie Klein publicou um de seus textos mais importantes: “Notas sobre os Mecanismos Esquizoides”. 
Em 1957, Melanie Klein publicou “Inveja e Gratidão”, seu último livro com grandes novidades teóricas. O texto “Narrativa da Análise de uma Criança, no qual Melanie Klein trabalhou até poucos dias antes de sua morte, em 22 de setembro de 1960, seria editado logo em seguida.
Reflexão:
As contribuições para a Psicologia, Melanie Klein foi uma das maiores psicanalistas da história, por sua vez foi a primeira psicanalista a analisar crianças muito pequenas através do método do brincar com idade entre 18 e 36 meses de vida, a partir da análise dessas crianças ela observou que eles tendiam a ver o mundo em branco e preto ou bom ou mal, quanto maior era a divisão entre bom ou mal.
Sua contribuição para a psicanálise possibilitou a investigação psicanalítica dos primeiros meses de vida, abrindo as portas para o tratamento de pacientes psicóticos ampliou a teoria de Freud, ao proporcionar através da interação dos processos projetivos e introjetivos, teve um impacto significativo sobre a psicologia do desenvolvimento que se concentra no crescimento humano durante toda a vida, a Infância é, obviamente, um tempo de grandes mudanças, mas as pessoas também continuam a crescer e se desenvolver durante a adulta, meia idade e velhice.
Técnica da terapia de jogo de Melanie Klein ainda é amplamente utilizada hoje. Sua ênfase no papel da relação mãe-filho e as relações interpessoais no desenvolvimento também teve uma grande influência sobre a psicologia.
REFERÊNCIAS
Sites:
SALEN, Pedro – Objeto e fantasia inconsciente na psicanálise de Melanie Klein – 2016 – Disponível em 04/05/2018 http://cprj.com.br/primordios/04/4_Primordios_MioloVol4_Prova03-6.pdf
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/trabalho%20psicanaline%20milani%20klein.pdf
CHIADI, Renata - OS PRINCIPAIS CONCEITOS DE MELANIE KLEIN – 2015 – https://www.webartigos.com/artigos/os-principais-conceitos-de-melanie-klein/135702
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PSICANALISE http://www.febrapsi.org/publicacoes/biografias/melanie-klein/ 
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