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MARCOS MARCELO TRAD Prefeito Municipal ELZA FERNANDES Secretária de Educação SORAIA INÁCIO CAMPOS Secretária adjunta de Educação WALDIR LEONEL Superintendente de Gestão das Políticas Educacionais MÔNICA OLIVEIRA INÁCIO PRESTES Gerente do Ensino Fundamental e Médio FICHA TÉCNICA ELABORAÇÃO ARTE – ARTES VISUAIS Ana Lucia Serrou ARTE - DANÇA Douglas de Oliveira Caetano ARTE – MÚSICA Marcos Silva de Araújo ARTE – TEATRO Matheus Vinicius de Sousa Fernandes CIÊNCIAS Cristiane Miranda Magalhães Gondin Gilson da Rocha Santos Leila Tatiana Garcia Nathalie Rossini EDUCAÇÃO FÍSICA I Eliana de Mattos Carvalho Elisângela Rodrigues Furtado GEOGRAFIA Analice Teresinha Talgatti Silva HISTÓRIA Leandro Longui LÍNGUA INGLESA I Adriana Assis Silva Nery LÍNGUA PORTUGUESA Francisco Leandro Oliveira Queiroz Rosany Mendes MATEMÁTICA Anselmo de Souza Filgueira REVISÃO GRAMATICAL Berenice Alves da Silva Altafini Gustavo Aurélio Tomé Azuaga DIAGRAMAÇÃO Páblo Carcheski de Queiroz SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 4 ORIENTAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................. 6 ARTE - ARTES VISUAIS .............................................................................................................................. 7 ARTE - DANÇA .......................................................................................................................................... 22 ARTE - MÚSICA ......................................................................................................................................... 29 ARTE - TEATRO ........................................................................................................................................ 38 CIÊNCIAS .................................................................................................................................................. 43 EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................................................................... 62 GEOGRAFIA .............................................................................................................................................. 74 HISTÓRIA .................................................................................................................................................. 89 LÍNGUA INGLESA ...................................................................................................................................... 97 LÍNGUA PORTUGUESA .......................................................................................................................... 115 MATEMÁTICA .......................................................................................................................................... 129 4 APRESENTAÇÃO Diante da pandemia de COVID-19 e da necessidade de se manter as medidas sanitárias para mitigar seus efeitos e consequências para a população, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio do Decreto nº 14.613, de 3 de fevereiro de 2021, manteve a adoção de aulas remotas como uma das formas de distanciamento social. Assim, faz-se premente a busca pela diversidade de estratégias e recursos que possam diminuir o impacto na aprendizagem, decorrente da suspensão das aulas presenciais e, ao mesmo tempo, garantir aos alunos da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande (Reme) uma educação de qualidade. Nessa direção, a Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande, por meio da Superintendência de Gestão das Políticas Educacionais, tem disponibilizado os Cadernos-Base como um recurso educativo voltado às necessidades essenciais de aprendizagem dos alunos da Reme. Organizado pela Gerência do Ensino Fundamental e Médio, os Cadernos-Base estão estruturados com atividades que abordam as habilidades que compõem o Referencial Curricular Circunstancial/2021. No que tange à distribuição do quantitativo de atividades, por componente curricular, considerou-se a carga horária correspondente a cada um deles, de forma que, para cada hora-aula, tem-se, no mínimo, uma atividade. O terceiro, que ora apresentamos, constitui-se como uma continuidade dos anteriores, tanto no que se refere às habilidades e conteúdos trabalhados, por meio das atividades propostas, quanto na ordenação lógica dos conhecimentos necessários para a progressão da aprendizagem dos alunos. Cada unidade escolar poderá definir se procederá ao trabalho pedagógico deste caderno, junto aos alunos, em volume único ou segmentado em duas partes, conforme disponibilizado no ambiente Moodle, desta Secretaria. Também caberá à escola definir o período de aplicação do caderno. Contudo, orientamos que este terceiro volume seja desenvolvido na sua integralidade, como os anteriores, considerando que o conteúdo aborda conhecimentos essenciais à aprendizagem dos alunos. Ressaltamos que este Caderno-Base constitui um recurso inicial voltado à ação docente e deve ser complementado com outros recursos e estratégias, de acordo com as necessidades de cada professor, de suas turmas e do contexto socioeconômico da sua escola. Assim, reforçamos que as atividades presentes neste material e as habilidades a elas correspondentes não representam a totalidade de conhecimentos necessários para se desenvolver a aprendizagem dos alunos, dentro do seu período de aplicação, o que delega ao professor a responsabilidade quanto à sua complementação com explicações, explanações e outras atividades que aprofundem as questões presentes no volume III do Caderno-Base ou abordem habilidades que, porventura, não estejam nele presentes e façam parte do Referencial Curricular Circunstancial. Nesse sentido, acreditamos na capacidade criativa dos professores para planejar aulas que extrapolem os limites deste material, agregando a ele o uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs), a interação com seus alunos, a explanação dos conhecimentos necessários para o ano escolar, entre outros. Cabe ao professor, como regente de suas turmas, adotar mecanismos de registro sistemático das suas ações pedagógicas. Nesse contexto, indicamos que o uso de planilhas, tabelas e fichas de acompanhamento sejam instrumentos capazes de proporcionar uma ampla visão do desenvolvimento das atividades e da aprendizagem dos seus alunos. Esses registros são essenciais para que, além do acompanhamento da aprendizagem, o professor possa comunicar-se com a equipe pedagógica e a direção escolar, informando, em tempo hábil, sobre as dificuldades encontradas, a fim de que realizem os encaminhamentos necessários. 5 Na perspectiva da avaliação formativa e processual, a ação docente se desenvolve no transcorrer do processo de ensino-aprendizagem, pautada na definição de critérios de avaliação claros, estabelecidos a partir dos objetivos de ensino e dos instrumentos avaliativos adequados às estratégias e procedimentos didáticos adotados pelo professor. Tal perspectiva avaliativa confere ao docente maior segurança para, quando necessário e em conformidade com as orientações deliberadas pela gestão escolar, atribuir notas, expressas em valores numéricos, que possam aferir, qualitativamente, o conhecimento adquirido pelos alunos. Assim, o registro sistemático e o acompanhamento dos alunos, além de conferir segurança ao processo avaliativo, também são importantes para que o professor possa definir e elencar suas estratégias de recuperação da aprendizagem. A partir deste entendimento acerca da avaliação, a recuperação da aprendizagem se apresenta como uma ação paralela e inerente ao ato de ensinar, concomitante ao planejamento e à execuçãodidática da aula. À vista disso, entendemos os Cadernos-Base como recursos que, acompanhados e complementados pela ação docente, por meio de registros sistemáticos do planejamento, desenvolvimento e avaliação da aprendizagem, contribuirão para que os alunos da Reme tenham acesso a um ensino de qualidade. Por fim, reforçamos o reconhecimento, por parte desta Secretaria, da competência técnica dos seus professores e do compromisso assumido ante a demanda educacional, de modo a promover uma educação igualitária e inclusiva, garantindo sua efetivação como um direito público subjetivo. 6 ORIENTAÇÕES GERAIS 7 ARTE - ARTES VISUAIS ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA E A ARTE PRÉ-HISTÓRICA NO BRASIL. Olá alunos(as)! No Caderno-Base II, estudamos sobre os povos pretéritos: arte paleolítica; neolítica e arte rupestre. Agora continuaremos o estudo sobre a arte rupestre e iniciaremos um novo estudo intitulado a arte pré- histórica no Brasil. Lembrem-se que este espaço é diferente da sala de aula, portanto, caso tenham alguma dificuldade nas atividades, solicitem o auxílio de um adulto da família. Para algumas produções artísticas, vocês precisarão de materiais específicos. Caso não tenham algum material solicitado, utilizem os que têm em sua casa. ARTE RUPESTRE Introdução: A Pré-História é chamada também de sociedade ágrafa, por ser o período que antecedeu à invenção da escrita. Não há nenhum registro escrito desse período, porém, tudo o que conhecemos sobre a raça humana é decorrente de estudos e pesquisas de historiadores, arqueólogos e antropólogos. Contextualização: A arte rupestre pode ser dividida em dois tipos: pintura rupestre e gravura rupestre. - Pintura rupestre é composta por pinturas feitas com pigmentos nas paredes e em outros espaços. - Gravura rupestre são imagens feitas com incisões na própria pedra. Não se sabe exatamente o tempo da arte rupestre (cavernas), mas estima-se que elas tenham sido feitas entre o Período Paleolítico até 10000 a.C. e o Período Neolítico de 8000 a.C. até 5000 a.C. Leia o texto e responda à questão 1. Arte rupestre é o nome dado a mais antiga manifestação artística da história, baseada principalmente nas pinturas, representações artísticas (desenhos, símbolos e sinais) feitas em paredes e tetos das cavernas. Nos desenhos do Período Paleolítico aparecem mais as figuras de animais que as dos seres humanos, enquanto que, no Período Neolítico, o desenho da figura humana aparece acompanhado de grandes ações ou movimentos, em cenas de dança, luta e caça, além de constar a arte esquemática, quando ocorrem maior simplificação e esquematização do desenho. 1. Após a leitura do texto, escreva com suas palavras o que é arte rupestre e como as figuras humanas apareciam nas pinturas do período Neolítico. Leia o texto, observe a ilustração e faça a questão 2. AS PINTURAS NAS CAVERNAS Os espaços da caverna variam muito em tamanho e facilidade de acesso. A caverna de Lascaux no Salão dos Touros (imagem abaixo) é grande o suficiente para receber cerca de cinquenta pessoas. Outros "quartos" e "salas" são extremamente estreitos. Observe nas imagens as dimensões dos desenhos caverna Lascaux na França, em relação ao tamanho de um ser humano: 8 Como pintavam? Os historiadores e arqueólogos em suas escavações, nas cavernas, encontraram centenas de ferramentas de pedra e identificaram buracos em algumas paredes das cavernas. Esses buracos podem ter sido usados para apoiar andaimes de galhos de árvore para pintores alcançarem as superfícies superiores. Nas profundezas das cavernas, os homens primitivos à luz de lamparinas, faziam seus rituais pintando os mamutes, touros, bisões e outros animais. Eles acreditavam no poder mágico da imagem, e que, pintando a figura dos animais, a caça seria bem-sucedida. Alguns pesquisadores acreditam que os pintores "mestres" tinham ajuda de assistentes que misturavam pigmentos e seguravam lâmpadas para iluminar o espaço. 9 Fonte: https://www.slideshare.net/mhall9488/paleolithic-art-78082454 2. Explique com suas palavras como os homens primitivos faziam suas pinturas nas cavernas. 10 Observe as imagens, leia o texto e responda à questão 3. As superfícies das paredes da caverna funcionavam como um “quadro em branco”, nas quais podiam desenhar e pintar imagens com as seguintes técnicas: Fonte: https://www.trf3.jus.br/documentos/emag/Cursos/435_-_Historia_da_Arte_-_Modulo_I_-_Idade_Antiga/2o_Encontro/HA_- _01_Arte_Rupestre.pdf CARACTERÍSTICAS DAS PINTURAS PRÉ-HISTÓRICAS. - Representação de mãos: técnica conhecida como “mãos em negativo”. Pintavam pressionando as mãos sobre a rocha, a mão manchada de pigmento; e em negativo, colorindo a zona que rodeia a mão e deixando a forma dessa na rocha, ao retirá-la. - Perspectiva torcida: os animais são desenhados de perfil, mas com os chifres e unhas de frente, contornados com linhas lineares. - Superposições: acontece na maioria dos painéis e apresentam diferenças temporais, que se traduzem em diferenças culturais. - Assopramento: na pintura, a técnica do sopro, chamada de pintura de sopro, é feita soprando a tinta depositada no papel. Os homens das cavernas colocavam os pigmentos na boca, para soprar em canudos ou ossos ocos sobre a rocha, e então pintar em desenhos negativos, mãos (geralmente a esquerda). - Esquematismo: trata-se de representação esquemática, é uma forma de representar objetos reais com um estilo caracterizado pelo uso de traços simbólicos e simplificados, quase abstratas, mas representadas com dinamismo, puntiformes, e ramiformes. - Carimbos: utilizava-se matrizes tais como carimbos ou impressões manuais. -Textura das rochas: aproveitavam-se dos relevos das rochas (fendas, cavidades, descamações e protuberâncias) para orientar os desenhos, incorporando-os à composição das figuras. Fonte: https://docplayer.com.br/55042810-Nina-teresa-de-oliveira-dolzan-tecnologia-e-arte-prerrogativas-da-evolucao-humana.html 11 3. Explique com suas palavras, de acordo com o texto: a) O que é a perspectiva torcida e a técnica de assopramento nos desenhos e pinturas rupestres? b) O que é representação esquemática? Para saber mais. Você pode fazer uma visita virtual nas cavernas para conhecer a arte rupestre, acessando o endereço: https://archeologie.culture.fr/lascaux/en/node/9028/puits Leia o texto, aprecie a imagem e faça o exercício 4. As primeiras manifestações dos homens nas rochas foram suas próprias mãos, conhecidas como “mãos em negativo”. Observe a imagem: Fontes: https://kamargo.com.br/2018/12/10/a-arte-do-paleolitico-superior-historia-da-arte-graca-proenca/ https://www.slideshare.net/mhall9488/paleolithic-art-78082454 12 4. Explique como era feita a técnica das mãos em negativo. Leia o texto, aprecie a imagem e faça o exercício 5. Desde a Pré-História, o homem primitivo desenha a figura humana. Normalmente, a figura humana pré- histórica aparece em desenhos esquemáticos, por vezes segurando ferramentas, armas ou outros objetos. Desenho esquemático é a figura humana de maneira simplificada ou, ainda, numa representação do corpo do homem em forma de “palitinhos”, e o movimento (ou ação) é sugerido pela posição dos braços e das pernas. Observe na imagem o desenho esquemático da figura humana: Fonte: https://www.trf3.jus.br/documentos/emag/Cursos/435_-_Historia_da_Arte_-_Modulo_I_-_Idade_Antiga/2o_Encontro/HA_- _01_Arte_Rupestre.pdf Desenho da figura humana: esquema de simplificação. Como você viu, desde a Pré-história até nossos dias é possível encontrar nas artes desenhos esquemáticos (simplificação da forma) somente linhas. A simplificação reduz a figura em algo muito parecido com o boneco “palito”. Você já deve ter visto alguémdesenhar um boneco “palito”? Vamos aprender como é possível iniciar o desenho de uma figura humana somente com as linhas. O traçado de um esqueleto é a base para desenhar o corpo humano, observe as imagens: 13 Fontes: https://br.pinterest.com/pin/593560425875651490/ https://br.pinterest.com/pin/783204191421358669/ 5. Técnica: desenho da figura humana. A partir dos desenhos acima, escolha três figuras humanas, e desenhe no quadro a seguir. 1) Antes de escolher as figuras, siga as orientações: a) perceba que as figuras não são estáticas, suas formas aparecem com movimento de ação; b) observe a posição da figura e trace as linhas básicas para delimitar o corpo e os seus membros; c) perceba que o corpo humano é simétrico, ou seja, apresenta o lado direito e o lado esquerdo com as mesmas partes, como: braço, perna, ombros, etc. 14 2) Após a escolha da figura, imagine: - O que as suas figuras estão fazendo? - Em que ambiente elas estão? - Desenhe um ambiente adequado para figuras escolhidas. Leia o texto, observe a imagem e faça o exercício 6. Depois do treino com os bonecos palitos, é hora de você ser mais ousado e desenhar a figura humana mais próxima do real. Nas figuras abaixo, observe como criar as partes fundamentais do corpo humano. Fonte: https://www.ilustraideas.com/como-dibujar-el-cuerpo-humano-manga/ 15 6. Técnicas de desenho. Baseie-se nos exemplos das figuras acima, que mostram uma das técnicas de desenho do corpo humano, com suas proporções e simetria. Agora, é com você, desenhe a sua figura humana! Mãos à obra! Orientações: a) Observe as figuras do corpo humano simplificado por linhas. b) Escolha uma das figuras, mas se desejar pode ser as duas. c) Complete desenhando de forma mais realista, desenhe as linhas sinuosas, volumes e concavidades: suas curvas, reentrâncias. [Observe a imagem acima]. d) Personalize a sua figura desenhando as roupas, sapatos, o cabelo, e adereços (anéis, pulseiras, brincos, colares, cintos, chapéus, etc.). Fonte: https://www.ilustraideas.com/como-dibujar-el-cuerpo-humano-manga/ 16 Leia o texto, aprecie a imagem e faça o exercício 7. Técnicas usadas nas pinturas rupestres. Os homens primitivos representavam suas próprias mãos formando uma imagem em espaço negativo e positivo. Desenho em espaço negativo e positivo é: - positivo: espaço que ocupa o objeto. - negativo: espaço em volta do objeto. 7. Observe a figura no quadro abaixo e pinte uma figura em positivo (pintura do objeto) e a outra figura em negativo (pintura do fundo). Fonte: https://br.pinterest.com/pin/687643436825734892/ 17 ARTE PRÉ-HISTÓRICA NO BRASIL No Brasil os registros arqueológicos indicam notáveis pinturas e gravuras pré-históricas nos abrigos e paredões rochosos no Rio Grande do Norte, Piauí, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No Nordeste, o Parque Nacional da Serra da Capivara (no Piauí) abriga a maior concentração de pinturas rupestres do Brasil. O clima seco, a vegetação impenetrável e a dificuldade de ocupação em algumas áreas, contribuíram para conservação dessa arte. E é no Piauí onde se encontram as figuras rupestres mais antigas do Brasil. 8. Escreva qual estado brasileiro apresenta a maior concentração de pinturas rupestres e o que contribuiu para conservação da arte pré-histórica. Leia o texto, observe as imagens e responda à questão 9. PINTURAS RUPESTRES As pinturas rupestres brasileiras, em sua maioria, localizam-se nas paredes e tetos de cavernas e abrigos ou em paredões horizontais e verticais, sempre muito próximos aos córregos e cachoeiras. Acredita-se que muitas cenas tinham caráter mágico-religioso. As pinturas ou gravuras retratam símbolos, e são geralmente ligadas ao cotidiano, as crenças, ritos, vida diária, caça, fertilidade, animais, armas, plantas, etc. No Brasil, as pinturas retratam cenas de animais diversificados como: aves, tamanduás, veados e capivaras, esses em maior número, mas também constam representações de tatus, emas, peixes, onças e outros felinos. Enquanto na pintura pré-história europeia, os homens primitivos pintavam figuras de animais como bisões, touros, cavalos e mamutes. Fonte: https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/3832/1/michel.pdf 18 9. O texto apresenta que na pré-história europeia os homens primitivos pintavam figuras de animais como, bisões, touros, cavalos e mamutes. E no Brasil, quais são os animais que mais aparecem nas pinturas rupestres? Leia o texto, observe as imagens e responda à questão 10. DESENHOS RUPESTRES DO BRASIL Nos grafismos rupestres do Brasil, aparecem círculos rajados geométricos, grafismos de antropomorfos e zoomorfos, com uma forte tendência ao geometrismo (lineares com a utilização de traços vermelhos, pretos e amarelos, alternando a bicromia interna e externa) e com uso de pigmentos de coloração vermelha e amarela. Há cenas de grupos humanos dançando e humanos segurando redes, essas como elementos integrantes de técnica usada para a caça de animais e, também, para pesca. Fonte: https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/3832/1/michel.pdf 19 10. Desenho em silhueta. Agora, vamos fazer desenhos de silhueta, seguindo as orientações abaixo. Observe as imagens: Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=MOqqtdSklm0 Vamos começar! a) Escolha uma figura de “animal”. b) Desenhe a silhueta de figuras de animais em folhas de revistas, jornais, ou panfletos de propagandas, etc. c) Coloque as figuras sobre um papel branco, e pegue um pedaço (pequeno) de palha de aço. d) Friccione sobre as figuras recortadas de dentro para fora, fazendo com que a tinta fixe no papel branco. e) Preencha todo o quadro, variando a posição da figura. Leia o texto, observe a imagem e responda à questão 11. TÉCNICAS, TINTAS CORES E MATERIAIS Para produzir as pinturas, eram usados vários tipos de ferramentas primitivas: pedras lascadas e raspadores de superfície, pelos de animais, além dos dedos como pincéis, e as mãos como carimbo. As tintas em pó eram aplicadas nas rochas com os dedos e assopradas nas rochas por meio de objetos, como: taquaras, espinhos de cactos e pincéis de fibras de vegetais. Observe a imagem: 20 Fonte: https://www.slideshare.net/mhall9488/paleolithic-art-78082454 Técnicas: as pinturas rupestres aparecem em todo tipo de suporte: rochas lisas, rugosas, porosas, em nichos e em pequenas pedrinhas. Também aproveitavam os relevos irregulares e a porosidade das rochas (fendas, cavidades, descamações e protuberâncias) para garantir uma visão mais realista e concreta. Tintas e cores: eram compostas por uma mistura de pó obtida da queima de ossos (moídos) ou de madeira em forma de carvão (preta), do óxido de ferro (vermelha e amarela), calcita (branco) com sumos de vegetais, gordura animal, sangue, a própria saliva, cera de abelha, resina de árvores, ovos, excremento de animais, medula dos ossos e água. Fonte: https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/3832/1/michel.pdf 21 11. No Brasil, pinturas rupestres apresentam grande variedade de estilos, técnicas, tamanhos, cores, clareza de informações e riqueza de detalhes. De acordo com texto acima, explique com suas palavras sobre: as técnicas, as cores e os materiais utilizados pelos homens da pré-história. 22 ARTE - DANÇA ATIVIDADE 1 Nos cadernos anteriores falamos sobre arte rupestre e povos pré-colombianos. Abordamos a dança na pré- história, e falamos sobre a dança para os Maias e Astecas. Já parou para pensar quais foram as primeiras manifestações de dança no Brasil? Leia o texto abaixo. DANÇAS INDÍGENASDO BRASIL Adaptado de: Lúcia Gaspar Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco As manifestações de danças indígenas brasileiras acompanham os povos nativos, desde muito antes da chegada dos portugueses e dos processos de colonização. A dança faz parte da cultura e vida dos indígenas desde os primórdios, desse modo, podemos dizer que as danças indígenas são tipicamente originárias de terras brasileiras (assim como as danças dos Maias e Astecas fazem parte dos primórdios da dança onde surgiram), e, até os dias de hoje, são praticadas pela grande maioria dos povos indígenas. O indígena dança para celebrar atos, fatos e feitos relativos à vida e aos costumes. Dançam enquanto preparam a guerra, quando voltam dela; para celebrar um cacique, safras, o amadurecimento de frutas, uma boa pescaria; para assinalar a puberdade de adolescentes ou homenagear os mortos em rituais fúnebres; espantar doenças, epidemias e outros flagelos. [...] As danças indígenas podem ser realizadas por um único indivíduo ou em grupo e, salvo raras exceções no alto Xingu, não é executada em pares. [...] São utilizados, ainda, símbolos mágicos, totens, amuletos, imagens e diversos instrumentos musicais e guerreiros em danças religiosas, dependendo do objetivo da cerimônia. Entre os rituais e danças mais conhecidos dos índios brasileiros estão o toré e o kuarup. [...] A dança do kuarup (nome de uma árvore sagrada) – um ritual de reverência aos mortos – é própria de povos indígenas do Alto Xingu, em Mato Grosso. Iniciada sempre aos sábados pela manhã, os índios dançam e cantam em frente a troncos de kuarup, colocados no local onde os mortos homenageados foram enterrados. [...] Adaptado de/fonte: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/ Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil Agora desenvolva as atividades abaixo: d is p o n ív e l e m : h tt p s :/ /j o rn a l. u s p .b r/ c ie n c ia s /c ie n c ia s - h u m a n a s /l iv ro -f a z -i m e rs a o -n o -m u n d o -i n d ig e n a -d o -a lt o -x in g u 23 1. A partir da leitura do texto e da imagem responda. Como a dança está presente no cotidiano indígena? 2. Como você entende a importância da dança para estes povos? 3. A dança indígena é fundamental em rituais e celebrações, e conta com totens, símbolos religiosos, etc. Você percebe alguma semelhança das danças e das culturas indígenas com outras danças e culturas no seu dia a dia? Se sim, onde você encontra essas semelhanças? 4. Quais são as semelhanças que você encontra entre as danças indígenas, rupestres, Maias, e Astecas? 5. Sobre a dança e a cultura indígena de forma geral, você acredita que os povos indígenas, nos dias de hoje, sofrem preconceito por conta de sua etnia e cultura? Justifique sua resposta. ATIVIDADE 2 Antes de darmos continuidade aos conteúdos teóricos, vamos nos movimentar um pouco? PRÁTICAS DA LINGUAGEM – ARTICULAÇÕES 1. As articulações são elementos da estrutura do nosso corpo que permitem a movimentação. Há diversos tipos de articulação; algumas possibilitam movimentos amplos e outras, movimentos mais restritos. Por exemplo, as possibilidades de movimentação do pulso são diferentes das do cotovelo. Vamos fazer um jogo de movimento em que podemos explorar nossas articulações? Esse jogo se chama “O Boneco e o Mestre”. Para jogar, peça ajuda de alguém que seja da sua convivência. Formem uma dupla, e decida quem será o mestre e quem será o boneco. Sigam as regras abaixo e depois troquem de papel. Vamos lá! 24 Regras para o Mestre Regras para o Boneco 1. Cuidado para não machucar seu colega ou desequilibrá-lo. Nunca force o corpo dele a fazer um movimento impossível ou que ele não queira. 1. O seu mestre vai mudar você de posição. Siga as orientações dele, sinalize ou fale se ele estiver machucando você ou se não quiser ficar em alguma posição. 2. Faça de conta que seu colega é um boneco articulado e brinque de movê-lo. 2. Você deve apenas acompanhar os movimentos sugeridos por seu mestre. 3. Escolha por onde começar a movimentar seu colega. Por exemplo, pelas mãos ou pelos braços. 3. Observe como o movimento de cada parte do corpo afeta seu equilíbrio. 4. Experimente movimentar o boneco variando a velocidade. Alterne movimentos lentos e rápidos. 4. Procure acompanhar a variação da velocidade dos movimentos propostos pelo mestre. Fonte: Projeto presente – Arte - Modena Agora responda às questões abaixo: 2. Você sabe o nome das articulações que utilizou ao ser “boneco” e/ou “mestre”? Se não, faça uma pesquisa ou pergunte a alguém sobre os nomes, e escreva-os aqui: 3. Como foi a experiência de ser o Boneco? Você descobriu posições novas e diferentes no seu corpo? 4. E como foi para você ser o Mestre? Você foi criativo para “moldar” as articulações da sua dupla? ATIVIDADE 3 PRÁTICAS DA LINGUAGEM – ARTICULAÇÕES E O MOVIMENTO 1. No último exercício, você e sua dupla exploraram diversas possibilidades de criar figuras com o corpo a partir de articulações. Agora, vamos experimentar movimentos utilizando de modo consciente as articulações? Este jogo se chama “O do Espelho”. Para jogar, peça ajuda de alguém que seja da sua MESTRE BONECO Il u s tr a ç ã o : Iv a n C o u ti n h o 25 convivência, pode ser a mesma pessoa do jogo anterior. Formem uma dupla, e decida quem será o “A” e quem será o B. Sigam as regras abaixo e depois troquem de papel. Vamos lá! “A” “B” 1. Você fará gestos e movimentos, pensando em usar suas articulações, que serão imitados por sua dupla. 1. Você será o espelho da sua dupla. Repita exatamente tudo o que ele fizer. 2. Faça movimentos em velocidade normal, depois faça movimentos bem lentos, até ficarem tão lentos que você pare. 2.Continue espelhando seu colega até ele parar. 3. Agora é sua vez de ser o espelho de seu colega. Siga os movimentos de seu colega até ele parar. 3. Você iniciará agora movimentos bem rápidos. Esses movimentos serão espelhados pelo seu colega. Seja criativo e invente movimentos diferentes para que seu colega imite. Desafio: coloque uma música e repita o jogo com sua dupla, dessa vez, dancem explorando as articulações e procure movimentos diferentes, giros, movimentos no chão, e o que mais vocês conseguirem criar. Vamos lá! Agora responda às questões abaixo: 2. Para você, qual foi a diferença entre propor, e imitar os movimentos? 3. Como foi para você desenvolver esta atividade? Il u s tr a ç ã o : Iv a n C o u ti n h o 26 ATIVIDADE 4 a) Agora, se possível, tire fotografias que apareça você fazendo o jogo do espelho, e envie para seu professor. Pode também realizar um desenho de como foi o exercício para você, mostre no desenho como foi sua experiência ao trabalhar com articulações no jogo do espelho. Vamos lá? ATIVIDADE 5 Agora que dançamos e nos movimentamos, vamos continuar estudando a história da dança. A DANÇA NO EGITO ANTIGO Nessa época, as danças no Egito tinham um caráter sagrado e eram executadas em homenagem aos deuses. Os mais homenageados eram a deusa Hathor, da dança e da música, e o deus Bés, que é considerado o inventor da dança; a ambos era atribuído um poder sobre a fertilidade. Hathor é representada por uma vaca que, segundo a lenda, possuía o sol entre os chifres, e Bés, por um dançarino anão, coberto com pele de leopardo para se proteger de feitiçarias, que dava cambalhotas desajeitadas e fazia caretas para assustar os espíritos malfeitores. O culto a Osíris, deus da luz, a quem era atribuído o ensinamento da agricultura aos homens, acontecia todos os anos, na época de cheia do rio Nilo. 27 (Representação de Hathor – Deusa Egípcia da dança e da música) Fonte da imagem: http://museuegipcioerosacruz.org.br/O ritmo das cheias e vazantes do rio Nilo comandava os trabalhos de semeadura e colheita, que eram celebrados com danças na primavera. Muitas outras danças, sempre relacionadas aos deuses egípcios, eram executadas. Por isso são chamadas de danças divinas ou sagradas. Para o deus Amon, acontecia a procissão da “barca sagrada”, na qual bailarinos acrobatas apresentavam suas proezas. As danças apresentadas por ocasião das festas religiosas e dos funerais também eram consideradas sagradas. (Barca sagrada de Amon Rá – Barca onde viajavam os deuses) Fonte da imagem: http://museuegipcioerosacruz.org.br Nos funerais havia os “mouou”, personagens que surgiam muito de repente e vinham ao encontro do enterro, dançando em duplas. Os egípcios acreditavam que as movimentações desses dançarinos asseguravam ao morto a ascensão a uma nova vida. Existiam também as danças profanas, que aconteciam por ocasião dos banquetes em honra aos vivos ou aos mortos, e também para entregar recompensas a funcionários ou por ocasião de elevação de cargo. 28 1. Agora, encontre, na cruzadinha abaixo, características importantes da dança no Egito antigo CARACTERÍSTICAS DA DANÇA NO ANTIGO EGITO HORIZONTAIS 2 - As danças no Egito antigo tinham um caráter: 5 - Os egípcios acreditavam que as movimentações desses dançarinos asseguravam ao morto a ascensão a uma nova vida. 6 - Deusa da dança e da música. 7 - No Egito antigo era realizada uma procissão com danças e acrobacias para Amon Rá. A celebração tinha como elemento importante a barca sagrada que carregava os: VERTICAIS 1 - As danças no Egito antigo, eram realizadas em sua maioria para ____________ os deuses. 3 - Existiam também as danças_______, que aconteciam por ocasião dos banquetes em honra aos vivos ou aos mortos. 4 - As danças apresentadas por ocasião das festas religiosas eram consideradas sagradas, assim como as dos: 29 ARTE - MÚSICA Leia o texto e responda às questões 1 e 2. MESOPOTÂMIA A palavra mesopotâmia é originária do grego e significa MESO (entre) POTÂMIA (rios). É a região onde, hoje, se encontra o Oriente Médio. As primeiras civilizações surgiram na Baixa Mesopotâmia e datam de 6.000 a.C. Isso foi possível por causa da sedentarização e da revolução agrícola. Os homens pararam de ser nômades e começaram a se estabelecer em um só local. Aprenderam técnicas de cultivo e desenvolveram um sistema hidráulico para irrigação. A Mesopotâmia era uma região onde muitos povos nômades passavam e, graças à terra fértil, alguns deles se estabeleceram ali. A sociedade mesopotâmica é fruto do convívio entre essas diferentes culturas. Os povos mesopotâmicos foram os sumérios, os acádios, os amoritas ou antigos babilônios, os assírios, os elamitas e os caldeus ou novos babilônios. OS SUMÉRIOS Os sumérios foram os que mais se destacaram culturalmente dentre os povos mesopotâmicos. A música tinha um papel fundamental em ritos solenes e familiares. Nunca foram encontrados registros de uma notação musical, mas documentos cuneiformes atestam que tinham uma elaborada teoria musical. Nesses escritos, foi descoberto que os sumérios já conheciam a escala pentatônica e a escala diatônica. Também foram descobertos vestígios de instrumentos musicais avançados para época: uma harpa de cordas percutidas (ancestral do piano), flautas de cana e de prata, liras de cinco a onze cordas, uma espécie de alaúde de braço longo e uma harpa com coluna de apoio. OS ASSÍRIOS Os assírios deixaram muitas informações de sua história musical: pinturas, textos, esculturas e escritas em baixo-relevo. Nesse povo, os músicos eram mais reverenciados que até os próprios sábios. Os músicos de povos conquistados sempre eram poupados e levados para cidades assírias, para que se pudesse absorver sua arte. A música para esse povo era poder. Existem registros que confirmam que os assírios formavam grandes orquestras, algumas vezes com mais de 150 pessoas. OS BABILÔNIOS Para os babilônios, a música estava muito ligada à religião. Quando estavam reunidos cantavam hinos de louvor aos deuses. Também havia hinos de lamentação nas cerimônias de penitência. O canto era muito associado à magia, havia cantos de amor, de ódio, de guerra, cantos de caça, de evocação dos mortos, cantos para favorecer os viajantes e entre o estado de transe. Dança do Som. Disponível em: <https://dancadosom.blogspot.com/2011/06/musica-na-idade-antiga-mesopotamia.html>. Acesso em 12 mar. 2021 1. Sobre a música dos povos da mesopotâmia, responda. a) Qual era o papel da música para os sumérios? 30 b) Quais escalas musicais, segundo o texto, os sumérios já conheciam? c) Dê exemplos de instrumentos utilizados pelos sumérios. d) O que era música para os assírios e como eles tratavam os músicos? e) O canto era uma expressão musical muito utilizada pelos babilônios. Dê exemplos da utilização do canto por esse povo. 2. Baseado na relação dos povos da mesopotâmia com a música, analise a sua realidade musical e responda. a) Qual o papel da música no seu cotidiano? Qual a utilidade da música na sua vida? b) Para você, qual a importância da música e dos músicos na sociedade atual? c) Com relação a utilização da música pelos povos da mesopotâmia, o que você acha que, ainda hoje, fazemos de forma parecida? Leia o texto e responda à questão 3. MÚSICA NO EGITO Mulheres tocando flauta alaúde e harpa. 31 ANTIGO IMPÉRIO (III A X DINASTIA, 2635 A 2060 A.C.) Um relevo mural nos mostra cantores, um harpista, um tocador de flauta longa, que evocam uma música doce e refinada, com função mais doméstica do que religiosa; e numerosas figurações coreográficas com inscrições nos informam sobre as danças que eram executadas para os faraós. No curso desse longo período, em que foram edificadas as grandes pirâmides, uma civilização artística brilhantíssima desabrocha no Egito. A tradição musical faraônica parece atingir então seu classicismo, na época em que a civilização sumeriana se aproxima de seu declínio. O MÉDIO IMPÉRIO (XI A XVII DINASTIA: 2060 A 1554 A.C.) Os documentos, muito mais numerosos, representam conjuntos mais consideráveis, em que figuram harpas, alaúdes, liras (de origem semita), flautas de palheta dupla, trombetas, crótalos, tambores, etc. Esses instrumentos se multiplicam e se aperfeiçoam sob o novo Império. O NOVO IMPÉRIO (XVIII A XX DINASTIA: 1554 A 1080 A.C.) Época dos Ramsés e de Tutancâmon, dos templos de Karnak, de Luxor e de Abu-Simbel. A música é então mais viva, mais forte, de função ritual, religiosa e até militar. Os principais instrumentos do Egito antigo: • Harpa ou bainit; • Cítara ou lira; • Alaúde ou pandora (era o único instrumento de braço utilizado no Egito); • Flauta; • Trompete (trombeta); • Sistro; • Crótalos; • Tambores; • Órgão hidráulico. Ao contrário da mesopotâmia e da China, o Egito antigo parece ter reservado a seus músicos uma situação subalterna. São raramente mencionados nos textos, e a iconografia os representa, frequentemente, ajoelhados diante de seus amos e vestidos como os escravos. É provável que essa civilização não tenha conhecido o sistema de notação, pois a riquíssima documentação de que dispomos não deixou o menor testemunho nesse sentido. Fonte: CANDÉ, Roland de. História universal da música. Vol. 1 – 2º ed. – São Paulo: Martins fontes, 2001. 3. Sobre a música no antigo Egito responda. a) Em qual império, a música no Egito, se torna mais desenvolvida? b) Qual a diferença, com relação ao tratamento dado aos músicos, do antigo Egito para os povos da mesopotâmia? 32 Leia o texto, analise os quadros e responda à questão 4. CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MUSICAISOs instrumentos musicais podem ser classificados de várias formas, como pelo tipo de instrumento, pela forma de tocar, pela forma do suporte sonoro, ou seja, até pelo material que são confeccionados. No quadro abaixo, temos a classificação internacional que divide os instrumentos musicais pelo material. Cordofones Aerofones Membranofones Idiofones Eletrofones Instrumentos que produzem sons pela vibração de cordas. Instrumentos que produzem sons por meio do ar. Instrumentos que produzem sons por meio da vibração de membranas. Instrumentos que produzem sons pela vibração do seu próprio corpo. Instrumentos que produzem sons por meios eletrônicos. Exemplos - Violão - Violino - Viola - Flauta - Saxofone - Trompete - Bumbo - Surdo - Atabaque - Sino - Caxixi - Claves - Guitarra elétrica - Sintetizador - Bateria eletrônica Em uma orquestra os instrumentos são divididos por famílias. Família das cordas Família dos metais Família das madeiras Família da percussão Cordofones Aerofones Aerofones Membranofones e Idiofones Exemplos - Violino - Viola - Violoncelo - Trompete - Trombone - Tuba - Clarinete - Oboé - Fagote - Tímpano - Bumbo - Triângulo 4. Abaixo, temos alguns instrumentos utilizados pelos antigos egípcios. Use as tabelas sobre classificação dos instrumentos musicais e responda. a) Se a harpa, da imagem acima, fosse usada em uma orquestra, a qual família pertenceria? b) O sistro é um instrumento de percussão que pode ser classificado como: ( ) Cordofone ( ) Idiofone ( ) membranofone ( ) aerofone c) A trombeta, instrumento da classe dos aerofones, se fosse usada em uma orquestra, pertenceria a qual família? 33 Leia os textos e responda à questão 5 MÚSICA GRECO-ROMANA Na Grécia, a música funcionava como uma forma de estarem mais próximos das divindades, um caminho para a perfeição. Nessa época, a música era incorporada à dança e ao teatro, formando uma totalidade, e, ao som da lira, eram recitados poemas. As tragédias gregas encenadas eram inteiramente cantadas acompanhadas da lira, da cítara e de instrumentos de sopro denominados aulos. Já em Roma, a música foi influenciada pela música grega, pelos etruscos e pela música ocidental. Os romanos utilizavam a música na guerra para sinalizar ações dos soldados e tropas, bem como para cantar hinos às vitórias conquistadas; além disso, a música possuía um papel fundamental na religião e em rituais sagrados. Disponível em: http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=122#antiguidade . Acesso em: 13 mar. 2021 EDUCAÇÃO MUSICAL NA GRÉCIA ANTIGA Como uma das formas de trabalhar o espírito, a música ocupava um lugar de destaque na educação grega. Desde a infância, eles aprendiam a tocar instrumentos, visando uma formação mental consistente, com uma nítida compreensão da necessidade da música permear o social. Tal necessidade se faz devido à música fazer parte da rotina diária do povo grego, presente em festividades, competições musicais, cultos religiosos, acompanhamento de atividades esportivas como forma de aumento de sincronização. Inclusive a palavra música nasce na Grécia, onde “mousikê” diz respeito à arte das Musas (na mitologia grega, eram entidades a quem era atribuída a capacidade de inspirar a criação artística ou científica). Dada a importância da música, ela era apresentada iconograficamente como tema em muitos vasos e esculturas, tanto como o ato de tocar um instrumento, como o ato do ensino musical. Disponível em: https://educacaonantiguidade.wordpress.com/2017/01/22/ensino-da-musica-na-grecia-antiga/ . Acesso em 13 mar. 2021 5. Sobre a música na Grécia e em Roma responda. a) Qual era a função da música na antiga Grécia? b) Qual era a importância da educação musical para os gregos e como ela funcionava? c) Em sua opinião, qual a importância da educação musical nos tempos atuais? d) Com relação a utilização da música, pelos povos romanos, o que você acha que, ainda hoje, fazemos de forma parecida? 34 Leia os textos e responda às questões 6 e 7 PITÁGORAS E A MÚSICA A música era, para Pitágoras, um elemento natural. Assim como todos os elementos naturais, a Música seria composta por números e relações numéricas. Pitágoras revolucionou a Música antiga ao desvendar novas possibilidades musicais com base na descoberta de novas escalas tonais possíveis. O pensador criou um novo instrumento musical, o monocórdio. Por meio da divisão exata de espaços nesse instrumento, ele conseguiu alcançar diferentes notas musicais e, com isso, criou uma escala dividida de maneira completamente diferente da que era utilizada até então. A criação do monocórdio e a descoberta de uma nova escala musical possibilitaram o desenvolvimento, mais de um milênio depois, da chamada escala musical temperada, dividida em tons, semitons e oitavas (que é utilizada até hoje) e da criação de instrumentos de cordas mais complexos, como o piano e o violino. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/pitagoras.htm. Acesso em: 14 mar. 2021 Pitágoras estabeleceu relação de tons e semitons entre as notas musicais, porém o nome das notas foi elaborado mais tarde, na idade média, por um monge chamado Guido de Arezzo. Vejamos. O nome das notas musicais. Guido de Arezzo, um monge francês, foi quem organizou o sistema de notação musical dando nome às notas musicais a partir de um hino cantado em louvor a São João Batista. Em suas estrofes, eram cantados os seguintes versos em latim: O “si” foi obtido da junção das iniciais de “SancteIohannes”, o homenageado da canção que inspirou Guido de Arezzo. Já o “dó” foi somente adotado no século XVII, quando uma revisão do sistema concebido originalmente acabou sendo convencionada. Adaptado de Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/a-origem-das-notas-musicais.htm> .Acesso em: 04 fev. 2021. Com a relação dos tons e semitons, descobertos por Pitágoras, foi possível gerar novas escalas, uma delas, muito usada na cultura ocidental, é a escala diatônica. Tom e semitom são termos que usamos para medir o intervalo de uma nota para outra, sendo que o tom é o maior intervalo, e o semitom, ou meio tom, o menor. A escala diatônica é um conjunto de sete notas com 5 intervalos de tons e 2 intervalos de semitons. 35 Na música Minha Canção, gravada por Chico Buarque para o musical Os Saltimbancos, encontramos um ótimo exemplo da utilização da escala diatônica. A melodia é cantada conforme ordem da escala (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si e Dó) em formato ascendente (subindo para os agudos) e descendente (descendo para os graves). A inicial de cada verso também tem o nome das notas. Dorme a cidade Resta um coração Misterioso Faz uma ilusão Soletra um verso Lavra a melodia Singelamente Dolorosamente Doce a música Silenciosa Larga o meu peito Solta-se no espaço Faz-se certeza Minha canção Réstia de luz onde Dorme o meu irmão 1977 © Marola Edições Musicais Ltda. Minha Canção. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7eOi9Xoqa4g>. Acesso em: 14 mar. 2021 Ascendente Descendente 36 Pesquise pela música Minha Canção. Ouça e tente cantar. Caso não tenha acesso à internet, converse com seu professor(a) para lhe ajudar. 6. Analise os dois trechos retirados da música Minha Canção e responda. a) Dois trechos apresentam nomes de notas iguais, porém em regiões diferentes da pauta. Quais são? b) Qual trecho apresenta as notas musicais mais graves? c) Qual dos trechos é composto de clave e fórmula de compasso? d) Analisando a fórmula de compasso do trecho, podemos concluir que se trata de um compasso: ( ) binário. ( ) ternário.( ) quaternário. e) Dois trechos apresentam o mesmo ritmo na melodia, ou seja, as mesmas figuras de tempo. Quais são? 7. Ritmo a) Para essa atividade, usaremos o trecho inicial da música Minha Canção. O trecho tem um compasso de 4 tempos, porém faremos 5 batidas corporais nesses quatro tempos. Cante o trecho, fazendo as batidas corporais indicadas pelas imagens. b) Agora tente cantar a música inteira, fazendo o ritmo sugerido acima. Faça quantas vezes julgar necessário, até conseguir dominar o exercício. 37 c) Registre essa atividade por meio de áudio ou vídeo. Se quiser, você pode enviar para seu professor(a). Caso não consiga gravar, registre aqui sua experiência, destacando as facilidades e dificuldades encontradas durante a execução do exercício. 38 ARTE - TEATRO No caderno anterior falamos muito sobre a arte e a cultura dos povos ameríndios, conhecidos como povos pré-colombianos na literatura. Ainda no caderno anterior, construímos a ideia de pensar a arte das diversas etnias presentes no nosso estado. Correto? E que tal sabermos um pouco mais sobre a cultura guarani e a kaiowá, para sabermos mais quem são esses povos e como a História e Arte os trataram/tratam? Vamos? Leia o texto atentamente e responda às questões A HISTÓRIA DE UM POVO DE QUATRO PAÍSES: OS GUARANI E KAIOWÁ Guaranis estão em 4 países, mas são considerados um mesmo conjunto de povos, que falam línguas semelhantes, têm costumes e hábitos parecidos, afinidade de interesses, além de traços históricos e tradições comuns. Há 147 anos, em março de 1870, um sucesso musical retumbante estreava na Europa, no teatro Scala de Milão, na Itália. Era a ópera O Guarani, do brasileiro Carlos Gomes, ainda hoje tema de abertura do programa de rádio A Voz do Brasil. A obra se baseava no romance homônimo de José de Alencar, publicado em forma de folhetins em 1857, no jornal Diário do Rio de Janeiro, em pleno Romantismo. O nacionalismo e o amor à natureza são as ferramentas que vão esculpir um herói brasileiro idealizado, o indígena Peri, mistura de cavaleiro medieval e dono do conhecimento da terra selvagem. Mas quem era esse guarani? No romance, Peri abandona tribo, língua e religião em nome da amada Ceci. Assim, a imposição da cultura branca e do cristianismo se dá por amor, supostamente sem violência, com o casal sumindo no horizonte como símbolos fundadores da nação. Nas praias do Brasil, na região do Chaco no Paraguai, no noroeste da Argentina e leste da Bolívia, no entanto, os Guaranis viviam nessa época – e ainda vivem – realidades bem diversas das salas de teatro e romances do indianismo literário. Na verdade, desde os idos de 1500, no século XVI, sofriam perseguições e massacres por parte dos colonizadores espanhóis e portugueses. Nas regiões litorâneas do Sul e Sudeste do Brasil, bem como nas bacias dos rios Paraná e Prata, eram os Tupis-Guaranis os primeiros a entrarem em contato com os europeus. Na medida em que avançavam continente adentro, as expedições avistavam diferentes povos Guaranis e lhes davam nomes de acordo com o que ouviam das pessoas encontradas: Karió, Tobatin, Guarambaré, Itatin, Mbaracayú, gente do Guairá, do Paraná, do Uruguai, os Tape e muitos outros. Pelas matas, os “brancos” seguiam levando doenças que dizimavam aldeias inteiras; sua ambição de conquista e riqueza, que acelerava a assimilação cultural forçada dos indígenas; a escravização dos ameríndios e seu uso indiscriminado como mão de obra para os mais diversos fins. As diferentes trajetórias, vividas pelos grupos guaranis na fuga a esse processo colonizador, levaram a novas distinções culturais entre eles. Os povos guaranis que se refugiaram em florestas, montes e pântanos, escapando do alcance dos bandeirantes, dos encomenderos espanhóis ou às missões jesuíticas, teriam sido chamados genericamente de kainguá, kaaiguá, cainguá ou ka'ayguá – termos derivados da palavra guarani ka'aguyguá, "habitantes das matas". Para muitos estudiosos, esta seria a origem do nome de um dos atuais subgrupos guaranis, os Kaiowás. O preço do contato com os conquistadores foi alto para os guaranis. Calcula-se que somavam até cerca de 1 milhão e 500 mil indivíduos quando da chegada dos europeus. Em 2008, estimava-se que haviam apenas 51.000 deles, entre os Kaiowá (31.000), Ñandeva (13.000) e Mbya (7.000). FRONTEIRAS ANTROPOLÓGICAS Os guaranis, embora espalhados por quatro países, são considerados, até hoje, um mesmo conjunto de povos, que falam línguas muito semelhantes, têm costumes e hábitos parecidos, afinidade de interesses, além de traços históricos e tradições comuns. São pessoas que têm uma origem étnica comum, mas que foram se diferenciando entre si no decorrer da história. Por isso, para eles, as fronteiras políticas entre Brasil, Paraguai, Argentina e Colômbia não têm muita importância, o que costuma provocar conflitos com as autoridades não indígenas locais. Mesmo perseguidos e acuados, eles guardam com zelo costumes e lembranças de antes da chegada dos conquistadores, quando praticavam uma agricultura produtiva e abundante, que gerava amplos excedentes, servidos em grandes festas. Os produtos eram distribuídos entre todos os povos guaranis, termo que significa “guerreiro”. Ao chegarem ao local onde hoje se ergue a cidade de Assunção, no Paraguai, 39 os europeus ficaram maravilhados com a "divina abundância" que encontraram entre os indígenas. Hoje, a realidade desses povos indígenas é a fome e a pobreza. ESPOLIAÇÃO DA TERRA E INSEGURANÇA ALIMENTAR Uma das principais “famílias” dos Guaranis são os Kaiowás, explica o líder Sílvio Ortiz, integrante do Conselho Indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), área do Ministério da Saúde que coordena a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e todo o processo de gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). De acordo com Sílvio, os Kaiowás são hoje a maioria no estado do Mato Grosso do Sul. No Brasil, especificamente, a situação dos Guarani e Kaiowá no interior do país sofreu profundas alterações após a Guerra do Paraguai (1864-1870). Em 1880, se iniciou a ocupação sistemática do território ao sul do então estado de Mato Grosso, marcada, a princípio, pela exploração econômica da erva-mate em grandes propriedades. Em 1943, o então presidente da República, Getúlio Vargas, criou em pleno território indígena a Colônia Agrícola Nacional de Dourados (Cand), para dar acesso à terra a milhares de famílias de colonos, migrantes de outras regiões do país. A criação dessa e de outras colônias agrícolas nacionais situou-se dentro da política da "Marcha para o Oeste", buscando incorporar novas fronteiras e aumentar a produção de alimentos e produtos primários necessários à industrialização a preços baixos. A partir da década de 1950 acentua-se a instalação de empreendimentos agropecuários nos demais espaços ocupados pelos Kaiowá e Guarani, ampliando o processo de desmatamento desse território. Um número significativo de comunidades indígenas foi obrigado a abandonar suas aldeias e deslocar-se para dentro de oito reservas de terra demarcadas pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI), órgão que deu origem à Funai. Assim, acentuou-se o confinamento das aldeias. A instalação de poderosos grupos de fazendeiros na região gerou um processo de ocupação pela força e com uso de violência. Conta-se que em 1960, por exemplo, um único fazendeiro mandou expulsar de forma violenta centenas de Guarani e Kaiowá (crianças, mulheres, idosos) de seus territórios tradicionais. Em seguida, se apropriaria de amplas terras indígenas, formando uma propriedade de 30 mil hectares. Para o grupo de 170 indígenas Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay sobraria apenas um hectare de terra. A divisão do Mato Grosso, com a criação do Mato Grosso do Sul, não alterou substancialmente esse quadro, emque fazendeiros buscam se apossar da terra indígena. Dessa forma, os antigos guerreiros, que formavam uma das populações indígenas de maior presença territorial no continente sul-americano, encontram-se agora encurralados à beira de estradas ou em acampamentos precários, onde padecem de problemas graves de saúde e, principalmente, sofrem as consequências da insegurança alimentar. A terra, para os indígenas, é a fonte de alimentos, água, remédios, matéria-prima para suas casas e espaço físico para manifestações culturais e espirituais. Para eles, um dos piores males é a invasão e destruição da terra, as ameaças contra seu modo de viver, a expulsão e a discriminação que passam a sofrer com a chegada de colonos e fazendeiros. Essa é a situação dos Kaiowá no sul do Mato Grosso do Sul, para onde, a pedido do Ministério Público Federal, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) enviou vários representantes em uma missão que constatou as severas ameaças a que estão submetidas as comunidades indígenas locais. Fonte: http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/noticias/2017/marco/quem-sao-os-guaranis-e-kaiowas, acesso em março de 2021. 1. Foi escritor e político brasileiro. É notável como escritor por ter sido o fundador do romance de temática nacional, e por ser o patrono da cadeira fundada por Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras. Uma característica marcante de sua obra é o nacionalismo, tanto nos temas quanto nas inovações no uso da Língua Portuguesa. Inspirou a obra “O Guarani”, grande marco da ópera nacional, que fez enorme sucesso na Europa, citada no texto acima. Estamos falando de: a) José de Abreu. b) José de Alencar. c) Carlos Gomes. d) José Saramago. https://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalismo 40 2. Segundo o texto, os Guaranis e Kaiowas, na literatura no século XIX, eram retratados de maneira idealizada na Arte. O que isso quer dizer? a) Eles eram retratados tal como são, e eram respeitados por seus costumes e religiões. b) Eram idealizados, ou seja, não eram retratados de maneira fiel e seus sofrimentos não alcançavam os romances (literatura) da época. c) Nunca foram retratados em nenhuma obra, de forma idealizada ou não. d) Sempre foram retratados de modo coerente, visto que a mudança voluntária ou involuntária de seus costumes e tradições, presentes na literatura, era necessária já que não eram civilizados de modo correto. 3. Sobre o povo Guarani e Kaiowa, seus costumes, sua cultura e sua arte, assinale a única alternativa correta: a) Não conheciam nada de cultura antes da chegada dos portugueses, sempre passaram necessidade. b) Nunca houve abundância de nada, muito menos de alimentos, e os mesmos nunca foram agricultores e o capitalismo já predominava no Brasil antes da chegada dos portugueses. c) Faziam grandes festas com abundância de alimentos (a título de exemplo, podemos citar o local que hoje conhecemos como Assunção, capital do Paraguai, local esse que os europeus se encantaram pela “divina abundância” presente no local). d) Conheceram festas e costumes somente com a chegada dos europeus, visto que os mesmos não tinham cultura antes dos europeus. Leia o trecho do texto citado acima: “A terra, para os indígenas, é a fonte de alimentos, água, remédios, matéria-prima para suas casas e espaço físico para manifestações culturais e espirituais. Para eles, um dos piores males é a invasão e destruição da terra, as ameaças contra seu modo de viver, a expulsão e a discriminação que passam a sofrer com a chegada de colonos e fazendeiros.” Recorde que o espaço para criação, para as diversas manifestações culturais, é muito importante. Falamos do espaço físico para criação. Não que o espaço ou a falta dele faça com que não exista arte, sim, ela existe onde o ser humano está, mas de fato, um espaço físico adequado ou um espaço físico que possa chamar de “seu”, determina fatores importantes para os artistas. Vejamos: uma das maiores ambições para um grupo de teatro amador ou profissional é ter sua própria sede, seu lugar para ensaios. Além de ser um facilitador para ensaios, treinos, é um lugar de pertencimento, de experimentação que atinge outras questões, não somente em relação de ter o “espaço físico para ensaio”, mas de valorização, pertencimento e outras questões que atingem diretamente a todos do grupo. Imagine se cada escola tivesse um teatro próprio, como seriam as aulas de teatro na escola? Seriam diferentes, não é mesmo? Por isso, quando falamos de espaço para criação em teatro, falamos do espaço físico sim, mas que caminha para pensamentos para além dessa circunstância. Agora, leia o trecho acima novamente, de modo mais atento. E responda: 4. A perda do espaço físico, dos espaços para as manifestações culturais e espirituais dos indígenas, de suas festas e costumes Guarani e Kaiowá, atingiram de fato a criação de suas danças, artesanatos e performances? Ainda que não se tenha uma resposta certa e objetiva para essa questão, como é que você vê a arte das etnias Guarani e Kaiowá no Brasil, no Mato Grosso do Sul e nos demais estados em relação à falta de espaço físico para criação? Justifique sua resposta. 41 5. Você acha que a falta das terras próprias deles para a criação artística, limitam ou não os seus costumes e suas manifestações? Você supõe ou imagina que haveria diferença em suas manifestações artísticas caso suas terras fossem devolvidas, e isso de fato afetaria o processo de criação? Justifique sua resposta (cabe aqui ressaltar que não há uma resposta única para a questão, você pode responder de acordo com a sua vivência, leitura do texto acima e com pesquisa, bom trabalho!). Leia o texto atentamente: Os índios guaranis possuem uma interessante técnica de luta desconhecida pela maioria dos brasileiros, até mesmo pelos adeptos das artes marciais. Ela se denomina Xondaro (pronuncia-se xondáro) e curiosamente lembra aspectos das práticas orientais, como a ênfase no equilíbrio, gestos baseados nos movimentos de animais e a atitude de “desviar-se” — preferindo não se contrapor ao oponente, deixando-o gastar suas energias. A técnica propicia uma eficiência tal que, segundo os guaranis, os antigos guerreiros xondaros conseguiam agarrar flechas em pleno voo. Assim como a capoeira, que pode exercer a função de luta ou de dança — conforme as circunstâncias —, a Xondaro também possui um papel múltiplo. Luta, dança e canto. Porém, como música e dança, a Xondaro está totalmente integrada às experiências religiosas xamânicas, aparentemente não sendo exercitada isoladamente... Fonte de texto e imagem: https://anovademocracia.com.br/no-17/864-xondaro-a-arte-marcial-dos-guaranis, acesso em março de 2021. O teatro ocidental (Grécia), oriental (Japão, China, Indonésia, Coréia do Sul) surge de rituais ligados à religião. Manifestações essas que mesclavam vários tipos de arte em conjunto e não somente uma só. Podemos considerar, ao olhar para esse tipo de arte, enquanto manifestação artística e religiosa, que o teatro ou as teatralidades já estavam presentes muito antes de surgir o teatro como conhecemos hoje, visto que já conseguimos observar diversas questões nas análises dessas manifestações. Assim como na Arte 42 Contemporânea, em muitos espetáculos, essas manifestações são chamadas de híbridas, pois não conseguimos distinguir o que é teatro, dança e música, ou seja, essas performances são feitas em integração entre várias artes, assim como a Xondaro, que para além de ser luta, também é arte. Isso não é incrível? 6. Mesmo que você nunca tenha ouvido falar na Xondaro, manifestação guarani, você conseguiria encontrar nela algo do teatro? O que poderíamos trazer como exemplo para o teatro ou como forma de experimentação da luta Xondaro para o teatro? Justifique sua resposta (por exemplo, poderia falar que trabalhar o equilíbrio é muitoimportante para o ator em cena, então, o equilíbrio na luta Xondaro é essencial. Encontramos então um ponto de encontro entre a luta Xondaro e o teatro, você consegue perceber outro ponto de encontro?). 7. Você acha que lutas como a Xondaro, e a Capoeira (que surge a partir dos povos africanos, que foram escravizados no Brasil, enquanto manifestação de luta e resistência) são consideradas arte? Caso você as considere, justifique sua resposta, se não as considerar, explique o porquê você não as considera arte. 43 CIÊNCIAS Leia atentamente o texto abaixo. AS CÉLULAS CONSTITUEM OS SERES VIVOS Os seres vivos diferem da matéria bruta porque são constituídos de células. Os vírus são seres que não possuem células, mas são capazes de se reproduzir e sofrer alterações no seu material genético. Esse é um dos motivos pelos quais ainda se discute se eles são ou não seres vivos. A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas. Por essa razão, afirmamos que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. As células que formam o organismo da maioria dos seres vivos apresentam uma membrana envolvendo o seu núcleo, por isso, são chamadas de células eucariotas ou eucariontes. A célula eucarionte apresenta membrana celular, citoplasma e núcleo delimitado. Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/Celula.php. Acesso em: 04 mar. 2021. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/4785143338192555/. Acesso em: 14 mar. 2021. 44 1. As células eucariontes apresentam uma constituição básica. Na imagem a seguir de uma célula animal, podemos visualizar estas estruturas apontadas pelas setas. Denomine cada uma delas. Fonte: https://www.britannica.com/science/nucleus-biology. Acesso em: 08 mar. 2021. 1- ___________________________ 2- ___________________________ 3- ___________________________ Leia atentamente o texto abaixo. A célula - isolada ou junto com outras células - forma todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e reprodução. Cada célula do nosso corpo tem uma função específica. Mas todas desempenham uma atividade "comunitária", trabalhando de maneira integrada com as demais células do corpo. É como se o nosso organismo fosse uma imensa sociedade de células, que cooperam umas com as outras, dividindo o trabalho entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas responsáveis pela manutenção da vida. Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/Celula.php. Acesso em: 04 mar. 2021 45 Fonte: http://dinossaurose.blogspot.com/2017/03/o-que-e-celula-biologia.html. Acesso em: 07 mar. 2021. 2. Observando a imagem acima, associe o tipo de célula ao local (órgão) que podemos encontrá-la com maior intensidade no corpo humano. a) Célula muscular cardíaca ( ) No interior da matriz óssea e em outra localidade do osso. b) Célula epitelial ( ) No sistema nervoso central (encéfalo e medula). c) Célula óssea ( ) No revestimento e na formação de glândulas de todo corpo. d) Neurônio ( ) No coração. Leia atentamente o texto abaixo. CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS As células podem ser classificadas de diferentes maneiras, sendo uma dessas a divisão em dois grandes grupos: procariontes e eucariontes. Células procariontes: destacam-se por não apresentarem material genético envolto por uma membrana nuclear, ou seja, por não apresentarem núcleo definido. Essas células também não apresentam organelas celulares membranosas, tais como complexo golgiense e retículo endoplasmático, possuindo somente ribossomos. As bactérias e cianobactérias são exemplos de seres formados por células procariontes. Células eucariontes: destacam-se por possuírem material genético envolto pela membrana nuclear (carioteca), ou seja, essas células apresentam um núcleo. Nelas pode-se observar a presença de organelas membranosas. Os protozoários, os fungos, os animais e as plantas, são exemplos de seres formados por células eucariontes. Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/celulas.htm. Acesso em: 05 mar. 2021. 46 Fonte: https://www.pinterest.cl/pin/6403624459286433/. Acesso em: 07 mar. 2021. 3. Conforme o texto, as células podem ser classificadas em dois grupos. Quais são eles? 4. Cite um exemplo de ser vivo que apresenta célula eucarionte. 5. Observando as duas células demonstradas no texto acima, constatou-se que elas possuem estruturas semelhantes. Escreva o nome das estruturas que elas possuem que se assemelham. 6. Analisando a mesma imagem, qual estrutura está presente na célula eucarionte e não pode ser encontrada na célula procarionte? Leia atentamente o texto abaixo. ORGANELAS CELULARES As organelas celulares funcionam como pequenos órgãos no interior das células, garantindo a sobrevivência delas. Essas estruturas variam de uma célula para outra, mas algumas delas são comuns a todos os tipos celulares. Nas células procariontes, por exemplo, a única organela encontrada é o ribossomo, uma estrutura relacionada com a síntese proteica e que está presente em todos os tipos de célula. Já na célula vegetal, um tipo de célula eucarionte, existem estruturas específicas, como é o caso do vacúolo de suco celular e os cloroplastos. Entre as principais organelas celulares existentes, podemos citar: Centríolo – relacionado com o processo de divisão celular e formação de cílios e flagelos. Cloroplasto – relacionado com o processo de fotossíntese. 47 Complexo golgiense – relacionado principalmente com o processo de armazenamento de substâncias e secreção celular. Lisossomo – responsável pelo processo de digestão intracelular. Mitocôndria – relacionada com o processo de respiração celular, ou seja, com a produção de energia para a célula. Retículo endoplasmático liso – relacionado com a produção de fosfolipídios, esteroides e ácidos graxos, bem como com a degradação de algumas substâncias tóxicas. Retículo endoplasmático rugoso – responsável pela produção de algumas proteínas e glicosilação de glicoproteínas. Ribossomos – responsável pela síntese de proteínas. Vacúolo de suco celular – promove o equilíbrio osmótico e armazena substâncias. Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-organela-celular.htm. Acesso em: 12 mar. 2021. 7. Com base no assunto abordado sobre as organelas da célula, localize no caça-palavras as organelas celulares. Fonte: elaborado por Cristiane Gondin com o site: https://www.geniol.com.br/palavras/caca-palavras/criador/ 48 8. A figura demonstra a estrutura interna de uma célula animal. Denomine as três organelas apontadas pela seta. Fonte: https://www.estudokids.com.br/organelas-celulares-definicao-importancia-e-principais-organelas/. Acesso em 11 mar. 2021. 9. A imagem abaixo representa uma das organelas de uma célula. Está presente tanto na célula animal quanto na célula vegetal, desempenhando uma função específica. Observe a imagem e responda: Fonte: https://br.pinterest.com/pin/516928863480654587/. Acesso em 08 mar. 2021. a) Qual o nome desta organela? 49 b) Que tipo de células possuem esta organela? c) Qual função desempenha a organela em questão? 1 linha Leia atentamente o texto abaixo e observe a imagem. A célula vegetal, assim como a animal, é uma célula eucarionte, ou seja, uma célula que possui núcleo delimitado por membrana nuclear (carioteca) e organelas membranosas. Apesar dessas semelhanças, a célula vegetal diferencia-se por algumas particularidades, como apresentarparede celular, vacúolo de suco celular e plastídios (cloroplastos). Fonte: https://www.infoescola.com/citologia/celula-vegetal/. Acesso em: 11 mar. 2021. Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferencas-entre-as-celulas-animais-e-vegetais.htm. Acesso em: 12 mar. 2021. 10. As células vegetal e animal apresentam organelas semelhantes. Observe a figura apresentada no texto e marque a alternativa que corresponde às estruturas que somente a célula vegetal apresenta, que não são semelhantes nos dois tipos de células. a) Complexo golgiense, mitocôndria e citoplasma. b) Membrana plasmática, citoplasma e núcleo. c) Mitocôndria, citoplasma e núcleo. d) Parede celular, cloroplasto. 50 11. A figura abaixo pertence a uma célula vegetal. Observando a imagem e analisando a estrutura apontada pela seta, pode-se afirmar que se trata de: Fonte: https://br.pinterest.com/pin/527202700123283380/. Acesso: 14 mar. 2021. a) membrana celular. b) parede celular. c) citoplasma. d) estômato. 12. A figura abaixo representa o Trypanossoma cruzi, protozoário patogênico, causador da doença de Chagas no organismo humano. De acordo com a classificação em células procariontes e eucariontes, assinale a alternativa correta que corresponde a característica do protozoário da imagem. Fonte: https://mx.depositphotos.com/stock-photos/trypanosoma.html?filter=all. Acesso em: 06 mar. 2021. a) O protozoário Tripanossoma cruzi é um ser pluricelular, ou seja, possui diversidade de células e apresenta seu material genético disperso no citoplasma. b) O protozoário Tripanossoma cruzi é um ser unicelular, ou seja, possui diversidade de células e apresenta seu material genético disperso no citoplasma. c) O protozoário Tripanossoma cruzi é um ser pluricelular, ou seja, possui diversidade de células e apresenta um núcleo bem definido. d) O protozoário Tripanossoma cruzi é um ser unicelular, ou seja, possui uma única célula e apresenta núcleo bem definido. 51 13. Um professor de Ciências, observando bactérias em um microscópio moderno com câmera, tirou uma foto durante a visualização. Decidiu mostrar aos seus alunos, enviando a imagem pelo WhatsApp. Observe a imagem enviada pelo professor e justifique o porquê do organismo em questão, não ser considerado eucarionte. Fonte: https://br.freepik.com/vetores-premium/microscopio-com-deteccao-de-bacterias-ferramentas-de-laboratorio-na-ilustracao-plana-dos- desenhos-animados-isolada-no-fundo-branco_8688257.htm. Acesso em: 11 mar. 2021. Leia atentamente o texto Sistema Digestório O sistema digestório é o sistema do corpo humano responsável por garantir o processamento dos alimentos (digestão mecânica ou física) que ingerimos, promovendo a absorção dos nutrientes (digestão química) neles contidos e a eliminação do material que não será utilizado pelo corpo. Esse processamento é garantido graças à ação dos vários órgãos que compõem o canal alimentar, bem como pela presença de glândulas acessórias, que sintetizam substâncias que são essenciais no processo de digestão. Os órgãos que compõem o sistema digestório são a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso e o ânus. Já as glândulas acessórias desse sistema são as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado, dentre outras. Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-digestivo.htm. Acesso em: 11 mar. 2021. 14. Marque a alternativa correta que corresponde ao processo de digestão. a) O processo de digestão compreende a digestão mecânica, com as ações de trituração e redução dos alimentos, e a digestão química, com as reações químicas, decompondo os alimentos em moléculas mais simples. b) O processo de digestão compreende a digestão mecânica com ações de trituração e redução dos alimentos, e a digestão física com os alimentos decompostos em moléculas mais simples. c) O processo de digestão compreende a digestão química, com a trituração e redução dos alimentos, e digestão mecânica com a quebra dos alimentos decompostos em moléculas mais simples. 52 d) O processo de digestão compreende a digestão mecânica com as ações de trituração e redução dos alimentos, e digestão biológica com as reações mecânicas de quebra, decompondo os alimentos em moléculas mais simples. 15. Observe a figura e escreva o nome dos órgãos apontados pelas setas. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/7459155621432629/. Acesso em: 12 mar. 2021. 53 16. A figura abaixo traz a representação humorística do Sistema Digestório, demonstrando a trajetória do alimento. Observe a imagem e descreva resumidamente este trajeto. Fonte: https://www.oversodoinverso.com.br/o-processo-digestivo/. Acesso em 08 mar. 2021. Dica de estudo opcional: Para saber mais sobre digestão, acesse: http://pessoal.educacional.com.br/up/4380001/853230/t2019.asp ; http://educacao.globo.com/biologia/assunto/fisiologia-humana/digestao.html 54 17. Observe a figura da atividade 16, no terceiro segmento, é possível ver a atuação das glândulas acessórias do sistema digestório. As glândulas liberam secreções que participam do processo de digestão. Dentre as glândulas mais conhecidas estão as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado, como segundo maior órgão do corpo humano. Sobre o fígado, podemos afirmar que: a) é um órgão que apresenta diversas funções, atua na liberação de proteínas para o estômago, garantindo que o ambiente estomacal seja favorável para a atuação dos açúcares. b) é um órgão que apresenta diversas funções, como metabolizar substâncias tóxicas, armazenar substâncias energéticas e facilitar a digestão e absorção de gordura. c) é um órgão que apresenta uma única função, produzir enzimas que colaboram para o processo de mastigação. d) é um órgão que apresenta uma única função, produzir o suco gástrico que colaboram para o processo de digestão. 18. Sobre o processo de digestão, assinale a alternativa que apresenta em qual órgão do sistema digestório a digestão é finalizada e há absorção de nutrientes. a) Fígado. b) Estômago. c) Intestino grosso. d) Intestino delgado. Leia atentamente o texto a seguir. SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório é responsável por fornecer oxigênio para as células do nosso corpo, por meio da inspiração e, ao mesmo tempo, eliminar o gás carbônico, por meio da expiração. Quando esse movimento acontece, entra e sai ar dos pulmões. O sistema respiratório é formado pelas seguintes estruturas: - Cavidades nasais: são duas cavidades, separadas pelo septo, onde se encontram células sensoriais, que auxiliam a identificar os diferentes cheiros. Nessas cavidades também é produzido o muco, substância que é responsável por umedecer as nossas vias respiratórias. - Faringe: é uma estrutura que faz parte do sistema respiratório e sistema digestório. - Laringe: após o ar passar pela faringe, ele segue para a laringe, que é onde estão presentes as pregas vocais, que vibram com a entrada do ar e produzem o som. - Epiglote: a função da epiglote é evitar que alimentos e bebidas entrem na via respiratória, funciona como uma espécie de válvula da laringe, fechando a ligação da laringe com a glote. - Traqueia: essa estrutura é formada por cartilagem e possui diversos anéis, que impedem que ela se feche para que assim o ar passe por ela sem problemas. - Brônquios: é a divisão que sai da traqueia e penetra nos pulmões. Possuem formato de tubos. - Bronquíolos: conhecidos também como árvore respiratória, são as ramificações dos brônquios. - Alvéolos pulmonares: são encontrados na extremidade dos bronquíolos e possuem grande quantidade de vasos sanguíneos. São o local onde ocorrem as trocas gasosas: entra gás oxigênio e sai gás carbônico. Fonte:https://escolakids.uol.com.br/ciencias/sistema-respiratorio-ensino-fundamental-
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