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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 REFLEXOS PROFUNDOS (PROPRIOCEPTIVO) REFLEXO BICIPITAL: - O examinador coloca o polegar sobre o tendão do músculo bíceps e percute a face extensora com o martelo de reflexo - A pressão sobre o tendão deve ser leve - As mãos podem ficar apoiadas no colo do paciente ou o examinador pode segurar o braço do paciente com o cotovelo apoiado na mão Resposta: contração do músculo bíceps com flexão do cotovelo REFLEXO TRICIPITAL: - Percurssão do tendão do tríceps logo acima da inserção no olecrano da ulna Resposta: contração do músculo tríceps com extensão do cotovelo - O reflexo tricipital paradoxal ou invertido é a flexão do cotovelo em resposta à percussão do tendão do tríceps, isso ocorre quando há danos ao arco aferente do reflexo tricipital, como nas lesões do 7º e do 8º segmentos cervicais, sobretudo quando há um elemento de espasticidade, como na espondilose cervical com radiculomielopatia REFLEXO ESTILO-RADIAL: - Percussão acima do processo estiloide do rádio com o antebraço em semiflexão e semipronação causa flexão do cotovelo - O principal músculo implicado é o baquiorradial - Se o reflexo for exagerado, haverá flexão associada do carpo e dos dedos, com adução do antebraço - Quando o ramo aferente do reflexo é comprometido, pode haver contração dos flexores da mão e dos dedos sem flexão e supinação do cotovelo (inversão do reflexo) REFLEXO PATELAR (QUADRICIPITAL) - É a contração do músculo quadríceps femoral, com extensão do joelho, em resposta à percussão do ligamento da patela - O exagero acentuado do reflexo patelar pode ser acompanhado de clônus patelar NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 - A ausência do reflexo patelar é conhecida como sinal de Westphal - Pode se observar um reflexo patelar invertido nas lesões do nervo ou de raízes nervosas que suprem o quadríceps, ai a percussão do ligamento da patela causa contração dos músculos isquiotibiais e flexão do joelho REFLEXO AQUILEU (TRÍCEPS SURAL) - Percussão do tendão de Aquiles, logo acima de sua inserção no calcâneo - A consequente contração dos músculos crurais posteriores, gastrocnêmio, sóleo e plantar, causa flexão plantar do pé no tornozelo REFLEXOS SUPERFICIAIS (CUTÂNEO) REFLEXOS ABDOMINAIS SUPERFICIAIS: - Contração dos músculos abdominais, provocadas por um estímulo deslizante leve ou um arranhão na parede abdominal anterior que puxa a linha alba e o umbigo na direção do estímulo - Eles podem estar ausentes em distúrbios abdominais agudos (sinal de Rosenbach) e na distensão abdominal ou vesical, assim como no mesmo lado de uma incisão de cirurgia abdominal ou toracotomia posterolateral - A dissociação dos reflexos abdominais, com ausência de reflexos superficiais e exagero de reflexos profundos, sugere lesão de trato corticospinal - Na paralisia abdominal unilateral, pode haver inversão do reflexo, com desvio do umbigo para o lado oposto REFLEXO CREMASTÉRICO: - Provocado por um estímulo deslizante, arranhar de leve ou beliscar a pele na face superior a coxa - A resposta é a contração do músculo cremaster com rápida elevação do testículo homolateral - É mediado pelos nervos ilioinguinal e genitofemoral (L1-L2) - O reflexo cremastérico pode estar ausente em homens idosos, em indivíduos com hidrocele ou varicocele, naqueles com torção do testículo e nos que tiveram orquite ou epididimite REFLEXO ANAL: - Contração do esfíncter externo em resposta a um estímulo deslizante ou com alfinete da pele ou da mucosa na região perianal - É mediado pelo nervo anal inferior (S2-S5) - Importante quando houver suspeita de lesão da cauda equina ou do cone medular REFLEXO DE MAYER REFLEXO DE HOLFFMANN - Reflexo flexor dos dedos - Flexão dos dedos e da falange distal do polegar em resposta a um estímulo de estiramento aplicado com um martelo de reflexos - Eles são proeminentes quando há hiperatividade de outros RTP dos membros superiores, como em lesões do trato corticospinal. Esses sinais não são necessariamente patológicos e são frequentes até certo grau em indivíduos normais NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 - A mão relaxada do paciente é mantida em posição de dorsiflexão do carpo e flexão parcial dos dedos. Com uma mão, o examinador segura o dedo médio parcialmente estendido com o indicador e o polegar ou com os dedos indicador e médio. Com um movimento rápido do outro polegar, o examinador aperta ou belisca a unha do dedo médio do paciente, forçando a flexão aguda e súbita da parte distal do dedo, seguida por liberação súbita. O retorno da falange distal à posição inicial estira os flexores do dedo - Quando há sinal de Hoffmann, isso é seguido por flexão e adução do polegar e por flexão do dedo indicador e, às vezes, também por flexão dos outros dedos. Caso só haja resposta do polegar ou do indicador, o sinal é “incompleto” SINAL DE MAYER: - O examinador segura a mão do paciente com a palma para cima, dedos levemente fletidos e polegar em leve flexão e abdução - Aplica pressão lenta e firme sobre as falanges proximais, principalmente no terceiro e quarto dedo, os flexionando nas articulações metacarpofalângicas e os comprimindo contra a palma - Normalmente causa adução e oposição do polegar com flexão na articulação metacarpofalângica e extensão na articulação interfalângica - A ausência da resposta é o sinal de Mayer, observado em lesões do trato corticospinal REFLEXOS PRIMITIVOS: SINAL DE BABINSKI - Obtido pela estimulação da superfície plantar com um objeto levemente pontiagudo, como uma caneta - O estímulo deve começar perto do calcanhar e ascender na lateral do pé em ritmo calculado, não muito rápido, e geralmente termina nas articulações metatarsofalângicas - Em indivíduos normais, ocorre flexão plantar – flexão do hálux - Em indivíduos com lesão do trato corticoespinhal, ocorre a flexão dorsal – extensão do hálux REFLEXO DE SUCÇÃO - Avaliado com a presença de um estímulo tátil nos lábios ou a inserção de um objeto na boca da criança, como uma chupeta ou o próprio dedo do examinador - Seu desaparecimento se dá por volta dos 2 meses de vida REFLEXO PALMOMENTONIANO - Paciente com a boca entreaberta, o examinador irá fazer uma fricção com um objeto de ponta romba na face palmar do paciente, na região tenar ou hipotênar - Resposta: contração homolateral dos músculos mentual e orbicular dos lábios, com elevação do mento e do lábio inferior - Se estiver exaltado: demência/ doença de Parkinson REFLEXO CORNEOMANDIBULAR - Realiza-se um estímulo da córnea com um algodão e há elevação da mandíbula REFLEXOS SUCEDÂNEOS DO SINAL DE BABINSKI: SINAL DE GORDON: - Compressão da massa muscular da panturrilha SINAL DE OPPEHEIM: - Pressão na crista da tíbia de cima para baixo Extensão do hálux sinal positivo SINAL DE SCHAEFER: - Compressão do tendão de Aquiles SINAL DE CHADDOCK: - Estímulo abaixo do maléolo externo (lateral do pé) - É o mais importante sucedâneo NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 SINAL DE AUSTREGÉSILO E ESPOSEL: - Compressão manual da coxa MANOBRAS MENINGORADICULARES: SINAL DE KERNIG: - Paciente em decúbito dorsal - O método mais comum é flexionar o quadril e o joelho em ângulo reto e tentar fazer a extensão passiva do joelho. Esse movimento causa dor, resistência e incapacidade de extensão total do joelho - É positivo na meningite - Na radiculopatia é unilateral e na meningite é bilateral SINAL DE BRUDZINSKI DO PESCOÇO: - A colocação de uma mão sob a cabeça do paciente e a flexão do pescoço, ao mesmo tempo que o tórax é mantido embaixo com a outra mão, causa flexão bilateral dos quadris - No meningismus grave pode nãoser possível manter o tórax embaixo, e a simples colocação da mão do examinador atrás da cabeça pode levar o paciente à posição sentada - Algumas vezes há extensão do hálux e abertura dos dedos do pé em leque; às vezes há flexão do braço - Em caso de coexistência de irritação meníngea e hemiplegia, pode não haver flexão da perna de um lado
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