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1 Trajetoria teoria da empresa e conceito de empresário - DIREITO EMPRESARIAL - gab

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DIREITO EMPRESARIAL - TRAJETÓRIA, TEORIA DA EMPRESA E CONCEITO DE EMPRESÁRIO 
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO 
 
Questão 01- Foi, ainda, na França que apareceu o primeiro Código Comercial, promulgado por Napoleão em 
15 de setembro de 1807, para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 1808. Sua elaboração demorou seis 
anos, já que a comissão encarregada de organizar o projeto foi designada em 3 de abril de 1801. (...) Apesar 
de não haver inovado muito em matéria de Direito Comercial, conservando quase tudo o que dispunham as 
Ordenanças de Comércio Terrestre, de 1673, e da Marinha, de 1681, não obstante o desenvolvimento 
comercial que se verificava, dando lugar à criação de regras jurídicas para aplicação aos casos concretos, o 
Código de Comércio francês teve grande influência nas legislações, principalmente nas dos povos latinos. 
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: empresa comercial, empresários individuais, microempresas, 
sociedades comerciais, fundo de comércio. Rio de Janeiro: Forense, 2002. 
 
- Com relação a trajetória do direito empresarial/comercial, é CORRETO afirmar que: 
a) A teoria dos atos de comércio surgiu na Itália na década de 40, em meio ao regime fascista liderado por 
Mussolini. 
b) A teoria da empresa surgiu na França, como consequência dos desdobramentos do movimento 
revolucionário burguês e foi materializada com a edição do Código Napoleônico de 1808. 
c) A teoria dos atos de comércio demonstrou-se rapidamente defasada, considerando-se o fim de 
normatizar uma atividade que é muito dinâmica; exigindo que inúmeros segmentos jurídicos dedicam 
um esforço para inovar e instituir conceitos mais adequados à realidade jurídica com a qual 
trabalhavam e que possuíam relação com o direito comercial/empresarial. 
d) Atualmente, nosso país adota ainda a teoria dos atos de comércio para dirimir aspectos cruciais da matéria 
comercial. 
e) O direito comercial surgiu, efetivamente, após a Segunda Guerra Mundial, com o impulso causado pela 
expansão comercial ocorrida no bojo da chamada Guerra Fria. 
 
Questão 02 - A teoria da empresa, ao ser adotada no Brasil, passou a orientar definição de agentes 
fundamentais no âmbito do direito comercial/empresarial. Desta feita, o foco dos doutrinadores comercialistas 
evoluiu do intento de se estabelecer os contornos de determinadas atividades de mercancia (para então 
tentar identificar quem as exercia de forma constante, o comerciante), para a tentativa de se identificar 
claramente o empresário e as particularidades da atividade econômica por ele exercida. Assim, o agente 
empresário tornou-se a figura crucial para a determinação da matéria comercial, pois a partir disso, 
imediatamente torna-se possível identificar o que seja uma empresa. 
 
- Com relação as atividades desenvolvidas pelo empresário, considere as afirmações abaixo: 
I- O Empresário articula os fatores da produção: capital, mão-de-obra, insumo e tecnologia; 
II- O risco é inerente e deve ser assumido tanto pelos empresários, quanto por seus empregados, pois a 
empresa é espaço que, por atraírem os interesses de ambos, os reúne e harmoniza, conforme a ideologia do 
corporativismo italiano; 
III- A busca de obtenção de lucros é um dos elementos fundamentais, pois constitui elemento 
necessário da atividade econômica empresarial. Eles movem a atividade e constituem a sua 
remuneração pelo esforço cotidiano empreendido; 
IV- A sua caracterização como empresário é jurídica e não fática, pois é exigida a devida formalização, como 
um dos elementos obrigatórios, conforme previsto legalmente. 
 
- é CORRETO o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e) Todas as afirmativas. 
 
Questão 03 - Ainda considerando o texto anterior, com relação ao conceito de empresário e aspectos 
diretamente relacionados, considere as afirmativas abaixo: 
I- Pode-se afirmar que empresa é sinônimo de empreendimento, pois ela caracteriza uma atividade 
ocorrendo no tempo, reunindo e colocando em ação um conjunto de bens adquiridos com o fim de 
desenvolver uma atividade econômica. 
II- Empresário não é o sócio de uma sociedade, ou seja as pessoas físicas reunidas, e sim a própria 
sociedade então constituída para um determinado fim. 
III- De maneira geral, tomar a iniciativa com relação aos rumos de uma empresa, é um aspecto que 
caracteriza tanto a atividade do empresário, quanto do seu colaborador (empregado), constituindo uma 
obrigação de ambas as partes. 
IV- O empresário é sinônimo de estabelecimento, pois coincide com o conjunto de bens da empresa. 
 
- é CORRETO o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) IV, apenas. 
e) I e II, apenas. 
 
Questão 04 - Com a vigência do novo Código Civil Brasileiro (...) temos um texto específico direcionado ao 
contexto empresarial. Afora isso as relações obrigacionais e contratuais ali estão inseridas juntamente com a 
definição de capacidade, de propriedade e inúmeros outros temas que interferem na regularidade dos 
negócios das empresas. 
CASTRO, Emerson Luiz de. O direito e as empresas. Disponível em: <http://blog.newtonpaiva.br/direito/wp-
content/uploads/2012/08/PDF-D6-15.pdf> 
 
- Quanto as particularidade do direito comercial/empresarial e sua relação com outros ramos do direito, é 
INCORRETO afirmar que: 
a) O direito comercial/empresarial é mais flexível que o direito civil e com tendências mais profissionalizantes; 
b) A onerosidade é essencial para caracterizar a matéria do direito empresarial; 
c) Não se relaciona nem com o direito tributário, nem com o direito público; 
d) Relaciona-se com o direito civil e com o direito penal; 
e) os contratos firmados pelos comerciantes/empresários, no exercício de suas atividades, constituem matéria 
do direito empresarial. 
 
Questão 05 - Com as mudanças ocorridas em âmbito teórico e legal, a empresa passa a ser, dentre os outros 
já considerados, o principal referencial para a identificação das pessoas, bens e relações jurídicas que se 
subsumem ao regime jurídico especial de que cuida o direito comercial - ou, por outra, o direito de empresa 
ou empresarial. Para boa parte da doutrina, a empresa seria mais que isso; seria o próprio divisor de águas a 
separar o regime jurídico comum do especial e nela, portanto, estaria a essência do direito comercial dos dias 
atuais. 
GONÇALVES NETO, Alfredo de Assis. Direito de Empresa. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. 
(adaptado) 
 
- Considerando a evolução teórica mencionada no texto acima, bem como as motivações sociais e jurídicas 
que a impulsionaram, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I- A teoria da empresa surgiu, dentre outros aspectos, em razão da necessidade de se superar alguns 
inconvenientes e imprecisões apontados pela doutrina. 
 
PORQUE 
 
II- A teoria anterior (atos de comércio), de origem francesa, orientou a elaboração do Código Comercial 
brasileiro de 1850 e implicou na inclusão, em norma, de um elenco de atividades consideradas como sendo 
atos de mercancia. Assim, num primeiro momento, para ser considerado comerciante, a atividade realizada 
deveria coincidir com uma daquelas elencadas na norma (regulamento 737). 
 
- A respeito dessas duas asserções, é correto afirmar que: 
A) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
B) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I 
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
E) As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 06- (OAB Unificada – 2007.2) Considerando o atual estágio do direito comercial (ou empresarial) 
brasileiro, assinale a opção correta. 
(A)O Código Civil de 2002, assim como o Código Comercial de 1850, adotou a teoria da empresa. 
(B)O Código Civil de 2002 não revogou a antiga legislação sobre sociedades por quotas de responsabilidade 
limitada. 
(C)O Código Civil de 2002revogou totalmente o Código Comercial de 1850. 
(D)A Constituição da República estabelece a competência privativa da União para legislar sobre direito 
comercial (ou empresarial). 
 
Questão 07 - (MAGISTRATURA/MG – VUNESP – 2012) Com a vigência do Novo Código Civil, à luz do art. 
966, é correto afirmar que o Direito brasileiro concluiu a transição para a 
(A)“teoria da empresa”, de matriz francesa. 
(B)“teoria da empresa”, de matriz italiana. 
(C)“teoria dos atos de comércio”, de matriz francesa. 
(D)“teoria dos atos de comércio”, de matriz italiana. 
 
Questão 08 - (TRT/9a Região) Leia com atenção. Sobre a constituição por pessoa física de uma empresa 
individual devidamente registrada na junta Comercial, é correto afirmar-se que:* 
a) existem duas personalidades jurídicas distintas: uma, a de pessoa física; outra, a de empresário individual; 
b) os patrimônios da pessoa física e da empresa individual são absolutamente separados; 
c) não tem a empresa individual patrimônio distinto daquele do seu titular; 
d) o Direito brasileiro não admite a figura jurídica da empresa individual 
 
Questão 09 - (Magistratura/MG – VUNESP – 2012) No que diz respeito ao empresário individual, assinale a 
alternativa correta. 
a) Não é pessoa jurídica e pode ingressar em juízo em nome próprio. 
b) É pessoa jurídica e não pode ingressar em juízo em nome próprio. 
c) Não é pessoa jurídica e pode ingressar em juízo em nome próprio, mas, para tanto, exige-se que tenha 
CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e não CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas). 
d) É pessoa híbrida e, para que ingresse em juízo, é necessário que outorgue duas procurações, uma em 
nome da pessoa física e outra em nome da empresa. 
 
Questão 10 - (CEAP, 1ª NDA, 2017.2) O Direito Comercial desenvolveu-se à margem do Direito Civil, de 
raízes romanas, na prática e no exercício do comércio ao longo dos séculos. Sua sistematização, como 
conjunto de regras jurídicas próprias, contudo, vem a ocorrer posteriormente a sua formação inicial, 
provavelmente na Idade Média, mas os estudiosos do Direito Comercial não conseguiram, até o momento, 
encontrar um ponto comum na identificação do seu período inicial no decorrer da história do homem. 
NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 
 
- O processo evolutivo do direito empresarial/comercial legou algumas de suas mais importantes 
características. Dentre as quais podemos destacar: 
a) Ramo do direito privado mais rígido e formal em relação ao direito civil. 
b) Ramo do direito privado influenciado pelos usos e costumes e mais informal, em relação ao direito 
civil. 
c) Ramo do direito privado formal, norteado, essencialmente, pelo princípio da legalidade. 
d) Ramo do direito civil que estabelece as regras costumeiras para a regulação da atividade comercial. 
e) Ramo do direito público mais flexível e informal. 
 
Questão 11 - (CEAP, 1ª NDA, 2017.2) Nesse período, o direito comercial não está mais restrito às atividades 
dos comerciantes. Exemplo disso é o surgimento dos títulos de crédito, que na sua criação estão ligados às 
relações comerciais, mas com a sua circulação, tornavam-se um direito autônomo. O critério adotado nesse 
período, como resposta ao período anterior, é o objetivo, ou seja, superado o Direito das Corporações, a 
definição de comércio depende dos atos realizados, se são ou não comerciais, e não das pessoas que os 
realizam. 
VIDO, Elisabete. Curso de direito empresarial. 4ª. ed. São 
Paulo : Editora Revista dos Tribunais, 2015. 
 
- O texto faz referência a um dos períodos evolutivos das teorias que influenciaram a definição do direito 
empresarial, seu objeto e critérios para a definição de quem estaria submetido a este regime jurídico. Sobre 
essa etapa é CORRETO o que se afirma em: 
a) Trata-se da segunda etapa, a chamada teoria dos atos de comércio. 
b) Trata-se da segunda etapa, a chamada teoria da empresa. 
c) Trata-se da terceira etapa, a chamada teoria dos comerciantes. 
d) Trata-se da terceira etapa, a chamada teoria da empresa. 
e) Trata-se da primeira etapa, a chamada teoria dos atos de comércio. 
 
Questão 12 - (CEAP, 1ª NDA, 2017.2) - Considerando ser o conceito de empresário um conceito material (ou 
fático), positivado no Art. 966 de nosso Código Civil e analisando os aspectos a serem considerados para a 
caracterização da atividade empresarial, é INCORRETO o que se afirma em: 
a) O empresário realiza uma atividade econômica, entendida como sendo aquela que mira fim econômico 
(lucrativo). 
b) O empresário realiza uma atividade profissional, entendida como sendo aquela realizada com 
habitualidade, ou seja, realizada com alguma regularidade. 
c) O empresário realiza uma atividade organizada, entendida como sendo aquela em que ser articula os 04 
(quatro) fatores da produção. 
d) O empresário realiza uma atividade profissional, entendida como sendo aquela realizada com 
habitualidade, com pessoalidade e com domínio das informações sobre os produtos/serviços respectivos. 
e) O empresário realiza uma atividade econômica, sendo esta uma característica exclusiva da 
atividade econômica empresarial, já que toda atividade econômica é empresarial. 
 
Questão 13 - (CEAP, 1ª NDA, 2017.2) - Dentre algumas atividades econômicas que, a despeito de ocorrerem 
em observância das características estabelecidas no caput do Art. 966 do Código Civil não são consideradas 
empresárias, constam as atividades realizadas pelo profissional intelectual. Sobre características que 
envolvem a atividades desses profissionais é CORRETO o que se afirma em: 
a) O profissional intelectual poderá ser (formalmente) empresário, desde que faça opção expressa, conforme 
previsão legal. 
b) O profissional intelectual jamais poderá ser (formalmente) empresário, pois não há previsão legal nesse 
sentido. 
c) O profissional intelectual não poderá ser (formalmente) empresário, enquanto sua atividade não 
adquirir complexidade e, portanto, não haver a caracterização do elemento de empresa. 
d) O profissional intelectual jamais poderá ser (formalmente) empresário. 
e) Legalmente, transcorrido 10 (dez) anos de efetivo exercício de atividade profissional, o profissional 
intelectual poderá requerer seu registro na Junta Comercial. 
 
Questão 14 - (CEAP, 2ª NDA, 2017.2) O direito comercial surgiu de uma necessidade histórica, a 
necessidade de uma determinada classe (os comerciantes), de uma disciplina própria da atividade que lhes 
era peculiar. Esse direito corporativo se desenvolveu profundamente, de modo que seus institutos passaram 
a dizer respeito não apenas aos comerciantes, mas também a outros cidadãos. Essa intromissão da matéria 
mercantil no dia a dia das pessoas põe em cheque sua própria autonomia em face do direito civil, o que se 
torna mais atual no Brasil com o advento do Código Civil de 2002, que no Livro II da Parte Especial trata do 
chamado Direito de Empresa. 
Em relação aos diversos ramos do direito, a autonomia pode ser encarada primordialmente sob dois 
aspectos: a autonomia formal ou legislativa e a autonomia substancial ou jurídica. 
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial: Teoria geral e direito societário. v. 1. 8ª ed. São Paulo: 
Atlas, 201 7. 
 
- Ao longo da trajetória de desenvolvimento de um direito comercial/empresarial, inúmeras características 
foram sendo agregadas e que, atualmente, são responsáveis por dotar esse ramo do direito de autonomia 
acadêmica. Sobre essas características é INCORRETO o que se afirma em: 
a) Há princípios próprios, tais como o da continuidade da empresa, que expressa um interesse social em 
haver a continuidade de determinadas atividades empresariais, em razão dos resultados sociais e 
econômicos para a sociedade. 
b) Há princípios próprios, tais como o da livre iniciativa e da livre concorrência, previstos expressamente na 
Constituição Federal de 1988. 
determinante vinculação desse ramo do direito à lei e sua maior rigidez formal (em relação ao direito civil).c) Há institutos próprios, tais como os títulos de crédito e a falência, ambos regulados por normas próprias do 
direito empresarial. 
d) Há princípios próprios tais como o da legalidade, que se expressa em uma 
e) Há institutos próprios, tais como o da autonomia patrimonial, implicando em uma espécie de proteção ao 
patrimônio do investidor privado, na medida em que separa aquela parcela do patrimônio que deverá, em 
regra, responder pelas obrigações de determinada atividade empresarial.

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