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PARASITOLOGIA – Lara Torres Pinto Brito CICLO CELULAR O barbeiro alberga as formas do parasito T. cruzi. Este barbeiro, vetor, quando faz seu repasto sanguíneo inocula a forma infectante – TRIPOMASTIGOTA METACÍCLICO. Uma vez na corrente saguínea, o TRIPOMASTIGOTA parasita várias celulas, preferencialmente as do músculo estriado cardíaco. Quando os TRIPOMASTIGOTAS chegam ao interior das células, transformam-se em AMASTIGOTAS. Os AMASTIGOTAS vão se dividindo por divisão binária e enchendo a célula. Depois que cheia pelos parasitos, a célula de rompe liberando a forma TRIPOMASTIGOTA que vai invadir outras células e continuar o ciclo. - Esse processo causa lesão celular e danifica os órgãos, tanto a nível de coração quanto a nível de tubo digestivo - Se o paciente contaminando sofrer novo repasto sanguíneo pelo barbeiro, o inseto será contaminado pela forma TRIPOMASTIGOTA. Depois dessa etapa, o parasito se transforma em epimastigota → paramastigota → tripomastigota, que vai sair nas fezes no barbeiro e contaminar novas pessoas. São essas fezes que contaminam o hospedeiro e não a picada. Ao coçar a picada, as dejeções penetram, contaminando outro hospedeito. As células lesadas, inicialmente, podem produzir processo agudo ou encaminhar para cronicidade ou o proprio organismo debelar o processo. ASPECTOS PATOLÓGICOS ➢ Sintomática (aparente) ➢ Assintomática (inaparente) Há predomínio da forma aguda sintomática na primeira infancia, levando à morte em 10% dos casos devido, principalmente, à meningoencefalite com predomínio em lactentes e, mais raramente IC devido à miocardite aguda difusa. FASE AGUDA Tem início através das manifestações locais, quando o T. cruzi penetra na conjuntiva (Sinal de Romaña) ou na pele (Chagoma de Inoculação). O sinal de Romana se caracteriza por edema bipalpebral unilateral, congestão conjuntival, linfadenite-satélite, com linfonodos nas regiões pré-auriculares, submandibulares e outros aumentados de volume, celulite do tecido gorduroso periorbitário e palpebral e presença de parasitos intra e extracelulares em abundância. O complexo cutâneo-linfonodal caracteriza-se pelo aparecimento, em qualquer parte do corpo, do chagoma primário e da infadenite-satélite. ❖ As manifestações gerais: • Febre; • Mal estar geral • Edema localizado e generalizado; • Poliadenia; • Hepatomegalia; • Esplenomeglia; • Insuficiência cardíaca; • Perturbações neurológicas. FASE CRÔNICA ➢ Assintomática: os sobreviventes passam por um longo período assintomático (10 a 30 anos). 50% passam por esta fase latente. Características: • Ausência de sintomas e/ou sinais da doença; • Eletrocardiograma convencional normal; • Coração, esôfago e cólon radiologicamente normais; • Positividade de exames sorológicos e/ou parasitológicos; ➢ Sintomática: • Sistema cardio-circulatório (forma cardíaca) • Digestivo • Ambos (forma cardiodigestiva ou mista) FORMA CARDÍACA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC): A forma cardíaca atinge cerca de 20% a 40% dos pacientes no centro-oeste e sudeste do Brasil. Apresentando como características: • Diminuição da massa muscular; • Destruição do SNA simpático e parassimpático; • Exsudato inflamatório. Pode haver Lesão Vorticilar ou aneurisma de ponta = lesão encontrada no ápice dos ventrículos, na qual há pobreza de células musculares. Fenômenos tromboembólicos surgem devido ao retardamento da circulação e da hipóxia; • Os trombos cardíacos são freqüentes (76% dos casos que desenvolvem insuficiência cardíaca), • Veias dos membros inferiores são acometidas (TVP); • A partir destes trombos, desprendem-se êmbolos que podem originar infartos no coração, pulmões, rins, baço, encéfalo, etc., causando assim a morte súbita. O comprometimento do sistema autônomo regulador das contrações cardíacas (nódulo sinusal, nódulo atrioventricular e feixe de Hiss) traz como consequência uma grande variedade de perturbações, tanto na formação dos estímulos (arritmia, extra-sístoles) como na sua condução (bloqueio atrioventriculares de grau variável, bloqueio do ramo direito do feixe de Hiss, hemibloqueio anterior esquerdo). Quando os mecanismos de compensação cardíacos tornam-se incapazes de superar as deficiências de sua força de contração, surge o quadro de INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC): • Dispneia aos esforços • Insônia, • Congestão visceral, • Edema dos membros inferiores, • Dispnéia contínua, • Anasarca, • Morte. Na anatomopatologia pode-se observar: dilatação das cavidades ventriculares, afilameno da ponta do ventrículo esquerdo e do ventrículo direito, com trombose. FORMA DIGESTIVA Caracteriza-se por alterações ao longo do trato digestivo, ocasionadas por lesões dos plexos nervosos (destruição neuronal simpática), com consequentes alterações da motilidade e de morfologia, ao nível do trato digestivo. O T. cruzi parasita as células musculares, os fibroblastos e principalmente o sistema nervoso intramural (plexos de Meissner e Auerbach). Dependendo do grau e da extensão das lesões é que surgem os primeiros sinais de incoordenação motora acompanhados de alterações da secreção e absorção. No Brasil, a forma digestiva da doença está presente em cerca de 7% a 11% dos casos. As manifestações digestivas são principalmente o megaesôfago e o megacólon onde aparecem alterações morfológicas e funcionais importantes, como a incoordenação motora (aperistalse, discinesia). Aspectos Macroscópicos: • Dilatação permanente e, as vezes, alongamento em dado segmento, porção terminal sem lesão aparente. • Espessamento das camadas musculares; • Alterações da mucosa (polipose, leucoplasia, ulceração). Aspectos Microscópicos: ▪ Parasitismo mais raro na fase crônica; ▪ Miosite, periganglionite, ganglionite, perineurite e neurite ▪ Fibrilopoese focal e difusa; ▪ Hipertrofia das células musculares íntegras; ▪ Inflamação crônica da mucosa e a submucosa, por vezes com ulcerações e/ou perfurações. O megaesôfago pode surgir em qualquer idade, desde a infância até a velhice. A maioria dos casos, no entanto, é observada entre 20 e 40 anos. Aparece mais no sexo masculino do que no feminino (2:1) e é mais frequente na zona rural endêmica. Sintomas de Megacólon Pode haver colecistomegalia e dilatação do colédoco em chagásico com a forma digestiva da doença de Chagas. É mais frequente no adulto entre 30 e 60 anos e mais no homem do que na mulher. É frequente a associação com o megaesôfago e este fato agrava em muito a desnutrição. O megacólon se caracteriza por constipação intestinal (instalação lenta e insidiosa), meteorismo, distensão abdominal, fecaloma, perfuração intestinal e peritonite. Nessa forma pode haver: megaesôfago, megacólon, megaestômago, megaduodeno, megabulbo e megajejuno. FORMA NEUROLÓGICA Embora admitida ainda por Carlos Chagas, a existência desta forma da doença foi sempre muito discutida. Muitos patologistas não a consideram suficientemente documentada do ponto de vista morfológico. Está presente naqueles pacientes cujo quadro clínico dominante são as manifestações neurológicas (alterações psicológicas, comportamentais e perda de memória). SOBRE O CASO Pulso venoso é a onda de volume, expressa clinicamente na veia jugular, que representa o retorno venoso para o coração direito. Expressa toda a dinâmica de funcionamento do ventrículo e átrio direito, além de fornecer outras informações a respeito de outros locais, como a circulação pulmonar por exemplo. Dessa forma, pode- se dizer que o pulso arterial está para a ejeção ventricular esquerda assim como o pulso venoso está para o enchimento ventricular direito. O pulso venoso completo é formado portrês ondas positivas, chamadas de ondas “a”, “c” e “v”, e duas deflexões negativas, chamados colapsos “x” e “y”. Onda “A”: corresponde à sístole atrial; se localiza logo antes de B1. Gigante - É resultado da contração atrial vigorosa frente à uma pressão diastólica muito aumentada do ventrículo, ou por causa de alguma obstrução à passagem de sangue para o mesmo. Observa-se uma onda de amplitude aumentada regularmente, próximo de B1. • Disfagia • Odinofagia • Dor retroesternal • Regurgitação • Pirose • Soluço • Tosse • Aperistalse • Ptialismo • Emagrecimento • Hipertrofia de parótida • Epigastralgia • Halitose • Constipação • Desnutrição • Acalásia Onda “V”: é resultado da chegada do sangue no átrio direito, causando um aumento da pressão do mesmo, levando à formação de uma onda positiva; se localiza próximo à B2. Aumentada nos casos em que o AD recebe volumes muito grandes de sangue durante o seu enchimento. Isso é bem nítido na Insuficiência Tricúspide, onde a onda “v” pode ser chamada de “gigante” ou na Comunicação Interatrial, onde o shunt esquerda-direita gera um volume maior para o AD. FORMAS DE TRANSMISSÃO TRANSFUSIONAL A forma transfusional da doença é muito semelhante à forma mais comum, exceto pela ausência do “chagoma” de inoculação. O período de incubação varia entre 20 e 40 dias (excepcionalmente, oito ou 120 dias), quase o mesmo encontrado em infecções pelo vetor. A febre é o sintoma mais frequente, encontrado em 60% a 80% dos pacientes. Muitas vezes é mal diagnosticada sendo confundida com infecções bacterianas que não respondem, portanto, ao tratamento por antibióticos. Cerca de 20% dos pacientes podem ser assintomáticos. ❖ QUADRO CLÍNICO: • Linfadenopatia e esplenomegalia • Palidez • Edema periorbital e dos membros • Hepatomegalia e exantema • Distúrbios cardíacos, taquicardia e alterações no ECG. A morte pode acontecer em casos mais graves não-tratados e principalmente nos pacientes imunossuprimidos. O SNC é raramente afetado e, quando é acometido, cursa com: sonolência, fadiga, tremores, contrações involuntárias e ataques epilépticos devido à meningoencefalite. Em pacientes não-tratados o desaparecimento dos sintomas pode ocorrer entre seis e oito semanas, mas pode se estender até quatro meses. A doença pode evoluir naturalmente para a forma indeterminada ou fase crônica sintomática cardíaca ou digestiva. CONGÊNITA A prevalência desta forma da doença varia de região para região, geralmente de 2% a 10%. A transmissão pode ocorrer em qualquer momento da gravidez causando abortamentos, partos prematuros com nascimento de bebês com baixo peso e também natimortalidade. Como se apresenta a placenta: • Macroscopicamente: alterações como aumento de volume, de peso e de coloração. • Microscopicamente: placentite chagásica associada ou não a focos de necrose e presença de parasitas nas células macrofágicas, livres no estroma vilositário e na placa corial. Quando o feto contaminado nasce a termo, a criança pode evoluir bem sem sinal ou sintoma. Entretanto, existe um quadro clássico de RN chagásicos: • Peso reduzido • Hepatoesplenomegalia • Abdomen Distendido • Meterorismo • Alteração da crase sanguínea • Sinais de ICC. Nos natimortos, há hidropsia e maceração do feto, hidrotórax, hidroperitônio, hepatoesplenomegalia e micropoliadenia = edema generalizado A presença do parasita é vista com mais frequência no SNC, coração, fígado, trato esofagogastrointestinal e pele. As causas de morte são meningoencefalite, miocardite e infecções intercorrentes. ❖ DIAGNÓSTICO: O diagnóstico da infecção pode ser feito pela pesquisa de IgM no soro do recém-nascido. Podem ser feitos isolamento do parasita a partir do sangue do cordão umbilical. Os anticorpos que a mãe possui IgG que pode ser passado para a criança. Por isso, o parasitológico para detectar a doença deve ser feita a partir dos 6º mês. Uma vez comprovando a doença chagásica, deve-se tratar imediatamente e observar a evolução. Quando a gestante adquire a doença no curso da gravidez, não deve tratar. Deve observara a evolução, porque o tratamento pode matar a criança. DC EM IMUNOSSUPRIMIDOS A doença adquire aspectos clínicos muito mais graves do que nas formas agudas resultantes de transmissão por triatomíneos ou pós-transfusionais. A reativação da doença tem sido também verificada em leucemia, doença de Hodkin e em casos de transplantes devido ao uso de drogas imunossupressoras. Imunossupressor para que o órgão não seja rejeitado, entretanto, essa imunossupressão pode reativar um foco chagásico. O envolvimento do SNC é o fato mais marcante e grave: • Encefalite é multifocal e tende a adquirir o aspecto necrotizante; • Alguns pacientes têm a forma tumoral da doença com múltiplas lesões necrótico- hemorrágicas principalmente no cérebro; • Os parasitas são abundantes no interior de macrófagos, células gliais e nos neurônios. IMUNIDADE NA DC A infecção por T. cruzi mobiliza vários mecanismos humorais e celulares da resposta imune inata e adquirida. Assim, o parasita passa a ser continuamente combatido, tendo sua multiplicação reduzida. Entretanto, ele persiste indefinidamente no hospedeiro, assim como a resposta imune. Principais mecanismos: • Imunidade inata • Células Natural Killer (NK) • Imunidade celular inata (IFN-y e TNF-a) • Imunidade Adquirida QUADRO CLÍNICO FASE AGUDA A forma aguda pode ser assintomática, ou não. Devendo avaliar: • Origem do paciente, • Presença dos sinais de porta de entrada (sinal de Romana e/ou Chagoma de inoculação) • Febre irregular ou ausente, • Adenopatia-satélite ou generalizada, hepatoesplenomegalia, • Taquicardia, • Edema generalizado ou dos pés. #OBS: Febre - principalmente em pacientes que foram transfundidos em áreas endêmicas. Quando a lesão vetorial não se apresenta, depende de outros dados: origem, transfusão, doença imunossupressora, transplante, etc FASE CRÔNICA Alterações cardíacas acompanhados de sinais de insuficiência cardíaca confirmadas pelo ECG e as alterações digestivas e do esôfago e do cólon (reveladas pelos raios X) levam a suspeita da fase crônica da doença. A fase crônica só costuma apresentar sintomatologia quando se apresenta em sua forma determinada: ICC ou Megacólon, Megaesôfago, etc DIAGNÓSTICO FASE AGUDA Na fase aguda, busca-se por parasita devido a estar em uma fase em que a parasitemia é intensa. Portanto, faz-se o parasitológico. ❖ Exame de sangue a fresco ❖ Exame de sangue em gota espessa ❖ Esfregaço sangüíneo corado pelo Giemsa. ❖ Cultura de sangue ou material de biópsia ❖ Inoculação do sangue em cobaias ❖ Método de Strout (concentração) ❖ Xenodiagnóstico e a hemocultura ❖ Sorológicos: RIFI e ELISA Xenodiagnóstico (repasto sanguíneo com barbeiros virgens de Chagas, depois analísa-se o seu intestino) e Hemocultra (mais comuns). Elisa positiva tanto na fase aguda quanto na crônica. FASE CRÔNICA Preferencialmente, deve-se optar pelos exames sorológicos, porque nessa etapa já há a atuação do sistema imune diminuindo a carga parasitária. ❖ Inoculação do sangue em cobaias ❖ Xenodiagnóstico e a hemocultura ❖ Sorológicos: Reação de Machado Guerreiro, RIFI e ELISA, Reação de hemaglutinação indireta, Lise mediada por complemento (LMCo), Pesquisa de anticorpos antitripomastígotas vivos (PAAV). ❖ Reação em cadeia da polimerase (PCR). Exame mais comum: Elisa (+ em conta) e RIFI (+ caro). PROFILAXIA ➢ Melhoria da habitação, com adequada higiene e limpeza da mesma; ➢ Combate ao triatomíneo por meio de inseticidas e outros métodos auxiliares (combate biológico etc.); ➢ Identificação e seleção dos doadores desangue ➢ Vacinação (em teste) TRATAMENTO A terapêutica da doença de Chagas continua parcialmente ineficaz, apesar dos grandes esforços que vêm sendo desenvolvidos por vários laboratórios e pesquisadores. Diversas drogas vêm sendo testadas em animais e algumas delas têm sido usadas no homem, mas nenhuma consegue suprimir a infecção pelo T cruzi e promover uma cura definitiva em todos pacientes tratados. • NIFURTIMOX (Lampit) • BENZONIDAZOL (Rochagan) Estes medicamentos são indicados especialmente nos casos agudos que tenham ocorrido por transmissão natural, por transfusão sanguínea ou acidental, reagudização por qualquer droga ou doença imunossupressora e na prevenção da transmissão por transplantes de órgãos. ❖ FASE AGUDA: Definida pela evidência do Trypanosoma cruzi no exame direto do sangue periférico, o tratamento deve ser realizado em todos os casos e o mais rápido possível, após confirmação diagnóstica, independente da via de transmissão. Devido à toxicidade das drogas disponíveis, não é recomendado o tratamento durante a gestação. A doença de Chagas aguda é de notificação compulsória. ❖ FORMA CONGÊNITA: Além dos casos diagnosticados pela observação do parasito, a maioria dos pacientes é identificada pelos testes sorológicos. Como os anticorpos maternos, evidenciados pelas provas sorológicas convencionais, podem persistir na criança até 6 a 9 meses após o nascimento, tais provas devem ser repetidas após este período e, quando positivas, o tratamento deve ser instituído. CONDUTAS NA TRANSMISSÃO VERTICAL Em casos suspeitos de transmissão vertical, é importante confirmar o diagnóstico sorológico da mãe. Se for confirmada a infecção materna, exame parasitológico do recém-nascido deve ser realizado. Se este resultar positivo, a criança deve ser submetida ao tratamento etiológico imediatamente. Os filhos de mães chagásicas com exame parasitológico negativo ou sem exame devem retornar seis a nove meses após o nascimento, a fim de realizarem testes sorológicos para pesquisa de anticorpos anti-T.cruzi da classe IgG. Se a sorologia for negativa, descarta-se a transmissão vertical. Os casos positivos devem ser tratados, considerando-se a alta taxa de cura nesta fase. Em função do elevado número de exames falso-negativos CRITÉRIO DE CURA (FASE AGUDA): Considera-se "curado" todo paciente que apresentar negativação parasitológica (xenodiagnóstico, hemocultura e PCR), negativação da sorologia convencional, LMCo (lise mediada por complemento) e pesquisa de AATV (Pesquisa de anticorpos antitripomastígotas vivos) . em casos de transmissão congênita, não se recomenda a pesquisa de anticorpos anti-T.cruzi das classes IgM e IgA. #OBS: GESTANTES CHAGÁSICAS CARDIOPATAS Têm prognóstico estreitamente relacionado à classe funcional no início da gravidez. Pacientes que iniciam a gestação em classe funcional I e II (NYHA) geralmente chegam ao parto sem intercorrências. Chagásicas em classe funcional III ou IV têm probabilidade de 25 a 50 % de morte materna (Batlouni, 1988). Estão também relacionados ao prognóstico, a qualidade da assistência pré-natal, as condições sócio-econômicas e o uso de anticoagulantes. http://scielo.iec.pa.gov.br/img/revistas/ess/v25nesp/2237-9622-ess-25-esp-00007-gf1.jpg
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