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Samara Pires- MED25 Microbiologi� Multiplicação de bacteriófagos (Tortora cap. 13) 1. Ciclo lítico ● Bacteriófagos T-pares: mais estudados. São complexos e não envelopados. Apresentam 5 etapas: ● Adsorção (1): é a adesão → ligação ao sítio receptor complementar na célula bacteriana; ● Penetração (2): o fago penetra na célula hospedeira e injeta seu DNA; - A lisozima fágica degrada uma porção da parede bacteriana. ● Biossíntese (3): o DNA do fago direciona a síntese de componentes virais pela célula hospedeira; ● Maturação (4): os componentes virais são organizados, formando vírions; ● Liberação (5): a célula hospedeira sofre lise e novos vírions são liberados. A lisozima é secretada dentro da célula e destrói a parede celular, liberando novos fagos produzidos. 2. Ciclo lisogênico ● Bacteriófago lambda: não causam lise e a morte da célula hospedeira quando se multiplicam → são os fagos temperados, que permanecem latentes. ● Fago penetra na célula → o DNA adota um formato de círculo, o qual pode se multiplicar e ser transcrito → isso leva à produção de novos fagos e à lise Samara Pires- MED25 celular (ciclo lítico). Pode também originar um ciclo lisogênico → o círculo se combina ao DNA bacteriano circular e se torna parte dele, formando o prófago. Depois disso, um evento espontâneo raro pode levar ao início do ciclo lítico. - As células lisogênicas são imunes à reinfecção pelo mesmo fago; - A célula pode assumir novas funções → é a conversão fágica. Ex.: produção de toxina. - As células podem sofrer transdução especializada → genes bacterianos podem ser empacotados em um capsídeo fa ́gico e transferidos para outra bacte ́ria. Na transdução generalizada, qualquer gene pode ser transferido e, na transduc ̧ão especializada, sa ̃o transferidos genes especi ́ficos.
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