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Febre sem sinais localizatórios · Definição · Risco de BO · Risco de ITU Definição: febre > 38º C de duração de 7 dias, em BEG, sem sinais e sintomas que localizem a infecção. O mais importante: diferenciar febre por infecção viral de resolução espontânea e febre por infecção bacteriana invasiva grave. maior perigo: · Bacteremia oculta sem qualquer evidencia, que eu não tinha como saber a não ser pela hemocultura. · Infecção do trato urinário que pode originar essa bacteremia: < 2 anos de idade geralmente somente sintoma de febre. H. influenzae B: praticamente erradicado com vacinação universal no 1º ano de vida. Resta então o S. pneumoniae, se não tem vacinação completa risco < 1% se tem vacinação antipneumococia completa Bacteremia oculta: fatores de risco · Idade 6-12 meses · Temperatura > ou igual 39º C · Leucometria > 15 mil = leucocitose · Vacinação antipneumocócica incompleta ITU · Prevalência 2-5% das FSSL · Fatores de risco em meninas: brancas, < 1 ano, febre com mais de 2 dias, temp. > ou igual 39, ausência de outra causa (sem sinais localizatorios). Em meninas se sem 2 ou mais fatores de risco · Meninos: etnia não negra, febre > ou igual 1 dia, ausência de outra causa e > ou igual 39º C, < 6 meses · Não circuncidados: 2 fatores de risco · Circuncidados: 3 fatores de risco Abordagem diagnóstica do lactente com febre Se a criança não está em bom estado geral, ela está em toxemia, a conduta é outra. Em bom estado geral quer dizer que é FSSL. Toxemia NÃO é FSSL pois não está em BEG. Sinais: cianótica, irritada, letárgica, alteração de consciência, taquicardica, hipotensa, hiper ou hipoventilaçao, sinais de má perfusão periférica – já indica toxemia, infecção bacteriana grave! Conduta: · Internação · Exames: HMG, HMC, Urina tipo 1, URC, LCR, RX tórax · Antibiótico empírico: ceftriaxone EV · Se tenho criança FSSL com doença de base, imunossuprimidos ou contatos com doença meningocócica mesma conduta da toxemia! Agora fluxogramas da FSSL FSSL < 3 meses: exame físico é insuficiente, pois não mostra a origem então vou sempre solicitar exames laboratoriais. Maior risco: < 1 mês · < 1 mês: grupo de muito risco, também interno. · Internação · Exames: · HMG, HMC, urina tipo 1, URC · LCR · Herpes vírus e enterovírus – painel viral · Rx de tórax: se sintomas respiratórios · Leucócitos nas fezes: se diarreia · ATB empírico se alto risco: ceftriaxone. Depois de sair todos os resultados – suspender se não houver bactéria · 1 a 3 meses · HMG, HMC, urina tipo 1, URC, PVR AVALIAR CRITERIOS DE ROCHESTER · Critérios clínicos e laboratoriais: todos presentes – baixo risco, pelo menos um critério ausente – alto risco para dç bacteriana invasiva · Baixo risco: alta + antitérmico + reavaliação clínica diária até resultado de culturas – mae vai voltar todo dia. Se não tenho segurança que vai voltar, se ela mora longe, não consegue voltar todo dia internar apenas para observar + antitérmico · Alto risco: internação + coleta de LCR + ATB empírico: ceftriaxone · · 3 a 24 meses: alto risco é > ou igual 39º C e baixo risco é < 39º C · < 39º C: antitérmico e reavaliação diária + considerar UI/Uroc · > ou igual 39º C · Vacinação completa: com risco pra ITU ou sem risco pra ITU · com risco pra ITU: UI/Uroc espera resultado dos exames algum alterado ATB até resultado das culturas, antitérmico e reavaliação diária obrigatória · sem risco pra ITU: antitérmico e reavaliação diária obrigatória · Vacinação incompleta · com risco pra ITU: Hmg, UI/Uroc · sem risco pra ITU: Hmg · resultado dos exames alterado ATB até resultado das culturas, antitérmico e reavaliação diária obrigatória
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