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Sistema Único de Sáude

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→Conferência Mundial sobre atenção primária 
em Saúde: onde se ratificou a meta de: 
• Saúde para todos 
• Atenção Primária à Saúde 
→Estratégia de organização de atenção à saúde 
voltada para responder de forma 
regionalizada, contínua e sistematizada à 
maior parte das necessidades de saúde de uma 
população, integrando as ações preventivas e 
curativas, bem como a atenção a indivíduos e 
comunidades 
→Conjunto de ações e de serviços de saúde 
prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais ou por 
entidades a ele vinculadas (serviços privados 
contratados e/ou conveniados) 
→As ações e serviços públicos de saúde 
integram uma rede regionalizada e 
hierarquizada e constituem um Sistema Único, 
organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes: 
❖ Descentralização, com direção única em 
cada esfera de governo 
❖ Atendimento integral, com prioridade 
para as atividades preventivas, sem 
prejuizo dos serviços assistenciais 
❖ Participação da comunidade 
❖ Controlar e fiscalizar procedimentos, 
produtos e substâncias de interesse 
para a saúde 
❖ Participar da produção de 
medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos, hemoderivados e 
outros insumos 
❖ Executar as ações de vigilância e 
epidemiologiam, bem como as de saúde 
do trabalhador 
❖ Ordenar a formação de recursos humanos 
na área de saúde 
❖ Participar da formulação da política e 
da execução das ações de saneamento 
básico 
❖ 
 
❖ Incrementar em sua área de atuação o 
desenvolvimento científico e 
tecnológico 
❖ Fiscalizar e inspecionar alimentos, 
compreender o seu teor nutricional, 
bem como bebidas e águas para consumo 
humano 
❖ Participar do controle e fiscalização 
da produção, transporte, guarda e 
utilização de substâncias e produtos 
psicoativos, tóxicos e radioativos 
❖ Colaborar na proteção do meio 
ambiente, nele compreendido o do 
trabalho 
→Organização básica das ações e serviços 
de saúde quanto à direção, gestão, 
competência e atribuições de cada esfera 
do governo 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 
 
SUS 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
ATRIBUIÇÕES DO SUS 
LEI 8.080/90 
 
 
 
 
 
→Dispõe sobre a participação da comunidade na 
gestão do sistema e a forma e condições para 
as transferências intergovernamentais de 
recursos 
→Direção: 
❖ Esfera Federal: Ministério da Saúde 
❖ Esfera Estadual ou Distrito Federal: 
Secretaria de Saúde 
❖ Esfera Municipal: Secretaria de Saúde 
→Corresponsáveis pela gestão, financiamento e 
prestação de serviços 
→ Universalidade: 
❖ A Saúde é reconhecida como um 
direito fundamental do ser humano, 
cabendo ao Estado garantir as 
 
condições indispensáveis ao seu 
pleno exercício e o acesso a 
 
atenção e assistência à saúde em 
todos os níveis de complexidade 
→Equidade: 
❖ Princípio de justiça social porque 
busca diminuir desigualdades 
❖ Tratar desigualmente os desiguais, 
investindo mais onde a carência é 
maior 
→Integralidade: 
❖ Garantia do fornecimento de um 
conjunto articulado e contínuo 
de ações e serviços 
preventivos, curativos e 
coletivos, exigidos em cada 
casa para todos os níveis de 
complexidade de assistência 
❖ Engloba ações de promoção e 
recuperação da saúde 
 
 
→Descentralização e comando único: 
❖ Um único gestor responde por toda 
a rede assistencial na sua área de 
abrangência, conduzindo a 
negociação com os prestadores e 
assumindo o comando das políticas 
de saúde 
→Regionalização e hierarquização: 
❖ Regionalização: aplicação do 
princípio da territorialidade, com 
foco na busca de uma lógica 
sistêmica, evitando a atomização 
dos sistemas locais de saúde 
❖ Hierarquização: expressão desta 
lógica, buscando entre outros 
objetivos a economia de escala 
→Participação popular: 
❖ Como forma de garantir a 
efetividade das políticas públicas 
de saúde e como via de exercício 
do controle social, é preciso 
criar canais de participação 
popular na gestão do SUS, em todas 
as esferas. 
→Resolutividade: 
❖ É a capacidade de dar uma solução 
aos problemas do usuário de forma 
adequada, no local mais próximo de 
sua residência ou encaminhando-o 
LEI 8.142/90 
SUS 
PRINCÍPIOS DO SUS 
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DO SUS 
 
aonde suas necessidades possam ser 
atendidas conforme o nível de 
complexidade 
 
 
→É um processo instituído no âmbito do 
SUS, em constância com o processo de 
planejamento 
→São definidas e quantificadas as ações 
de saúde para população residente em 
cada território, bem como efetuados 
pactos intergestores para garantia de 
acesso da população aos serviços de 
saúde 
→Têm por objetivo organizar a rede de 
serviços, dando transparência aos fluxos 
estabelecidos e definir, a partir de 
critérios e parâmetros pactuados, os 
limites financeiros destinados à 
assistência da população própria e das 
referências recebidas de outros 
municípios 
→Define a programação das ações de saúde 
em cada território e norteia a alocação 
dos recursos financeiros para saúde a 
partir de critérios e parâmetros 
pactuadas entre os gestores 
 
 
 
→Nível de atenção à saúde representado 
pelos serviços de 1ª linha que são de 
caráter ambulatorial e constituem a 
“porta de entrada única”, exceto 
urgências e emergência, do SUS 
→EX: postos de saúde, clínica geral… 
→Composto de consultórios especializados 
e de pequenos hospitais (tecnologia 
intermediária) 
→Constituído por grandes hospitais 
gerais e especializados que concentram a 
tecnologia compatível com as 
subespecialidades médicas, servindo de 
referência para os demais serviços 
→Serviços ambulatoriais e hospitalares 
de complexidade 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA 
(PPI) 
NÍVEL PRIMÁRIO 
NÍVEL SECUNDÁRIO 
NÍVEL TERCIÁRIO 
 
❖ Pessoa
❖ Lugar
❖ Tempo
→São parâmetros utilizados com o objetivo de 
avaliar, sob o ponto de vista sanitário, o 
estado de saúde de agregados humanos, bem 
como fornecer subsídios aos planejamentos de 
saúde 
→Permitindo o acompanhamento das flutuações 
e tendências históricas do padrão sanitário 
de diferentes coletividades consideradas à 
mesma época ou da mesma coletividade em 
diversos períodos de tempo 
→Morbidade: 
❖ O evento de interesse é o 
adoecimento/agravo 
❖ Descreve o comportamento das doenças 
e dos agravos à saúde numa população 
exposta a algum risco ou a 
probabilidade (risco) de sua 
ocorrência 
❖ Finalidade: 
o Avaliar o nível de saúde 
o Aconselhar medidas de caráter 
abrangente, que visem melhorar 
o estado sanitário da 
comunidade 
❖ Em saúde púbica podemos entender como 
morbidade: doenças, traumas e lesões, 
incapacidades 
❖ É possível também construir 
indicadores genéricos de morbidade, 
traduzindo doença por internação, 
consulta médica, consumo de 
medicamentos, interrupção de 
atividades cotidianas… 
❖ Sempre se refere a uma população pré-
definida 
❖ População: localização espacial, 
intervalo de tempo a que se refere o 
estudo, e sua abrangência (geral ou 
específica) segundo as causas e a 
população exposta, e conforme a 
fixação de valores para variáveis 
sexo, idade ou grupo etário, etnia, 
 
 
ocupação, classe social, local de residência… 
→Fórmula geral: 
 
Nº habitantes municípios: 
3000 hab (x100) 
50.000 hab (x1000) 
100.000 hab (x10.000) 
>1.000.000 hab (x100.000) 
→Mortalidade: o evento de interesse é a 
morte 
→São definidas a partir de dois conceitos 
epidemiológicos fundamentais: 
o Incidência: refere-se à 
frequência com que surgem 
novos casos de uma doença, num 
intervalo de tempo e em 
determinado local 
o Prevalência: expressa o nº de 
casos existentes de uma 
doença, em um dado momento e 
local 
 
→É a frequência de casos novos de uma 
determinada doença ou problema de saúde, 
oriundos de uma população sob risco de 
adoecimento, ao longo de um determinado 
período de tempo 
→Características: 
• “Filme”: medidadinâmica. Expressa 
mudança no estado de saúde 
• “Intensidade” com que acontece a 
morbidade em uma população (força da 
morbidade ou da mortalidade) 
 
VARIÁVEIS 
INDICADORES DE SAÚDE 
MORBIDADE X MORTALIDADE 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA 
INCIDÊNCIA 
 
→São aqueles indivíduos não doentes no 
início do período de observação 
→Têm risco de adoecimento que no decorrer do 
processo acaba por se manifestar 
→Definição: presença de evidências de 
natureza clinica, laboratorial ou 
epidemiológica, segundo critérios pré-
definidos e padronizados, de acordo com o 
objetivo de estudo ou atividades em questão 
→Cada individuo tem que ser observado em, no 
mínimo, duas ocasiões 
 
 
→É a razão entre o número de casos novos de 
uma doença que ocorre em um intervalo de 
tempo determinado (dia, semana, mês ou ano), 
em uma população delimitada, exposta ao risco 
de adquirir a referida doença no mesmo 
período, multiplicando o resultado pela base 
referencial da população 
 
→Mede e compara a frequência das doenças em 
populações 
→Mede o risco ou probabilidade de ocorrer o 
evento da doença/agravo na população exposta 
→Proporciona uma ideia aproximada do volume 
de população em risco 
 
 
→É a incidência referida a uma população 
fixa ou a um grupo bem definido de pessoas, 
limitadas a um período de tempo 
 
→Nos casos de doenças ou agravos e natureza 
aguda que coloquem em risco toda a população 
ou parte dela por um período limitado e 
localizado em uma área restrita, a incidência 
recebe o nome de Taxa de Ataque 
 
→É a frequência de casos existentes de uma 
determinada doença/agravo, em uma determinada 
população e em um dado momento 
→Características: 
• “Fotografia”, medida estática 
• “Volume” com que subsistem as doenças 
nas coletividades 
 
→Fatores que AUMENTAM a magnitude das 
taxas de prevalência 
• Introdução de fatores que 
prolonguem a vida dos pacientes sem 
curá-los 
o Ex: introdução de 
terapêutica mais eficaz que, 
no entanto, não cura a 
doença, levando-a à 
cronicidade 
• Aumento da incidência 
• Aprimoramento das técnicas de 
diagnóstico 
 
CASOS NOVOS OU INCIDENTES 
INCIDÊNCIA: TIPO DE POPULAÇÃO 
COEFICIENTE OU TAXA DE INCIDÊNCIA 
INCIDÊNCIA ACUMULADA (PROPORÇÃO) 
INCIDÊNCIA = TAXA DE ATAQUE 
PREVALÊNCIA 
 
• Correntes migratórias originárias 
de áreas que apresentam níveis 
endêmicos mais elevados 
→Fatores que DIMINUEM a magnitude das taxas 
de prevalência 
• Introdução de fatores que diminuam a 
vida dos pacientes 
• Taxa elevada de letalidade da doença 
• Diminuição da incidência 
• Introdução de fatores que permitam o 
aumento da proporção de curas de uma 
nova doença 
• Correntes migratórias originárias de 
áreas que apresentam níveis endêmicos 
mais baixos 
→COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA: 
• É a relação entre o número de casos 
existentes de uma dada doença e a 
população, multiplicando o 
resultado pela base referencial da 
população, expressa usualmente como 
potência de 10 
 
→A magnitude da taxa de prevalência é 
diretamente proporcional ao tempo de duração 
da doença 
 
PREVALÊNCIA

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