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PMALFA SEQ DIDÁTICAS 2018 PORT- 04

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PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
Caro(a) Professor(a) do Programa Mais Alfabetização, 
Este material foi desenvolvido com o objetivo de subsidiá-lo(a) no processo de alfabetização e letramento 
dos estudantes do primeiro ano do ensino fundamental. 
Para tanto, são apresentadas propostas pedagógicas por meio de sequências didáticas para o ensino 
e aprendizagem da Língua Portuguesa, no contexto da alfabetização e letramento. Entendendo, de 
acordo com a professora Magda Soares (1988), que alfabetizar e letrar são ações diferentes, mas não 
são contrárias: são complementares e inter-relacionadas, assim, propõem-se que o ato de ensinar a ler 
e a escrever deveria se concretizar no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, para que o 
sujeito se tornasse ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.
Este material está organizando em sequências didáticas, que são procedimentos de organização do 
trabalho pedagógico, encadeados ou interligados, para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais 
eficiente. Assim, são apresentadas 10 (dez) sequências didáticas sobre o sobre Leitura, compreensão, 
análise e avaliação e 10 (dez) sequências didáticas sobre a o Uso social da leitura e da escrita. 
A concepção de leitura adotada nas referidas sequências didáticas se fundamenta, de acordo com Koch 
e Elias (2006), na concepção interacional (dialógica) da língua, nesse sentido a leitura é concebida como 
uma atividade interativa: autor-texto-leitor. Desse modo, o leitor participa ativamente da elaboração da 
produção de significados do que leu, acionando os seus conhecimentos prévios ou conhecimentos de 
mundo sobre o assunto, a fim de produzir saberes. Para tanto, durante a leitura, ele deve assumir uma 
atitude dialógica com o texto; concordando, discordando ou ampliando as ideias do autor. 
O ato de ler não é uma habilidade que nasce com a pessoa, portanto, precisa ser ensinado por meio 
de atividades que implicam estratégias, como: de seleção, que é ler apenas os tópicos que interessam 
naquele momento; de antecipação, que é o ato de antecipar o que está por vir; inferência, que é a 
capacidade de extrair as informações que não estão explícitas no texto, completando as lacunas ou 
indícios deixados pelo autor no texto, sem que ele necessite dar explicação minuciosa de cada ideia 
apresentada; verificação, que é verificar a eficiência ou não das demais estratégias em relação a 
compreensão do texto. Sem o domínio de tais estratégias, por parte do estudante/leitor, compromete-se 
o desenvolvimento de sua compreensão leitora. 
Segundo Kleiman (2014), a compreensão leitora é o processo que permite que o leitor extraia e construa 
significados dos textos escritos. Para Bortoni-Ricardo (2012), a compreensão leitora pode ser desenvolvida 
por meio da mediação da leitura que são intervenções didáticas feitas pelo professor junto ao estudante, 
durante o ato de leitura, a fim de contribuir para que ele alcance a compreensão do que leu e, assim, 
tornar-se um leitor proficiente.
Neste material, faz-se presente sugestões de mediação de leitura como: questionamentos, provocações, 
exigência de explicações sobre pistas deixadas no texto, polemização de assuntos e outras estratégias 
- enquanto um processo de orientação sobre a formação do leitor - de que o professor mediador pode 
lançar mão durante a aula de leitura, para ampliar os conhecimentos dos estudantes e contribuir para o 
desenvolvimento de sua compreensão leitora. 
A proposta para o ensino dos Usos sociais da leitura e da escrita, apresentada neste material, está 
embasada em fundamentos da teoria dos gêneros textuais. Marcuschi (2008), defende o ensino da 
Língua Portuguesa a partir da abordagem dos gêneros textuais. Para o autor, tal abordagem, apresenta-
se como uma grande oportunidade de se lidar com a língua real em suas mais variadas e autênticas 
manifestações sociais. 
Gêneros textuais compreende cada espécie de texto que circula em determinado portador ou suporte, 
tem formato próprio, usa um estilo de linguagem específica e tem uma determinada função socio 
comunicativa, por exemplo: panfletos, placas de nomes de rua, cartazes, embalagens, receitas culinárias, 
tirinhas e tantos outros gêneros textuais que estão presentes no dia a dia. 
Os dois temas centrais de que tratam as sequências didáticas deste material, a saber: Leitura, 
compreensão, análise e avaliação e Uso social da leitura e da escrita, foram abordados de forma 
imbricadas por meio das atividades, ou seja, eles não estão apresentados separadamente, mas, 
articulados por meio de variados gêneros textuais, como: música, poema, verbete, fábula, parlenda, 
tirinhas, panfletos, receita culinária, bilhete, conto e outros. 
Assim, destacando a importância do trabalho com o texto – como uma unidade de sentido e de 
comunicação a serviço de fins sociais – para o ensino da Língua Portuguesa. Pois, como o texto é 
formado por uma sequência verbal completa e constituído por relações que são estabelecidas por meio 
dos elementos de coesão e coerência, possibilita que a aula, por meio do texto, torne-se contextualizada 
com a realidade do estudante e, consequentemente, torne o processo de ensino e aprendizagem mais 
significativo.
As atividades propostas, quase sempre, procuram desenvolver as habilidades de trabalho em grupo, 
na perspectiva de que se aprende nas relações sociais. A interação com o outro possibilita avanços 
significativos para a promoção da aprendizagem e, cabe à escola proporcionar uma variedade de 
oportunidade de relações interpessoais para que contribuam com o processo de apropriação do 
conhecimento por parte dos estudantes. 
Todo o conteúdo está de acordo com os conhecimentos, competências e habilidades estabelecidos pela 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino da Língua Portuguesa, no primeiro ano do ensino 
fundamental. 
“A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades 
da Educação Básica”. (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/)
A BNCC prevê o estabelecimento de um eixo comum em relação ao currículo da Educação Básica com 
a finalidade de corrigir as desigualdades de conteúdos de ensino praticados nas escolas brasileiras. 
Assim, este material, que está em consonância com a BNCC, visa contribuir para corrigir tal desigualdade 
em relação às classes de alfabetização. 
Professor(a), selecione e realize as atividades propostas de acordo com processo de alfabetização e 
letramento dos estudantes de sua turma e com os objetivos da organização de seu trabalho pedagógico.
Faça bom uso do material! 
1. SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS SOBRE USOS SOCIAIS DA LEITURA E DA ESCRITA 
(ATIVIDADE 4) ........................................................................................................................06
1.1. PRIMEIRA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – PANFLETO – PARTE 1 ................................................................06
1.2. SEGUNDA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – PANFLETO – PARTE 2 ............................................................. 10
1.3. TERCEIRA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – BILHETE – PARTE 1 .................................................................... 12
1.4. QUARTA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – BILHETE – PARTE 2 ..................................................................... 15
1.5. QUINTA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – RECEITA CULINÁRIA .....................................................................17
1.6. SEXTA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – JORNAL NA SALA DE AULA .........................................................20
1.7. SÉTIMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – USO DO DICIONÁRIO EM SALA DE AULA ...........................25
1.8. OITAVA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – VERBETE DE DICIONÁRIO............................................................30
1.9. NONA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – TIRINHA DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS NA SALA DEAULA ....33
1.10. DÉCIMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – BREVE RELATO DE EXPERIMENTO CIENTÍFICO .................37
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................45
Sumário
1. SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS SOBRE USOS SOCIAIS DA 
LEITURA E DA ESCRITA (Atividade 4)
1.1. PRIMEIRA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – PANFLETO – PARTE 1 
HABILIDADES RELACIONADAS À BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras 
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios 
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, 
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc,), confirmando antecipações e inferências. 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, 
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais 
em textos multissemióticos. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes 
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessários. 
Professor(a), em uma roda de conversa com os estudantes, faça os seguintes questionamentos: 
No caminho de casa para a escola vocês passaram por algum estabelecimento comercial, como: 
supermercado, farmácia, padaria, mercearia ou outros? Observaram os nomes desses estabelecimentos? 
Por exemplo: Supermercado Dona do Lar, Padaria Pão de Ouro, Farmácia Boa Saúde. Esses são possíveis 
nomes que vemos nas ruas das cidades. 
Vocês sabem como é o nome do supermercado que as suas famílias frequentam? E da farmácia? E da 
padaria? 
Vocês observaram que por onde andam tem sempre algo escrito? Isso significa, estudantes, que vivemos 
em uma sociedade em que a escrita faz parte de nossas vidas. Assim, aonde formos estamos sempre 
em contato com o mundo das letras. 
Diante dessa afirmação, estudantes, vocês acham importante aprender a ler e a escrever? Por quê? 
Professor(a), deixe que os estudantes se expressem livremente e incentive para que todos falem, mesmo 
aqueles que são menos participativos. 
06 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Para saber mais...
Professor(a), é importante considerar, de acordo com Bortoni-Ricardo e Fernandes-Sousa (2010), que 
expor os estudantes às práticas de leitura e escrita está relacionada com a oferta de oportunidades 
de participação em situações nas quais a escrita e a leitura se façam necessárias, isto é, tenham uma 
função social. 
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. FERNANDES-SOUSA, Maria Alice. Falar, ler e escrever em sala de 
aula: do período pós-alfabetização ao quinto ano. São Paulo: Parábola, 2010. (Esta obra faz parte do 
acervo PNBE do professor/2010)
Professor(a), leve o panfleto baixo para a sala de aula, e em uma roda de conversa, mostre-o para os 
estudantes. Faça os seguintes questionamentos ou outros, que julgar importante: 
Vocês já viram um texto como este? Onde? Sabem o nome dele? Vocês tiveram a curiosidade de ler o 
que estava escrito nele? Do que se tratava?
Professor(a), na sequência, leia e explique para eles o que é um panfleto, a partir da definição do texto 
VERBETE.
VERBETE
Panfleto é um meio de divulgação de uma ideia ou marca, feito de papel e de fácil manuseio. Por 
seu baixo custo é muito utilizado para atingir grandes públicos em pouco tempo. Os panfletos podem 
ser entregues pelas ruas da cidade para pessoas comuns (possíveis clientes), ou podem também ser 
entregues em locais específicos como eventos ou entradas de estabelecimentos comerciais e de 
ensinos. 
Os panfletos visam apresentar, numa circulação rápida, de mão em mão, ideias, opiniões ou 
informações sobre diversos assuntos, como por exemplo publicidade de um produto, orientação ou 
ajuda num determinado local, ou ainda a exposição de qualquer tipo de produção artística ou política, 
entre outros.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Panfleto
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 07
Para saber mais...
Professor(a), o panfleto é um gênero textual. Para Marcuschi (2010), os gêneros textuais tratam 
da materialização dos textos em situações comunicativas. Caracterizam-se muito mais por sua 
funcionalidade na ação de comunicar-se que por uma sequência linguística. Os gêneros são artefatos 
culturais construídos historicamente pelo ser humano. 
Os gêneros textuais podem variar de uma sociedade para outra, de um contexto histórico para 
outro, podem surgir, se modificar e desaparecer. São exemplos de gêneros textuais: carta pessoal, 
reportagem, e-mail, sermão, listas, poemas, contos, panfletos, receita culinária, bilhete, piada, edital 
de concurso, diálogo informal, bula de medicamento, resenha, inquérito policial, conversas por 
computador, etc. Cada gênero textual tem suas próprias características e finalidades comunicativas. 
Por exemplo: a estrutura linguística de uma receita culinária é diferente da estrutura linguística de uma 
carta pessoal, porém ambos os textos têm algo em comum; propiciar uma comunicação ao seu leitor. 
Os estudantes podem aprender sobre a função social da leitura e da escrita, utilizando-se de textos 
reais como estes. 
Mais informação:
Gêneros Textuais - Programa Escrevendo o Futuro https://www.youtube.com/watch?v=ZDdcgGPHlkw
Entrevista com Joaquim Dolz, um estudioso dos gêneros textuais - Jornal Futura - Canal Futura - https://
www.youtube.com/watch?v=c2bD4bDnZJY
Seminário 2015 - Palestra Prof. Joaquim Dolz (1/3) - Os gêneros textuais e a sequência didática - https://
www.youtube.com/watch?v=K68WLhIcSrc
08 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Fonte: http://www.cicinhosamples.com.br/grafica/loja/panfleto/panfleto-para-restaurante-e-pizzaria/
No caso, deste panfleto, faça a discussão com os estudantes, tomando como referência as questões 
abaixo. Em seguida realize as seguintes atividades.
Para que ele serve?
Divulgar uma churrascaria. Divulgar uma pizzaria.
Para quem foi escrito?
Para quem gosta de comer churrasco. Para quem gosta de comer pizza.
Por que ele tem cores fortes?
Para chamar a atenção das pessoas. Para confundir as pessoas. 
Quais são os produtos ele está fazendo a divulgação ou publicidade? 
Macarronada e refrigerante. Pizza e refrigerante.
Quanto custam os dois produtos que estão sendo anunciados?
Vinte e cinco reais. Cinquenta reais.
Como fazer para adquirir os produtos anunciados?
Ir buscar na loja. Pedir por telefone.
Professor(a), peça aos estudantes que recolham panfletos variados e tragam para a próxima aula para 
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 09
darem continuidade ao estudo. 
1.2. SEGUNDA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – PANFLETO – PARTE 2 
HABILIDADES RELACIONADAS À BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras 
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios 
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, 
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc,), confirmando antecipações e inferências. 
EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, 
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF15LP04) Identificaro efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-
visuais em textos multissemióticos. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes 
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessários. 
Professor(a), coloque-se em uma roda de conversa com os estudantes e peça que cada um apresente o 
panfleto que trouxe para aula. 
10 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Fonte: https://www.clasf.com.br/q/panfletos-partir/
Façam a discussão a partir do seguinte roteiro: 
O panfleto que você trouxe para a aula está fazendo publicidade/divulgação do quê? (É uma clínica 
médica? É uma loja de produtos esportivos? É um evento/festa/show? É uma loja de produtos alimentícios? 
– Esses questionamentos ajudam o estudante identificar qual é o objetivo central da publicidade do 
panfleto.
A quem pode interessar os produtos (pizza, pão, carro, casa, roupas, calçados e outros) ou serviços 
(diárias, conserto de um celular, manutenção de um computador, de um veículo e outros) divulgados no 
panfleto?
Quem está divulgando os produtos ou serviços?
Onde encontrar o local do estabelecimento divulgado?
Como está estruturado o panfleto? (tamanho e cor das letras, cor do papel, tamanho do papel e outros 
aspectos que julgar importante destacar). 
Professor(a), deixe que os estudantes de expressem livremente, sempre organizando para que fale 
um por vez, para que possa ouvir e ser ouvido. À medida em que cada um for falando, vá praticando 
as estratégias de mediação de leitura que se fizerem necessárias, para que os estudantes possam ir 
atribuindo significado ao que estão lendo.
 ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO DE PANFLETO
Professor(a), na sequência, divida a turma em pequenos grupos, dê material (cartolina, pincel, cola, 
tesoura e outros) e peça que elaborem um panfleto. 
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 11
Deixe que cada grupo eleja o tema da publicidade que queira fazer. Caso seja necessário, ajude-os a 
realizarem uma pesquisa sobre o assunto. 
Faça o seguinte questionamento, para direcionar a realização da atividade: 
Quais são as informações importantes que devem constar em um panfleto?
Acompanhe a realização da atividade e faça as mediações pedagógicas que se fizerem necessárias. 
Após a conclusão da atividade, peça que cada grupo apresente o resultado final de seu trabalho para 
toda a turma. 
Finalmente, deixe os trabalhos expostos no mural da sala de aula e convide estudantes de outras turmas 
para uma visitação. Mas que sejam os estudantes autores dos panfletos a apresentarem os trabalhos 
para os demais colegas. 
Prepare os estudantes para apresentarem os trabalhos, inclusive com um ensaio antes. 
Após faça com os estudantes uma avalição do trabalho, desde o processo de elaboração dos panfletos, 
até a apresentação para os colegas de outras turmas. 
Finalmente, pergunte para eles: O que sabem agora sobre panfletos, que antes não sabiam? 
1.3. TERCEIRA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – BILHETE – PARTE 1 
HABILIDADES RELACIONADAS À BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras 
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios 
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, 
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc,), confirmando antecipações e inferências. 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, 
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-
visuais em textos multissemióticos. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes 
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessários. 
12 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Professor(a), coloque-se em uma roda de conversa com os estudantes e dialoguem a partir dos seguintes 
questionamentos:
Vocês sabem o que é um bilhete?
Algum de vocês já viu um bilhete? Quando? 
Alguém já recebeu um bilhete? Quando? Quem mandou? Sobre o que tratava o bilhete?
Deixe os estudantes ficarem à vontade para se expressarem sobre o assunto, assim, você, professor(a), 
terá a oportunidade de sondar os seus conhecimentos sobre o mesmo. 
Em seguida, leia e explique para os estudantes o texto do Verbete, sobre Bilhete. 
VERBETE
O Bilhete é um tipo de texto usado com muita frequência. É empregado em contextos informais e escrito 
entre pessoas que possuam um grau de afetividade. São textos comunicativos que contém mensagens 
simples, os quais são escritos em pequenos papéis e enviados para amigos, irmão, mãe, dentre outros.
Ainda que a sua principal função seja informar alguém sobre algo, os usos dos bilhetes são muito 
amplos e podem ser escritos para fazer um convite, relatar um fato, solicitar ou avisar algo, dentre 
outros.
Por ser um texto que apresenta um grau de intimidade entre o emissor (quem escreve) e o receptor 
(quem recebe), os bilhetes admitem o uso de apelidos entre eles. 
Fonte: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-bilhete/
Em seguida, escreva o bilhete em uma cartolina e leia-o para os estudantes. Após leia-o com eles. 
Escola Municipal Carlos Gomes
Carolina-MA, 10 de agosto de 2018.
Senhores Pais ou Responsáveis,
No dia 15 de agosto, será realizada a Festa Folclórica da escola. A 
programação foi preparada com muito carinho. 
Todos os estudantes estão envolvidos nas apresentações culturais.
A sua presença é muito importante para todos nós.
Venha prestigiar a nossa Festa!
Atenciosamente,
À Direção
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 13
Após a leitura do bilhete faça uma discussão com os estudantes, a partir dos seguintes questionamentos, 
e depois realize as atividades:
Qual é a finalidade do bilhete que acabamos de ler?
Fazer um convite. Relatar algo. Informar sobre algo.
Quem está emitindo/enviando (emissor) o bilhete?
O diretor da Escola Rui Barbosa. O diretor da Escola Municipal Carlos Gomes.
Para quem está sendo enviado (receptor) o bilhete?
Para o Professores da escola. Para os Pais ou Responsáveis pelos estudantes.
Qual é a data em que o bilhete foi enviado?
Em 10 de julho de 2018. Em 10 de agosto de 2018.
Qual é a mensagem/assunto do bilhete?
Convidar para a Feira de Ciências 
da escola.
Convidar para a Festa Folclórica da escola. 
Qual é a data em que vai ser realizada a festa na escola?
No dia 15 de agosto. No dia 15 de setembro.
Qual é o nome da cidade em que o bilhete foi escrito?
Colinas Carolina
Professor(a), na sequência, apresente para os estudantes os principais elementos que compõe a 
estrutura de um bilhete:
Destinatário ou receptor: pessoa a quem se destina o bilhete.
Remetente ou emissor: quem escreve o bilhete.
Corpo de Texto: mensagem curta que será transmitida. Inclui, portanto, o assunto.
Despedida: na linguagem informal pode ser: beijos, abraços, se cuida, dentre outros.
Data: dia em que o bilhete foi escrito.
Após apresente para os estudantes, em um cartaz, o bilhete e localize os elementos que compõem a 
sua estrutura.
14 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Fonte: http://reridamaria.com.br/escrevendo-um-bilhete/
1.4. QUARTA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – BILHETE – PARTE 2 
HABILIDADES RELACIONADAS À BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras 
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios 
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte eo universo temático, 
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc,), confirmando antecipações e inferências. 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, 
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-
visuais em textos multissemióticos. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes 
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessários. 
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 15
Professor(a), leve para a sala de aula vários tipos de bilhetes (bilhetes com a finalidade de informar, 
avisar, relatar, solicitar e outros). Distribua-os entre os estudantes e peça que leiam (ou leia com eles) 
e localizem os elementos que compõe a sua estrutura:
Destinatário ou receptor: pessoa a quem se destina o bilhete.
Remetente ou emissor: quem escreve o bilhete.
Corpo de Texto: mensagem ou assunto.
Despedida: que pode ser mais formal ou menos formal, de acordo com o nível de intimidade entre 
interlocutor receptor. 
Data: dia em que o bilhete foi escrito.
Local: se houver. 
BILHETES VARIADOS
Fonte: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-bilhete/
16 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
ATIVIDADE DE ESCRITA DE BILHETES
Professor(a), na sequência, organize a turma em duplas e peça que escrevam bilhetes. Deixa que os 
estudantes elejam o assunto do bilhete. 
Caso seja necessário, ajude-os a realizarem uma pesquisa sobre o assunto. 
Faça o seguinte questionamento, para direcionar a realização da atividade: 
Quais os elementos que compõe a estrutura de um bilhete?
Acompanhe a realização da atividade e faça as mediações pedagógicas que se fizerem necessárias. 
Após a conclusão da atividade, peça que cada grupo apresente o resultado final de seu trabalho para 
toda a turma. 
Finalmente, deixe os bilhetes expostos no mural da sala de aula e convide estudantes de outras 
turmas para uma visitação. Mas que sejam os estudantes autores dos bilhetes a apresentarem os 
trabalhos para os demais colegas. 
Após faça com os estudantes uma avalição do trabalho, desde o processo de elaboração dos escrita 
dos bilhetes, até a apresentação para os colegas de outras turmas. 
Finalmente, pergunte para eles: O que sabem agora sobre bilhetes, que antes não sabiam? 
1.5. QUINTA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – RECEITA CULINÁRIA 
HABILIDADES RELACIONADAS À BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras 
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios 
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, 
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc,), confirmando antecipações e inferências. 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, 
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-
visuais em textos multissemióticos. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes 
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessários. 
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com 
certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem 
(digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação 
comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade. 
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 17
Professor(a), em uma roda de conversa com os estudantes, dialoguem sobre Receita Culinária. 
Faça os seguintes questionamentos, para conhecer os conhecimentos prévios deles sobre o assunto: 
Fonte: https://incrivel.club/inspiracao-criancas/6-receitas-faceis-para-preparar-com-as-criancas-35355/
Vocês sabem o que é uma receita culinária? 
Para que serve uma receita culinária? 
Quando se usa uma receita culinária? 
Deixe que os estudantes se expressem livremente. Apenas organize a participação para garantir que 
todos falem e ouçam as falas dos colegas. E, você, professor(a), faça as mediações que se fizerem 
necessárias para assegurar às aprendizagens dos estudantes. 
Na sequência, leia e explique o significado de Receita Culinária, a partir do texto do Verbete. 
VERBETE
Receita culinária é um gênero textual que tem como objetivo informar a fórmula de um produto 
alimentar explicando detalhadamente sobre o seu preparo. É uma sequência de passos para 
a preparação de alimentos. No primeiro momento de uma receita, encontramos os nomes e 
as quantidades necessárias de cada ingrediente. No segundo momento, encontramos o modo 
de fazê-lo. As receitas geralmente vêm com seus verbos no modo imperativo, que é para dar 
ordens ou instruções de como preparar o prato. Logo, as receitas se enquadram-se no grupo 
dos textos instrucionais.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Receita_(culin%C3%A1ria) (com adaptações)
Vocês já testaram ou preparam alguma receita em casa?
Qual foi a receita? Quem lhe ajudou? Deu certo?
Vocês já assistiram a um programa de televisão ou vídeo na internet em que está ensinando a preparar 
uma receita culinária? 
18 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Observaram a orientação que foi passada? 
Como foi essa orientação? 
O que apresentaram primeiro? E depois? 
Professor(a), leve o texto da receita de Brigadeiro Frio, escrita em um cartaz e leia com os estudantes. 
Fonte: http://alfabetizandocommonicaeturma.blogspot.com/2011/04/livro-de-receitas-dia-das-maes.html
Após a leitura do texto, Brigadeiro Frio, faça os seguintes questionamentos aos estudantes, para ajudá-
los a compreender o que leram. Em seguida, peça que realizem as atividades: 
Para que serve esse texto? (Nesse questionamento, professor(a), você estará explorando a finalidade 
do texto, pois todo texto tem um propósito sócio comunicativo)
Dar instruções de como preparar um alimento. Dar instruções de como fazer uma pipa. 
Para quem foi escrito esse texto?
Para quem quer saber como fazer um 
brigadeiro frio.
Para quem quer saber como fazer um 
brigadeiro cozido ou quente.
Na sequência, identifique no texto da receita, Brigadeiro Frio, as informações contidas no texto verbete. 
Marque a resposta certa nas seguintes atividades: 
No verbete afirma que o texto receita culinária é dividido em dois momentos. Quais são esses dois 
momentos na receita de Brigadeiro Frio? 
Separar os ingredientes e seguir o modo de 
fazer. 
Enrolar os brigadeiros e guardar na 
geladeira. 
Que informações são encontradas em uma receita culinária?
O preço e o local onde comprar cada 
ingrediente.
Os nomes, a quantidade necessária de 
cada ingrediente e o modo de fazer.
Por fim, professor(a), faça a receita com os estudantes. Bom apetite!!!
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 19
Fonte: https://casadasreceitas.com.br/receita/brigadeiro-frio+2368.html
1.6. SEXTA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – JORNAL NA SALA DE AULA 
HABILIDADES RELACIONADAS À BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras 
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-seem seus conhecimentos prévios 
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, 
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc,), confirmando antecipações e inferências. 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, 
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-
visuais em textos multissemióticos. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes 
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessários. 
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias 
curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação 
comunicativa e o tema/assunto do texto. 
20 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Professor(a), coloque-se em uma roda de conversa com os estudantes e apresente-se lhe um jornal. 
Pergunte-lhes: 
Fonte: Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-836803077-jornal-velho-
limpo-fardo-de-2-kilos-_JM
Vocês já tiveram a oportunidade de ter um jornal em mãos? 
Alguém aqui já folheou um jornal? 
O que lhe chamou atenção no jornal? 
As letras são todas do mesmo tamanho? 
E as cores, são as mesmas ou são diferentes? 
E nas imagens/figuras e fotografias, o que mais lhe chamou atenção? 
É importante ler jornal? Por quê? 
Professor(a), deixe os estudantes se expressarem livremente, assim você poderá colher informações 
sobre os conhecimentos que eles já têm sobre o assunto em discussão. Porém, cuide para que fale cada 
de uma vez, a fim de garantir a comunicação e as aprendizagens de todos. Antes, porém, leia e explique 
o verbete sobre jornal para os estudantes. 
VERBETE
O jornal é um importante meio de comunicação impresso. Um jornal serve essencialmente para 
informar os seus leitores. É por meio dele que tomamos conhecimento de fatos importantes que 
aconteceram ou acontecerão na cidade ou lugar onde moramos, no nosso Estado, no nosso 
país e no mundo. Os jornais podem ser usados para fazer pesquisas e trabalhos escolares. 
O público-alvo deles são variados. Os grandes jornais são organizados em partes impressas 
chamadas de cadernos, cada caderno aborda uma área específica, por exemplo: caderno de 
esportes, novela, política, economia, classificados e outros. 
Fonte: http://nescolas.dn.pt/nescolasv2/index.php?a=kitmedia&p=2_1 (com adaptações)
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 21
Realize a discussão sobre o texto Verbete com os estudantes e, em seguida, realize as atividades:
De acordo com o texto Verbete, qual é a principal finalidade de um jornal?
Vender produtos. Manter os leitores informados.
Ainda de acordo com o texto Verbete, como os jornais podem ser usados como material de estudo?
Para recortar figuras.
Para fazer pesquisas e trabalhos 
escolares.
Segundo o texto Verbete, como são organizados os grandes jornais?
Em um só caderno contendo todas as 
informações.
Em partes impressas chamadas de 
cadernos. 
Você acha importante ler jornais? Por quê?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Na sequência, entregue vários jornais para os estudantes (colete os jornais de véspera), deixe que 
folheiem à vontade e que conversem entre si sobre o que lhes interessarem nos jornais. Incentive-os a 
folhearem os diversos cadernos dos jornais.
Após faça os seguintes questionamentos: 
O que mais chamou a atenção de cada um de vocês nos jornais que folhearam? Por quê?
Peça que todos os estudantes observem na primeira página do jornal as seguintes informações: título do 
jornal (nome do jornal), data de publicação do jornal e preço. 
Peça também que leiam a manchete (título principal escrito em letras grandes, no alto da primeira página, 
indicando a notícia de maior importância na presente edição), que aparece em destaque na primeira 
página. Ainda em relação à primeira página, analise com os estudantes o porquê do tipo de letra, da 
escolha da ilustração, o motivo de eleger aquela notícia como destaque e outros aspectos que julgar 
importante. 
22 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Fonte: http://amareeducarivanilda.blogspot.com/2013/09/trabalhando-com-jornal-em-sala-de-aula.html
A seguir, professor(a), ajude aos estudantes a localizarem o caderno de esportes, no jornal. Depois, 
disponha a turma em grupos e peça que leiam (ou leia para eles) a notícia que mais chamar a atenção. 
Finalmente, oriente-os a fazerem as apresentações das notícias lidas para toda a turma, a partir da 
seguinte sugestão de roteiro: 
Qual é o título da notícia que vocês leram?
Do que trata a notícia? 
Quais são os envolvidos na notícia? 
Onde se passou a fato narrado? 
Quando se passou o fato?
O que o grupo aprendeu com a leitura da notícia? 
Você, professor(a), faça as mediações pedagógicas, em se tratando de estratégias de mediação 
leitora, que se fizerem necessárias. 
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 23
Para saber mais...
Professor(a), o jornal é um portador de diferentes gêneros textuais, tais como: notícia, reportagem, 
entrevista, receita culinária, anúncio classificados, entre outros. Por conter tamanha diversidade de 
texto, o suporte ou portador de texto (meio físico ou virtual que serve de base para a materialização 
de um texto - por exemplo: jornal, revista, outdoor, embalagem, livro, blog e outros) - jornal, pode 
ser considerado um importante e riquíssimo recurso para o professor trabalhar diferentes gêneros 
textuais na sala de aula, pois, traz textos condizentes com a realidade social em que os alunos 
estão inseridos, o que possibilitam desenvolver a leitura e escrita dos mesmos de forma significativa, 
contextualizada. Cada gênero textual presente no jornal tem uma função socio comunicativa diferente, 
bem como estrutura e características também distintas, o que carece, por tanto, serem ensinadas 
e compreendidas pelos alunos para que eles possam fazer o uso social desses diversos gêneros. 
Fonte:
http://pescandoletras.blogspot.com/2012/05/genero-textual-jornal.html (com adaptações)
http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/suportes-da-escrita (com adaptações) 
Para saber mais...
Vídeo: O jornal na sala de aula. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8wpAobwDHs0 
MURAL DE NOTÍCIAS DE JORNAL
Professor(a), peça aos estudantes que selecionem, dos jornais que estão manuseando, as notícias que 
acharem mais interessantes e montem um mural em sala de aula. Oriente para indicarem o nome do 
jornal e a data de sua publicação. 
Poderão separar as notícias por tema, por exemplo, esporte, moda, culinária e outras. 
24 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
1.7. SÉTIMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – USO DO DICIONÁRIO EM SALA DE AULA 
HABILIDADES RELACIONADAS À BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras 
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios 
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, 
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc,), confirmando antecipações e inferências. 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, 
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-
visuais em textos multissemióticos. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes 
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessários. 
Fonte: https://www.revistaartesanato.com.br/embalagem-de-presente-reciclada-e-despojada/
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 25
Professor(a), leve para a sala de aula um dicionário embalado para presente. 
Em uma roda de conversa com os estudantes, diga-lhes que trouxe algo muito interessante para a aula 
e mostre-lhes a embalagem de presente. 
Na sequência, faça os seguintes questionamentos: 
O que vocês acham que tem aqui na embalagem? Vá instigando a curiosidade dos estudantes. Diga-
lhes, por exemplo, que o conteúdo da embalagem é algo muito importante para todos as pessoas, 
principalmente para os estudantes.
Deixe-os irem apresentando as suas hipóteses sobre o conteúdo do presente. Incentive-os a participarem. 
Por fim, deixe-os tocarem na embalagem do presente. Após essa experiência sensorial, provavelmente 
algum deles vai falar que é um livro. 
Diga-lhes que é um livro, mas que não é um livro dos que costumam usar diariamente em sala de aula. É 
um livro muito especial. Entregue o presente para um dos estudantes e peça que desembale. Peça que 
mostre o livro para os colegas. Depois, pergunte-lhes:
Vocês sabem o nome desse livro? Sabem do que trata esse livro? Já tinham visto um livro desse antes? 
Onde? Por fim, diga-lhes que o nome do livro é DICIONÁRIO. 
Continue perguntando: 
Vocês sabem o que é um dicionário? 
Vocês já folhearam um dicionário? Onde? Quando? 
Já viu alguém usando um dicionário para estudar? 
Para que serve um dicionário? 
Será que é importante saber usar o dicionário? 
Como usar um dicionário? 
Professor(a), esses questionamentos são importantes porque vão lhe permitir saber os conhecimentos 
prévios dos estudantes sobre o assunto. Por isso, deixe que se expressem livremente, porém, vá mediando 
a discussão para não sair do foco e para que todos participem e tenham os seus direitos de aprender 
garantidos. 
Professor(a), leve para a sala de aula os Dicionários de tipo 1 e 2, do acervo Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação – FNDE / Programa Nacional do Livro Didático – PNLD – 2012. (Sobre 
esta indicação, consulte o quadro sugestão de material de apoio ao trabalho docente em classes de 
alfabetização, no final desta sequência didática). Elabore estratégia para que os estudantes explorem 
bem esse material. 
26 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Caso não seja possível, leve outros dicionários (de vários tamanhos, de vários autores, vários idiomas, de 
termos técnicos etc.), e deixe que os estudantes os manuseiem à vontade. 
A seguir, leia e explique o significado da palavra dicionário, para os estudantes, por meio do texto 
Verbete.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?pagina=espaco%2Fvisualizar_aula&aula=48944&secao=espaco&request_
locale=es
VERBETE
O dicionário é um livro que possui a explicação dos significados das palavras. As palavras são 
apresentadas em ordem alfabética. Alguns dicionários são ilustrados para facilitar a compreensão dos 
significados das palavras. Existem vários tipos de dicionários, por exemplo, os de tradução de línguas, 
que são aqueles destinados a mostrar os significados ou sinônimos das palavras em outra língua. 
Exemplo: Dicionário de português-inglês, português-italiano, português-espanhol. Existem também os 
dicionários de termos técnicos, usados em áreas específicas do conhecimento. Num dicionário de 
medicina, por exemplo, são explicados os termos relacionados à área médica. Desta forma, existem 
os dicionários de eletrônica, mecânica, biologia, informática, mitologia etc. O uso de dicionário é 
muito importante para os estudantes e profissionais de todas as áreas. Como é impossível conhecer o 
significado de todas as palavras, o ideal é consultar o dicionário para ganhar vocabulário. Atualmente 
com o avanço da informática e da internet, temos os chamados dicionários eletrônicos (em CD-ROMs) 
e os dicionários on-line (encontrados na Internet).
Fonte: https://www.suapesquisa.com/o_que_e/dicionario.htm (com adaptações)
A seguir, faça a discussão sobre o texto do verbete e realize as atividades com os estudantes.
De acordo com o texto do verbete, marque a resposta certa.
O dicionário é um livro que apresenta:
O significado das figuras. O significado das palavras.
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 27
Como são apresentados os significados das palavras no dicionário?
Na ordem das letras do alfabeto. Na ordem dos números. 
O que é um dicionário ilustrado?
É que traz espaço em branco para o 
leitor desenhar o que quiser.
É o que traz imagens relacionadas à palavra, para 
contribuir na compreensão dos seus significados. 
Com se chamam os dicionários que têm a finalidade de mostrar o significado das palavras em outras 
línguas?
Dicionário das profissões. Dicionários de tradução de línguas.
Como se chamam os dicionários provenientes da informática e na internet?
Dicionários impressos.
Dicionários eletrônicos (em CD-ROMs) e dicionários 
on-line (encontrados na Internet).
Por que é importante saber usar o dicionário? Explique:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE / Programa Nacional do Livro Didático 
– PNLD – 2012 - DICIONÁRIOS
SUGESTÃO DE MATERIAL DE APOIO AO TRABALHO DOCENTE EM CLASSES DE ALFABETIZAÇÃO:
Professor(a), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE / Programa Nacional do Livro 
Didático – PNLD – 2012, enviou aos estabelecimentos de ensino públicos brasileiros, Dicionários de 
tipo 1 e 2. Esses Dicionários têm em comum o objetivo de atender a demandas pedagógicas dos cinco 
primeiros anos do ensino fundamental. Recomenda-se que os dicionários sejam usados no cotidiano das 
salas de aula de acordo com nível dos estudantes a que se destinam. 
Dicionários do Tipo 1: Cada um deles reúne cerca de 1.000 palavras, selecionadas dentro de campos 
temáticos relacionados com o cotidiano infantil, como ambiente doméstico, escola, higiene e saúde, 
alimentos, divisões do tempo, brincadeiras e jogos etc. 
Três títulos foram selecionados para a tender as exigências do tipo 1:
1. BECHARA, Evanildo. Dicionário infantil ilustrado Evanildo Bechara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011. 
[1.000 verbetes] 
2. BIDERMAN, Maria Tereza Camargo & CARVALHO, Carmen Silvia. Meu primeiro livro de palavras: um 
dicionário ilustrado do português de A a Z. 3 ed. São Paulo: Ática, 2011. [999 verbetes] 
3. GEIGER, Paulo (org.). Meu primeiro dicionário Caldas Aulete com a Turma do Cocoricó. 2 ed. São Paulo: 
Globo, 2011. [1.000 verbetes]
28 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Dicionários do Tipo 1: destinam-se aos anos finais do primeiro segmento do ensino fundamental. O 
objetivo, aqui, é familiarizar o aluno com os dicionários padrão. 
Sete títulos foram selecionados para a tender as exigências do tipo 2: 
1. BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. Dicionário ilustrado de português. 2 ed. São Paulo: Ática, 2009. 
[5.900 verbetes] 
2. BORBA, Francisco S. Palavrinha viva: dicionário ilustrado da língua portuguesa. Curitiba: Piá, 2011. 
[7.456 verbetes] 
3. BRAGA, Rita de Cássia Espechit & MAGALHÃES, Márcia A. Fernandes. Fala Brasil!; dicionário ilustrado 
da língua portuguesa. Belo Horizonte: Dimensão, 2011. [5.400 verbetes] 
4. FERREIRA, Aurélio Buarquede Holanda. Dicionário Aurélio ilustrado. Curitiba: Positivo, 2008. [10.243 
verbetes] 
5. GEIGER, Paulo (org.). Caldas Aulete – Dicionário escolar da língua portuguesa: ilustrado com a turma 
do Sítio do Pica-Pau Amarelo. 3 ed. São Paulo: Globo, 2011. [6.183 verbetes] 
6. MATTOS, Geraldo. Dicionário júnior da língua portuguesa. 4 ed. São Paulo: FTD, 2011. [14.790 verbetes] 
7. SARAIVA, Kandy S. de Almeida & OLIVEIRA, Rogério Carlos G. de. Saraiva Júnior. Dicionário da língua 
portuguesa ilustrado. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. [7.040 verbetes]
Fonte: 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Com direito à palavra: dicionários em 
sala de aula / [elaboração Egon Rangel]. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação 
Básica, 2012. 148 p.: il. – (PNLD 2012: Dicionários)
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 29
1.8. OITAVA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – VERBETE DE DICIONÁRIO
HABILIDADES RELACIONADAS À BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras 
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios 
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, 
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc,), confirmando antecipações e inferências. 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, 
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-
visuais em textos multissemióticos. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes 
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessários. 
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público 
infantil, dentre outros gêneros do campo publicitários, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto. 
Professor(a), em uma roda de conversa com os estudantes, faça-lhes os seguintes questionamentos:
Vocês já ouviram falar sobre a palavra VERBETE?
O que vocês acham que significa essa palavra?
A palavra VERBETE lembra alguma coisa que vocês já conhecem? O quê? Deixe que os estudantes se 
expressem livremente, assim, professor(a), você terá a condição de sondar os conhecimentos prévios dos 
estudantes sobre o assunto.
Na sequência, diga para os estudantes que vão fazer um estudo sobre verbete de dicionário. E que 
esse estudo é muito importante, porque, por meio dele, vão aprender a consultar o dicionário, quando 
for necessário. 
Professor(a), para realizar o estudo sobre verbete de dicionário é importante que os estudantes tenham 
conhecimento sobre o uso da ordem alfabética. 
30 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Nesse sentido, sugere-se que, com os estudantes, organizem a lista dos seus nomes em ordem alfabética.
Após leia e explique para os estudantes o significado da palavra VERBETE, por meio do texto verbete. 
VERBETE
Verbete é um gênero textual que pode ser encontrado em dicionário, enciclopédia e glossário. É cada 
uma das entradas (palavras listadas) e contém informações sobre um assunto, ou seja, o significado de 
uma palavra. É um texto impessoal (sem a opinião de alguém) e é escrito em linguagem formal. Nos 
dicionários, apresentam todos os significados de uma palavra e exemplos de seu uso em variadas 
situações ou contextos. Nas enciclopédias, apresentam informações importantes sobre alguém ou 
algo. 
 Fonte: http://www.aulete.com.br/verbete (com adaptações)
Professor(a), leve para a sala de aula os Dicionários de tipo 1 e 2, do acervo Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação – FNDE / Programa Nacional do Livro Didático – PNLD – 2012. (Sobre 
esta indicação, consulte o quadro sugestão de material de apoio ao trabalho docente em classes de 
alfabetização, na sétima sequência didática deste material). Explore os dicionários com os estudantes. 
Caso não seja possível levar estes dicionários para a sala de aula, leve outros que estejam ao seu 
alcance.
Em seguida, apresente o cartaz para os estudantes. Façam a leitura do texto escrito e conversem sobre 
o assunto abordado. 
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 31
Após consultem no dicionário o significado das seguintes palavras: 
Peça que os estudantes escrevam os significados das palavras e depois que leiam para toda a turma. 
BRINQUEDO
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
CACHORRO
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
FOME
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
32 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
SUGESTÃO DE ATIVIDADE – ELABORAR UM DICIONÁRIO TEMÁTICO
Dividir a turma em grupos de quatro estudantes para elaboração de um dicionário temático. 
Você, professor(a), poderá sugerir os temas, por exemplo: alimentação, animais, brincadeiras e outros 
temas, de acordo com o contexto social dos estudantes. 
Cada grupo deverá receber uma cartolina em que vão escrever no sentido vertical, as 26 letras do 
alfabeto. 
Após, de acordo com o tema escolhido, vão escrever um nome para cada letra, por exemplo, se 
o tema for animal, para a letra A, poderá escrever a palavra Abelha, e, assim farão até concluir o 
alfabeto. 
Depois deverão consultar no dicionário o significado da palavra e escrever na frente do nome na 
cartolina. 
Após a conclusão dos trabalhos, os grupos apresentarão os dicionários para toda a turma e os 
deixarão expostos no mural de sala de aula. 
1.9. NONA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – TIRINHA DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS NA 
SALA DE AULA
HABILIDADES RELACIONADAS À BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras 
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios 
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, 
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc,), confirmando antecipações e inferências. 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, 
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-
visuais em textos multissemióticos. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes 
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessários. 
Professor(a), antes que os estudantes cheguem em sala de aula, organize a turma em grupos de quatro 
alunos. A seguir, disponha tirinhas de histórias em quadrinhos (HQ) sobre as suas mesas. Porém, cada 
grupo receberá uma tirinha diferente. Mas cada estudante do grupo deverá receber uma cópia da 
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 33
tirinha. Assim, todos os estudantes terão em mãos uma cópia da tirinha que coube ao seu grupo. 
Na sequência, oriente os estudantes que observemas tirinhas. Após façam a leitura dos textos ou das 
imagens (textos não verbais) e conversem com os colegas sobre o que leram. 
Você, professor(a), acompanhe o desenrolar da atividade observando a participação dos estudantes 
e fazendo as mediações que se fizerem necessárias com vistas ao desenvolvimento da compreensão 
leitora. 
Na continuidade da atividade, peça que os estudantes que socializem com toda a turma sobre o que 
leram. Mas que se apresente um grupo por vez, embora todos do grupo devem ser incentivados a 
falarem. Oriente-os, apenas, para que não sejam repetitivos, por exemplo, se um colega já falou sobre 
algo, que o outro; apresente uma nova informação. Assim, a discussão fica mais produtiva e interessante. 
Permita que os estudantes se expressem livremente sobre o que leram
Logo após, faça os seguintes questionamentos aos estudantes:
Vocês sabem o nome desse texto que acabaram de ler?
Observem o formato do papel em que ele foi escrito? O que lembra esse formato? O texto está escrito 
em uma página inteira? A página inteira foi dividida em tiras, não foi? 
Então, esse texto tem um nome. O nome dele é tirinha ou tira de história em quadrinho. Recebeu esse 
nome devido ao seu formato, que lembra uma tira. 
Alguém aqui já sabia que esse texto é chamado por esse nome? 
Professor(a), leia e explique para os estudantes o verbete sobre tirinha. 
VERBETE
As Tirinhas pertencem ao gênero textual histórias em quadrinhos (HQ). Circula principalmente em 
jornais ou revistas. Segundo Ramos (2009), a presença do humor é a principal característica da 
tirinha, além de ser um texto curto, de linguagem objetiva, simples e informal; apresentado no formato 
retangular, vertical ou horizontal, com um ou mais quadrinhos, traz, ainda, pequenos diálogos e 
desfecho ou fim inesperado. 
34 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Professor(a), identifique as características das tirinhas, a partir do texto verbete, nos textos tirinhas que os 
estudantes acabaram de ler. Pergunte-lhes, por exemplo:
Na tirinha que vocês leram, onde podemos identificar a presença do humor? Por quê? 
Quais são as palavras ou gestos dos personagens que marcam a presença do humor ou nos fazem 
achar graça?
Para saber mais...
Professor(a), explore a estrutura interna da tirinha, por exemplo: a presença de balões com explicações 
adicionais, os gestos e expressões dos personagens, as onomatopeias (figura de linguagem que 
permite o uso de vocábulos para representar um ruído ou som natural, por exemplo: atchim (espiro), 
zum-zum (zumbido), tique-taque (barulho do relógio). Esses elementos devem ser bem trabalhados no 
estudo deste gênero de texto, pois são fundamentais para a produção de seus significados. 
Fonte: https://iguinho.com.br/diversoes-tirinha.html
Fonte: https://iguinho.com.br/brasil-animado-tirinhas.html
Fonte: http://turmadamonica.uol.com.br/tirinhas/
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 35
Fonte: https://eduardojunior.wordpress.com/tag/tirinhas/
Para saber mais...
Professor(a), desde que as histórias em quadrinhos foram validadas ou reconhecidas pelos 
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1997), passaram a ser muito bem-vindas nas 
salas de aula de todos os níveis de ensino. E as tirinhas, por pertencerem ao gênero histórias em 
quadrinhos, também se tornaram muito aceitas nas salas de aula. Os estudantes demonstram 
grande interesse por este tipo de texto. Vergueiro (2007), apresenta alguns motivos pelos quais 
os estudantes se interessam pelo uso deste material em ambiente escolar, por exemplo: os 
estudantes gostam de ler os quadrinhos ou tirinhas; as palavras e imagens, juntos, ensinam 
de forma mais eficiente (a imagem complementa e é imprescindível na construção de sentido 
do texto); os quadrinhos ou tirinhas trazem muitas informações, podendo ser utilizado nas mais 
variadas áreas do conhecimento (as informações são preenchidas pelo leitor por meio da 
produção de sentidos). 
Finalmente, professor(a), faça a leitura da tirinha com os estudantes e, na sequência, realize as atividades: 
Fonte: http://turmadamonica.uol.com.br/tirinhas/
Este texto que acabamos de ler é: 
Um bilhete. Uma tirinha. 
Qual é a expressão da Mónica no primeiro balão?
Expressão de calma. Expressão de espanto.
O que causou o sentimento de espanto em Mônica?
A quantidade de creme dental que a Magali está carregando. A força da Magali.
36 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
No segundo balão, a Magali respondeu para a Mónica que precisa escovar os dentes após todas as 
refeições. A quantidade de tubos de creme dental que a Magali está carregando, mostra que ela: 
Come muitas vezes durante o dia. Come apenas para satisfazer a sua fome. 
Qual foi a reação da Mônica ao ouvir a resposta de Magali, no segundo balão?
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1.10. DÉCIMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA – BREVE RELATO DE EXPERIMENTO 
CIENTÍFICO
HABILIDADES RELACIONADAS À BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras 
dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios 
sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, 
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, 
prefácio etc,), confirmando antecipações e inferências. 
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, 
enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, 
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-
visuais em textos multissemióticos. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes 
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessários. 
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 37
Fonte: http://www.sxdceciliameireles.seed.pr.gov.br/modules/noticias/
Professor(a), em uma roda de conversa com os estudantes, faça-lhes os seguintes questionamentos:
Vocês sabem o que significa a palavra CURIOSIDADE?
O que é ser curioso?
Vocês se consideram curiosos?
Quais as curiosidades que vocês já tiveram? Quando foi?
E, atualmente, quais as curiosidades que vocês têm?
Professor(a), permita que se expressem livremente. Assim, estarão demonstrando os seus conhecimentos 
prévios sobre o assunto. 
A seguir, leia e explique para eles o significado da palavra CURIOSIDADE, tomando por base o texto do 
verbete. 
VERBETE
Curiosidade é o desejo de entender o que não se conhece ou sabe. A curiosidade é que impulsiona 
o conhecimento. É parte do instinto humano, pois faz com que um ser explore o universo ao seu redor, 
em busca de novos conhecimentos. 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Curiosidade
Estudantes, após a explicação sobre o significado da palavra CURIOSIDADE, vocês acham que ser 
curioso é bom? Por quê?
Professor(a), ainda na roda de conversa, leia para os estudantes, a história intitulada PORQUÊS, de 
Jandira Masur e ilustrada por Michele.
38 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
PORQUÊS
Autora: Jandira Masur
Ilustração: Michele
Por que tem coisas
Que eu não posso entender?
Será que quando eu crescer
E puder compreender
Ainda vou querer saber?
Uma coisa que quero saber 
É se meu irmão mais velho
Vai ser sempre 
Mais velho do que eu
Ou será que 
Se eu correr
Se eu me apressar
Vai dar para alcançar?
Será que não daria
Para alguém me ajudar
E tentar fazer
Meu irmão parar?
Ou será que 
Por mais que eu tente
Ele vai ser 
O meu irmãomais velho
Para sempre?
Por que tem coisas
Que só vou compreender
Quando crescer?
Por que as meninas
São mais choronas do que eu?
Será que elas são mais tristes?
Ou só não precisam
Engolir o choro como eu?
Será que daria
Para quem inventou
Que home não chora
Dar uma explicação
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 39
Por que é feio
Um menino ser chorão?
E podia também explicar
Como é que a gente faz
Para não ficar engasgado
Com o choro não chorado?
Será que quando eu crescer
E puder compreender
Ainda vou querer saber?
Por que será que
Tem coisa que a gente faz
Que não dá
Pra voltar pra trás?
Devia ser como na escola...
Lá quando a gente erra
Pode passar a limpo a lição
E o que não estava certo
Fica sendo o borrão
Seria muito bom
Se as coisas que a gente faz
E não fica contente
Pudessem ser feitas de novo
De um jeito diferente
Quanto vou ter que crescer
Para poder entender?
Também fico pensando
Por que só os mais velhos sabem
Quando a gente faz certo
Ou quando está errando
Quem será que ensinou
Para as pessoas grandes
O que é certo
E o que é errado?
Será que foram
Pessoas mais grandes
40 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Do que a gente grande
Os que ensinaram?
E quem será que ensinou
Estas pessoas mais grandes
Aprender a mostrar
O jeito de não errar?
E se as pessoas mais grandes
Tiverem se atrapalhando
E ensinaram o certo
Como errado?
Se a gente pudesse entender
Como é que se descobre
O que é certo e o que é errado
Daria até pra ver
Se alguém está enganado
Quando chegar o dia 
De eu poder compreender
Será que as pessoas
Vão lembrar de me dizer
E será que aí
Ainda vou querer saber?
Professor(a), após a leitura faça os seguintes questionamentos aos estudantes:
Vocês acham que o personagem da história é um menino curioso? Por quê?
Quais são as coisas que ele quer saber?
Vocês também já tiveram curiosidades semelhantes à do personagem?
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 41
PROPOSTA DE REALIZAÇÃO DE EXPERIMENTO CIENTÍFICO 
Professor(a), dando sequência a discussão sobre curiosidade, lance um desafio aos estudantes. Proponha 
a realização de um experimento científico. Crie uma situação, por exemplo, dizendo que a cola branca, 
muito usando para a realização de trabalhos escolares acabou e, que agora precisam fazer uma cola 
para usarem na realização dos trabalhos de colagens das próximas atividades.
E que vocês vão fazer um experimento científico para produzirem uma cola de leite. Sim, de leite!
Pergunte para os estudantes: 
Já ouviram fala em cola de leite? 
Será que ela cola mesmo, como a outra cola? 
(Faça questionamentos para provocar a curiosidade dos estudantes para que se interessem pela 
realização do experimento científico). 
Então, professor(a), você proporá a realização de um experimento científico para produzirem uma cola 
de leite. Prepare a turma, orientando sobre a realização da atividade. Apresente os materiais e diga 
como será feito o experimento. Na sequência, coordene a realize do experimento com os estudantes. 
Depois da cola de leite pronta testem, colando algo, para ver se deu certo. 
COLA DE LEITE
Parte 1: Material
Leite desnatado
Vinagre
Bicarbonato de sódio
Filtro de papel (usado para fazer o café)
Parte 2: Realização do experimento
Utilize 1 copo quase cheio de leite (faltando 2 dedos para encher).
Complete o copo que está com o leite com vinagre (mexa bem com uma colher – soro vai se separar 
do leite).
Coe o leite no filtro de papel, deixe mais ou menos uns 15 minutos filtrando.
Com uma colher, retire a parte que ficou no coador e colocar em uma vasilha de vidro. Misture com um 
pouquinho de bicarbonato de sódio (mais ou menos uma colher de café), mexa bem. A cola de leite 
está pronta. 
Fonte: http://profakatiaduartequimica.blogspot.com/2013/02/experimento-cola-de-leite.html
Material de apoio à realização do experimento da cola de leite:
Vídeo: Cola de leite (experiência Química + receita de cola)
https://www.youtube.com/watch?v=SJtQyG-oPZs
42 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
Fonte: http://www.dij.febnet.org.br/crianca/juca/curiosidades/leite-que-vira-cola
Finalmente, após a realização e testagem do experimento, elaborem um breve RELATO DE EXPERIMENTO 
CIENTÍFICO. Você professor(a), será o escriba. Os estudantes e você vão relatar com foi a realização da 
experiência científica.
BREVE RELATO DE EXPERIMENTO CIENTÍFICO
Nome da escola: Escola Municipal São João
Título do experimento: Cola de leite
Data da realização do experimento: 20 de agosto de 2018
Estudantes participantes: Todos os estudantes da turma e o Professor(a)
O experimento científico da cola de leite foi realizado na sala de aula do primeiro ano.
Após misturar o vinagre ao leite (1 copo quase cheio de leite - faltando 2 dedos para encher), o soro 
se separou do leite. Essa mistura foi coada. A parte que ficou no coador foi colocada em uma vasilha 
de vidro e foi adicionado o bicarbonato de sódio (mais ou menos uma colher de café), mexendo bem 
para a mistura ficar uniforme. 
A cola de leite ficou pronta para ser usada. 
Após a elaboração do relatório de experimento científico, professor(a), leia-o para os estudantes e 
explique a importância que tem esse texto 
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 43
Para saber mais...
Professor(a), O gênero textual RELATO DE EXPERIMENTO CIENTÍFICO é um texto escrito com os 
verbos no passado, pois a experiência já foi realizada. Porém, a linguagem deve ser clara e objetiva. 
O objetivo deste texto é fazer uma divulgação do resultado de um experimento científico. No contexto 
da alfabetização devem ser realizados pequenos relatos de experimentos científicos para que 
os estudantes possam ir se familiarizando com esse tipo de texto e entendendo o seu propósito 
comunicativo (função social). Nos relatos de experimentos devem constar o nome da instituição 
(escola) onde se deu o experimento, o título do experimento e os nomes dos integrantes na realização 
do experimento, descrição da atividade, discussão dos resultados (este item pode ser dispensado nas 
classes de alfabetização), conclusão e referências (este item pode ser dispensado nas classes de 
alfabetização). 
Professor(a), sugere-se que você, juntamente com os estudantes, realize outros experimentos científicos 
com seu posterior relato. 
44 PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Com direito à palavra: dicionários em 
sala de aula / [elaboração Egon Rangel]. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação 
Básica, 2012. 148 p.: il. – (PNLD 2012: Dicionários)
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: primeiro e segundo ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: 
MEC/SEF, 1997. 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ministério da Educação. Disponível em http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 18 jun. 2018.
BELÉM, Valéria. O cabelo de Lelê. São Paulo, Companhia Editora Nacional. 2007. 
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. et alli . Leitura e Mediação Pedagógica. São Paulo: Parábola, 2012.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. FERNANDES-SOUSA, Maria Alice. Falar, ler e escrever em sala de aula: 
do período pós-alfabetização ao quinto ano. São Paulo: Parábola, 2010.
BUARQUE, Chico. Chapeuzinho Amarelo. 40ª. ed. Belo Horizonte, Autêntica, 2007. 
BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI. Petrópolis: Vozes, 2006.
KLEIMAN, Angela Bustos. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e Coerência. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São 
Paulo: Contexto, 2006.
MACHADO, Ana Maria. Camilão, o comilão. São Paulo: Salamandra, 1977. 
MARCUSCHI, Bete. Escrevendo na escola para a vida. In: Língua portuguesa: ensino fundamental. Brasília: 
Ministério da Educação, secretaria da educação básica. Vol 19. Coleção: Explorandoo ensino, 2010.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola 
Editorial, 2008.
MASUR, Jandira; IACOCCA, Michele. Porquês. 8ª. ed. Editora Ática, São Paulo, 1998. 
QUEIRÓS, Batolomeu Campos. História em 3 atos. São Paulo: Global, 2007. 
RAMOS, Anna Claudia. Hoje é amanhã? São Paulo: Editora Zeus. 2007. 
RAMOS, Paulo. leitura das histórias em quadrinhos. São Paulo: Contexto, 2009.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2001.
VERGUEIRO, Waldomiro. Uso das HQs no ensino. In: RAMA, A. & VERGUEIRO, Waldomiro. (orgs). Como 
usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2007.
PROGRAMA MAIS ALFABETIZAÇÃO 45

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