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1- Apostila Conhecimentos Específicos -Essencial

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ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL .......................... 2 
ARQUIVOLOGIA .................................................. 19 
CONCEITOS BÁSICOS ............................................... 21 
IMPORTÂNCIA DO ARQUIVO ................................... 22 
CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS .............................. 23 
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS ........................ 24 
CARACTERÍSTICAS DOS DOCUMENTOS DE ARQUIVO30 
GESTÃO DE DOCUMENTOS ...................................... 30 
AULA 2 .................................................................... 33 
ARQUIVOS CORRENTES ........................................... 33 
ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE ARQUIVOS ... 37 
INSTRUMENTOS DE PESQUISA................................. 38 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM ARQUIVOS ....... 38 
DIGITALIZAÇÃO ....................................................... 38 
GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS 
(GED) ...................................................................... 40 
TECNOLOGIAS DO GED ............................................ 40 
METADADOS ........................................................... 40 
MICROFILMAGEM ................................................... 41 
REFERÊNCIAS .......................................................... 47 
QUESTÕES DA BANCA ............................................. 47 
EXPEDIÇÃO E CORRESPONDÊNCIA ................. 53 
INTRODUÇÃO.......................................................... 55 
EXPEDIÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS ....................... 55 
SERVIÇOS POSTAIS .................................................. 55 
PREPARAÇÃO DO ENVELOPE OU CAIXA ................... 55 
MODALIDADES DE POSTAGEM ................................ 56 
CARTA SIMPLES ............................................................ 56 
CARTA REGISTRADA ...................................................... 56 
SEDEX ...................................................................... 56 
IMPRESSO ................................................................... 56 
ENCOMENDA ECONÔMICA (PAC) .................................... 56 
ENCOMENDA EXPRESSA INTERNACIONAL (EMS) ................. 57 
AVISO DE RECEBIMENTO (AR) ......................................... 57 
LIMITES DE DIMENSÕES E PESO ............................... 57 
ENCOMENDAS/DIMENSÕES ............................................ 57 
MENSAGEM E MARKETING/DIMENSÕES ........................... 59 
CARTA/IMPRESSO/MALA DIRETA 
BÁSICA/ESPECIAL/DOMICILIÁRIA (ENVELOPE) .................... 59 
CARTA/IMPRESSO/MALA DIRETA 
BÁSICA/ESPECIAL/DOMICILIÁRIA (EM FORMA DE ROLO) ....... 59 
CARTA/IMPRESSO/MALA DIRETA 
BÁSICA/ESPECIAL/DOMICILIÁRIA (EM FORMA DE PACOTE OU 
CAIXA) ....................................................................... 60 
PESOS ..................................................................... 60 
DEFINIÇÕES ............................................................ 60 
QUESTÕES ................................................................. 61 
GABARITO .................................................................. 63 
REFERÊNCIAS .......................................................... 64 
ANEXO A ................................................................. 64 
NOÇÕES DE CONTABILIDADE........................... 70 
CAMPO E OBJETO DE ESTUDO DA CONTABILIDADE ............... 70 
ASPECTO QUANTITATIVO E QUALITATIVO DO PATRIMÔNIO .... 71 
OBJETIVO DA CONTABILIDADE ........................................ 71 
PATRIMÔNIO .............................................................. 71 
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PATRIMÔNIO ...................... 72 
USUÁRIOS: ................................................................ 73 
ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS DOS REGISTROS.................... 73 
UTILIZAÇÃO DE CÓDIGOS E/OU ABREVIATURAS................. 73 
LIVROS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS .................................. 73 
DIÁRIO, RAZÃO E OUTROS REGISTROS ............................. 74 
GESTÃO DE ESTOQUES: ................................................ 74 
ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS .................................. 76 
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO.......................................... 77 
BALANÇO PATRIMONIAL ............................................... 77 
LISTA DE EXERCICIOS ............................................... 78 
EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO..................... 81 
REDAÇÃO OFICIAL ............................................. 90 
 
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ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL 
 
Olá!!! Sou o professor Marcus Gaudenzi e nesta 
caminhada para o concurso da Comcap trabalharei 
com vocês o tópico sobre administração de pessoal e 
tópico conexo sobre segurança do trabalho. 
Minha história com cursos e concursos vem desde os 
17 anos. Prestei o total 17 exames vestibulares 
(sendo aprovado em 14), quando passei a estudar e 
avaliar o comportamento das bancas. Resolvi levar 
essa experiência para cursos vestibulares e adotei a 
mesma estratégia em concursos públicos, tendo sido 
aprovado para Técnico da Secretaria de Saúde do 
Estado aos 19 anos. Depois de graduado, prestei 
concurso para o Tribunal de Contas de SC, onde atuei 
durante 5 anos na fiscalização financeira e 
orçamentária municipal. Atualmente trabalho na 
Receita Federal, com auditor fiscal, onde acompanhei 
a criação das normas contábeis aplicadas ao Setor 
Público e participei da implantação de diversos 
sistemas de auditoria eletrônica. 
Nossa banca para o desafio COMCAP é a querida 
FEPESE, que menos tradição no mercado de 
concursos e possui uma larga experiência em 
concursos da área administrativa , o que o 
qualifica para uma prova sem grandes sobressaltos. 
Nosso tópico abrange, para o edital de nível médio, o 
tema Administração de Pessoal. 
Aproveito a oportunidade para um comentário 
pessoal: Este edital copia diversos quesitos do 
concurso anterior, com boa aplicabilidade quando a 
Comcap era uma empresa ´publica. Após a sua 
transformação em autarquia, parte dos temas 
solicitados tem utilidade prática zero. Mas, se estão 
no edital, trabalharemos para garantir sua aprovação. 
 
CARGO ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 
Sumário: Executar e controlar atividades de rotina 
administrativa dentro de sua área de atuação, 
auxiliando atividades de estudos e execução de 
projetos, bem como serviços especializado que 
exigem conhecimento técnico e/ou administrativo, em 
atendimento às necessidades da Autarquia. 
 
Atribuições: 
I - realizar atividade e auxiliar a gerência da área nos 
trabalhos administrativos e tarefas específicas dos 
departamentos da Autarquia: Recursos Humanos, 
Administrativo Financeiro, Contabilidade, Limpeza 
Pública, Coleta de Resíduos Sólidos, Técnico, 
Serviços Gerais, Manutenção e Transportes, 
Assessorias e outros; 
 II - atender ao público interno e externo em geral, 
diretamente ou por outros meios de comunicação, 
recebendo e prestando informações; 
III - preparar e realizar relatórios, planilhas, gráficos e 
cálculos, utilizando computadores, redes e outros 
equipamentos; 
 IV - elaborar documentos diversos, assistindo e 
auxiliando no andamento das atividades diárias dos 
departamentos da Autarquia; 
V - participar de projetos e comissões em geral, 
secretariando e servindo como membro, quando 
solicitado; 
 VI - analisar normas, instruções e regulamentos, 
buscando o aperfeiçoamento dos processos e 
atividades da Autarquia; 
 VII - acompanhar processos/atividades em sua área 
de atuação; 
VIII - organizar arquivos, fichários, manuais, boletins 
e formulários, zelando pela sua conservação; 
IX - efetuar registros e cadastros; 
 X - executar serviços externos conforme orientação 
da gerência; 
 XI - participar, promover, auxiliar na implantação de 
programas de treinamento na Autarquia; 
XII - auxiliar na organização e promoção de eventos; 
 XIII - executar demais tarefas compatíveis com as 
exigências e/ou correlatas à função; 
XIV - executar e controlar rotina administrativa: 
organizarrotina diária, elaborar e protocolar 
documentos administrativos, emitir documentos 
diversos, conferir documentos, acompanhar validade 
de documentos legais, solicitar informações, 
acompanhar e adequar as atividades à legislação 
vigente, efetuar cálculos, controlar atividades por 
meio de dados estatísticos, executar serviços de 
apoio administrativo, elaborar prestações de conta, 
fornecer informações para auditorias, elaborar 
cronogramas, fluxograma e organograma, arquivar 
documentos e atualizar cadastro geral; 
XV - realizar atividades em recursos humanos: auxiliar 
na montagem e divulgação de processo seletivo, 
participar da elaboração e aplicação de provas de 
seleção, participar da correção e divulgar resultados 
da prova do processo seletivo, participar da avaliação 
de currículo, viabilizar processo de admissão, conferir 
frequência, controlar benefícios concedidos, 
afastamentos e férias de empregados, calcular férias, 
controlar transferência de empregados, lançar 
informações na base de dados da folha de 
pagamentos, conferir lançamentos da folha de 
pagamento, encaminhar crédito bancário da folha de 
pagamentos, disponibilizar holerite, gerar informações 
e guias para recolhimento de encargos sociais, coletar 
informações para rescisão contratual, efetuar cálculos 
rescisórios, participar do processo de homologação 
de rescisão contratual, prestar informações acerca de 
direitos trabalhistas, assessorar em atividades de 
treinamento e desenvolvimento e organizar propostas 
de treinamentos; 
XVI - intermediar mão de obra para colocação e 
recolocação: entrevistar candidato, cadastrar 
candidato, contatar empresas, captar vagas, analisar 
exigências para ocupação de vagas, pré-selecionar 
candidatos, convocar candidatos, aptos a ocuparem 
vaga, acompanhar processos seletivos até a 
finalização, proceder a entrada no processo de seguro 
desemprego; 
XVII - atuar na área de compras: Efetuar 
cadastramento de fornecedores, solicitar cotação de 
preços, organizar processos de contratação de 
serviços e produtos, pesquisar situação legal da 
empresa, solicitar atestado de saúde ocupacional dos 
empregados das empresas terceirizadas, verificar 
certidão negativa do FGTS e INSS, comprar serviços 
e produtos, participar de comissões de licitação e 
participar da elaboração e da divulgação de editais de 
licitação, auxiliar na realização de licitações e outro 
 
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meios utilizados para aquisições de materiais e 
contratação de serviços, emitir convites e dispensas 
de licitações, emitir e controlar contratos; 
XVIII - assessorar área de venda: precificar produtos, 
fornecer cotações de preços, recomendar margem de 
desconto, contatar clientes, orientar clientes, divulgar 
informações em veículos diversos e acompanhar 
venda e pós-venda; 
XIX - executar atividades nas áreas fiscal e financeira: 
destinar recursos orçamentários, elaborar notas de 
empenho, aplicar legislação para fins de 
recolhimento, fiscalizar recolhimento de encargos 
públicos de firmas terceirizadas, controlar 
documentação de serviços terceirizados ao longo do 
contrato, conferir processos licitatórios, classificar 
elementos de despesas, administrar despesas com 
fundo fixo, executar serviços de caixa e tesouraria, 
controlar fluxos de documentos fiscais, participar da 
movimentação e controle de estoques, controlar ativo 
fixo e conferir recebimento de materiais; e 
XXI - cumprir as Normas de Segurança e usar os 
Equipamentos de Proteção Individuais para a 
atividade desenvolvida. 
CARGO ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 
Sumário: Executar e controlar atividades de rotina 
administrativa dentro de sua área de atuação, 
auxiliando atividades de estudos e execução de 
projetos, bem como serviços especializado que 
exigem conhecimento técnico e/ou administrativo, em 
atendimento às necessidades da Autarquia. 
 
 
 
 
 
Noções de administração 
de pessoal: 
 Aula 1 
Recrutamento e Seleção. Admissão e nomeação no 
Serviço Público. 
Aula 2 
Movimentação de Pessoal. Férias, licenças, 
progressões, exonerações, fundamento legal e 
controle. Licenças: para tratamento de saúde, nojo, 
tratar de assuntos particulares, gestação. Imposto de 
Renda: legislação aplicada. 
Aula 3 
Estágio probatório:Avaliação de Desempenho. Folha 
de Pagamento: Proventos, Descontos, desligamento, 
Processos e Verbas Rescisórias. E-Social. Segurança 
no Trabalho 
. 
. 
2 Noções de administração de pessoal: 
2.1 Recrutamento e Seleção. 
A seleção implica uma comparação e uma escolha. 
Comparação entre as características de cada 
candidato com o padrão de referência, que são as 
especificações do cargo. As especificações são 
decorrentes da descrição e da análise do cargo a ser 
preenchido e definem o que se requer do seu 
ocupante. 
O candidato adequado deverá possuir as 
características exigidas pelo cargo. Feita a 
comparação, pode acontecer de existirem vários 
candidatos adequados ao cargo. 
Ocorre, então, a escolha quanto a qual dos candidatos 
adequados ao cargo deverá ser escolhido para 
ocupá-lo. 
E essa é uma decisão de cada gerente. A seleção de 
pessoal é, basicamente, comparativa e restritiva. Ela 
utiliza as chamadas técnicas de seleção. A aplicação 
dessas técnicas faz-se em diversas fases, conforme a 
complexidade do cargo a ser preenchido. Cada fase 
funciona como um filtro seletor que, gradativamente, 
vai afinando as peneiras até chegar a uma sintonia 
fina em relação aos candidatos. 
É como se cada fase fosse parte de um sistema de 
decantação progressiva. A colocação correta das 
pessoas nos cargos requer uma perfeita adequação 
entre dois fatores mutáveis: 
• as características dos cargos e 
• as características das pessoas que irão 
ocupá-los. 
Se ambos os fatores fossem imutáveis, já seria 
bastante difícil compatibilizar as pessoas adequadas 
aos cargos. Os tipos de cargos que as empresas 
precisam preencher estão mudando constantemente, 
como resultado de uma infinidade de fatores internos 
e ambientais. Por outro lado, as capacidades das 
pessoas e suas aspirações pessoais modificam-se, 
como resultado de eventos relacionados com o 
trabalho e de outros não relacionados com ele, como 
idade, mudanças familiares, experiência etc. O 
processo de alocação de pessoas deve, pois, lidar 
com mudanças que irão provocar desajustes, tanto na 
maneira como a empresa escolhe e seleciona seu 
pessoal como na adequação das pessoas já 
escolhidas aos cargos que desempenhavam. 
Certamente, alguns desses desajustes são 
previsíveis, pois ocorrem em consequência de 
eventos planejados, como a aposentadoria, enquanto 
outros ocorrem em consequência de eventos não 
previstos, como acidentes, doenças e demissões de 
funcionários. 
No caso da administração pública, é importante definir 
o perfil do servidor adequado e, a partir deste 
diagnóstico, buscar, no processo de seleção, captar 
estes profissionais no conjunto da sociedade. 
 
Nossa ferramenta usual de seleção é o processo 
seletivo por meio de concursos público, aberto a todos 
os interessados que cumpram os requisitos de 
escolaridade e habilidades. (pausa para mostrar o 
edital). 
A partir da definição das atividades do cargo e do perfil 
desejado, a banca selecionada (que é o headhunter 
para o serviço público) elaborará as provas de seleção 
com o objetivo de captar profissionais adequados e 
preparados para a função pública. 
 
Entre as partes da seleção, pode-se citar a entrevista 
preliminar, a entrevista técnica e os testes de seleção. 
Entrevista Preliminar 
Geralmente, a primeira fase da seleção é uma 
entrevista preliminar, que costuma ser denominada 
triagem inicial. A triagem inicial pode ser delegada a 
profissionais da área de recursos humanos da 
 
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empresa, pois, nessa fase, os candidatospodem ser 
numerosos. Nessa primeira entrevista, são verificados 
os dados pessoais e profissionais do candidato, por 
meio de indagações sobre seu curriculum, e as 
característicasbásicas de personalidade, por meio da 
avaliação do seu comportamento pessoal. É como se 
o candidato fosse uma caixa preta que precisa ser 
desvendada. A entrevista preliminar visa a clarear a 
caixa preta, ou seja, o esclarecimento das relações 
entre perguntas-respostas, estímulos-reações, 
entradas-saídas. O resultado da entrevista é, quase 
sempre, binário: aceitação ou rejeição do candidato. 
Entrevista Técnica 
A aceitação leva o candidato à segunda fase do 
processo seletivo, que pode ser uma entrevista 
técnica com ou sem ajuda de algum tipo de 
questionário ou inventário de perguntas sobre 
assuntos inerentes ao cargo que se pretende ocupar. 
Testes de Seleção 
Se o candidato foi aprovado na entrevista técnica, ele 
tem mais um obstáculo, que impõe uma avaliação de 
seus traços de personalidade e das aptidões que 
possui para garantir uma avaliação de seus traços de 
personalidade e das aptidões que possui para garantir 
uma adequação pessoal às exigências do cargo. Essa 
terceira fase requer uma pesquisa psicológica, que 
envolve de testes de personalidade ou de aptidões. 
Deve ser efetuada por um psicólogo ou por um 
especialista em recursos humanos, cujo laudo ou 
relatório deverá esclarecer aspectos profundos que 
uma simples entrevista não pode alcançar. Trata-se 
de avaliar se o candidato tem facilidade para cálculos 
ou para raciocínio abstrato, qual seu grau de 
verbalização de ideias, sua capacidade de 
argumentação, se essas forem as aptidões 
necessárias ao desempenho do cargo a ocupar. 
Há, ainda, uma quarta fase, que algumas empresas 
preferem incluir. Ela testa o candidato utilizando 
técnicas de simulação. 
Habilidades necessárias: 
Habilidades Técnicas 
Consiste no conjunto de conhecimentos técnicos que 
o administrador dispõe e que o torna especialista em 
determinada área. Podem ter sido adquiridas por meio 
de suas experiências práticas, bem como através de 
formações acadêmicas, treinamentos e cursos 
específicos com foco em determinado segmento de 
atuação. 
 
As habilidades técnicas ajudam na realização de 
todos os tipos de tarefas, das mais operacionais às 
mais estratégicas. Também possibilitam a realização 
de atividades que possuem uma rotina bem definida, 
ou seja, que seguem padrões também técnicos e que 
precisam seguir certa coerência lógica em sua 
execução. Exemplos disso são as atividades 
administrativas relacionadas ao departamento 
financeiro ou de pessoal. 
 
Habilidades Humanas 
Empresas são formadas por pessoas e para pessoas. 
Assim, por mais industrializadas e tecnológicas que 
elas sejam, seu capital humano sempre será o seu 
maior diferencial competitivo. Portanto, a 
competência no relacionamento interpessoal é uma 
das habilidades do administrador que mais fazem a 
diferença em sua gestão empresarial e no alcance 
efetivo de sucesso em seu trabalho. 
 
Na prática, as habilidades humanas ajudam na 
liderança dos colaboradores, numa comunicação 
mais assertiva, no gerenciamento de expectativas, na 
delegação correta das tarefas, nos processos de 
negociação e feedbacks, bem como a dirimir os 
conflitos na equipe, resolver os problemas de forma 
conjunta e a impulsionar os resultados dos 
profissionais. 
 
Portanto, um administrador que possui o seu lado 
relacional bem desenvolvido tem muito mais chances 
de obter sucesso em suas ações na empresa, pois 
consegue ter uma visão global do papel e importância 
de cada profissional na construção dos resultados e 
de fazer com que deem o seu melhor. Na prática, isso 
significa que tem a capacidade de se relacionar 
positivamente com as pessoas ao seu redor e de 
inspirá-las a crescer, se desenvolver e ir além. 
 
Além disso, o administrador com boas habilidades 
humanas sabe como conversar, cobrar, delegar 
tarefas, desenvolver o potencial dos funcionários, 
estimular seu bom desempenho e cativar sua 
motivação, dedicação e engajamento. Também tem 
inteligência emocional para lidar com os diferentes 
tipos de personalidades que transitam ao seu redor, 
bem como para manter-se firme, otimista e resiliente 
nos momentos de dificuldade. 
 
Além disso, possui a sabedoria de ouvir na essência 
os seus profissionais e de buscar, na medida do 
possível, entender e atender os seus anseios de 
carreira. Com esta postura, consegue conquistar o 
respeito e a empatia das pessoas e inspirar seu 
desenvolvimento técnico, emocional e 
comportamental. Consequentemente, consegue 
também estimular a que sua equipe colabore de forma 
espontânea e contínua para o alcance efetivo de 
resultados extraordinários. 
 
Habilidades Conceituais 
Como são complementares, as habilidades 
conceituais não poderiam ficar de fora desta tríade de 
competências que todo administrador precisa ter para 
construir uma carreira bem-sucedida. Para isso, é 
preciso ter uma visão sistêmica e saber enxergar com 
inteligência e assertividade as informações que estão 
contidas no todo. 
 
Na prática, estas habilidades conceituais dizem 
respeito à capacidade do administrador de analisar as 
situações, diagnosticar o momento da empresa e do 
mercado, identificar oportunidades e ameaças e, 
especialmente, de tomar as melhores decisões para a 
organização. Neste sentido, os líderes são aqueles 
que devem dispor destes conceitos, de modo a ter 
uma visão estratégica mais apurada, pois é esta 
habilidade que fará toda diferença na gestão da 
empresa e no alcance de suas metas e objetivos. 
 
São formas de provimento de cargo público: 
 
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a nomeação; 
 
a promoção; 
 
a reversão; 
 
 o aproveitamento; 
 
a reintegração; 
 
VI - a recondução. 
 
Movimentação de Pessoal. 
 
 
Conceitos de atos de pessoal disciplinados no 
Estatuto dos Servidores – Aposta garantida para 
uma questão 
Para os efeitos desta Lei Complementar considera-se: 
 
I - Adicional: vantagem pecuniária que a 
Administração Pública Municipal concede ao servidor 
em razão do tempo de exercício ou em face da 
natureza peculiar da função, agregando-se à 
remuneração; 
II - Administração: cada órgão ou entidade onde 
estiver lotado o cargo do servidor; 
III - Administração Pública Municipal: a Administração 
Pública do Município de Florianópolis, abrangendo 
sua Administração Direta, Autárquica e Fundacional; 
IV - Aposentadoria: ato pelo qual a Administração 
Pública Municipal confere ao servidor público a 
dispensa do serviço ativo, a que estava sujeito, 
continuando a pagar-lhe a remuneração, ou parte 
dela, conforme o direito que tenha adquirido; 
V - Áreas de atividade: centros de serviços 
especializados que compõem as unidades 
administrativas da Administração Direta, das 
Autarquias e das Fundações Públicas Municipais; 
VI - Atividades e operações insalubres: serviços que, 
por sua própria natureza, condições ou métodos de 
trabalho, expõem direta e permanentemente os 
servidores a agentes físicos, químicos ou biológicos 
nocivos à saúde, em razão da natureza e da 
intensidade dos mesmos agentes e do tempo de 
exposição aos seus efeitos; 
VII - Cargo público: lugar instituído na organização do 
serviço público, com denominação própria, 
atribuições específicas e estipêndio correspondente 
pago pelo erário Municipal, para ser provido e 
exercido por um titular, na forma estabelecida em lei; 
VIII - Carreira: o conjunto de cargos, do menor para o 
maior nível de classe, de maneira ascendente, 
pertencentes ao quadro único dos servidores públicos 
da Administração Direta, das Autarquias e das 
Fundações Municipais; 
IX - Classe: o conjunto de cargos da mesma 
complexidade e/ou especificações exigidas, de igual 
padrão de vencimentos; 
X - Demissão: ato de penalização pelo qual o servidor 
público é dispensado de suas funções, sendo 
desligado do quadro a que pertence; 
XI - Diária: vantagem estipendiária paga ao servidor 
para cobertura das despesas de alimentação e 
pousada decorrentes do deslocamento do servidor, 
da sede do órgão ou entidade, a serviço; 
XII - Disponibilidade: situação de afastamento do 
servidor do exercíciode suas funções, pelo qual fica 
posto à margem, por tempo indeterminado, 
percebendo proventos proporcionais ao tempo de 
efetivo exercício no cargo, e podendo, a qualquer 
momento, ser chamado para o serviço ativo; 
XIII - Entidade: a autarquia e a fundação pública - 
pessoas jurídicas de direito público integrantes da 
Administração Indireta do Município; 
XIV - Exercício: efetivo desempenho das atribuições 
do cargo ou função; 
XV - Exoneração: desligamento do servidor do cargo 
que ocupa ou função que desempenha; 
XVI - Gratificações: vantagens pecuniárias atribuídas 
precariamente ao servidor que esteja prestando 
serviços comuns da função em condições anormais 
de segurança, salubridade ou onerosidade, ou 
concedidas como ajuda ao servidor que apresente os 
encargos pessoais que a lei especifica; 
XVII - Licença: afastamento autorizado do cargo, 
durante certo período, fixado ou determinado na 
autorização, com ou sem direito a perceber o 
pagamento da remuneração; 
XVIII - Lotação: número certo de servidores que 
podem ser classificados num órgão ou numa unidade 
administrativa; 
XIX - Nomeação: ato pelo qual a Administração 
Pública Municipal faz a designação da pessoa para 
que seja provida no exercício do cargo ou função 
pública; 
 
XX - Órgãos: centros de serviços complexos, 
formados por diversas unidades administrativas, 
responsáveis pelo exercício de funções típicas da 
Administração Direta; 
XXI - Posse: ato pelo qual o servidor assume o cargo 
para o qual foi nomeado; 
XXII - Progressão funcional: movimentação do 
servidor investido em cargo de provimento efetivo 
para nível superior da respectiva Classe na Tabela de 
Vencimentos; 
XXIII - Promoção: ato pelo qual o servidor investido 
em cargo de provimento efetivo é elevado ao nível 
funcional imediatamente superior, dentro da 
respectiva Classe; 
XXIV - Proventos: remuneração paga ao servidor 
municipal aposentado ou em disponibilidade; 
XXV - Quadro: conjunto de carreiras, cargos isolados 
e funções gratificadas de um mesmo serviço, órgão 
ou Poder; 
XXVI - Registro de freqüência: procedimento pelo qual 
fica assinalado o comparecimento do servidor ao 
serviço, o horário de chegada e de saída ao trabalho, 
bem como de eventuais afastamentos no horário de 
expediente para resolver assunto de interesse 
próprio; 
 
XXVII - Remuneração, ou Vencimentos: valor mensal 
pago ao servidor correspondente ao vencimento do 
cargo mais vantagens pecuniárias; 
 
 
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XXVIII - Serviço Extraordinário: serviço cujo tempo de 
prestação, no dia, exceder à carga horária normal de 
trabalho definida para o cargo; 
 
XXIX - Serviço Noturno: prestação de serviço entre as 
22:00 (vinte e duas) horas de um dia e as 06:00 (seis) 
horas do dia imediato, computando-se a hora noturna 
com o tempo de 52:30 minutos (cinqüenta e dois 
minutos e trinta segundos); 
 
XXX - Servidor Público, ou Servidor: pessoa 
legalmente investida em cargo público de provimento 
efetivo ou em comissão, do Município de 
Florianópolis; 
 
XXXI - Unidades administrativas: centros de serviços 
que reúnem uma ou mais área de atividade; compõem 
os órgãos da Administração Direta, das Autarquias e 
das Fundações Municipais; 
 
XXXII - Vacância: declaração oficial de que o cargo se 
encontra vago, a fim de que seja provido um novo 
titular; 
 
XXXIII - Vantagens pecuniárias: acréscimos aos 
vencimentos constituídos em caráter definitivo, a título 
de adicional, ou em caráter transitório, a título de 
gratificação e indenização; 
 
XXXIV - Vencimento: retribuição pecuniária mensal, 
fixada em lei, paga ao servidor em efetivo exercício do 
cargo ou função pública, correspondente ao nível em 
que o servidor estiver posicionado na tabela de 
vencimentos respectiva; 
 
XXXV - Cônjuge: pessoa casada ou em união estável. 
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 
446/2012) 
 
Parágrafo Único. Os centros de ensino equiparam-se 
a unidades administrativa 
 
 
Detalhamentos solicitados no edital: 
 
Admissão e nomeação no Serviço Público 
 
SEÇÃO I 
DO CONCURSO PÚBLICO 
 
 
 
Art. 11 O concurso será de provas ou de provas e 
títulos, conforme dispuserem a lei e o regulamento do 
respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição 
do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, 
quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas 
as hipóteses de isenção nele expressamente 
previstas. 
 
§ 1º - Na hipótese de concurso de provas e títulos, a 
nota final de classificação será obtida mediante média 
ponderada, não podendo ser atribuído aos títulos 
peso superior à metade do peso das provas. 
 
§ 2º - O prazo de validade do concurso público será 
de até 02 (dois) anos, prorrogável 01 (uma) vez, por 
igual período. 
 
Art. 11 A - Em concursos públicos promovidos pelo 
Município de Florianópolis, sempre que houver 
quesitos originais que envolvam interpretação de 
símbolos, gráficos, esquemas e desenhos 
insuscetíveis de transcrição para o sistema Braille, 
será adotada prova especial para candidatos cegos, 
no mesmo nível e da mesma natureza dos quesitos 
gerais. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 
294/2007) 
 
Parágrafo Único. A aplicação do contido no "caput" 
não ilide outros direitos assegurados aos que 
apresentam necessidades especiais. (Redação 
acrescida pela Lei Complementar nº 294/2007) 
 
Art. 12 O prazo de validade do concurso público e as 
condições de sua realização serão fixados em edital a 
ser publicado na íntegra, no órgão oficial de 
divulgação do Município, com o prazo de 
antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias a contar 
da data de encerramento das inscrições. 
 
§ 1º - O aviso de realização do concurso público será 
publicado em, pelo menos, um jornal diário de grande 
circulação no Município. 
 
§ 2º - É vedada a realização de novo concurso público 
enquanto houver candidato aprovado em concurso 
anterior, com prazo de validade não expirado, 
aguardando nomeação. 
 
§ 3º - As provas serão realizadas no prazo de 60 
(sessenta) a 90 (noventa) dias, a partir da data de 
encerramento das inscrições. 
 
DA NOMEAÇÃO 
 
 
 
Art. 8º A nomeação far-se-á para cargos vagos: 
 
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de 
carreira ou isolado de provimento efetivo; 
 
II - em caráter precário, para cargos em comissão. 
 
Art. 9º A nomeação para cargo de carreira ou cargo 
isolado de provimento efetivo obedecerá a ordem de 
classificação obtida em concurso público, observado 
o prazo de validade. 
 
Art. 10 O servidor público ocupante de cargo de 
provimento em comissão, não investido em cargo 
efetivo da Administração Pública Municipal, vincula-se 
obrigatoriamente ao Regime Geral de Previdência 
Social, de que trata a Lei Federal nº 8.213, de 24 de 
julho de 1991, e suas alterações. 
 
 
 
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Férias – As férias são direito constitucional do 
trabalhador brasileiro e que naturalmente são 
observadas na legislação Municipal a seguir 
transcrita. 
 
 
DAS FÉRIAS 
 
Art. 86 O servidor terá direito a 30 (trinta) dias 
consecutivos de férias por ano, a serem gozadas de 
acordo com a escala de férias organizadas pelo titular 
da unidade administrativa a que pertence. 
 
§ 1º - Para o primeiro período aquisitivo de férias são 
exigidos 12 (doze) meses de efetivo exercício. 
 
§ 2º - É vedada a compensação de dias de faltas ao 
serviço com diminuição dos dias de férias. 
 
§ 3º - É vedado o pagamento de férias na forma de 
vantagem pecuniária, a título de indenização. 
 
§ 4º - Durante as férias, o servidor tem direito ao 
pagamento integral da remuneração percebida pelo 
exercício do cargo ou função, salvo dispositivo legal 
em contrário. 
 
Art. 86-A Para os servidores da Autarquia de 
Melhoramentos da Capital, além do estabelecido no 
art. 86 desta Lei Complementar, terão direito, a título 
de prêmio, cinco dias úteis de descanso, 
imediatamente após o término de seu período de gozo 
de férias.Parágrafo único. O servidor da Autarquia de 
Melhoramentos da Capital só terá direito ao 
estabelecido no caput deste artigo quando não tiver 
falta injustificada durante o período aquisitivo das 
férias que serão gozadas. (Redação acrescida pela 
Lei Complementar nº 668/2019) 
 
Art. 87 O servidor poderá acumular, no máximo, até 
02 (dois) períodos de férias, desde que por 
necessidade de serviço e autorizado por autoridade 
competente, ou quando ocupante de cargo em 
comissão ou função gratificada. 
 
Art. 88 O servidor que gozou licença para tratar de 
interesses particulares ou licença para acompanhar 
cônjuge, somente fará jús a férias após completar 01 
(um) ano de efetivo exercício. 
 
Art. 89 As férias não serão interrompidas, salvo em 
razão de calamidade pública, comoção interna, 
convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou 
por motivo superior de interesse público. 
 
Art. 90 As férias dos auxiliares da sala deverão ser 
usufruídas durante o período de recesso escolar. 
(Redação dada pela Lei Complementar nº 597/2017) 
 
 
Art. 90 Os auxiliares de sala e bibliotecários têm 
direito de até sessenta e cinco dias de férias por ano, 
devendo coincidir com as férias escolares, assim 
distribuídos: 
 
I - férias de cinquenta dias consecutivos, no período 
compreendido entre dezembro e fevereiro; e 
 
II - férias de quinze dias consecutivos no mês de julho. 
 
Parágrafo único. Os auxiliares de sala e bibliotecários 
que não estejam, por qualquer razão, no exercício de 
suas atividades na unidade escolar não terão direito 
aos sessenta e cinco dias previstos no caput deste 
artigo, exceto os diretores de unidade escolar e os 
readaptados que estejam em efetiva atividade em 
unidade escolar. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 627/2017) 
 
 
Das licenças previstas na legislação Municipal: 
 
Legislação transcrita 
DAS LICENÇAS 
 
 
SEÇÃO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
 
 
Art. 91 Será concedida licença ao servidor: 
I - para tratamento de saúde; 
II - por motivo de doença em pessoa da família; 
III - à gestante, à adotante, e de paternidade; 
IV - para concorrer a cargo eletivo; 
V - para o serviço militar obrigatório; 
VI - para tratar de interesses particulares; 
VII - para acompanhar cônjuge servidor público; 
VIII - como licença-prêmio; 
IX - para desempenho de mandato classista; 
X - para participar de curso de pós-graduação. 
Parágrafo Único. O servidor no exercício de cargo de 
provimento em comissão terá direito somente às 
licenças previstas nos incisos I e III deste artigo. 
 
 
SEÇÃO II 
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE 
 
 
 
Art. 92 Será concedida ao servidor licença para 
tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base 
em inspeção médica, sem prejuízo da remuneração a 
que fizer jús, quando seu estado de saúde 
impossibilitar ou incapacitar para o exercício das 
atribuições do cargo. 
 
Parágrafo Único. O atestado médico ou o laudo 
emitido para comprovar o estado de saúde do 
servidor, conterá diagnóstico na forma do Código 
Internacional de Doenças (CID), não se referindo ao 
nome ou natureza da doença, exceto quando se tratar 
de lesões produzidas por acidente em serviço ou 
doença profissional. 
 
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Art. 93 A concessão de licença por prazo superior a 
03 (três) dias no mês dependerá obrigatoriamente de 
inspeção realizada pela Junta Médica Oficial. 
 
§ 1º - Será submetido à apreciação da Junta Médica 
Oficial, para efeito de homologação, o resultado de 
inspeção atestada por médico ou junta médica 
particular. 
 
§ 2º - Não homologado o atestado de médico ou junta 
médica particular, os dias de ausência ao trabalho 
serão considerados faltas injustificadas. 
 
Art. 94 Para licença de até 30 (trinta) dias, a inspeção 
poderá ser feita por um dos membros da Junta Médica 
Oficial, devendo ser realizada por, pelo menos, 03 
(três) membros no caso de licença prevista para 
tempo superior a 30 (trinta) dias. 
 
Parágrafo Único. Não será concedida licença para 
tratamento de saúde por tempo superior a 180 (cento 
e oitenta) dias consecutivos, admitindo-se as 
prorrogações necessárias atestadas pela Junta 
Médica Oficial em nova inspeção a que deverá o 
servidor se submeter, antes do encerramento do 
período de licença. 
 
Art. 95 Quando a licença atingir 02 (dois) anos 
consecutivos e ininterruptos sem que o servidor 
readquira possibilidade ou capacidade para o 
trabalho, deverá, a Junta Médica Oficial, após a 
devida inspeção, pronunciar-se sobre a natureza do 
estado de saúde do servidor e concluir quanto a ser a 
invalidez permanente ou provisória. 
 
Art. 96 O servidor em licença para tratamento de 
saúde não exercerá qualquer atividade, remunerada 
ou não, incompatível com seu estado de saúde, sob 
pena de interrupção imediata da licença e 
ressarcimento à Administração Pública Municipal dos 
valores recebidos durante o período respectivo, bem 
como submissão a processo administrativo 
disciplinar. 
 
Art. 97 Durante o período da licença, caso se julgue 
em condições de reassumir o exercício do cargo ou 
de ser aposentado, o servidor poderá requerer nova 
inspeção da Junta Médica Oficial. 
 
Art. 98 Considerado apto em inspeção médica, o 
servidor reassume o exercício do cargo, sob pena de 
serem computados como faltas injustificadas os dias 
de ausência. 
 
 
SEÇÃO III 
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM 
PESSOA DA FAMÍLIA 
 
 
 
Art. 99 Poderá ser concedida licença ao servidor por 
motivo de doença de cônjuge ou companheiro, dos 
pais, dos filhos, do padastro ou madastra ou enteado, 
ou dependente que viva as suas expensas e conste 
do seu assentamento funcional, mediante 
comprovação por Junta Médica Oficial. 
§ 1º A licença de que trata o caput, incluídas as 
prorrogações, poderá ser concedida a cada período 
de doze meses nas seguintes condições: 
 
I - por até noventa dias, consecutivos ou não, mantida 
a remuneração do servidor; e 
 
II - até cento e oitenta dias, sendo que a partir do 
nonagésimo primeiro dia com cinquenta por cento da 
remuneração do servidor. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 615/2017) 
§ 2º O início do interstício de doze meses será 
contado a partir da data do deferimento da primeira 
licença concedida a partir da publicação desta Lei 
Complementar. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 615/2017) 
§ 3º A soma das licenças remuneradas e das licenças 
não remuneradas, incluídas as respectivas 
prorrogações, concedidas em um mesmo período de 
doze meses, observado o disposto no § 3º, não 
poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos 
incisos I e II do § 2º. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 597/2017) 
 
 
SEÇÃO IV 
DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DE 
PATERNIDADE 
 
 
 
Art. 100 Será concedida licença à servidora gestante, 
por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem 
prejuízo de remuneração. 
 
§ 1º - Mediante prescrição médica, a licença poderá 
ser antecipada para o decurso do nono mês de 
gestação. 
 
§ 2º - No caso de aborto ou natimorto, a licença será 
de 30 (trinta) dias a contar do evento, sendo 
transformada em licença para tratamento de saúde, a 
partir de então, caso a servidora não demonstre 
condições físicas ou psicológicas para o trabalho, a 
critério da Junta Médica Oficial. 
 
§ 3º - Os casos patológicos decorrentes do parto, 
verificados a qualquer época, serão objeto de licença 
para tratamento de saúde, a critério da Junta Médica 
Oficial. 
Art. 101 Pelo nascimento de filho, o pai, servidor 
público, terá direito à licença paternidade de 15 
(quinze) dias consecutivos, cabendo-lhe providenciar 
o registro civil neste período. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 291/2007) 
 
Art. 102 À servidora lactante, mediante comprovação 
médica de estar amamentando, será assegurado 
licença até que o filho complete 06 (seis) meses de 
idade. 
 
Art. 102 A - À servidora lactante, mediante 
comprovação médica de estar amamentando, será 
 
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assegurada licençade 02 (dois) meses a serem 
usufruídas ao término da licença gestação, 
independentemente da idade do filho. (Redação 
acrescida pela Lei Complementar nº 291/2007) 
 
Parágrafo Único. Este direito será assegurado tanto 
para servidoras efetivas, como para as contratadas 
em caráter temporário. (Redação acrescida pela Lei 
Complementar nº 291/2007) 
Art. 103 Aos Servidores que adotarem crianças com 
idade até 06 (seis) anos incompletos, são 
assegurados os direitos previstos nos incisos XVIII e 
XIX do art. 7º da Constituição Federal, sendo de 120 
(cento e vinte) dias o período concedido à mulher e de 
05 (cinco) dias consecutivos concedido ao homem, 
mediante apresentação de documentos 
comprobatórios do procedimento de adoção. 
(Redação dada pela Lei Complementar nº 222/2006) 
 
Parágrafo Único. Para fins deste artigo, admite-se 
como documento comprobatórios o termo de guarda 
para fins de adoção. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 222/2006) 
 
Art. 104 A gestante, por prescrição da Junta Médica 
Oficial, poderá ser readaptada em função compatível 
com seu estado de gravidez, a contar do 5º (quinto) 
mês de gestação até o parto. 
 
SEÇÃO V 
DA LICENÇA PARA CONCORRER A CARGO 
ELETIVO 
 
 
Art. 105 É assegurada licença ao servidor que 
concorrer a cargo eletivo durante o período de, no 
máximo, 03 (três) meses que mediar a data de registro 
da candidatura na Justiça Eleitoral e o décimo dia 
seguinte ao pleito eleitoral, sem prejuízo de direitos. 
 
Parágrafo Único. O servidor candidato a cargo eletivo 
que exerça função de confiança de direção, chefia ou 
assessoramento, ou cargo de arrecadação ou 
fiscalização, será afastado do exercício do cargo ou 
da função, a partir do dia imediato ao do registro de 
sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o 
término do período de licença de que trata o caput 
deste artigo, sem prejuízo de direitos. 
 
 
SEÇÃO VI 
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR 
OBRIGATÓRIO 
 
 
 
Art. 106 Ao servidor convocado para o serviço militar 
será concedida licença na forma e condições 
previstas na legislação federal específica. 
 
Parágrafo Único. Concluído o serviço militar, o 
servidor terá até 30 (trinta) dias, sem remuneração, 
para reassumir o exercício do cargo. 
 
 
SEÇÃO VII 
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES 
PARTICULARES 
Art. 107 A critério da administração pública municipal 
poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo 
de provimento efetivo, que não esteja em estágio 
probatório, licença sem remuneração para tratar de 
interesses particulares, pelo prazo de até um ano 
consecutivo, prorrogável por até mais um ano, 
ininterruptamente. 
 
§ 1º A licença poderá ser interrompida, a qualquer 
tempo, a pedido do servidor, exceto no período de 
férias escolares ou até quarenta e cinco dias antes do 
término do ano letivo, para o servidor com efetivo 
exercício na rede municipal de ensino. 
 
§ 2º O servidor deve aguardar em exercício a 
concessão da licença, sob pena de ter descontados 
dos seus vencimentos os dias de afastamento não 
autorizados. 
 
§ 3º Não será concedida nova licença para tratar de 
interesses particulares antes de decorridos dois anos 
do término ou interrupção da mesma espécie de 
licença anterior. 
 
§ 4º A licença será precedida do gozo de férias 
proporcionais aos meses já trabalhados no exercício, 
quando será pago o adicional de férias na mesma 
proporção. 
 
§ 5º Para o profissional do magistério, ao término ou 
interrupção da licença, haverá designação de lotação 
para a unidade escolar onde houver vaga, até a 
realização de concurso de remoção. (Redação dada 
pela Lei Complementar nº 615/2017) 
 
 
SEÇÃO VIII 
DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE 
SERVIDOR PÚBLICO 
 
 
 
Art. 108 Poderá ser concedida, ao servidor, licença 
sem remuneração para acompanhar o cônjuge 
servidor público da administração direta, autárquica 
ou fundacional, de empresa pública ou sociedade de 
economia mista ou controlada, de quaisquer esferas 
de Governo, quando o cônjuge for removido de ofício 
para outro ponto do Território Nacional ou para o 
estrangeiro. 
 
§ 1º - A licença será concedida mediante 
requerimento do servidor, instruído com prova da 
remoção de ofício do cônjuge e vigorará pelo tempo 
que durar o afastamento deste, até o máximo de 04 
(quatro) anos. 
 
§ 2º - A licença será precedida do gozo de férias 
proporcionais aos meses já trabalhados no exercício, 
quando será pago o adicional de férias na mesma 
proporção. 
 
 
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SEÇÃO IX 
DA LICENÇA-PRÊMIO 
 
Art. 109-A Após a publicação desta Lei Complementar 
fica assegurado o direito da aquisição e gozo da 
licença prêmio dentro do período aquisitivo atual, 
considerando as regras vigentes até 26.01.2017. 
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 
615/2017) 
 
Art. 109-B As próximas licenças serão gozadas no 
período de quarenta e cinco dias na forma de 
capacitação, a cada cinco anos, respeitada a 
pertinência técnica que será avaliada pela 
administração municipal. (Redação acrescida pela Lei 
Complementar nº 615/2017) 
 
Art. 109-C Para o servidor da Autarquia de 
Melhoramentos da Capital, não é cabível o art. 109-B, 
e terá direito à licença prêmio de trinta e cinco dias, a 
cada decurso de três anos de exercício profissional, 
se não tiver faltas injustificadas. (Redação acrescida 
pela Lei Complementar nº 668/2019) 
 
SEÇÃO X 
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO 
CLASSISTA 
 
Art. 116 É assegurado ao servidor estável o direito à 
licença para desempenho de cargo de dirigente em 
confederação, federação, associação de classe de 
âmbito municipal, sindicato representativo da 
categoria ou entidade fiscalizadora da profissão, 
durante o período do mandato, com os direitos do 
cargo, conforme segue: 
 
I - a 8 (oito) servidores, em gozo da licença para 
desempenho de mandato classista, por entidade 
representativa de classe ou fiscalizadora da profissão 
referida no caput deste artigo, é assegurado o direito 
á remuneração do cargo; 
 
II - outros servidores em gozo da licença para 
desempenho de mandato classista, além dos 
servidores referido no inciso I deste artigo, não terão 
direito ao pagamento da remuneração do cargo. 
 
§ 1º Será desligado do cargo em comissão ou função 
gratificada o servidor que requerer a licença de que 
trata este artigo. (Parágrafo Único transformado em § 
1º pela Lei Complementar nº 668/2019) 
 
§ 2º Para os servidores da Autarquia de 
Melhoramentos da Capital, no que diz respeito à 
concessão de licença para desempenho de cargo de 
dirigente em sindicato representativo da categoria, 
será considerado o número de dirigentes permitidos 
no Acordo Coletivo da Autarquia de Melhoramentos 
da Capital vigente até o ano de 2018, sendo que, cada 
servidor que tiver a ele concedido o direito de licença 
estabelecida para este fim, será reduzido o número de 
empregados celetistas que poderão ser dirigentes 
sindicais cedidos pela Autarquia de Melhoramentos 
da Capital. (Redação acrescida pela Lei 
Complementar nº 668/2019) 
 
 
SEÇÃO XI 
DA LICENÇA PARA PARTICIPAÇÃO DE CURSO DE 
PÓS-GRADUAÇÃO 
 
Art. 117 Ao servidor estável poderá ser concedida, a 
critério do Chefe de Poder respectivo, observada a 
conveniência administrativa, licença remunerada para 
freqüentar curso de pós-graduação a nível de 
mestrado ou doutorado, nas áreas afins ao cargo 
exercido pelo servidor. (Artigo regulamentado pelo 
Decreto nº 6554/2009 nº 12.674/2014) 
§ 1º - Observados os parâmetros fixados no caput 
deste artigo, ao servidor matriculado em curso de pós-
graduação a nível de especialização, poderá ser 
concedida redução da jornada normal de trabalho, 
sem prejuízo da remuneração, pelo tempo necessário 
ao seu afastamento para assumir as aulas dia letivo. 
§ 2º - O servidor beneficiário da licença assinará termo 
em que assumirá a obrigação de ressarcir a 
Administração Pública Municipal, do valor percebido a 
título de remuneração durante o afastamento do 
serviço para freqüentar o curso de pós-graduação, na 
hipótese de,por quaisquer razões, encerrada a 
licença, requerer exoneração ou for demitido do cargo 
antes de transcorrido período equivalente ao da 
duração do curso. 
§ 3º - O ressarcimento ao erário, de que trata o 
parágrafo anterior dar-se-á no prazo de 60 (sessenta) 
dias, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa. 
 4º - A licença terá a duração do período estipulado 
pela instituição de ensino promotora do curso, incluído 
o prazo para elaboração de monografia, dissertação 
ou tese, observada a disposição da Administração 
Pública Municipal. 
§ 5º - Constitui motivo de demissão do cargo o fato de 
o servidor em licença para participar de curso de pós-
graduação: 
 
I - exercer outra atividade remunerada, durante o 
período de licença; 
 
II - deixar de freqüentar o curso, sem interromper a 
licença; 
 
III - apresentar desempenho desabonador na 
realização do curso, objeto da licença. 
 
§ 6º - O Chefe de Poder respectivo, regulamentará a 
concessão da licença para participação de curso de 
pós-graduação. 
 
 
Progressão Funcional 
A progressão funcional é a evolução na carreira do 
servidor público. Existem duas formas básicas e que 
são observadas na legislação de Florianópolis. A 
progressão por antiguidade e a progressão por 
merecimento. 
 
Novamente trazemos para sua leitura todo o tópico da 
legislação de pessoal que trata do tema: 
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Art. 22 A progressão funcional ocorrerá: 
 
I - por tempo de serviço; 
 
II - por merecimento. 
 
Parágrafo Único. Sempre que a despesa da 
Administração Pública Municipal com pagamento de 
remuneração de pessoal situar-se acima do limite 
legal admitido, não haverá promoção. 
 
Art. 23 As promoções por tempo de serviço ocorrerão 
no mês de maio, adquirindo direito à progressão o 
servidor que, à época, contar com 03 (três) anos de 
efetivo exercício no cargo. 
 
Art. 24 Compete a cada Chefe de Poder, 
relativamente aos servidores dos respectivos 
quadros, decidir quanto à conveniência administrativa 
da realização de promoções por merecimento. 
 
§ 1º - As promoções por merecimento ocorrerão 
anualmente, no mês de maio, podendo beneficiar 
somente servidor que conte com, pelo menos, 365 
(trezentos e sessenta e cinco) dias ininterruptos de 
efetivo exercício. 
 
§ 2º - A avaliação do merecimento para fins de 
promoção, a ser regulamentada por decreto do Chefe 
do Poder Executivo Municipal, levará em 
consideração as diferenças entre os grupos 
ocupacionais e apreciará os requisitos de 
assiduidade, pontualidade, iniciativa, produtividade, 
efetividade, responsabilidade, cumprimento de 
atribuições, comprometimento no ambiente de 
trabalho, capacitação e desenvolvimento profissional 
diretamente relacionados com as atividades do cargo, 
além de mensuração da consecução de objetivos e 
metas estabelecidos. 
 
§ 3º - No exercício em que adquirir direito à promoção 
por tempo de serviço, o servidor ficará impedido de 
ser promovido por merecimento. 
 
§ 4º - Para os efeitos deste artigo, considerar-se-á 
interrompido o efetivo exercício na ocorrência de: 
 
I - faltas injustificadas; 
 
II - licença não remunerada; 
 
III - suspensão disciplinar; 
 
IV - prisão administrativa ou decorrente de decisão 
judicial. 
 
Exonerações: 
DA VACÂNCIA 
 
 
Art. 37 A vacância do cargo público decorrerá de: 
 
I - exoneração; 
 
II - demissão; 
 
III - aposentadoria; 
 
IV - falecimento. 
 
Art. 38 A exoneração de cargo público será de ofício 
ou a pedido do servidor. 
 
Parágrafo Único. Dar-se-á a exoneração de ofício 
quando: 
 
I - a avaliação final do servidor em estágio probatório, 
a qualquer época, seja desfavorável a que permaneça 
no exercício do cargo; 
 
II - tendo tomado posse, o servidor não entrar em 
exercício no prazo legal; 
 
III - o servidor acumular ilicitamente cargo, emprego 
ou função, de órgão da Administração Direta, 
Autarquia, Empresa Pública, Sociedade de Economia 
Mista ou Fundação mantida pelo Poder Público, de 
quaisquer esferas de Governo; 
 
IV - a juízo da autoridade competente, no caso de 
cargo de provimento em comissão. 
 
Art. 39 A demissão constitui penalidade, aplicável nos 
termos do artigo 159 desta Lei. 
 
Art. 40 Será considerado vago o cargo na data: 
 
I - imediata àquela em que tiver adquirido eficácia o 
ato determinante da vacância; 
 
II - em que entrar em vigor a lei de criação do cargo; 
 
III - em que se formalizar o conhecimento do 
falecimento do servidor. 
 
 
 2.3 Imposto de Renda: legislação aplicada. 
Para explicar como se dá o cálculo do imposto de 
renda retido na fonte, vou mostrar agora o que é 
rendimento tributável, quais as deduções permitidas, 
como se calcula a base de cálculo e o imposto retido: 
 
Rendimento Tributável 
O rendimento tributável é composto pelo rendimento 
bruto (salário bruto), descontando-se as parcelas 
indenizatórias, ou seja, auxílio-alimentação, auxílio-
transporte, auxílio-saúde, entre outros. Esse resultado 
representa a parcela do rendimento que poderá sofrer 
tributação. Entretanto existem alguns fatores que 
podem ser deduzidos, reduzindo ainda mais a base 
de cálculo. 
 
Deduções 
Antes de aplicar a alíquota do IR, é possível fazer 
algumas deduções sobre o rendimento tributável. A 
legislação do imposto de renda permite que sejam 
feitas, dentre outras, as seguintes deduções: 
 
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Previdência oficial (INSS e previdências da União, 
Estados e Municípios); 
Dependentes (dedução mensal de R$ 189,59 por 
dependente); 
Pensão alimentícia; 
Outras deduções (Previdência Privada, FAPI e 
Parcela isenta de aposentadoria, reserva 
remunerada, reforma e pensão para declarante com 
65 anos ou mais, caso não tenha sido deduzida dos 
rendimentos tributáveis). 
Base de cálculo 
Como o próprio nome já define, a base de cálculo 
representa o montante sobre o qual incidirão as 
alíquotas do IR. Esse montante é obtido através da 
diferença entre o rendimento tributável e todas as 
deduções 
Aqueles que ganham até R$1.903,98 mensal: isentos 
do pagamento; 
Aqueles que ganham de R$1.903,98 até R$2.836,66: 
alíquotas de 7,5%; 
Aqueles que ganham de R$2.836,66 até R$3.751,05: 
alíquotas de 15%; 
Aqueles que ganham de R$3.751,06 até R$4.664,68: 
alíquotas de 22,5%; 
Aqueles que ganham acima de R$4.664,68: alíquotas 
de 27,5%. 
 
 
2.4 Estágio probatório: Avaliação de Desempenho. 
ESTÁGIO PROBATÓRIO 
 
LEGISLAÇÃO 
1. Emenda Constitucional nº 19 de 04/06/98 
2. Art. 20 e 21 da Lei complementar n.º 063 de 
23/09/2003 
3. Decreto Municipal n.º 16.550 de 11 de agosto de 
2016 
DEFINIÇÃO: 
 
Período de verificação do desempenho do servidor 
recém admitido na Prefeitura Municipal de 
Florianópolis e que servirá para determinar a 
efetivação ou não no cargo para o qual foi nomeado 
através de concurso público, com duração de 03 (três) 
anos a partir da data de sua entrada em exercício. 
 
COMPETÊNCIA DO ESTÁGIO PROBATÓRIO 
 
Compete a chefia imediata do servidor a avaliação do 
mesmo, que será feita através de formulário 
específico para este fim. Para acompanhamento do 
trabalho de avaliação da chefia imediata há a 
Comissão Permanente de Avaliação de Desempenho 
do Estágio Probatório, que é designada através de 
Portaria do Secretário Municipal da Administração, 
conforme disposto nos artigos 20 e 21 da Lei 
Complementar CMF nº 063/03. A Comissão será 
composta de 7 (sete) servidores efetivos e estáveis, 
sendo 4 (quatro) do Quadro Civil da Secretaria da 
Administração e 3 (três) do Quadro do Magistério 
dentre aqueles que exerçam suas funções no Órgão 
Central da Secretaria de Educação. Esta Comissão 
tem como função orientar as chefias imediatas quanto 
ao processo, servir de mediador entre a chefia e o 
servidor quando houver conflito entre as partes com 
relação ao estágio probatório, instaurar processo 
administrativo sumário quando for o caso. 
REQUISITOS BÁSICOS: 
 
Ser nomeado através de concurso público para cargo 
de provimento efetivo e entrada em efetivo exercícioda função. 
 
 
PROCEDIMENTOS: 
 
O servidor será avaliado com base nos requisitos 
dispostos no art. 21 da Lei Complementar CMF nº 
063/03, a saber: idoneidade; disciplina, assiduidade e 
pontualidade; capacidade de iniciativa; produtividade 
e efetividade; e responsabilidade. A avaliação do 
servidor em estágio probatório envolve duas etapas: 
I - avaliação parcial, com periodicidade de 6 (seis) 
meses, onde os resultados do processo de 
acompanhamento, verificação do desempenho e de 
mudança comportamental do servidor, serão 
registrados, conforme o caso, de acordo com os 
Anexos I e II - Formulários de Acompanhamento 
Laboral, parte integrante do Decreto 4937/2007. 
II - avaliação final, baseada nos 6 (seis) relatórios das 
avaliações parciais, será realizada ao término do 
período de estágio probatório, cujos resultados serão 
registrados em instrumento específico, os quais 
expressam o nível de desempenho obtido pelo 
servidor durante o estágio e sua confirmação no cargo 
dependerá de parecer fundamentado da Comissão de 
Avaliação. 
 
 
INFORMAÇÕES GERAIS: 
 
O Formulário de Acompanhamento Laboral utilizado 
nas avaliações parciais deverá ser preenchido e 
remetido à Comissão Permanente de Avaliação pelas 
chefias imediatas, a medida em que forem sendo 
realizadas. A chefia imediata poderá designar outros 
servidores efetivos para auxiliá-la a compor a 
avaliação parcial, dentre aqueles que exerçam as 
suas funções no mesmo local de trabalho onde está 
lotado o servidor em estágio probatório. Caso a chefia 
imediata esteja em estágio probatório, deverá 
obrigatoriamente compor subcomissão formada por 
servidores estáveis para avaliar o servidor 
subordinado à mesma. O período de estágio 
probatório será cumprido, obrigatoriamente no efetivo 
exercício das atribuições próprias do cargo para qual 
o servidor foi nomeado. 
 
 
SUSPENSÃO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO 
 
Haverá suspensão da avaliação do estágio probatório 
no período em que o servidor estiver ocupando cargo 
de provimento em comissão ou função gratificada, 
desde que as atribuições do cargo em comissão ou da 
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função gratificada não guardem similitude com as de 
cargo efetivo para o qual prestou Concurso Público. 
É vedado, neste período todo e qualquer afastamento 
do servidor em estágio probatório, exceto nos casos 
de: 
I - ausências justificadas até 03(três) dias pela chefia 
através de atestado médico; 
II - gozo de férias remuneradas; 
III - licença gestante, lactante e adotante; 
IV - licença paternidade; 
V - licença para tratamento de saúde; 
VI - afastamento preventivo, se inocentado no final; 
VII - prisão por ordem judicial, quando vier a ser 
considerado inocente; 
VIII - participação em eventos culturais, técnicos ou 
científicos, quando autorizado; 
IX - licença por motivo de doença de pessoa da 
família; 
X - concorrer para mandato eletivo federal, estadual 
ou municipal; 
XI - exercício de mandato eletivo federal, estadual ou 
municipal; 
XII - afastamento para serviço militar obrigatório; 
XIII - afastamento para o exercício de cargo em 
comissão ou função gratificada; 
XIV - afastamento para acompanhamento de cônjuge 
por motivo de serviço. 
Parágrafo Único - Nos casos dos afastamentos 
previstos nos incisos III, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, 
XIII e XIV, superiores a 30 (trinta) dias consecutivos 
ou 60 (sessenta) dias intercalados, no período de 
cada avaliação parcial, o estágio probatório será 
interrompido, devendo ser retomado após o término 
dos afastamentos, até completar os 3 (três) anos de 
estágio probatório. 
REVISÃO DE AFASTAMENTOS 
Durante o período do estágio probatório, a Comissão 
poderá solicitar à Divisão de Perícia Médica e Saúde 
Ocupacional, com base nos Boletins de Avaliação 
Parcial, que o servidor passe por nova avaliação 
médica, se concluir que as licenças para tratamento 
de saúde estão extrapolando a normalidade. 
RESULTADO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO 
Ao final dos 3 (três) anos de estágio probatório, o 
servidor que for considerado apto para o exercício do 
cargo ao qual prestou Concurso Público, terá 
automaticamente sua estabilidade funcional. O 
servidor será considerado inapto, quando: I - obtiver 2 
(dois) conceitos NA (Não Atende) nas avaliações 
parciais; 
 II - obtiver, no mínimo, 50% de conceitos abaixo de A 
(Atende) nas avaliações parciais; 
III - obtiver conceito NA (Não Atende) na avaliação 
geral. 
A Comissão de Avaliação poderá a qualquer 
momento entrevistar o servidor em estágio probatório, 
seus colegas de trabalho, sua chefia imediata ou os 
servidores por ela designados para a avaliação 
parcial, se assim achar necessário, para melhor 
instruir seus relatórios. 
 
 
FUNDAMENTO LEGAL: 
1. Art. 20 e 21da Lei nº 063de 23/09/2003. 
2. Emenda Constitucional nº 19 de 04/06/98 
3. Decreto Municipal 4.937/2007 
 
2.5 Folha de Pagamento: Proventos, Descontos, 
desligamento, Processos e Verbas Rescisórias. E-
Social. 
 
Trata-se de um tópico que era mais focado na 
realidade de empresa pública, mas que segue agora 
em nosso edital. 
 
Muita atenção no quadro a seguir, pois uma 
diferenciação importante surge com a alteração do 
regime da Comcap 
 
Cabe-nos destacar o item 1;6 do nosso edital 
 
1.6 Os candidatos investidos no cargo estarão 
subordinados ao Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos da Administração Direta, das Autarquias e 
das Fundações Municipais, dos Poderes 
Legislativo e Executivo, do Município de Florianópolis. 
 
Devido a sua importância tanto para o empregador 
como para o empregado, saber como fazer folha de 
pagamento é uma das maiores obrigações das 
empresas. 
Quem consegue organizar corretamente esse 
documento tem total controle sobre os seus gastos 
mensais. Entretanto, se esse processo é deixado de 
lado, as chances de ocorrerem processos 
trabalhistas, multas e indenizações é muito grande. 
Apesar de ser uma rotina nas empresas, os detalhes 
podem ser uma pedra no sapato quando o assunto é 
como fazer folha de pagamento. 
Esse documento é obrigatório no dia a dia das 
empresas e se explica pelo artigo 464 da CLT e pelo 
artigo 225 do Decreto 3048/1999. Portanto, esse 
documento é importante tanto para o colaborador 
como para a empresa em termos legais. 
Sendo assim, é essencial que a empresa possua 
profissionais que conheçam a lei e tenham noção de 
matemática financeira para elaborar o documento. 
 
A lei da folha de pagamento 
A folha de pagamento tem uma função operacional, 
contábil e fiscal. É como se fosse um histórico do que 
o funcionário tem o direito de receber. É um 
documento que discrimina o salário bruto, que é o 
valor total sem descontos, com o salário líquido, que 
é o que o profissional receberá com as devidas 
deduções. 
 
O artigo 225 do Decreto 3048/1999 prevê essa 
obrigatoriedade perante a lei e detalha os passos 
sobre como fazer folha de pagamento em seus incisos 
I e II: 
 
Art. 225. A empresa é também obrigada a: 
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Realce
User
Realce
User
Realce
 
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I – preparar folha de pagamento da remuneração 
paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu 
serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, 
uma via da respectiva folha e recibos de pagamentos; 
 
II – lançar mensalmente em títulos próprios de sua 
contabilidade, de forma discriminada, os fatos 
geradores de todas as contribuições, o montante das 
quantias descontadas, as contribuições da empresa e 
os totais recolhidos; 
 
A importância da folha para a empresa 
A folha de pagamento é fundamental no controle 
financeiro da empresa. É por meio desse documento 
que ela pode comprovar que realizou o recolhimento 
de impostos e do INSS, além do pagamentos do 
salário, verbas trabalhistas e benefícios. 
E esse controle financeiro, do seu própriocaixa, tem 
total influência sobre como fazer folha de pagamento. 
Empresas que têm facilidade nessa rotina evitam 
processos trabalhistas e o pagamento de multas e 
indenizações, preservando seu capital. 
 
 A importância da folha para o empregado 
Se para a empresa a folha de pagamento tem essa 
funcionalidade fiscal, contábil e operacional, ela 
também é essencial na vida dos profissionais. Esse 
documento é essencial como comprovante de renda 
em financiamentos de imóveis, carros e abertura de 
crédito em lojas. Além disso, é um documento 
importantíssimo no pedido de aposentadoria, servindo 
como comprovante de pagamento do INSS. 
 Informações obrigatórias da folha de pagamento 
Devido aos seus inúmeros detalhes, essa rotina 
administrativa do departamento pessoal requer muita 
atenção. E para saber exatamente como fazer folha 
de pagamento é preciso conhecer quais as 
informações obrigatórias que precisam constar no 
documento. 
 
Conheça algumas delas logo abaixo. 
 
Dados do empregador; 
Dados do empregado (cargo ou função); 
Descontos (INSS, contribuição sindical, FGTS, VT); 
Número de dias trabalhados; 
Valor de horas extras, adiantamentos; 
Valor bruto do salário; 
Valor líquido do salário. 
E não existe uma obrigatoriedade em relação ao 
modelo da folha de pagamento. No mercado existem 
dois tipos: o modelo online e o modelo impresso. 
Independente de como fazer folha de pagamento se 
atentar as informações acima é essencial. 
Como fazer folha de pagamento: o passo a passo 
E para saber como fazer folha de pagamento é 
preciso seguir algumas etapas para que não sejam 
cometidos erros. Lembrando que qualquer detalhe 
errado no documento pode originar problemas 
trabalhistas. Confira o passo a passo abaixo e não 
erre mais na montagem da folha de pagamento da 
Comcap 
1. Tenha controle sobre as admissões e 
demissões; 
2. Defina a categoria do funcionário; 
3. Calcule as horas trabalhadas; 
4. Conheça os encargos e descontos; 
5. Coloque o FGTS na folha; 
6. Separe o salário bruto do salário líquido; 
7. Escolha o modelo ideal para fazer sua folha. 
Reconhecer e planejar cada um dos itens citados 
acima é sem dúvida um fator determinante sobre 
como fazer folha de pagamento corretamente. 
 
Tenha controle sobre as admissões e demissões 
Toda a empresa precisa ter um controle sobre suas 
admissões e demissões. Por incrível que pareça, 
algumas não se organizam da forma correta e acabam 
pagando benefícios para colaboradores que já não 
fazem mais parte do quadro de funcionários. 
Ou outras que por não terem um sistema adequado 
“esquecem” de colocar o novo colaborador no sistema 
de folha de pagamento atrasando seus vencimentos. 
Gerando assim, o descontentamento dos 
profissionais. 
 
Por isso, antes de pensar em como fazer folha de 
pagamento é essencial ter um controle sobre as 
entradas e saídas da sua empresa mensalmente. 
 
Defina a categoria do funcionário 
Definir a categoria e cargo do funcionário é um dos 
primeiros passos sobre como fazer folha de 
pagamento. Cada profissional pode pertencer a uma 
convenção coletiva e nesse caso as bases para o 
cálculo e descontos são diferentes de folha para folha. 
Calcule as horas trabalhadas 
Calcular as horas trabalhadas é o caminho para não 
errar em possíveis adicionais, como horas extras e 
adicionais noturnos. Além é claro de contabilizar 
descontos como faltas, atrasos e ausências que não 
foram justificadas.Tudo precisa estar bem detalhado 
no documento. Um relógio de ponto é uma boa opção 
para contabilizar as horas trabalhadas dos seus 
colaboradores sem erros. 
Conheça os encargos e descontos 
É necessário se atentar também aos encargos e 
impostos a serem descontados como INSS, IRRF e 
contribuição sindical. Além disso, benefícios como VT, 
VR e plano de saúde ou qualquer desconto legal 
devem constar na folha de pagamento. 
Coloque o FGTS na folha 
O FGTS tem como função ser um futuro amparo para 
aquele colaborador que é demitido. A empresa 
mensalmente realiza um depósito de 8% do salário do 
colaborador. Porém, é importante ressaltar que o 
desconto não é feito da conta do empregado. A 
obrigação referente ao depósito é do empregador. É 
como se a empresa depositasse mensalmente em 
uma conta externa um valor extra que poderá ser 
utilizado em casos de demissão sem justa causa, 
doenças graves, desastres naturais ou compra de 
imóveis. Apesar de não ser um desconto em folha, 
essa informação do depósito precisa constar na folha 
de pagamento para dar o resguardo ao colaborador 
quando precisar desse dinheiro. 
 
Separe o salário bruto do salário líquido 
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Ter a noção de como fazer folha de pagamento 
também passa por saber separar o salário bruto do 
salário líquido. 
Se não houver essa separação a empresa não saberá 
o valor devido e não fará os descontos obrigatórios 
sobre o salário do colaborador. 
 
O salário bruto é o valor cheio, sem considerar os 
descontos como INSS, IR e VT, por exemplo. Já o 
salário líquido é o que o profissional terá direito a 
receber no final do mês com todos os devidos 
descontos discriminados no documento. 
Por isso, é essencial realizar essa separação para não 
fazer pagamentos indevidos. 
Com a plataforma da Xerpa você distribui seus 
holerites em menos de 5 minutos e facilita o trabalho 
do departamento pessoal. Além disso, os 
colaboradores terão um acesso mais rápido sobre o 
documento sempre que necessário. Conheça esse 
serviço aqui. 
 
.O eSocial é um projeto do governo federal, instituído 
pelo Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, 
que pretende simplificar e unificar a entrega das 
obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais em 
todo país e consolidar os bancos de dados e 
processos do Ministério do Trabalho e Emprego, da 
Seguridade Social, da Caixa Econômica Federal e da 
Receita Federal. 
 
O eSocial também tem como objetivo simplificar a 
maneira com que as empresas repassam as 
informações relacionadas ao vínculo trabalhista e a 
vida de seus funcionários. 
 
Diferente do que especularam, o eSocial não é uma 
obrigação tributária e sim, uma nova forma de cumprir 
obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias 
já existentes. Com isso, ele não altera as legislações 
específicas de cada área e sim, apenas cria uma 
forma única e mais simplificada de atendê-las. 
 
Sistemas de Informação do Governo Federal 
substituídos 
Alguns sistemas de informação do Governo Federal 
foram substituídos pelo eSocial empresas, veja: 
 
GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e de 
Informações à Previdência Social 
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e 
Desempregados para controlar as admissões e 
demissões de empregados sob o regime da CLT 
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais. 
LRE – Livro de Registro de Empregados 
CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho 
CD – Comunicação de Dispensa 
CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social 
PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário 
DIRF – Declaração do Imposto de Renda Retido na 
Fonte 
DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários 
Federais 
QHT – Quadro de Horário de Trabalho 
MANAD – Manual Normativo de Arquivos Digitais 
Folha de pagamento 
GRF – Guia de Recolhimento do FGTS 
GPS – Guia da Previdência Socia 
 
Quem está obrigado ao eSocial? 
O eSocial vai abranger empresas privadas, micros e 
pequenas empresas, microempresário individual 
(MEI) com empregados e órgãos públicos, reunindo 
informações de mais de 45 milhões de trabalhadores. 
 
O Comitê Gestor do eSocial anunciou o cronograma 
de implantação do programa, que será implantado em 
cinco fases a partir do primeiro semestre de 2018. 
Neste primeiro momento, a medida é voltada para 
empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões 
anuais, que passaram a ter a utilização obrigatória do 
programa desde 8 de janeiro de 2018. Esse grupo 
representa 13.707 mil empresas e cerca de 15 
milhões de trabalhadores, o que representa 
aproximadamente1/3 do total de trabalhadores do 
país. 
Como funciona na prática? 
O eSocial possui um portal web que permitirá aos 
pequenos contribuintes interagir direto com o 
ambiente eSocial. Este portal na internet é uma 
solução simplificada, muito parecida com a solução 
customizada para o empregador doméstico, que 
permitirá às micro e pequenas empresas, os 
microempreendedores individuais (MEI) e segurados 
especiais entregarem o eSocial. 
 
Na prática, as empresas terão que enviar 
periodicamente, por meio deste portal, as informações 
da empresa. Todos esses dados, na verdade, já são 
registrados, atualmente, em algum meio, como papel 
e outras plataformas online, dependendo da 
organização de cada empresa e departamento 
pessoal. 
 
No entanto, com a operação do novo sistema, o 
caminho será único. Todos esses dados, 
obrigatoriamente, serão enviados ao Governo 
Federal, exclusivamente, por meio do eSocial 
Empresas. 
 
Como todo sistema novo sempre traz suas doses de 
mudanças, este não será diferente: para viabilizar 
esta centralização, as empresas serão obrigados a 
reportar dados sobre seus colaboradores numa 
frequência bem mais alta e de forma mais estruturada. 
 
Enquanto microempresas poderão enviar os dados 
manualmente no site do eSocial, empresas maiores 
precisarão fazê-lo através de sistemas de gestão de 
RH compatíveis com este envio. 
 
Com essa nova implementação, estão ocorrendo 
muitas dúvidas, erros de digitação, número dos 
documentos errados e outras informações dos 
funcionários erradas, gerando informações 
incompatíveis nos dados e impedindo que as 
informações trabalhistas sejam transmitidas para o 
eSocial. 
 
Para que não ocorra esse problema, abaixo, alguns 
passos para não errar nas fases do eSocial: 
User
Realce
User
Realce
 
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 1. Adequação do sistema eletrônico 
Grande parte das empresas já registra a maioria das 
informações exigidas pelo eSocial de forma eletrônica 
já que grande parte do que precisa ser enviado consta 
na folha de pagamento que é feito em um sistema 
eletrônico. 
 
A grande questão é que muitos destes sistemas são 
mais simples, e não necessariamente vão conseguir 
dialogar com o eSocial. Para que isso não aconteça, 
uma dica é entrar em contato com a empresa 
responsável pelo sistema de pagamento e pergunta 
se eles já possuem um sistema compatível com o 
eSocial e se este, é capaz de gerar os arquivos do 
eSocial. Se não, é possível adequar o sistema usado, 
antes do eSocial entrar em vigor, em julho? 
 
 2. Plataforma de testes do eSocial 
No sistema do eSocial é possível encontrar um 
ambiente de testes, no qual, as empresas podem 
enviar informações para o governo sem ter nenhum 
efeito jurídico. Essa é uma excelente para testar se os 
dados exportados pelo sistema são compatíveis com 
o modelo exigido pelo eSocial. Um dica bastante útil e 
importante. 
 
O ambiente de testes não conta com um software 
próprio, ou seja, com um programa que as empresas 
possam utilizar para preencher os dados. É preciso 
fazer isso no próprio software da empresa e transmitir 
os dados. 
 
É possível saber informações sobre como fazer isso 
estão no site do eSocial: 
 
http://portal.esocial.gov.br/institucional/ambiente-de-
producao-restrita 
3. Atualize os dados dos empregado 
As empresas já mandem dados cadastrais dos seus 
empregados, já que isso é uma exigência das 
obrigações acessórias da folha de pagamento. Mas, 
com o eSocial, o nível de detalhamento das 
informações vai aumentar. Não basta passar um 
cadastro resumido. 
 
O ideal é já entrar em contato com os funcionários 
para ter uma base de cadastro atualizada e mais 
completa, para estar com os dados em dia quando o 
eSocial entrar em vigor. Para as autarquias 
municipais temos prazo estimado para 2022. 
4. Revise os dados 
É importante revisar as informações previdenciárias e 
de cálculo trabalhista. Isso é importante porque o 
eSocial vai exigir cálculos mais detalhados e pode ser 
que o valor de imposto recolhido atualmente esteja 
defasado. Um exemplo disso é a contribuição 
previdenciária, na qual muitas empresas informam o 
valor devido com a base de cálculo do que é devido 
para o INSS. 
 
Com o eSocial será preciso informar um detalhamento 
da base de cálculo. Na hora de detalhar é possível 
que o valor tributado fique muito diferente do valor 
atual. Por isso, uma revisão é muito importante para 
que empresa esteja dentro da legislação e não 
tenham nenhuma surpresa. 
 
5. Padronize os processos 
Com todas as mudanças implementadas, é 
necessário padronizar os processos para garantir que 
tudo ocorra como deveria. Para isso, faça um 
mapeamento das novas atividades e desenhe, de 
maneira intuitiva, as etapas de cada um dos 
processos. 
 
Dessa forma você consegue garantir que o 
preenchimento do eSocial 2018 será realizado de 
maneira simples e eficaz. 
 
Esperamos que essas dicas possam ter contribuído 
com suas dúvidas. Elas vão te ajudar a impedir que 
ocorram erros na implementação do eSocial. Use 
sempre a tecnologia a seu favor, e automatize a 
maioria dos processos 
 3 categorias de dados que precisam ser enviados: 
Dados pessoais, trabalhistas e contratuais: nomes, 
documentos, cargo, funções, horários e outros itens 
que fazem parte do cadastro principal do colaborador 
Eventos trabalhistas: avisos de férias, atestados de 
saúde, desligamentos e outros eventos relacionados 
ao decorrer do contrato de trabalho 
Folha de pagamento: tudo que foi pago ao 
colaborador 
 
Cronograma de Implantação 
O cronograma de implantação do programa será 
implantado em cinco fases, seu início começou em 
janeiro de 2018. Fique atento aos prazos! 
 
 
2.6 Segurança no Trabalho. 
 
A operação de manuseio de resíduos envolve risco 
potencial de acidente, principalmente para os 
profissionais que realizam a coleta, o transporte e a 
disposição final dos resíduos. 
 
Para evitar tais riscos os funcionários devem proteger 
as áreas do corpo expostas ao contato com os 
resíduos. Os EPI’s, Equipamentos de Proteção 
Individual, são dispositivos que protegem os 
funcionários do contato com os resíduos e, é de uso 
obrigatório conforme previsto na NR-6 do Manual de 
Segurança e Medicina do Trabalho, e também a NR-
32, sobre Segurança e Saúde no Trabalho em 
Serviços de Saúde. 
Cabe ao empregador dispor de equipamentos de 
proteção que garanta a saúde e segurança dos 
colaboradores. Para a proteção efetiva, os 
equipamentos devem se adaptar ao tipo físico dos 
colaboradores. 
A legislação brasileira propõe várias normas que 
garantem saúde e segurança ao colaborador que 
manuseia o resíduo. Umas das normas é a RDC 
ANVISA nº 306/2004 que determina que o pessoal 
envolvido diretamente com os processos de 
higienização, coleta, transporte, tratamento e 
armazenamento de resíduos deve ser submetido a 
exame médico admissional, periódico, de retorno ao 
User
Realce
User
Realce
 
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trabalho, de mudança de função e demissional, 
conforme estabelecido no PCMSO da Portaria nº 
3214 do MTE. 
Para evitar o risco de contaminação infectocontagiosa 
durante o manuseio de resíduos, os colaboradores 
devem ser imunizados em conformidade com o 
Programa Nacional de Imunização – PNI. 
Os exames devem ser realizados de acordo com as 
Normas Reguladoras do Ministério do Trabalho e 
Emprego. Os trabalhadores imunizados devem 
realizar controle laboratorial sorológico para a 
avaliação da resposta imunológica. 
As medidas de proteção devem ser adotadas a partir 
do resultado da avaliação feita no Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA do 
estabelecimento, exigido na NR-32 do MTE. 
 
 
Lista de Exercícios 
 
! 
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas 
( F ) sobre a administração de recursos humanos (RH). 
( ) Nem toda organização possui uma área específica de 
RH. 
( ) A área de RH preocupa-se única e exclusivamente com 
as contratações de pessoal. 
( ) Em um processo normal, quando detectado

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