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Universidade Estácio de Sá Campus Niterói Psicologia História da Psicologia [ARA0838] Prof.: Adriana Pires Batista Aluno: Ana Beatriz Da Silva Pereira Lima Matrícula: 202104093829 Porque a Psicologia proposta por Christian Wolff não obteve sucesso? Christian Wolf (1679-1754) foi um filósofo alemão de suma dimensão na história da psicologia, considerável por constituir o que atualmente intitulamos de “psicologia científica”. Possui destaque por trazer em discursão a distinção entre ‘psicologia empírica’ e ‘psicologia racional’. Para compreender suas teorias e motivos das mesmas não terem obtido triunfo e não serem vistas com magnitude, é útil contextualizarmos sua história e feitos. Tendo sua educação inicial em torno das controvérsias teológicas costumeiras no período “pós-reforma”, o nascido em Brelau nunca esteve satisfeito com a vaga conhecença teleológica e sua escassez de respostas. Se interessava pelo concreto e pela busca racional das causas. Em 1702, dissertou sobre a aplicação do método matemático aos problemas da filosofia prática, co-relacionando suas grandes paixões e justificando esta ligação. Se tornou professor da Universidade De Halle e inquietou teólogos pietistas que o acusaram de defesa e propagação do ateísmo e determinismo. Assim, foi expulso do território prussiano pelo Rei e sua literatura impedida na região. Partiu para a Universidade De Marburg, onde ensinou por 17 anos e escreveu suas obras proeminentes.Foi destaque na principal discursão metodológica da filosofia alemã do século XVII. Publicou tratados filosóficos (Lógica, Ontologia, Cosmologia, Teologia), incluindo seus dois clássicos volumes sobre a psicologia (Wolff, 1732/1964, 1734/1966), atraindo alunos de toda Europa. Afim de alcançar um público maior, produziu escritos latinos. Publicou em 1728 uma introdução geral a todas as suas investigações filosóficas subsequentes, o “Discurso Preliminar Sobre a Filosofia Em Geral”, que contém exposição de sua concepção, teoria e método científico. Uma bela, complexa e detalhada de seu sistema filosófico, sendo uma “ordenação” de suas ideias. Na obra, Wolff definiu filosofia como “uma das formas que o conhecimento humano pode assumir”. Fatos rotineiros e comuns como uma constatação a partir da experiência comum, que chama de história (Wolff, 1728/2006, pg. 4). E tudo que existe, tem quantidade. Pode aumentar, diminuir. Por conseguinte, foi preciso conhecimento que estabelecesse essa quantidade. Sendo responsável por isto, a matemática. Percorreu ao máximo sua psicologia neste livro, a dando definição e posição considerável. Seguindo a linha de sua elucidação, atribuiu a psicologia a tarefa de fornecer razão para as coisas através da alma. Para aprofundar a investigação da experiência psíquica: A Psicologia Empírica. Após, foi observado pelo nosso querido filósofo a necessidade da Psicologia Racional. A mesma possui como base todas as coisas que são observadas, pertencentes a alma e o que deduzido dessas análises. Criou essa divisão para formular de forma prática, devido medo que renegassem o conhecimento psicológico, o tratando como “fruto de especulações fantasiosas”. Necessário ressaltar que independente da divisão, que é apenas didática, a psicologia empírica e racional estão fortemente interligadas, sendo “uma só”. Apesar de todos os fatos citados, careceu reconhecimento a Wolff. Apenas em 1740 foi chamado por Frederico O Grande de volta a Halle e foi atribuído herói pelo povo. Criou diversos termos e conceitos importantes que anos após serviram de base para outro teóricos, tanto para continuação, tanto para crítica, como fez Kant e Wundt. Responsável por disseminar palavras chaves do vocabulário da Psicologia e principalmente, a designar como uma “ciência dos fenômenos psíquicos”. Ao lançar um novo olhar, engendrar a importância da quantificação e estudar cientificamente a psique, rompeu com os conceitos da época, gerando desagrado. Trouxe muitos questionamentos e possibilidades, indo contra o interesse, indagando o que pudesse ser incontestável. Procurou causas e recorreu a razão. Porém, infelizmente houve uma dificuldade de compreensão de suas teses devido seu método dialético. Sistematizou de forma inovadora e lançou a psicologia a um novo rumo, uma ciência que possui seu próprio objeto de estudo, mas ao mesmo tempo é interligada a outros conhecimentos. Podemos observar que esteve a frente de seu tempo, apenas incompreendido por inovar de forma que não agradasse. Suas reflexões sobre quantificar, mensurar, determinar comportamentos e análises ainda é importante na psicologia.
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