Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Somestesia A percepção das sensações do corpo CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SN Sistema Nervoso Visceral ✓ Não são conscientes em níveis normais Sistema Nervoso Autônomo simpático ou parassimpático ✓ Glândulas, músculos liso e cardíaco Sistema Nervoso Somático ✓ Musculo estriado esquelético Aspectos da sensação a serem codificados ✓ Depende das redes neuronais ✓ Sensações → sentidos → percepções Sensação física ➢ Modalidade sensorial – sentidos/vias específicas Código de linha rotulada: associa grupo de receptor com a modalidade ➢ Intensidade – frequência de PA e número de receptores ativados ➢ Duração – quantidade de PA ➢ Frequência ➢ Localização – campos receptores Membro fantasma: neurônios 2º da medula se ativam Inibição lateral – facilita a localização Obs: audição não possui campos receptivos Sensações não percebidas ➢ Controle da motricidade ➢ Funções autonômicas ➢ Manutenção da vigília ➢ Comprimento das fibras musculares Classificação geral dos sentidos Modalidades e submodalidades ➢ Especial: visão, audição, paladar, olfato, equilíbrio ➢ Somestésico superficial: tato e pressão, vibração, cócegas, frio e calor, nocicepção (dor) – PELE ➢ Somestésico profundo: propriocepção, pressão e dor profundos ➢ Visceral: fome, náusea, distensão, dor visceral (não identifica órgão) Obs: alterações proteicas podem inativar a percepção de dor – morre até 20 anos ✓ Para haver percepção é necessário um órgão sensível ao estímulo ✓ Variação do espectro de percepção por espécie ✓ A percepção consciente depende do cérebro Receptores Sensoriais Periféricos Transdução: conversão dos de qualquer tipo de energia que estimula para um evento elétrico-iônico ou transporte axonal Codificação: potencial receptor gerar potencial de ação A região acionada do cérebro diz a modalidade ➢ Mecanorreceptores – compressão ou estiramento ➢ Termorreceptores – temperatura ➢ Nociceptores – dor ➢ Quimiorreceptores – fatores químicos ➢ Fotoceptores – luz (olhos) ✓ Não somos capazes de perceber a temperatura interna, pois só há termorreceptores na superfície da pele ✓ Fibromialgia: ativação anômala dos nociceptores causando dor estímulo (interno ou externo) receptores sensoriais neuronios sensoriais/aferentes interneurônio (SNC) neuronios motores/eferentes efetor (glândula ou músculo) RESPOSTA Sabrina Linard – M41 ✓ Membro fantasma: acionamento do cérebro a partir de outro elemento da via (que continua existindo) que não o receptor (perdido) Princípio da linha rotulada (marcada):Sequência de neurônios dedicados a um tipo específico de sensação / pode haver mais de uma em um nervo ✓ Sensações objetivas: relação direta com receptores ✓ Sensações subjetivas: somatório de ativações corticais Transdução Sensorial Alteração da permeabilidade e do potencial ➢ Deformação mecânica ➢ Substâncias químicas ➢ Radiação eletromagnética ➢ Termorregulação Potencial de repouso ✓ Repouso = sem estímulo ✓ Igual em toda a membrana ✓ Convenção: dentro é negativo ✓ Distribuição desigual de íons na membrana EXTRACELULAR: Na+, Cl-, Ca+² INTRACELULAR: K+ ✓ O potencial de repouso aproxima-se do potencial de equilíbrio do íon de maior permeabilidade ✓ A membrana em repouso é mais permeável ao K+ (potencial = -90mV) ✓ Os neurônios são levemente permeáveis ao Na+ → a entrada de Na+ torna o potencial mais positivo ✓ Potencial de repouso dos neurônios = -70mV ✓ A alteração na permeabilidade ou no gradiente de concentração desses íons gera sinais elétricos Canais iônicos ✓ Controlam a permeabilidade iônica ✓ São proteínas – íons não passam por fosfolipídios ✓ Obs: Canalopatias: mutações nas proteínas dos canais iônicos (ex: fibrose cística) ➢ Vazamento → sempre abertos, determinam o potencial de repouso Ex: canais de K+ ➢ Mecânico → responde a forças físicas como pressão ou estiramento Ex: neurônios sensoriais ➢ Por ligante → responde a neurotransmissor, neuro modulador extracelular e moléculas sinalizadoras intracelular ➢ Voltaico dependente → responde a mudanças no potencial de membrana Atua na iniciação e na condução de sinais elétricos ✓ Limiar de voltagem: estímulo mínimo para abrir canal é específico para cada tipo ✓ A velocidade de abertura e fechamento de cada canal é específica (canais de Na+ são mais rápidos que K+) ✓ Inativação: fechamento do canal mesmo com a continuação do estímulo / retorna ao estado inativo rapidamente após a repolarização ✓ A direção do movimento depende do gradiente eletroquímico Potencial de Equilíbrio ✓ Força elétrica que contrabalanceia a força química ✓ Teórico → nenhuma célula tem permeabilidade a apenas um íon Potencial Graduado/Receptor ✓ Percorrem distância curta ✓ Perdem forças à medida que percorrem a célula Vazamento de corrente – a membrana não é isolante Resistência citoplasmática ✓ Não atingem o limiar ✓ Amplitude é diretamente proporcional à intensidade ✓ Nos dendritos e corpo celular ✓ Canais mecânicos, por ligante e voltaicos ✓ Despolarização (excitatório) e hiperpolarização (inibitório) ✓ Estímulo inicial pode ser somado ✓ Canais de Na+, Cl-, Ca+² Potencial de Ação ✓ Grandes despolarizações muito breves ✓ Percorre longas distâncias ✓ Atinge o limiar → Tudo ou nada ✓ Disparo no axônio ✓ Canais de voltagem ✓ Estímulos não se somam ✓ Excitabilidade: capacidade de responder rápido ao estímulo com potencial de ação ✓ A força do estímulo não influencia a amplitude do potencial de ação ✓ Canais de Na+ e K+ (além de canais de vazamento para reestabelecer o potencial) ✓ Neurônios do encéfalo são mais complexos que os motores somáticos ✓ Todos os potenciais de ação de um neurônio são iguais – amplitude e duração ✓ A amplitude do estímulo é diretamente proporcional à frequência de potenciais ✓ O movimento de íons no potencial de ação não altera o gradiente de concentração ✓ Os íons que se movem são devolvidos pela Bomba Na+/K+ - não precisa acontecer no final de cada Despolarização/Fase Ascendente Aumento súbito e temporário da permeabilidade ao Na+ 1. Potencial graduado acima do limiar atinge a zona de disparo 2. Canais de Na+ voltaicos se abrem 3. Na+ entra na célula 4. Reverte o potencial de membrana – ultrapassagem: acima de 0mV 5. Força elétrica para entrar Na+ desaparece, permanece o gradiente de concentração 6. Potencial de membrana em direção ao potencial de equilíbrio do Na+ 7. Canais de Na+ se fecham e canais de K+ lentos se abrem – pico Repolarização/Fase Descendente Aumento na permeabilidade ao K+ 1. Canais voltaicos lentos de K+ se abrem no pico 2. K+ sai da célula 3. Potencial de membrana torna-se mais negativo – em direção ao potencial de repouso Hiperpolarização 1. Canais de K+ continuam abertos após passar pelo potencial de repouso 2. Quando se fecha, somando ao vazamento de Na+ = o potencial retorna ao de repouso Canais de Na+ Repouso → Despolarização → Pico do Potencial ➢ Portões de ativação: rápidos (barreira) ➢ Portões de inativação: lentos (bola), quando se fecham, o Na+ já passou e o potencial de ação alcançou o pico ✓ Resposta à despolarização ✓ Repolarização – canais voltam a posição original (portão de ativação fechado e portão de inativação aberto) ✓ Permite a condução unidirecional Período Refratário Absoluto ✓ Um segundo potencial de ação não pode ser disparado até que os portões dos canais de Na+ voltem às posições de repouso ✓ Potenciais de ação não podem se sobrepor ✓ Fluxo unidirecional – impede que volte Período Refratário Relativo ✓ Logo após o PRA ✓ Alguns portões dos canais de Na+ já voltaram ao normal ✓ Os canais que voltaram podem ser abertos por um potencial maior que o normal ✓ Terá amplitude menor que o normal– canais de K+ abertos ✓ Limita a velocidade CONDUÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO ✓ A carga positiva da zona de disparo despolarizada se espalha para porções adjacentes ✓ Não perde força com a distância ✓ Quando a despolarização passa vai abrindo os canais de Na+ e reforçando a despolarização ✓ Alça de retroalimentação positiva ✓ Não é um só potencial que percorre a célula ✓ Efeito dominó – um potencial estimula o próximo ✓ Potenciais simultâneos, mas cada um em uma fase ✓ Velocidade é proporcional ao diâmetro do axônio e à resistência da membrana ao vazamento de íons ✓ Muitos axônios pequenos e mielinizados em um nervo Condução Saltatória ✓ Bainha de mielina reduz as regiões em conato direto com o líquido extraceluçar – diminui movimento de íons ✓ Nós de Ranvier: regiões alternadas com grandes concentrações de canais de Na+ Obs: Esclerose Múltipla – perda da mielina Obs: Anestésicos locais – substâncias se ligam aos canais de Na+ e inativam-no Obs: alteração nas concentrações dos íons pode alterar a condução
Compartilhar