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4 NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL 16042021

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NUTRIÇÃO ENTERAL E 
PARENTERAL 
Profª Rhanná Hindira 
ENFERMEIRA/COREN AP 541846 
 
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM EM DIETAS 
ENTERAIS E PARENTERAIS 
  Portaria do Ministério da Saúde nº 272/1998 – Fixa os 
requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição 
Parenteral. 
 RDC Anvisa nº 63, de 6 julho de 2000 – Fixa os requisitos 
mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral - 
formação de EMTN. 
 RDC Anvisa 45/2003 – Boas práticas de utilização de 
soluções parenterais em serviços de saúde. 
 Resolução COFEN 0453/2014 – Atuação da equipe de 
enfermagem em Terapias nutricionais. 
 Resolução COFEN nº 277/2003 – Normas de 
procedimentos a serem utilizadas pela equipe de Enfermagem 
na Terapia Nutricional. 
CONCEITO DE NUTRIÇÃO ENTERAL E 
PARENTERAL 
NUTRIÇÃO ENTERAL - 
NE 
NUTRIÇÃO PARENTERAL - 
NP 
 Alimento para fins 
especiais, com ingestão 
controlada de nutrientes, 
na forma isolada ou 
combinada; 
 De forma exclusiva ou 
parcial; 
 Industrializada ou não, em 
regime hospitalar, 
ambulatorial ou domiciliar 
 É uma solução ou emulsão 
estéril e apirogênica 
composta basicamente de 
carboidratos, aminoácidos, 
lipídios, vitaminas, minerais e 
água destilada; 
 Acondicionada em 
recipiente de vidro ou 
plástico; 
 Administração IV em 
pacientes desnutridos ou 
não, com via exclusiva. 
ESCOLHA DA NUTRIÇÃO ENTERAL E 
PARENTERAL 
NUTRIÇÃO ENTERAL - 
NE 
NUTRIÇÃO PARENTERAL - 
NP 
 Via preferencial de oferta 
nutricional; 
 Quando o paciente não 
pode ou não deve se 
alimentar por via oral; 
 Quando a ingestão oral é 
insuficiente. 
 É necessário que o trato 
digestivo esteja total ou 
parcialmente funcionante; 
 Utilizá-la por pelo menos 5 a 
7 dias 
 Utilizada em pacientes 
desnutridos ou em risco de 
desnutrição. 
 Esgotadas as tentativas de 
utilização do tubo digestório, 
sem a obtenção da meta 
desejada. 
 Recomendada quando há uma 
disfunção parcial ou total do 
trato gastrointestinal. 
 Após 7 a 10 dias em TNE sem 
sucesso em adultos 
Fonte: Padilha, K. G, et al. 2016 
INDICAÇÃO DA NUTRIÇÃO ENTERAL E 
PARENTERAL 
NUTRIÇÃO ENTERAL - 
NE 
NUTRIÇÃO PARENTERAL - 
NP 
 Hiporexia / anorexia 
persistente; 
 Disfagia. 
 Rebaixamento do nível de 
consciência. 
 Coma devido a 
traumatismo crânio 
encefálico (TCE). 
 Acidente vascular 
encefálico (AVE) 
 Malformações do trato 
gastrointestinal. 
 Enterocolite necrosante. 
 Suporte metabólico em 
sepse. 
 Grandes queimados. 
 Prematuridade extrema. 
 Síndrome do intestino curto. 
 Pancreatite 
ANATOMIA 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO NE 
 SONDA GASTRICA: Quando o paciente é incapaz de 
ingerir alimentos, mas ainda é capaz de digeri-los e 
absorver os nutriente, a alimentação enteral por sonda é 
indicada. 
 
Sonda nasógastrica ou 
sonda nasoenteral 
Gastrostomia/ 
jejunostomia 
COMPLICAÇÕES DURANTE ALIMENTAÇÃO 
ENTERAL POR SONDA: 
APLICAÇÕES DIAGNÓSTICAS E 
TERAPEUTICAS: 
CUIDADOS COM SONDA GASTRICA 
 Manter decúbito elevado, evitando refluxo gastroesofágico e 
broncoaspiração; 
 Avaliar volume e característica do líquido drenado = 
detecção precoce de alterações (sangramento) 
 Verificar possível obstrução da sonda (resíduos sólidos) = 
torção ou dobra; 
 Avaliar distensão abdominal e desconforto respiratório = 
drenagem inadequadadistensão abdominal- compressão 
diafragma- respiração; 
 
 Avaliar perdas hidroeletrolíticas, SSVV e reposição 
volêmica = drenagem gástrica pode proporcionar perdas 
importantes com repercussão sistêmica 
 A retirada da sonda deve ser realizada de forma 
cuidadosa, e o mais precocemente; 
 Paciente em decúbito elevado; 
 Paciente esclarecido quanto ao procedimento 
 
CUIDADOS 
 Avaliar hidratação: turgor, mucosas e débito urinário; 
 Realizar balanço hídrico; 
 Monitorar glicose, potássio, sódio e cálcio; 
 Realizar higiene oral; 
 Monitorar funcionamento intestinal; 
 Prevenir obstrução de sonda; 
 Cuidados com retração Limpeza, higiene e fixação; 
 Elevação de cabeceira a 30º; 
 Tempo de troca 
COMPLICAÇÕES 
 Infusões rápidas – levam a quadros de distensão 
abdominal, diarréias, vômitos 
 Refluxos gástricos e pneumonias aspirativas – 
observar agitação, tosse, dispnéia, cianose de face; 
 Quadros de constipação intestinal, flatulências – 
necessitando readequação nutricional. Observar a 
presença de eliminações fisiológicas 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
 Risco de glicemia instável; 
 Risco de desequilíbrio eletrolítico; 
 Diarreia; 
 Risco de infecção; 
 Risco de aspiração; 
 Risco de integridade da membrana mucosa oral 
prejudicada; 
 Risco de lesão por pressão; 
 Conforto prejudicado. 
DIETA PARENTERAL 
• É a nutrição feita por uma via 
diferente da gastro-intestinal. A 
nutrição parenteral pode servir 
para complementar (parcial) ou 
para substituir completamente 
(total) a alimentação normal, 
pela via enteral. 
• Consiste basicamente de uma 
solução ou emulsão preparada 
para estar em equilíbrio com 
as demandas do organismo de 
nutrientes como carboidratos, 
aminoácidos, lipídeos, vitaminas 
e minerais. 
DISPOSITIVOS USADOS E FORMAS DE 
ADMINISTRAÇÃO DAS DIETAS 
Atuação da enfermagem em dietas enterais 
e parenterais 
 Atenção a validade. 
 Aspecto das dietas. 
 Identificação do paciente, via, meio. 
 Decúbito apropriado. 
 Diluição efetiva dos medicamentos. 
 Irrigação adequada. 
 Pausa na dieta. 
 Disfagia - PAVM – Gastroparesia. 
 Translocação bacteriana. 
 Período de 24 horas (NP) 
 Atenção ao uso de drogas vasopressoras em doses 
elevadas (norepinefrina maior que 50 a 100 ug/min com 
baixa perfusão tecidual). 
 Promoção da segurança do paciente (Equipo de cores 
diferentes para TNE, HV). 
 Tempo total de infusão. 
 Não antecipar ou atrasar a administração. 
 Monitoramento da glicemia (HGT). 
 Atenção a flebite. 
 Importância de uma linha venosa exclusiva para a NP. 
 Atenção as condições do CVC obstruções, 
deslocamentos. 
 Registro no BH 
FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL 
 Intermitente ou fracionada – Frascos de até 300 ml de dieta 
enteral a cada 3-4 horas, por método gravitacional, em que o 
controle do gotejamento é manual, gravitacional. 
 O tempo de administração de cada frasco varia conforme o 
posicionamento da sonda. 
 Estômago = 40 minutos a 1 hora. 
 Intestino = infusão mais lenta de 1,5 a 2 h. 
 Cíclica – Gotejamento lento, preferencialmente por BI, 
mantendo uma pausa noturna, em geral, de 6 a 8 horas. 
Objetiva mimetizar a pausa noturna habitual e reduzir a 
população bacteriana intragástrica. 
 Contínua – Administrada por BI, sem pausa noturna, durante 
24 horas.

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