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Guia de Bolso TNEPFinalizado

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Prévia do material em texto

Guia De Bolso 
Terapia 
Nutricional 
Enteral e 
Parenteral 
Por: Giselle M., Mariana M., Juliana P., Nayara C. 
 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elementos da prescrição 
1ª Alternativa- Via oral 
2ª Alternativa- Via Enteral 
3ª Alternativa- Via parenteral 
Indicações para via enteral 
▪ Ter ingestão via oral insuficiente <60% ou 
impossibilitada; 
▪ TGI funcionante total ou parcial; 
▪ Desnutrição ou risco; 
▪ Anorexia; 
▪ Queimadura; 
▪ Lesão no SNC; 
▪ Depressão; 
Para curto prazo <4 semanas indicado sonda 
nasogástrica, nasoduodenal ou nasojejunal. 
Para longo prazo >4 semanas indicado 
gastrostomia, jejunostomia. 
Contraindicações da via enteral 
▪ TGI não funcionante ou necessidade de 
repouso; 
▪ Instabilidade hemodinâmica (pressão 
arterial anormal/instável); 
▪ Fístulas enterais de alto débito 
>500ml/dia; 
▪ Obstrução intestinal completa; 
▪ Íleo paralítico, gastroparesia severa; 
▪ Sangramento intenso do TGI. 
 
 
Indicações para via parenteral 
▪ Estados hipermetabólicos como grandes queimados, 
pacientes sépticos, politraumatismo extenso, 
pancreatite aguda, fístulas intestinais de alto 
débito; 
▪ Trauma; 
▪ Doença inflamatória intestinal; 
▪ Enterocolite (aids, quimioterapia/ radioterapia); 
▪ Ressecção intestinal (síndrome do intestino 
curto); 
▪ Câncer gastrointestinal; 
▪ Paciente pediátrico neonato; 
▪ Hemorragia gastrointestinal persistente; 
▪ Pré operatório ou subnutrição; 
▪ Complemento da dieta enteral ou oral quando as 
mesmas não forem suficientes. 
*Nutri faz avaliação nutricional, mas não prescreve! 
 
Contraindicações da via parenteral 
▪ Paciente hemodinamicamente estáveis; 
▪ Fase aguda, logo após o trauma, cirurgia ou 
infecção; 
▪ Insuficiência cardíaca crônica com retenção 
hídrica (exceto em pacientes com evidente má 
absorção e a nutrição enteral mostrou-se 
inefetiva); 
▪ Insuficiência renal crônica sem tratamento 
dialítico (exceto em pacientes com perda calórico-
proteica severa ou com severas alterações 
gastrointestinais). 
▪ O risco de NP é excessivo para benefício. 
 
 
*Nutri faz a avaliação nutricional, mas não faz 
prescrição de parenteral! 
 
 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complicações da dieta enteral 
• Mecânicas-Obstrução da sonda, posicionamento 
incorreto da sonda, sinusite. 
➔ O que fazer? Avaliar processo de higienização 
da sonda; avaliar posicionamento da sonda; 
avaliar possíveis inflamações/vazamentos. 
• Gastrointestinais- Náuseas e vômitos, diarreia, 
constipação, distensão abdominal, isquemia 
intestinal, desconforto abdominal e esofagite de 
refluxo. 
➔ O que fazer? Modificar característica da 
fórmula; alterar volume infundido; avaliar 
medicações em uso; avaliar a condição clínica 
do paciente diante a outros possíveis 
causadores. 
• Infecciosas- Pneumonia, aspiração, colonização 
bacteriana, sepse. 
➔ O que fazer? Verificar a posição correta para 
recebimento da dieta em 45º; suspender 
administração de confirmação de segurança e 
possíveis reposicionamento da sonda. 
• Metabólicas- Hiperglicemia, hipoglicemia, 
dislipidemias, disfunções eletrolíticas, disfunção 
hepática, síndrome de realimentação. 
➔ O que fazer? Avaliar se o volume de infusão é 
o mesmo que prescrito; observar outros 
causadores de hiperglicemia; modificar 
característica da fórmula; Resolver distúrbios 
hidroeletrolíticos antes; Tiamina/fósforo; 
Reavaliar oferta calórica (iniciar com 
20ml/h); avaliar se a causa dos distúrbios 
hidroeletrolíticos não está relacionada a 
outros problemas gastrointestinais. 
Síndrome de Realimentação 
Alterações hidroeletrolíticas associadas à anormalidades 
metabólicas que podem ocorrer em consequência do suporte 
nutricional (Oral, enteral e parenteral) em pacientes 
severamente desnutridos ou em jejum prolongado. 
 
 
 
 
Manifestações clínicas da síndrome 
K (Hipocalemia), Mg (Hipomagnesemia)- Met.Glicose 
,Principalmente P (Hipofosfatemia) – Met.Glicose, 
Deficiência de Tiamina (Cofator da Acetil-COA). 
 Administração de CHO → hipofosfatemia grave e letal 
O que fazer? Avaliar criteriosamente, reposição para 
desordens hidroeletrolíticas, monitoramento e correção de 
eletrólitos, restaurar volemia, manutenção de tiamina, 
incremento gradativo do aporte calórico, atrasa TN- 
previne complicações 12-24hrs. 
Tipos de administração 
Via oral- dieta normal/especial 
Via enteral- por meio de sondas/ostomias 
Via parenteral-via endovenosa 
 
 
Pacientes em risco: Anorexia nervosa, Marasmo, 
Kwashiorkor, alcoolismo, obesidade mórbida com grave 
perda de peso, cirurgia bariátrica, jejum prolongado 
com ou sem estresse, greve de fome, hidratação venosa 
prolongada, caquexia cardíaca e do câncer. 
 
 
 
 
 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas 
Sistemas de administração 
Sistema Fechado-industrializado, estéril, acondicionado 
em recipiente hermeticamente fechado e apropriado para 
conexão ao equipo de administração. 
 
 
 
Sistema Aberto-requer manipulação prévia à sua 
administração. 
 
 
 
 
 
Características 
Poliméricas:PTN + CHO + LIPintactos;(exigem trabalho 
digestivo) 
Oligoméricas:PTN extensamente hidrolisadas + aa + CHO 
(isenta de lactose e sacarose) + LIP (TCL + TCM) 
(indivíduos com absorção de nutrientes comprometida) 
Elementares (Semi-elementares):aa + polímeros de 
glicose + TCM (Grande alteração da absorção de 
nutrientes) ->Quando as oligoméricas não funcionam. 
 
 
Não industrializada - Artesanal, não indicada 
Industrializada- Segurança microbiológica 
 
 
 
 
 
 
 
 Tipos de infusão 
Bomba de infusão (contínuo)-24hrs 
Bomba de infusão (intermitente)- com pausas (Ex:6x) 
Gravitacional- Flui através da gravidade 
Bolus- Usa uma seringa para injetar a dieta 
Tipos de dispositivos 
Sonda: tubo fino ou calibroso; 
Equipo: tubo que transporta a dieta do frasco a 
sonda; 
Seringa: Higienização da sonda,20-30ml antes e 
depois da infusão; 
Frasco: armazena a dieta enteral de sistema 
aberto; 
Bomba de infusão: aparelho que controla o 
volume da dieta enteral a ser infundido. 
OSMOLARIDADE OU OSMOLALIDADE 
- Osmolaridade &gt; n de miliosmoles por litro de solução 
- Osmolalidade&gt; n de miliosmoles por kg de água. 
Ambas refletem concentração de partículas osmoticamente 
ativas em solução. O padrão é usar osmolalidade (mOsm kg 
agua ). 
Não especializadas -Suprir necessidades nutricionais 
para manter ou melhorar o estado nutricional. 
Especializadas- fórmulas com atuação específica a 
patologia do paciente. 
 
 
 
 
 
 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores que interferem na 
osmolaridade da fórmula: 
- Aumento da hidrólise dos nutrientes 
- Nutrientes 
- Minerais | eletrólitos, 
- Proteínas e carboidratos (&gt; hidrolisados) 
- TCM, por serem mais solúveis que os TCL 
Categorização da Osmolalidade das fórmulas 
enterais (Dan, Chemin) 
Hipotônica 280 – 300 mOsm 
Isotônica 300 – 350 mOsm 
Levemente Hipertônica 350 – 550 mOsm 
hipertônica 550 – 750 mOsm 
Muito hipertônica &gt;750 mOsm 
Na prática clínica, estes valores são relacionados com a 
tolerância digestiva da dieta enteral: 
- Estômago tolera fórmulas com osmolalidade &gt; 
enquanto no posicionamento pós pilórico as 
isotônicas são mais bem toleradas. O uso de BI a 
intolerância a fórmulas hipertônicas em TGI 
distal. 
- Quanto mais hidrolisada, maior a osmolalidade da 
fórmula. 
Atenção: Média das medicações = 450 a 10.950 
mOsm observar se não é a medicação a causa da 
intolerância. 
Recomendação hídrica para indivíduo 
adulto Sadio: 
- 25 a 40 ml ∕ kg ∕ dia (Dan e chemin) 
- 1 ml de água ∕ kcal (chemin) 
- Crianças: 50 – 60ml ∕ kg ∕ dia (Dan e chemin) 
- Pode -se calcular a quantidade de líquido em função do 
total de proteína da dieta 40 a 60 
ml ∕ g de nitrogênio. (Dan Chemin) 
- Para prescrição hídrica considerar: Faixa etária, 
condições climáticas e clínica do paciente 
(hidratação, hipertermia, diarreia, vômitos, fistulas, 
grandes queimaduras) das perdas. 
- Todas as fontes de líquidos administrados a um paciente 
que está recebendo NE, incluindo 
lavagem da sonda de alimentação, medicamentos e líquidos 
intravenosos devem ser 
considerados na determinação e cálculo da ingestão do 
paciente. Pode -se, como citado 
anteriormente, fornecer água adicional através da sonda 
de alimentação, conforme 
necessário. 
Base para cálculo das necessidades Hídricas 
 
 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recomendação proteica 
Correspondem, em geral, a 14 a 20 % do Vet (Dan e 
chemin); 
Principais fontes na Ne: Soja, Caseína e em menor 
escala lactoalbumina, gema de ovo e soro de leite. 
 
Exames laboratoriais 
 
 
Sarcopenia – desnutrição- caquexia 
A desnutrição simples acontece em decorrência da baixa 
ingestão de nutrientes, em especial proteínas, e resulta, 
primeiramente, na perda de massa gorda, seguida, se o 
processo é prolongado, por paulatina, redução progressiva 
da massa magra. A sarcopenia pode não depender do estado 
de nutrição, mas de outros fatores, principalmente o 
envelhecimento. A perda também é progressiva e ocorre 
lentamente, mas é acompanhada de ganho (e não perda, 
como na desnutrição) de massa gorda. Na caquexia há perda 
de massa magra e gorda ao mesmo tempo, ambas de forma 
bastante rápida (meses). As três condições têm um 
componente inflamatório importante, mas nas duas 
primeiras o grau de inflamação sistêmica e crônica é 
bastante baixo, enquanto na caquexia, a inflamação 
sistêmica é mais contundente e de rápida instalação. 
Finalmente, a caquexia, ao contrário da sarcopenia, está 
associada à presença de doenças que a induzem, como 
câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), 
entre outras. 
Informações úteis 
Imc Adulto 
 
 
 
 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imc Idoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências do Guia 
- Krause Alimentos, nutrição e dietoterapia. 
-Manual de boas práticas em terapia nutricional enteral 
e parenteral-FMUSP 
- Materiais de aula 
-Fiocruz

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