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ANATOMIA DOS DENTES DECÍDUOS - Estão em menor número na cavidade oral - Sem presença de pré-molares - Coroa e raízes menores que dos permanentes - São mais brancos, porque a camada de dentina dos permanentes têm maior volume que dos decíduos, e tem composição diferentes - Os decíduos são menos resistentes quando comparados aos permanentes, então são mais susceptíveis a sofrer desgastes. 1. As coroas dos decíduos são mais baixas e largas 2. Eles tem o colo com mais constrição 3. As bossas cervicais são muito proeminentes 4. Os sulcos e depressões são pouco evidentes, menos profundos 5. As raízes quando comparadas a coroa, são maiores (longas) e mais retilíneas. 6. O bulbo radicular em molares são curtos e as raízes são muito divergentes. (mesial mais inclinada para mesial, distal mais inclinado para distal). ● Porque os germes dos permanentes vão estar localizados entre as raízes do decíduo, então elas precisam ser mais abertas e espalhadas para caber. 7. O esmalte tem a camada mais fina INCISIVOS E CANINOS - As coroas são muito mais baixas e largas - Nos superiores é mais larga o diâmetro MD predomina sobre CI - As faces de contato e bossa vestibular são mais convexas, dá as faces proximais o ar mais arredondado, - Raiz mais reta, não desvia para distal. INCISIVO CENTRAL SUPERIOR - 51 e 61 - Erupcionam entre 7º e o 10º mês de idade - Desempenham funções de apreensão e corte dos alimentos - Auxiliam na pronúncia, como em fonemas dentolabiais, que a borda incisal toca no lábio (farinha, vassoura etc) assim como a pronúncia de fonemas linguodentais (dente) - tem importância na estética FACE VESTIBULAR - Contorno semelhante a um quadrado - Ângulo inciso-distal mais aberto (maior que 90º) - Não apresentam nitidamente lóbulos de desenvolvimento, nem os sulcos longitudinais FACE LINGUAL - Presença de cristas marginais e fossa - Presença de cíngulo no terço cervical e médio, toma proporção maior na coroa comparado ao permanente FACES PROXIMAIS - Triangulares - Mesial e distal dispostas paralelamente - Constrição bem evidente (sem convergência para cervical, ou bem suave) RAIZ - Secção oval - Terço apical deslocado para vestibular por conta da localização do germe permanente posicionado por lingual do dente decíduo. - A reabsorção se dá por forma oblíqua INCISIVO LATERAL SUPERIOR - 52 e 62 - Erupcionam entre o 9º e 12º mês de idade - Quando comparado ao central a coroa aparenta ser mais alongada, ele é mais comprido que largo sendo maior no sentido cérvico-incisal - Não possui lóbulos de desenvolvimento FACE VESTIBULAR - Mais convexo que os CS - A parte mais abaulada na vestibular é mais acentuada nos laterais - Forma trapezoidal - Cervical menor que incisal - Ângulo disto-incisal mais arredondado que no IC, e é mais evidente FACE LINGUAL - Cristas marginais desenvolvidas e mais nítidas que o central - Cíngulo pouco acentuado FACES PROXIMAIS - Mesial e distal tamanhos distintos - Face distal menor e mais convexa que a mesial RAIZ - Única - Conóide - Levemente desviada tanto pra vestibular quanto para distal INCISIVO CENTRAL INFERIOR - 71 E 81 - Erupção entre o 6º e o 8º mês de idade, na grande maioria erupciona primeiro que os superiores - Implantado verticalmente na mandíbula FACE VESTIBULAR - Aspecto afilado, estreita no sentido mésio-distal e mais comprida no sentido cérvico- incisal - Coroa alongada no sentido cérvico-incisal - Formato trapezoidal FACE LINGUAL - Cristas marginais, fossa e cíngulo pouco evidentes PROXIMAL - Convexidade discreta em direção cervical RAIZ - Formato cônico, afilado e retilíneo - Secção ovalada INCISIVO LATERAL INFERIOR - 72 E 82 - Erupção entre o 7º e 14º mês de vida - Maiores que os incisivos centrais inferiores FACE VESTIBULAR - Proporção de altura semelhante ao incisivo central inferior, porém maior - Discreta convergência, resultando em bossa vestibular - Ângulo disto-incisal arredondado BORDO INCISAL - Biselado ao longo do tempo, é quase como se tivesse feito um corte - chama-se bisel. RAIZ - Semelhante ao do ICI, sendo difícil a distinção - Cônico, afilado e retilíneo CANINO SUPERIOR - 52 E 63 - Erupção entre o 16º e o 21º mês de vida - Coroa lanceolada - pontiagudos FACE VESTIBULAR - Bossa vestibular bem desenvolvida no terço cervical - Acentuada convexidade dando proeminência a bossa FACE PROXIMAL - Triangular - Bordo distal bastante convexo, formando uma bossa RAIZ - Volumosa e longa - Dobro do comprimento da coroa BORDO INCISAL - Apresenta dois segmentos bem desenvolvidos, segmento mesial mais curto CANINO INFERIOR - 73 E 83 - Erupção entre o 16º e o 21º mes - Coroa lanceolada - Menos robusto que o CS FACE VESTIBULAR - Bossa e sulcos de desenvolvimento discretos - Bordo incisal dividido em dois segmentos bem desenvolvidos “casinha”] FACE LINGUAL - Cíngulo, cristas e fossas pouco pronunciados - Pode-se encontrar crista lingual dividindo a fossa RAIZ - Úncia, mais curta e achatada no sentido mésio-distal que o CS 1º MOLAR SUPERIOR - 54 E 64 - Erupção entre o 14º e o 16º mês - Coroa irregularmente cúbica FACE VESTIBULAR - Apresenta sulco raso dividindo as cúspides FACE LINGUAL - Formada por uma cúspide - Bordas limitantes semelhantes a da face vestibular FACE OCLUSAL - Forma de trapézio com ângulos e bordos arredondados - 3 cúspides: mésio-lingual, mésio-vestibular e disto-vestibular - Podendo estar presente a cúspide disto-lingual - Presença de 3 sulcos - Bordo vestibular e lingual convergem para distal RAIZ - 3 raízes divergentes delgadas e achatadas - Germe do 1º PMSP alojado entre as raízes 2 MOLAR SUPERIOR - 55 E 65 - Anatomia semelhante ao do 1º MSP - Maior que o 1º MSD FACE VESTIBULAR - Apresenta duas cúspides bem desenvolvidas com sulco de desenvolvimento entre elas FACE LINGUAL - Formada por duas cúspides e um tubérculo de Carabelli RAIZ - 3 raízes mais longas e robustas que o 1º MSD - Germe do 2º PMSP alojado entre as raízes - Bifurcação próximo ao colo cervical FACE OCLUSAL - 4 cúspides: mésio-lingual, mésio-vestibular, disto-vestibular e disto-lingual - Presença de crista oblíqua (ponte de esmalte) - Presença do tubérculo 1º MOLAR INFERIOR- 74 E 84 - Erupção entre o 12º e o 16º mês - Morfologia única - Aspecto de um dente primitivo - Sem cúspides definidas, sem sulcos evidentes - Coroa menor que o 2º MID ( nos permanentes é o oposto) FACE VESTIBULAR - Formato trapezoidal com bordo distal bem menor que o mesial - Mais largo no sentido mésio-distal do que alto - Tubérculo de Zuckerkandl, no ângulo mésio-vestibulocervical, abaixo da cúspide mesial tuberculo FACE LINGUAL - Formada por duas cúspides ( m e d) e menor que a face vestibular - Leve inclinação da superfície oclusal para lingual FACE OCLUSAL - 4 cúspides: mésio-lingual; mésio-vestibular; disto-vestibular e disto-lingual (não dá para ver com nitidez a separação das cúspides) - Cúspides mesiais mais volumosas - Forma elíptica (oval) - Menor no sentido vestíbulo-lingual e maior no sentido mésio-distal RAÍZES - Apresentam duas raízes divergentes (para alojar o germe do 1º pré molar permanente) , mesial e distal - Raiz mesial menor apresentando 2 condutos 2º MOLAR INFERIOR - 75 E 85 - Erupção entre o 24º e 28º mês - Anatomia semelhante ao do FACE VESTIBULAR - Formada por 3 cúspides que são separadas por sulcos de desenvolvimento - Tubérculo de Zuckerkandl, no ângulo mésio-vestibulocervical FACE LINGUAL - Formada por duas cúspides de tamanhos semelhantes - Face lingual menor que vestibular FACE OCLUSAL - 5 cúspides: mésio-lingual, disto-lingual, mésio-vestibular e média - Forma retangular - Presença de tubérculo pouco desenvolvido - Face mesial maior que distal, e vestibular maior que lingual - Convergência para distal e para lingual Raízes - Apresentam duas raízes, mesial e distal, divergentes para alojar o germe do 2 pre - Longas e afiladas - Divergentes e escavadas para abrigar o germe do 2º PMIP CÂMARA PULPAR - Dentes anteriores comonão tem o bulbo, não tem soalho da câmara pulpar - Incisivos - semelhante a cunha - Caninos - ponta arredondada - Ausência de limite entre câmara pulpar e canal radicular em dentes unirradiculares CANAL RADICULAR - Continuação da câmara até a região apical do dente - Acompanha a forma da raiz - Forame apical nem sempre está no ápice - Forame apical ramificado - delta apical Único canal, mas subdividido. Na porção dentinária - canal dentinário, na porção cementária - canal cementário - Dente multirradicular - raízes fusionadas e canais independentes e não fusionados - Canais bifurcados - Canais fusionados - Canais secundários ou acessórios - canal principal com ramificações laterais ● Podem desembocar em forames menores, laterais, acessórios ● Intercanais - O mesmo conduto sofre bifurcação e depois fusiona-se como ele mesmo TAMANHO DA CÂMARA PULPAR - Segue a anatomia do dente, mas podem sofrer alterações de tamanho ao longo do tempo - De modo fisiológico ao longo do tempo, camadas de dentina vão sendo depositadas o que faz com o que o tamanho da câmara pulpar vá reduzindo, assim como agentes externos podem fazer reduzir, como a cárie, que gera uma resposta fisiológica de deposição de dentina abaixo dela para dificultar a chegada na polpa. ICS - Canal volumoso, conóide e reto IL E C - Observa-se nos caninos prolongamento em direção a coroa, porção mais ovalada, enquanto no incisivo lateral o teto da câmara pulpar não tem esse formato arredondado - Ilhota de dentina ( canal bifurcado/fusionado) - Retilíneos, achatados no sentido mesiodistal PM - Corno pulpar vestibular maior que lingual - Geralmente canal única e cônico - 2 canais independentes 1PM - Corno pulpar é a prolongação da polpa em sentido das cúspides. E costuma acompanhar a anatomia, se V é maior que L, o corno pulpar V tende a ser maior MS - Costuma apresentar 3 raízes, duas vestibulares e uma palatina - 3 canais dispostos em triângulo, pode haver um quarto conduto mésio-palatino MI - Costumam apresentar duas raízes, uma mesial e outra distal - Costumam apresentar 3 ( 2 M e 1 P) ou 4 condutos ( 2 M e 2 D) BASES GEOMÉTRICAS DA ESCULTURA DENTAL ASPECTO VESTIBULAR E LINGUAL DE TODOS OS DENTES FORMA Trapezoidal com base maior para incisal, devido a convergências das faces proximais para cervical ASPECTOS PROXIMAIS DOS DENTES ANTERIORES FORMA Triangular, com base cervical e ápice na borda incisal, devido a convergência das faces livres para incisal FORMA X FUNÇÃO A base cervical dá resistência na mastigação e o bordo incisal corta ou dilacera os alimentos ASPECTOS PROXIMAIS DOS DENTES POSTERIORES FORMA Superiores: trapezoidal com base maior para cervical Inferiores: Rombóide com base maior para cervical - devido a convergência das faces livres para a oclusal FORMA X FUNÇÃO 1. Há melhor divisão ou trituração dos alimentos (face oclusal) 2. Não ocorre transmissão de forças excessivas para as raízes durante a mastigação 3. Facilita a auto limpeza ASPECTOS OCLUSAIS DOS DENTES POSTERIORES FORMA Quadrangular: Maior no sentido M-D (ex. MI) ou V-L (ex. PMS). - Face vestibular maior que a lingual devido a convergência das faces proximais para lingual - Face mesial maior que distal devido a convergência das faces livres para distal FORMA X FUNÇÃO - Entre as raízes temos tecido ósseo para suportar os tecidos gengivais em uma altura normal e permitir suficiente e adequada circulação sanguínea ao órgão dental - Cada dente oclui com dois antagonistas, exceto o ICI e o 3º MS, a fim de evitar extrusão - Entre as raízes existem os espaços interproximais ocupado pelas papilas, abaixo do ponto de contato - Manter os dentes dispostos em forma de arco MATERIAL Cera e lecron e hollemback ERROS MAIS COMUNS INCISIVOS: 1. Falta de convexidade e de inclinação lingual da face vestibular (a borda incisal fica deslocada vestibularmente e não centrada no eixo do dente) 2. Faces de contato paralelas e não convergentes para a cervical (sentido vertical) e para lingual (sentido horizontal) 3. Cíngulo diminuto e cristas marginais não evidentes 4. Dimensão vestíbulo-lingual excessiva no terço cervical e delgada no terço incisal 5. Colo exageradamente constrito 6. Falta de bossa vestibular (excesso de cera no terço médio e escassez no terço cervical) 7. Excesso de arredondamento do ângulo disto-incisal PRÉ-MOLARES 8. Cúspide muito arredondada (sem evidenciar arestas e vertentes) 9. Contorno oclusal impróprio (ovóide quando deveria ser pentagonal no 1 PMS, “quadradão” nos MS) 10. Falta de bossa vestibular e colo muito constrito (para se evitar esta forte tendência, pode-se deixar excesso de cera ao nível do colo durante o recorte só removê-lo no acabamento) 11. Cúspides do PMS muito próximas ou muito distantes entre si 12. Cristas marginais muito delgadas 13. Falta de inclinação lingual da face vestibular no MI 14. Face vestibular chapada no MS 15. Ponte de esmalte saliente e fora de posição no 1MS CONSEQUÊNCIA DA ESCULTURA DENTAL INCORRETA Ausência de cúspides, arestas e vertentes pode ter falta de escape de alimento para a língua Dentes muito quadrados pode comprimir a papila gerando processo inflamatório no periodonto SENTIDO VESTÍBULO-LINGUAL Se as dimensões coronárias são muito grande, maior incidência das cargas mastigatórias, gerando excesso de estímulo para o periodonto, causando instabilidade do dente Se as coroas são pequenas, menor a incidência das cargas mastigatórias, gerando falta de estímulo para o periodonto, causando atrofia do periodonto SENTIDO CÉRVICO-OCLUSAL Se a coroa for grande, quando for fechar a boca, pode gerar contato prematuro - exclusivo em um dente da arcada inferior/superior o que sobrecarrega estes dentes, em vez de ter contato em todos os dentes FALTA DE PONTO DE CONTATO Trauma da papila dentária - processo inflamatório Reabsorção óssea horizontal da crista alveolar Modificação do alinhamento dentário como alteração de incidência de forças durante a dinâmica mandibular AMEIAS Com deficiência (pequenas) - Gera escape dos alimentos - Desequilíbrio dentário (mobilidade) por aumento das forças mastigatórias - Acúmulo de placa - tártaro ou cárie interproximal - Retenção de alimentos fibrosos na porção interproximal Em excesso ( grandes) - Trauma da papila dentária - reabsorção da crista óssea alveolar - Giro-versão, Línguo-versão ou vestíbulo-versão, na tentativa de “achar” o ponto de contato, pela ação das forças de mesialização ou mastigação ESPAÇOS INTERDENTÁRIOS Em excesso (grande) - Retenção alimentar, prejudicando a saúde da papila dentária Deficiente (pequeno) - Esmagamento da papila interdentária, com prejuízo futuro para todo periodonto - bolsa periodontal BOSSA ESCULPIDAS ANATOMICAMENTE INCORRETAS - Não remoção fisiológica de resíduos alimentares - Propicia acúmulo de cálculo dental, inflamação inespecífica e da cárie dental - Não “aderência” da gengiva inserida ao osso alveolar. CRISTAS MARGINAIS - Fratura da face dentária - Desequilíbrio M-D da arcada dentária - Comprometimento do periodonto (proteção/inserção) - Espaço (diastemas) entre dentes vizinhos, devido a incidência defeituosa das cargas mastigatórias (rompimento do PC)
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