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Fisiologia masculina

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A puberdade pode ter início precocemente aos
nove anos e continuar até os 16.
Na puberdade, os testículos aumentam a
produção de testosterona.
A testosterona faz com que os órgãos
reprodutores amadureçam, os músculos e os
ossos cresçam, apareçam pelos faciais e
pubianos e a voz engrosse.
Aumento do tamanho do escroto e dos
testículos
Alongamento do pênis (ao redor dos 11½ a 13
anos de idade)
Aumento das vesículas seminais e da glândula
da próstata
Crescimento de pelos pubianos
é a etapa durante a qual a pessoa alcança sua
capacidade reprodutora total e desenvolve as
características adultas próprias daquele sexo.
O hipotálamo e a hipófise, que se localizam no
cérebro, dão início à puberdade. O hipotálamo
secreta o hormônio liberador de hormônio
luteinizante, que estimula a glândula hipófise para
secretar o hormônio luteinizante e o hormônio
folículo-estimulante. O hormônio luteinizante faz
com que os testículos produzam testosterona. O
hormônio folículo-estimulante (mais testosterona)
faz com que os testículos produzam o esperma. A
testosterona é responsável pelo desenvolvimento
das características sexuais secundárias, que
estimulam o desenvolvimento masculino
(incluindo características que não fazem parte do
sistema reprodutor, como o crescimento do pelo
facial e a mudança na voz).
O desenvolvimento sexual ocorre de acordo com
uma sequência definida:
Crescimento de pelos na face e nas axilas
(aproximadamente dois anos depois que o
crescimento de pelos pubianos tem início)
A ejaculação torna-se possível (geralmente em
meados da adolescência, entre os 12½ a 14
anos de idade) 
Gonadarca
O LH vai levar a produção de testosterona pelas
celular de Leydig e o FSH vai estimular uma
maturação das células germinativas e a
espermatogênese nos tubulos seminíferos, a
testosterona produzida vai levar ao crescimento
do pênis, a mudança da voz é também o
crescimento dos pelos. Uma parte dessa
testosterona é convertida em estradiol e pode
levar ao desenvolvimento mamário nos homens
(ginecomastia).
Eixo HHG
A atividade do eixo é variável durante as
diferentes fases da vida, na segunda metade da
gestação o LH e o FSH atingem níveis semelhantes
aos de adulto, porém caem devido a
retroalimentação negativa exercida pela
concentração de estrógeno placentário. 
Após o nascimento: o LH e o FSH voltam a
aumentar porque perdem a inibição placentário e
a imaturidade dos mecanismos regulatórios
hipotalamicos e o eixo se torna progressivamente
ativo novamente. Minipuberdade.
PUBERDADE 
FATORES HORMONAIS QUE
ESTIMULAM A ESPERMATOGÊNESE 
Testosterona: secretada pelas células de Leydig,
localizadas no testículo é essencial para o
crescimento e a divisão das células germinativas
testiculares que se constituem no primeiro estágio
da formação do esperma.
MENINAFONO
Hormônio luteirizante: Secretado pelo hipófise
anterior, estimula as células de Leydig a secretaria
testosterona.
Hormônio folículo-estimulante: Secretado pela
hipófise anterior e estimula as células de Sertoli,
sem essa estimulação a conversão das
espermatides em espermatozoides não ocorre.
Estrogênio: Formados a partir da testosterona
pelas células de Sertoli quando são estimuladas
pelo hormônio folículo-estimulante.
Hormônio do crescimento: Controla as funções
metabólicas basais dos testículos. O hormônio do
crescimento especificamente promove a divisão
precoce das espermatogônias.
O hormônio hipotalâmico GnRH promove a
liberação de LH e FSH da adeno-hipófise. O FSH e
o LH, por sua vez, estimulam o testículo. As
gonadotrofinas foram originalmente
denominadas por seus efeitos nos ovários, porém
os mesmos nomes foram mantidos nos homens.
A liberação do GnRH é pulsátil, com picos a cada
1,5 hora, e a liberação do LH segue o mesmo
padrão. Os níveis de FSH não são tão obviamente
relacionados à secreção do GnRH, uma vez que a
secreção do FSH também é influenciada pela
inibina e pela ativina. O FSH tem como alvo as
células de Sertoli. Diferentemente dos ovócitos, as
células germinativas masculinas não possuem
receptores de FSH. Em vez disso, o FSH estimula
nas células de Sertoli a síntese de moléculas
parácrinas, que são necessárias à mitose das
espermatogônias e à espermatogênese. Além
disso, o FSH estimula a produção da proteína
ligadora de androgênios e da inibina. O alvo
principal do LH é a célula intersticial (célula de
Leydig), que produz testosterona. Por sua vez, a
testosterona faz retroalimentação e inibe a
liberação de LH e de GnRH. A testosterona é
essencial para a espermatogênese, porém as suas
ações parecem ser mediadas pelas células de
Sertoli, que possuem receptores de androgênios.
Os espermatócitos não possuem receptores de
androgênios e não podem responder diretamente
à testosterona
Referências:
HIJPII Aulas - Corpo clínico da unidade. Puberdade
Fisiológica e Patológica. Youtube, 7 de ago. de 2020.
Disponível em:https://www.youtube.com/watch?
v=nbHy8MQbT8I&t=2183s
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem
Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017.

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