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técnica para eliminar a síndrome do pânico

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O medo que você sente, quando “dominado” e não 
“controlado”, é na verdade seu melhor aliado.
Irei revelar uma técnica simples chamada de 
“Movimento Único” que irá atacar o ponto central dos seus ataques de pânico. 
Você já fez a ligação entre esta reação e as sensações incomuns que sente durante e depois de um ataque de pânico? 
A ansiedade é uma resposta ao perigo ou a uma ameaça. É denominada assim porque todos os seus efeitos servem para fazer-nos lutar ou fugir do perigo. 
Portanto, o único propósito da ansiedade é proteger o indivíduo do mal. 
Era vital para a sobrevivência diária de nossos ancestrais, quando enfrentavam algum perigo, uma resposta automática que os fazia tomarem uma atitude imediata, como atacar ou correr. 
Mesmo no movimentado mundo de hoje, este é um mecanismo necessário. É bastante útil quando se tem que responder a uma ameaça real de maneira muito rápida. 
A ansiedade é um mecanismo intuitivo que nos protege do perigo. Curiosamente, é um mecanismo que protege, mas não prejudica — um ponto importante que discutiremos mais tEfeitos Respiratórios 
Um dos efeitos mais assustadores de um ataque de pânico é o medo de se sufocar ou de não conseguir respirar. 
É muito comum durante um ataque de pânico sentir um aperto no peito e na garganta. 
Tenho certeza de que todos apresentam algum medo de perder o controle da respiração. 
Por experiência própria, a ansiedade cresce a partir do medo de que sua respiração irá parar e você será incapaz de recuperá-la. Um ataque de pânico pode parar a nossa respiração? Não. 
Um ataque de pânico está associado ao aumento da velocidade e profundidade da respiração. Isto tem uma importância óbvia para a defesa do organismo, já que arde. 
Um importante efeito colateral do aumento da respiração (especialmente se nenhuma atividade real acontecer) é que o suprimento de sangue à cabeça diminui. 
Embora esta redução seja minúscula e nem um pouco perigosa, provoca uma série de sintomas desagradáveis, porém inofensivos. Estes incluem tontura, visão embaçada, confusão, senso de irrealidade, além de vermelhidão e aumento da temperatura da pele. 
Um importante efeito colateral do aumento da respiração (especialmente se nenhuma atividade real acontecer) é que o suprimento de sangue à cabeça diminui. 
Embora esta redução seja minúscula e nem um pouco perigosa, provoca uma série de sintomas desagradáveis, porém inofensivos. Estes incluem tontura, visão embaçada, confusão, senso de irrealidade, além de vermelhidão e aumento da temperatura da pele. 
Outros Efeitos Físicos dos Ataques de Pânico 
Uma série de outros efeitos é provocada pela ativação do sistema nervoso simpático, nenhum deles é de maneira alguma, nocivo. 
Por exemplo, as pupilas se dilatam para permitir uma maior passagem de luz, podendo resultar em visão embaçada ou na impressão de “ver estrelas”, etc. 
Há uma redução na salivação provocando boca seca. Há também uma diminuição na atividade do sistema. Um importante efeito colateral do aumento da respiração (especialmente se nenhuma atividade real acontecer) é que o suprimento de sangue à cabeça diminui. 
Embora esta redução seja minúscula e nem um pouco perigosa, provoca uma série de sintomas desagradáveis, porém inofensivos. Estes incluem tontura, visão embaçada, confusão, senso de irrealidade, além de vermelhidão e aumento da temperatura da pele. 
Mitos e Erros de Interpretação 
“Estou enlouquecendo?” 
É compreensível que qualquer pessoa tema estar enlouquecendo quando tem os primeiros ataques de pânico. 
O verdadeiro conhecimento da população sobre as doenças mentais é pouquíssimo, o que normalmente provoca conclusões extremas. 
Estas conclusões geralmente são baseadas em más informações e imaginação exagerada. 
O problema de saúde mental mais conhecido é a esquizofrenia—até mesmo a palavra em si causa terror ao cidadão comum. 
A esquizofrenia é um distúrbio grave caracterizado por sintomas severos como pensamentos e comunicação verbal desarticulados, fala rápida e incompreensível, ilusões, crenças estranhas (por exemplo, os esquizofrênicos muitas vezes afirmam ouvir vozes interiores) e alucinações. 
Além disso, esta doença é amplamente aceita como uma doença genética, com grande incidência em membros da mesma família. 
A esquizofrenia geralmente começa muito gradualmente e não de forma abrupta (como um ataque de pânico). 
Sem contar que, por ser uma doença hereditária, apenas certa proporção da população pode se tornar esquizofrênica, enquanto em outras pessoas estresse algum pode desencadeá-la. 
Outro ponto importante é que as pessoas que se tornam esquizofrênicas comumente apresentarão alguns sintomas leves durante a maioria de suas vidas (como pensamentos incomuns, discursos retóricos, etc.). 
Portanto, se isto ainda não foi percebido em você, as chances são de que você não venha a se tornar um esquizofrênico. Isto é ainda mais verdadeiro se você tem mais de 25 anos, já que a esquizofrenia geralmente se manifesta entre a adolescência e os 23 anos. 
A técnica é sutil e mesmo assim quero que vocês a considerem cuidadosamente, pois ela eliminou totalmente os ataques de pânico da vida, de muitas pessoas que sofriam do mesmo mal há tempos. 
É importante entender: Nunca existe uma colisão prejudicial psicológica ou física durante um ataque de pânico. 
Pode parecer que exista uma ameaça real e presente, como no exemplo do acidente de carro. Lembre a si mesmo de todas as ocasiões anteriores em que você saiu ileso dos ataques de pânico. 
Pense em todos os ataques de pânico que você viveu e como você sempre chegou do outro lado—possivelmente apavorado, porém vivo e inteiro, sem ter sofrido nenhum mal em seu corpo, exceto pelo possível cansaço. 
Vamos analisar, então, o primeiro passo para neutralizar um ataque de pânico. 
- Abraçar e aceitar o medo para que as emoções corram livremente e se dissipem, ao invés de trancar-se em um ciclo vicioso de ansiedade recorrente. Em outras palavras, observe e não reaja. 
A faísca inicial que dispara um ataque de pânico origina-se a partir de um conflito interno, localizado, normalmente, no fundo do nosso inconsciente. 
O que causou este conflito inicial é irrelevante, já que varia muito para cada um e é desnecessário saber disso para eliminar os ataques de pânico.
desconforto ou aperto no estômago, uma respiração mais curta ou pressão no peito. 
Os sintomas normalmente começam em um nível muito sutil, algumas vezes horas ou dias antes do verdadeiro ataque, dependendo da situação. 
Quando você sentir as sensações iniciais que geralmente acompanham uma crise, pare o que estiver fazendo e, se possível, encontre um lugar confortável para si mesmo e fique sozinho. 
Desta vez, porém, você não está preparando a cena para entrar em uma batalha como antes, mas está preparando o espaço—um espaço de aceitação para convidar e dar as boas vindas ao medo e à ansiedade. 
Abrace o medo quando surgir dentro de você. Envie uma pequena mensagem mental dizendo que você está feliz com a visita dele, você estará enviando um “seja bem-vindo” aconchegante. 
Envie uma mensagem de que você está convidando este sentimento para dentro do seu corpo e sua mente. Trate-o como um velho amigo que está vindo lhe visitar. Você o está recebendo mais perto para conhecê-lo e observá-lo. 
Não é anormal estar se sentindo um pouco apreensivo a esta altura, já que esta nova abordagem pode parecer estranha—convidar a ansiedade para que chegue mais perto. 
Você está na verdade convidando e saudando o pânico que normalmente o perturba e assusta. sentimento de medo surge e se aproxima.
Se você é do tipo visual, pode querer dar à ansiedade uma imagem mental como uma criança irritante ou um personagem engraçado de desenho animado. 
Deixe o medo tomar conta de você. Sinta toda e cada sensação em detalhes. 
Não estamos tentando fugir do ataque de pânico desta vez—de fato, estamos na verdade tentando abraçá-lo completamente. Mantenha-se com as sensações e as observe como se observasse uma onda no oceano enquanto ela quebrae surge de novo por todo o seu corpo. 
O período de tempo estimado para cada ataque de pânico individual é de cerca de vinte minutos. 
Chegará uma hora em que você pode observar e experimentar até um ponto, e então ficará impressionado, você pode querer lutar contra ou retirar-se em segurança. 
Isto é compreensível, pois as sensações podem ser muito desconfortáveis. Entretanto, este é o ponto vital do processo. 
Sinaliza o momento para o uso da técnica que fez toda a diferença na minha vida — o “Movimento Único”. 
Neste momento-chave, quando você sentir que tudo está perdido e que não consegue mais continuar a observar e experimentar as fortes sensações, identifique a fonte da sua ansiedade e exija mais.
Você está pensando, “Só pode ser brincadeira!”, “Eu mal aguento isso, quanto mais uma dose extra”. 
Exija mais! Grite se quiser, mas deixe sua ansiedade saber que você está fazendo uma firme exigência de querer experimentar o pior que ela pode lhe oferecer! 
O pedido de mais é a mais poderosa declaração que você pode fazer, em meio a um ataque de pânico com força total. 
Envia uma declaração clara e forte que, por trás de tudo, você está desafiando o blefe do medo, você ainda está realmente no controle e sempre esteve. Até então, você estava apenas observando. 
Como ao andar de montanha-russa você estava se permitindo sentir aquela experiência, as sensações de medo. 
Você foi um participante pago e por vontade própria, não uma vítima. Agora você está conscientemente se movendo em direção ao medo, exigindo que ele lhe mostre
 Aqui estão algumas frases que você pode usar e repetir pra si mesmo: 
“Sinto-me ansioso, mas agora me mostre como é estar muito, muito ansioso”. 
“Mostre-me como é sentir minha garganta e meu peito ainda mais apertados”. 
“Posso sentir meu estômago embrulhado, mas eu quero saber como seria se ficasse ainda pior, consegue deixá-lo pior? Isto é o pior que pode fazer?” 
“Percebo todo o tipo de pensamentos assustadores passando pela minha cabeça; torne-os mais rápidos, existem mais desses pensamentos assustadores?” 
Esta exigência é algo que o medo não consegue cumprir. 
Você está voluntariamente se movendo na mesma direção que as sensações, não dando chance para que o medo possa criar o conflito mental e a ansiedade. 
Isto atinge a ansiedade em cheio, pois não há mais combustível para manter a campanha do terror. 
O fusível que estava perigosamente perto de explodir em um ataque de pânico extremo é eliminado. 
A novidade é que esta atitude desafia o blefe do medo e é neste momento que ele, até então controlando toda a experiência, revela a verdade por trás da situação — desde o começo nunca houve nada a temer realmente. 
A ameaça era uma farsa. O ataque de pânico fracassou, nunca houve uma ameaça real e tangível. 
Seu medo não tem escolha, a não ser retirar-se. Você não lhe deu espaço para manobrar. 
Pode ajudar exigir mais de uma maneira agressiva. As sensações, claro, são desagradáveis e ninguém está tentando fingir o contrário—mas isto não tem que lhe impedir de experimentá-las por completo. Pag 53

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