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5
os anexos da pele
	Os anexos da pele são estruturas derivadas da epiderme que auxiliam nas funções da pele.
	Os anexos da pele são:
· Os folículos pilosos;
· As Glândulas sebáceas;
· As glândulas sudoríparas;
· As unhas;
Folículo piloso
	Os folículos pilosos são formados por uma invaginação da epiderme, e são os responsáveis por gerar o crescimento dos pelos.
Figura 1- Estrutura anatômica do folículo piloso
	Anatomicamente o folículo é dividido em 3 regiões:
· O infundíbulo: que vai desde a superfície da pele até o local de inserção da glândula sebácea;
· O istmo: que compreende a região da glândula sebácea até a inserção do músculo eretor do pelo;
· O segmento inferior: abaixo do istmo até o bulbo do pelo;
O bulbo é uma estrutura dilatada na porção basal do folículo, na qual se encontra a matriz de pelo, local cheio de células tronco que originaram a haste do pelo. No bulbo há uma invaginação de tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado, camada de papila dérmica.
Figura 2- Matriz do pelo;
	As células troco epidérmicas estão localizadas em um local chamado saliência folicular, próximo ao ponto de implantação do músculo eretor. A partir disso elas migram pela bainha radicular externa até a matriz do pelo.
	Na matriz essas células sofrem diferenciação para formar a bainha radicular interna e a haste do pelo, à qual é a parte que se exterioriza na pele.
	As células vão se multiplicando e se diferenciando na região do bulbo, o que empurra as células mais antigas para cima, promovendo o crescimento do pelo.
	Conforme vão subindo as células passam pela zona queratogênica, onde sofrem queratinização e formam a haste. 
A haste do pelo
	A haste possui 3 camadas histológicas: 
· Medula: composta por célula grandes, frouxamente unidas e ricas em queratina mole.
· Córtex: mais externa a medula, é composta por células corticais preenchidas por filamentos de queratina dura. Podem conter melanina derivada dos melanócitos da região do bulbo. 
· Cutícula: Composta por células pavimentosas dispostas de forma semelhante a “telhas”.
Figura 3
tipos de pelo
	Existem dois tipos de pelos:
· Velos: pelos finos e pouco pigmentados presentes em quase todo o corpo, com exceção a palma das mãos, planta dos pés, lábios e na genitália externa (regiões onde não há folículos pilosos);
· Pelos terminais: são os pelos mais espessos e pigmentados. Temos como exemplo os pelos do couro cabeludo (cabelo) e os pelos da barba dos homens.
ciclo do pelo
	O crescimento dos pelos não é contínuo, e sim cíclico.
	A fase em que o pelo cresce é chamada de anágeno. Após isso há uma fase em que esse crescimento cessa chamada catágeno. Após o catágeno o folículo piloso vai se atrofiando até que ocorra a queda do pelo. Essa fase de atrofia é chamada telógeno.
	Os pelos terminais do couro cabeludo podem permanecer vários anos na faze de anágeno e apenas alguns meses na fase de telógeno.
	Após a fase de telógeno, as células da saliência folicular se multiplicam para recompor a matriz do pelo, e assim esse folículo retorna para a fase anágena, criando um novo pelo.
glândulas sebáceas 
	São as responsáveis pela produção do sebo, substância lipídica que protege a pele contra desidratação.
	As glândulas sebáceas têm origem das células do folículo piloso, que formam um tecido epitelial glandular. As células da camada basal (mais externa da glândula) se multiplicam constantemente por mitose.
 	Conforme vão se multiplicando, as células são empurradas em direção ao lûmem e se enchem de conteúdo lipídico. Elas então sofrem apoptose e liberam seu conteúdo e os restos celulares no infundíbulo do folículo piloso.
Figura 4- Glândulas sebáceas ligadas ao folículo piloso, corte transversal;
	Devido as células sofrerem apoptose essa glândula é considerada holócrina. 
	O canal de secreção dessas glândulas é chamado de canal pilossebáceo, o qual comunica a glândula ao infundíbulo do folículo piloso.
Glândulas sudoríparas
	Essas são as glândulas secretoras do suor. Elas são formadas por ductos que se contorcem de forma semelhante ao novelo de lã.
	Existem dois tipos de glândulas sudoríparas, as écrinas e as apócrinas quem possuem morfologias diferentes e produzem secreções com conteúdo diferentes.
As glândulas sudoríparas estão presentes em todo o corpo, com exceção dos lábios, e da região anal e em parte da genitália externa.
O suor é importante para a termorregulação, ao permitir a perda de calor por evaporação.
Glândula écrina
	Essas glandulas não estão associadas ao folículo piloso. ´
	São formadas por tubulos secretores, que se localizam na derme disposto de forma emaranhada e por um ducto excretor que se abre em um poro na superfície da pele.
Figura 5- Ductos secretores (mais claros) e excretores (mais escuros)
	A glândulas écrinas possuem 3 tipos celulares em sua composição:
· Células claras: células ricas em glicogênio;
· Células escuras: Com RER bem desenvolvido e com a presença de grânulos secretores em seu citoplasma;
· Células mioepiteliais: Células contráteis que ao se contraírem permitem a excreção do suor;
O suor produzido por essas glândulas se assemelha a um hiperfiltrado do sangue. O próprio ducto da glândula reabsorve parte do sódio, tornando o suor um fluido hipotônico, com baixa concentração de proteínas e quantidades variáveis de uréia e amônia.
As glândulas écrinas são principalmente ativadas para realizar a termorregulação, 
glândula apócrina
	Diferem-se morfologicamente por possuírem o lûmem bem maior e pelo seu ducto excretor, que ao invés de se abrir em um poro na pele, se abre na região do infundíbulo do folículo piloso. 
Figura 6-Comparação entre apócrina e écrina
	Diferentemente das écrinas, as apócrinas armazenam seu conteúdo no lûmem (por isso o lûmem é mais amplo) e possuem apenas um tipo de célula secretora disposta em um epitélio simples, além das células mioepiteliais. 
	Sua localização também é mais limitada as regiões das axilas, região pubiana, perianal e nas aréolas dos mamilos, estando sempre associadas a um folículo piloso.
	As glândulas apócrinas são ativadas apenas com a chegada da puberdade, devido ao aumento dos hormônios sexuais. 
	O suor por elas produzidos é rico em proteínas, carboidratos, lipídios e feromônios.
	O suor apócrino é inodoro, no entanto, por conterem várias substâncias orgânicas, muitos micro-organismos se aproveitam para colonizar essas regiões, proporcionando um mau cheiro. 
inervação
	A inervação das glândulas sudoríparas é realizada pelo sistema nervoso autônomo simpático. 
	Apesar de haver inervação simpática, as glândulas écrinas são ativadas pelo sistema colinérgico, possuindo receptores muscarínicos de acetilcolina, que ativa essa glândula durante a termorregulação.
	Já as apócrinas respondem ao sistema adrenérgico, sendo mais responsiva a estímulos emocionais. 
unhas
	As unhas são laminas queretinizadas localizadas na porção dorsal da falange distal dos dedos, tanto dos pés quanto das mãos.
	A unhas estão sobre o leito ungueal, região da pele em que a epiderme possui apenas o estrato basal e o estrato espinhoso. Esse leito permite a adesão da unha a pele, além de seu deslizamento sobre ele.
	A matriz ungueal possui vários tipos celulares como células tronco, células epiteliais, melancólicos, células de Langherans, etc. 
	As células tronco da matriz se multiplicam constantemente e migram para a região da raiz da unha onde se diferenciam e sofrem queratinização, sendo essa uma queratina dura, para formar a lamina ungueal.
Figura 7- Anatomia da unha;
 
	A raiz e a matriz estão enterradas em uma prega da pele. A borda da pele dessa prega é chamada de eponíqueo comumente chamada de cutícula.
	Próximo ao eponíqueo há uma região clara da lâmina ungueal chamada de lúnula. 
	O último ponto de adesão do leito ungueal com a lâmina ungueal é chamado de hiponíqueo, que antecede a borda livre.
	As unhas têm como função a proteção das regiões dorsais dos dedos, além de auxiliarem a segurar objetos pequenos.

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