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RESUMO LIVRO CIDADE PARA PESSOAS

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CENTRO UNIVERSITARIO UNIRUY WYDEN
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TEORIA DA PERCEPÇÃO
PROFESSOR THAIS REBOUÇAS
RESUMO DO CAPITULO 4 “CIDADE PARA PESSOAS”
SILVIA CARVALHO
2020
 O livro “Cidade Para Pessoas” foi escrito pelo autor Jan Gehl. Publicado no ano de 2010, o livro aborda assuntos como: A Dimensão Humana; Os Sentidos e a Escala; A Cidade Viva, Segura, Sustentável e Saudável; A Cidade ao Nível dos Olhos; Vida, Espaço, Edifícios; Cidades em Desenvolvimento.
 
 De acordo com a leitura, podemos ver que com o avanço do modernismo a dimensão humana foi um tópico no planejamento urbano desprezado por muito tempo. Com edifícios cada vez mais autos suficientes e isolados e o espaço público com baixa prioridade no planejamento das cidades, os espaços urbanos se tornaram esquecidos, esvaziados e sem vida.
 
 O modernismo mudou o foco do planejamento das idades para
construções mais individuais e, perto da mesma época, em 1960, uma grande quantidade de automóveis invadiu as ruas e a cidade voltou-se para acomodar o aumento do tráfego. Com isso, as condições do espaço urbano para os cidadãos foram perdendo importância, gerando cada vez espaços menos dignos.
 Uma caminhada pela cidade tem suas variações. Várias cidades com problemas de transito e passaram a incentivar o uso e bicicletas nos trajetos de casa para o trabalho ou para a escola. Uma condição importante também dita pelo autor é que para uma caminhada agradável e confortável se da pelo espaço relativamente livre e desimpedido,sem a necessidade de se desviar e acabar esbarrando em outras pessoas, principalmente para idosos, crianças e deficientes que com poucas passadas são difíceis. Sendo que em nossa cidade não é o que realmente acontece. Vemos muitos carros em cima de passeio obstruído a passagem e dificultando a locomoção.
 Um exemplo mostrado no livro é a cidade Copenhague que em 2005, nas horas de pico, havia um maior número de bicicletas entrando e saindo da zona central do que de carros. Em Londres foi instalado um pedágio para os veículos que iam em direção ao centro da cidade. Essa atitude fez com que houvesse uma redução de 18% do transito na zona central, assim como um maior investimento no transporte público para levar mais passageiros.
 Outro exemplo colocado no livro é a cidade de Veneza que continuamente tem funcionado como uma cidade de pedestres pois oferece uma estrutura urbana sofisticada, tornando um gesto de convite para caminhar pela cidade. Além de outros exemplos, é possível então perceber que a cidade pode moldar as pessoas que nela vivem através de incentivos para caminhar ou formas para diminuir o uso de veículos.
 Com a popularização dos automóveis de uns tempos para cá, os pedestres foram empurrados contra as fachadas das edificações, cada vez a calçada menor, assim aumentando a disputa pelo espaço. Com as calçadas pequenas, faz-se a necessidade dos pedestres andarem cada vez mais rápido e ditados pelos fluxos deles mesmos. E como havia dito, quem mais perde são idosos, crianças e deficientes que não conseguem seguir a rapidez com que se movem.
 Caminhar pela cidade traz muitos outros pequenos aborrecimentos e dificuldades. Uma delas se da pelas barreiras no meio das calçadas, como postes, pontos de ônibus, garagens, portões abertos, dificultando a passagem de todos. Ninguém se sente confortável ao sair para caminhar e se deparar com estas situações. Por este motivo só se sentem confortáveis para andar pelas ruas em no Maximo 500 m. 
 Em nossa cidade temos vários exemplos de má conservação das calçadas, diminuição das mesmas pelas edificações que cada vez mais, o empurra em direção a pista. Isso tudo por falta de fiscalização.
 Então, é imprescindível uma política de cidades vivas, seguras, sustentáveis e saudáveis, criando melhores condições para o cidadão habitar a cidade e transformá-la em palco de trocas sociais. Os quatro objetivos chave que dão vida a um espaço urbano estão ligados a vitalidade, segurança, sustentabilidade e saúde.
 Uma cidade com vida é quando mais pessoas se sentem convidadas a caminhar, pedalar e permanecer no local. Logo,é preciso cobrar dos arquitetos e urbanistas um espaço público convidativo, seguro e acessível para que as pessoas se sintam confortáveis para deixar os carros na garagem e passar a andar a pé ou de bicicleta pela cidade.

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