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Coordenação metodológica no futebol de base - Próspero Paoli

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PRESIDENTE:
Alexandre Campello da Silveira
DIRETOR EXECUTIVO DE FUTEBOL:
Mário André Mazzuco
GERENTE GERAL DE FUTEBOL DE BASE: 
Carlos Brazil
COORDENADOR METODOLÓGICO:
Próspero Paoli (dos 06 aos 20 anos) 
COORDENADOR TÉCNICO DO PROFISSIONAL:
Paulo César Lopes Gusmão
COORDENADOR TÉCNICO FORMAÇÃO ALTO RENDIMENTO:
Eduardo Hungaro
COORDENADOR TÉCNICO FORMAÇÃO BÁSICA:
Tuninho Barroso
COORDENADOR TÉCNICO FORMAÇÃO INICIAL:
Marcos Patinho
COORDENADOR CIENTÍFICO:
Márcio Assis
GERENTE DO CENTRO DE INTELIGENCIA E ANÁLISE:
Fabricio Vasconcellos
GERENTE DE CAPTAÇÃO:
COORDENAÇÃO METODOLÓGICA
COORDENADOR METODOLÓGICO E O COORDENADOR TÉCNICO:
Estas duas funções representam um importante elo entre a gestão central do clube 
e os processos de E-A-T in loco. Este cargo, na atual demanda do futebol, não pode 
representar apenas um profissional essencialmente de campo – responsável 
unicamente pela avaliação dos treinos e acompanhamento do trabalho das comissões 
técnicas – nem apenas um profissional de escritório – que planeja, distante da 
realidade física do clube, conteúdos e processos formativos do clube. Cabe a este 
profissional integrar o planejamento e a execução, nomeadamente ao que se refere 
aos conteúdos inerentes ao processo de E-A-T (garantindo o êxito ao planejamento 
prioritário estabelecido no processo longitudinalmente desenvolvido) e à condução do 
processo pelas comissões técnicas (garantindo que os meios e métodos de 
treinamento encontram-se adequados ao desenvolvimento de tais conteúdos). 
COORDENADOR METODOLÓGICO:
Profissional responsável pela implantação, execução, avaliação e controle da proposta 
metodológica do Clube em todas as suas Categorias, impactando os Setores de Análise de 
Desempenho, Prospecção e Captação de Atletas. É o responsável por supervisionar a 
estruturação dos planejamentos de treinos, sendo um Orientador do processo. Garante a 
sistematização longitudinal do processo de formação esportiva estabelecido pelo clube, 
permitindo uma gestão eficaz ao longo do processo de formação, em um planejamento 
verticalizado.
COORDENADOR TÉCNICO
Profissional responsável por manter o alinhamento e conexão entre as Comissões Técnicas e o 
demais Setores do Clube, sendo o orientador da implantação dos treinos, e de todos os aspectos 
inerentes ao contexto dos treinos, dos jogos, e de alinhamento com o Coordenador 
Metodológico. Além de assegurar a avaliação constante do desempenho dos Atletas.
COORDENADOR METODOLÓGICO E COORDENADOR TÉCNICO:
Assim, é esperado que estes profissionais dominem concomitantemente, 
conteúdos de gestão humana e conhecimento técnico-tático, permitindo um 
adequado acompanhamento – entre o que é planejado e o que é colocado em 
prática nos escalões de formação do clube. 
DOCUMENTO ORIENTADOR | CATEGORIAS DE BASE 
DOCUMENTO ORIENTADOR
O documento orientador 
visa direcionar os fatores 
de rendimento dos atletas 
nos treinos e jogos e de 
todos os profissionais 
envolvidos no âmbito das 
categorias de base do 
Clube de Regatas 
Vasco da Gama.
SUMÁRIO
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
Introdução
1.1 Missão
1.2 Visão 
1.3 Valores
Pág. X
Diretrizes
2.1 Características 
gerais de cada 
fase: inicial, básica 
e alto rendimento
Pág. X
Integração do 
futsal 
Pág. X
Perfil do 
Atleta
Pág. X
Fases do 
Jogo
Pág. X
Princípios do 
jogo em cada 
fase 
6.1 Princípios gerais
6.2 Operacionais
6.3 Funcionais
6.4 Específicos 
Pág. X
Conteúdos 
jogo de 
posição
Modelo de 
jogo 
Pág. X
Microciclo e sua 
importância 
Elaboração e 
descrição do 
microciclo Pág. X
Recomendações 
metodológicas 
Pág. X
Projetos 
Institucionais 
11.1 Vasco Academy
11.2 Jóias da colina) 
Pág. X
Colaboradores
Pág. X
Referências
Pág. X
Conteúdos
Técnicos
Pág. X
“ “O que mudou foi a forma de jogar. O modelo de jogo mudou de fevereiro para cá. Isso também já está na cabeça dos jogadores. A gente vem jogando dessa maneira ha um ano. Acho que os resultados do ano foram muito bons, considerando todos os aspectos”. 
Site Vasco, jan 2019
9
“O modelo de jogo desde o Sub 07 até o sub 20 é o 
mesmo. Pode mudar o sistema, de acordo com a 
característica dos jogadores. É um jogo apoiado, 
posicional, de proposta. Isso é importantíssimo para a 
formação. Quanto mais tempo você tem a bola, melhor 
você está formando seu jogador. Alguns fazem a conta 
da minutagem do zagueiro com a bola. Os melhores 
times na formação tinham zagueiros e goleiros 
pegando muito na bola.” 
Carlos Brazil, jan 2019
“Do que se aplicar nos treinos, de como a gente pode formatar esse modelo 
de jogo através de um perfil de jogador adequado. Até porque não se pode 
pensar num modelo de jogo se o perfil não estiver adequado ao que o Vasco 
precisa atualmente” 
Eduardo Hungaro, Coordenador Técnico Formação de Alto Rendimento CRVG 
“Hoje o Vasco tem uma forma bonita de jogar. É quase 
uma obrigação nossa fazer um jogo bonito. Jogo sem 
inspiração pode até trazer resultado, mas é entediante. 
O jogo bonito provoca o sentimento que foi provocado 
no sub-20. Não ganhamos a competição, mas 
ganhamos muito mais coisas. Todo o processo vivido 
lá, a união absurda. Há um carinho especial. Aquela 
forma bonita e competitiva de jogar é a convicção de 
que podemos apresentar um futebol bonito e 
competitivo”
Março 2019 – Site oficial Vasco da Gama
DIRETRIZES
Formação 
Inicial:
06 aos 10 anos
Formação 
Básica:
11 aos 14 anos
Formação de 
Alto 
Rendimento:
15 aos 20 anos
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DEPARTAMENTO DE FUTEBOL DE BASE
FUTSAL FUTEBOL DE CAMPO
Sub-6
Sub-7
Sub-8
Sub-9
Sub-10
Sub-11
Sub-12
Sub-13
Sub-14
Sub-15
Sub-16
Sub-17
Sub-20
Todos os atletas do sub-6 ao sub-13 do CRVG praticam durante a semana treinamentos de futsal e futebol 
de campo, respeitando as prioridades de conteúdos de cada faixa etária.
Gradativamente respeitando as faixas etárias e o princípio da progressão, os atletas vão migrando do futsal 
para o futebol de 11.
TREINOS POR SEMANA
SUB 6 SUB 7 SUB 8 SUB 9 SUB 10 SUB 11 SUB 12 SUB 13
Futsal 2x 2x 2x 2x 2x 2x 1x 1x
Futebol de 9 1x 1x 1x 1x - - - -
Futebol de 11 - - - - 2x 3x 4x 4x
PROPOSTA METODOLOGICA
• São as diretrizes e os conteúdos curriculares 
que regem a estruturação e execução do 
planejamento de treinos, por meio de métodos a 
serem aplicados de maneira sistemática para se 
atingir os resultados esperados no processo 
verticalizado de formação desde a etapa inicial, 
passando pela básica e chegando ao alto 
rendimento, determinando os caminhos a serem 
percorridos na aprendizagem de competências e 
habilidades voltadas à eficiência do trabalho 
como um todo.
• constituição de um espaço de interação e 
reflexão em um permanente movimento que se 
discuta abertamente as questões do formar, do 
jogar e dos resultados.
“Assim como a escola tradicional pretende dar uma formação 
acadêmica e cultural aos seus alunos para que mais tarde possam 
ser inseridos na vida ativa, a escola de futebol, sendo a essência 
dos Clubes na Base, deveria dar uma formação adequada aos 
Atletas com coerência logica, objetivos bem definidos e 
adequados as diferentes fases do desenvolvimento. Esse 
currículo consiste no desenvolvimento dos conteúdos: técnicos, 
táticos, físicos, psicológicos, sociais, comportamentais, 
nutricionais, educacionais e de qualidade de vida”.
(Paoli, 2007)
“A formação de base do futebol brasileiro vive um cenário onde 
poucos clubes apresentam um projeto ou proposta de 
conteúdos de formação”.
Paoli, 2007
MODELO DE JOGO
São as ideias, os conceitos de jogo que a 
equipe possui, e que vai reger a filosofia de 
jogar e formar. São as características de 
jogo que uma equipe possui, e que ficam 
muito evidentes em todas as categorias, 
respeitando as peculiaridades dos atletas.
Jogo propositivo com forte característica 
de um jogo apoiado, posicional e 
organizado desde o momento que se 
recupera abola, tendo sempre o controle 
de jogo e intencionalidade nas ações. E ao 
perder a posse, fazer uma grande pressão 
após a perda, para tentar recuperá-la o 
mais rápido possível.
“O Atleta do CRVG deve apresentar um perfil que constitui as 
características essenciais que objetivamos para a formação do nosso 
atleta, sendo este perfil dividido em perfil geral e perfil por posição.” 
PERFIL ATLETA VASCO
PERFIL GERAL
Força Mental
Atleta que controla suas 
emoções em situações 
favoráveis e adversas além de 
demonstrar espírito vencedor
Força Funcional
Atleta que possui capacidade de 
performance satisfatória no ambiente de 
alto rendimentoAtitude competitiva
Atleta que tenha a virtude de 
competir diariamente tendo 
o equilíbrio emocional 
adequado.
Liderança
Atleta capaz de se comunicar de 
forma inteligente com os 
companheiros e profissionais do 
clube além de contribuir no 
rendimento do seu entorno
Autônomo
Atleta independente que consegue 
solucionar os problemas do jogo, 
demonstra liberdade e responsabilidade. 
Criativo
Atleta com capacidade do 
improviso e de encontrar as 
melhores soluções para os 
problemas do jogo
Técnico
Atleta que tenha aptidão técnica com 
relação aos movimentos técnicos e 
coordenativos com e sem bola do futebol 
Concepção de jogo
Atleta capaz de entender bem o jogo e processar 
as informações que possam ajudar para tomar as 
melhores decisões
“O treinamento deve ter um caráter pedagógico, 
organizado com objetivos definidos, com diferentes 
niveis de planificação e execução, respeitando a 
qualidade e quantidade. É um processo estruturado e 
sistematizado pelo qual se transmite e se desenvolve
a proposta de jogo, seus conceitos, os conhecimentos, 
as competencias para que os atletas possam
manifestar no jogo”.
(Paoli, 2013)
IDENTIFICAÇÃO DA 
NECESSIDADE DE 
TREINAMENTO
(AVALIAÇÃO)
SELEÇÃO DE 
PRIORIDADES E 
DEFINIÇÃO DE 
CONTEUDOS
ELABORAÇÃO DAS 
SESSÕES DE 
TREINAMENTO
APLICAÇÃO DO 
TREINAMENTO
MONITORAMENTO E 
CONTROLE DOS 
RESULTADOS
TREINAMENTO
O TREINO COMO POTENCIALIZADOR DO JOGAR DE QUALIDADE
LICENÇA C
“O treinamento deve tem um
caráter pedagógico, organizado 
com objetivos definidos, com
diferentes níveis de planificação
e execução, respeitando a 
qualidade e quantidade. É um
processo estruturado e 
sistematizado pelo qual se 
transmite e se desenvolve a 
proposta de jogo, seus
conceitos, os conhecimentos, as 
competencias para que os 
atletas possam manifestar no 
jogo”.
(Paoli, 2013)
MICROCICLO
ELABORAÇÃO DO MICROCICLO
FORMA
Setorial – Intersetorial – Coletiva 
ETAPA
construção – criação – conclusão 
FASES DO JOGO
abp – org of – org def – trans of – trans def
TÁTICA
Individual - Grupal - Coletiva
MÉTODO
Analítico – Situacional – Posicional 
– Forma de jogo
DESCRIÇÃO DO MICROCICLO
Exercícios de treino devem ser direcionados em função dos comportamentos desejados nos diferentes momentos do jogo 
(organização ofensiva, organização defensiva, transição ofensiva, transição defensiva e bola parada) e em função das 
diferentes etapas (iniciação, construção, criação e conclusão) e escalas (individual, grupal, coletiva, setorial e inter-setorial).
• CATEGORIA SUB 11
• Categoria de transição da 
Formação Inicial para a Formação 
Básica. Regulada pelos Conteúdos 
Coordenativos, Técnicos, Táticos e 
Mentais aliado ao Futsal e Fut 9. É 
a Etapa de ouro do 
desenvolvimento do repertório 
motor do Atleta.
• Fundamental para as Categorias 
subsequentes.
CATEGORIA SUB 15
Categoria de transição da Formação 
Básica para a Formação de Alto de 
Rendimento. Regulada pelos Conteúdos 
Físicos, Técnicos, Táticos e Mentais 
aliado ao Calendário Competitivo. É a 
Etapa de complementação do 
Repertório Motor do Atleta.
Fundamental para o Clube e o Atleta.
25
• CATEGORIA SUB 17
• Define a vida do jogador no 
clube e no futebol.
Desenvolve as mesmas habilidades básicas, 
táticas e conhecimento de jogo do futebol:
• Com espaço reduzido, linhas definidas e pressão constante do 
adversário, os jogadores desenvolvem desde as Categorias Sub 06 
um melhor controle e habilidades de bola para ter uma melhor 
tomada de decisões e sair de situações de pressão. 
• Com a pressão constante dos oponentes os jogadores aprendem a 
jogar e pensar rapidamente, o que desenvolve seu processo 
cognitivo, tornando-os mais inteligentes e mais eficazes, na busca 
por espaço.
• Com quatro jogadores em campo, além de um goleiro que pode 
jogar com os pés, todos os componentes básicos do futebol estarão 
presentes. Como as ações são ininterruptas, os jogadores são 
capazes de desenvolver uma compreensão técnica e tática do jogo 
muito rapidamente.
• Futsal é um jogo rápido e baseado em habilidades que desafia as 
habilidades dos jogadores em qualquer faixa etária enquanto 
desenvolve técnicas e táticas de maneira divertida e envolvente.
O FUTSAL INTEGRADO AO DEPARTAMENTO DE 
FUTEBOL
X
• Decisão aberta.
• Não mecanizar.
• Dar repertório para melhor 
decisão. 
27
PADRÃO
TOMADA DE 
DECISÃO
• Raciocínio rápido. 
• Capacidade de improviso. 
• Dinâmica nos treinamentos. 
MODELO DE JOGO DO
VASCO DA GAMA
Uma Equipe que busca incessantemente ser protagonista e controlar e impor o ritmo do jogo, com 
ou sem a bola.
Modelo de jogo que prioriza a valorização, manutenção da posse de bola e apoios constantes com 
aproximações junto ao centro de jogo e ao seu redor e a busca pelos espaços longe do local onde se 
encontra a bola, dentro do principio de atacando-defendendo, facilitando a pressão pós perda sobre 
o adversário e/ou encurtamento do espaço de jogo, buscando a compactação em linhas horizontais e 
verticais com e sem a bola.
Idéia de jogo que deverá priorizar um jogo posicional, com uma boa distribuição dos jogadores nos 
diferentes setores do campo de jogo, de forma organizada, sistematizada, objetivando em posse de 
bola a troca rápida de setores, corredores (ampliar o espaço efetivo de jogo; profundidade e 
amplitude).
Ao perder a posse de bola, reagir imediatamente com pressão ao portador da bola e recompor o 
mais rápido possível não concedendo tempo e espaço para o adversário, impedindo que se adaptem 
as diferentes situações que possam surgir.
MODELO DE JOGO DO CRVG
FASE DA CONSTRUÇÃO:
Sair de forma organizada, alternando de acordo com a circunstância do jogo, passes curtos, médios e 
longos de forma rápida e trocas de corredores, procurando chegar ao setor de criação o mais rápido 
possível, superando as linhas defensivas do adversário. Iniciada geralmente pelo Goleiro e defensores.
FASE DA CRIAÇÃO:
Ocorre no meio campo ofensivo, tendo como objetivo criar desequilíbrios na linha defensiva adversária, 
utilizando do jogo posicional, com trocas rápidas entre os corredores do campo, induzindo o adversário 
para um corredor, e fazendo trocas por meio de passes curtos e com aproximação e utilizando de 
amplitude e profundidade, para levar a bola para o corredor contrário.
FASE DA CONCLUSÃO:
Ocorre no último terço do campo, tendo como objetivo criar o máximo de situações de finalização, 
estimulando o 1x1 (situações de drible e ou assistências) e ser pragmático, rápido, objetivo na fase da 
finalização
CONCEITOS DO FUTEBOL
JOGO APOIADO:
É a reunião de conceitos clavados na modernidade do 
futebol: posse de bola, troca de passes, triangulacões. Se 
pode dizer que uma equipe tem jogo apoiado quando o 
atleta que está com a bola tem as opções de passe.
JOGO DE POSIÇÃO:
NÃO É A BOLA SE QUE MOVE, A BUSCA É RETIRAR O RIVAL 
DO SEU LUGAR ATRAVÉS DA MOVIMENTAÇÃO DA BOLA E 
DA PRÓPRIA EQUIPE, MODIFICANDO AS DISTÂNCIAS 
ENTRE OS ADVERSÁRIOS E A ESTRUTURA, O QUE 
PROPICIA O APARECIMENTO DE ESPAÇOS POR ONDE A 
EQUIPE PODE TOCAR, DRIBLAR OU CONDUZIR A BOLA.
A BOLA VAI AS POSIÇÕES, E NÃO AS POSIÇÕES VÃO ATÉ A 
BOLA. TROCAR RAPIDAMENTE DE CORREDOR, 
ACELERANDO O JOGO É ESSENCIAL
CONCEITOS DO FUTEBOL
SISTEMA DE JOGO:
O sistema de jogo deriva da estruturaestática da 
equipe, e passa primeiro, em sua fase de organização, 
pela etapa geométrica de ocupação racional do espaço
de jogo, assegurando simultáneamente as disposicões
básicas dos jogadores dentro da equipe.
Enquanto a bola entra em movimento, esta disposição
de base não é conciliavel com a modificação
situacional, sendo necessario efetuar movimentos
compensatorios para equilibrar a distribuição dos 
jogadores no espaço em função das situações
momentáneas do jogo. 
CONCEITOS DO FUTEBOL
ESQUEMAS DE JOGO:
São as relações que se estabelecem entre os 
jogadores, seus canais de comunicação entre 
os setores do campo. O esquema não trata 
somente a forma verdadera da figura 
geometrica representada entre esses canais
de comunicação, e sim a forma como essas
relacões entre os jogadores se manifiestam e 
como suas potencialidades e limitacões
subsidiam o estabelecimento de funções que 
ajudam na formação dessas conexões.
CONCEITOS DO FUTEBOL
ESTRATEGIA:
É a forma em que uma equipe se planeja para 
uma determinada partida ou situação a 
enfrentar (torneio, campeonatos, fase de 
jogos, etc). Pode trocar completamente de um
jogo a outro e inclusive dentro de um jogo, 
dependendo dos sucessos que se sucedem.
CONCEITOS DO FUTEBOL
TÁTICA: 
Tudo o que se relaciona com o 
treinamento, o comportamento, a 
tomada de decisões, a atitude, a 
metodologia de trabalho, a organização
ofensiva, defensiva, as transições
ofensivas e defensivas e as bolas 
paradas. É a GESTÃO DO ESPAÇO DE 
JOGO.
CONCEITOS DO FUTEBOL
INTENSIDADE:
No olhar pragmático, conceitua-se pelo esforço 
físico dos jogadores, por correr, pressionar, 
apertar e chocar. Se os jogadores correm, são 
intensos e se não correm, não são.
"É a capacidade do atleta de o mais rapidamente 
possível pensar - incluem-se aí visão, antecipação, 
entendimento, criação, decisão, etc - sobre as 
jogadas realizadas e/ou a serem realizadas e a 
velocidade de execução dos movimentos com 
aptidões físicas como força, velocidade, 
coordenação... Afora as indispensáveis e 
essenciais técnica e habilidade.“ (TITE, 2018).
CONCEITOS DO FUTEBOL
Concentração é a 
capacidade de manter o foco 
naquilo que você está 
fazendo. Atenção é perceber 
os detalhes e nuances do 
que está sendo feito.
Você sempre tem algo a fazer dentro 
do campo. Estando sua equipe com 
posse de bola ou não, estando o jogo 
se desenvolvendo em seu setor ou 
não. É importante o atleta saber disso.
Tuninho Barroso, 2019. Coordenador Técnico 
Formação Básica CRVG
”
“
Por isso podemos dividir em 3 grupos diferentes os jogadores atuantes na 
jogada. Os que estão próximos e os que estão distantes:
1- Jogadores atuantes: 
conduzem a bola para 
atrair rivais, fazem 
passes para os 
companheiros mais 
próximos ou seguram a 
bola se não há nenhuma 
opção.
3- Jogadores distantes 
da bola: 
mantém o rival ocupado, 
aumentam a amplitude e 
ou profundidade da 
equipe, oferecem linha de 
passe aguda.
2- Jogadores 
próximos: 
se apresentam como 
linha de passe, 
preferencialmente estão 
atrás da linha de pressão 
do rival, dão 
continuidade após 
receber a bola.
CONSTRUIR E RESPEITAR AS DISTÂNCIAS DE RELAÇÃO
• Distâncias de Relação: A equipe deve se 
separar convenientemente para 
desajustar/desproporcionar 
as distâncias entre rivais. 
• Alturas e corredores diferentes: Posicionar-se 
em alturas e corredores distintos. 
• Ficar comunicado com o resto da equipe e perceber se 
são criados intervalos entre rivais. (Potenciais locais de 
recepção).
• Melhorar as condições espaço/temporal de cada qual e 
assim favorecer o ataque.
• Não invadir espaços de intervenção de companheiros e 
perceber o seu.
• Promover recepções nas costas da linha que pressiona a 
bola 
• Jogadores dos corredores laterais, devem ajustar a sua 
altura constantemente para receber a bola ou fixar os 
rivais e criar espaço ou gerar homens livres.
• Em situações específicas pode ser interessante 
aproximar determinados jogadores em alguns espaços 
para estender as áreas de recepção a si próprio ou 
companheiros em outras zonas.
• Espaço de Intervenção
INDIVIDUALIZAÇÃO DO TREINO EM TERMOS DE POSIÇÕES, 
SETORES,ETAPAS, ZONAS E CAMADAS DO JOGO. DOS ESTIMULOS E 
FEEDBACKS, AS CORREÇÕES TÉCNICAS, TÁTICAS E COMPORTAMENTAIS
Um dos momentos mais importantes para o aprendizado 
coletivo, é o comportamento individual, que influencia 
diretamente na ação em grupo. É um processo pedagógico, 
com uma progressão coerente. 
EXEMPLO:
Aprender a defender coletivamente, passa por entender os 
pormenores do que se deve fazer me situações e 1x1:
Velocidade de abordagem: quando se deve acelerar e ou 
diminuir a velocidade;
Direção da abordagem: proteção á baliza; posição dos pés. 
Se é para roubar a bola(pés na diagonal, que facilita o 
deslocamento); se é para proteger a baliza (pés paralelos 
para cobrir o dobro do espaço)
Direcionamento: fechar o lado mais eficiente do atacante e 
direcioná-los a zonas favoráveis à pressão; distância da 
abordagem: o quão perto se deve estar para evitar a ação 
do adversário.
O PODER DO 1x1
Posicionamento do corpo;
Observação e leitura do adversário;
Visão periférica antes de a bola chegar, desmarcar-se;
Domínio direcionado;
Bola próxima do pé;
Decisão rápida;
Mudança de ritmo;
Mudança de direção, 
Evitar (ou não) o contato com o adversário;
Ser imprevisível; 
Aproximação de outros companheiros para realizar 
vantagem numérica; 
Não perder o alvo de vista (a fim de ser objetivo); 
Buscar zonas de alto risco para o adversário.
x
x x
O PODER DO 3x3
CONCEITOS DEFENSIVOS
PORTADOR DA BOLA E DOIS RECEBEDORES: 
ULTRAPASSAGENS, LINHAS DE PASSE, 
DIAGONAIS, TRIANGULAÇÕES
DEFENSOR DIRETO / DOIS DEFENSORES LIVRES: 
COBERTURAS, DOBRAS, COMPENSAÇÕES
CONCEITOS OFENSIVOS
TRANSFERÊNCIA PARA O 
11x11.
(O TREINADOR)
• JOGO DE FUTEBOL É CIRCUNSTANCIAL, 
NECESSITA DE EQUILÍBRIO E ANÁLISE DO 
CONTEXTO:
• Ter que decidir para resolver problemas 
circunstanciais é a tônica do jogo de futebol 
e de todo o ambiente que o reveste. Nos 
treinamentos, quanto mais os atletas 
estiverem expostos aos problemas que 
poderão surgir nos jogos e mais assertiva for 
a intervenção do treinador para auxiliar os 
jogadores a solucioná-los, maiores serão as 
possibilidades de sucesso na competição. 
• Os treinamentos, devem levar em 
consideração nossa proposta de jogo, mas 
também estimular nossos Atletas para as 
situações circunstanciais que o jogo 
apresenta de forma estratégica.
FASES DO JOGO
Organização Defensiva
Momento sem a posse de bola
Organização Ofensiva
Momento com a posse de bola
Transição Ofensiva
Instantes após a recuperação da bola
Transição Defensiva
Instantes após a perda da bola
MODELO DE JOGO DO
VASCO DA GAMA
No Vasco não acreditamos em 
verdade absoluta, acreditamos no 
modelo de jogo preconizado, na 
identidade de jogo Vasco da Gama.
O futebol é um esporte coletivo e o jogo ocorre com a participação de um grande grupo de 
jogadores. Acreditamos que as ações mais frequentes na partida decorrem da tática 
individual e de grupo, visto que a maioria das jogadas do jogo de futebol ocorrem em 
confrontos de pequenos grupos de atletas, que se situam próximos ao “centro de jogo” (o 
centro de jogo afigura-se em uma circunferência de 9,15m de raio a partir da localização 
da bola). Essa medida do centro de jogo foi concebida com base nas regras oficiais do 
jogo de futebol (Fifa, 2008).
Vitor Frade 
(Periodização Tática)
Paco Seiru-lo
(Microciclo Estruturado)VS
MICROESTRUTURADO
• Objetivos Táticos:
• Princípios Táticos Gerais
• Princípios Táticos Operacionais
• Princípios Táticos Fundamentais
• Posicionamento e Funções
• Comportamento na Construção
• Comportamento na Criação
• Comportamento na Finalização
• Comportamento impedir Construção
• Comportamento impedir Criação
• Comportamento impedir Finalização
• Ajudas Ofensivas e Defensivas
• Amplitude + Profundidade
• Olhar longe• Viajar/Progredir juntos
• Homem Livre
• Diferentes Alturas
• Buscar Superioridades
• Orientação Corporal
• 3º Homem
SUPERIORIDADES
POSICIONAL
CINÉTICA
SOCIOAFETIVA
NUMÉRICA
QUALITATIVA
PERIODIZAÇÃO TÁTICA
• Fixar 
• Atrair
• Pressão sobre a perda
• Marcação Zonal
• Pressão Organizada
Princípios gerais do Jogo de Posição:
Pivetti (2012)
Método Analítico: Caracteriza-se pela repetição de uma ação técnica de forma repetitiva e cíclica dentro do exercício. 
Apesar de conter algumas críticas com relação aos aspectos motivacionais que este método proporciona, este trabalho 
é importante, principalmente na iniciação, pois facilita a automatização, compreensão e fixação de um gesto técnico 
específico. É importante que este treino seja combinado com algum outro treino para que haja a transferência imediata 
da ação desejada para a situação do jogo.
Método Situacional: Caracteriza-se por proporcionar o acontecimento de uma situação específica do jogo, levando 
em consideração os princípios da equipe e/ou as características do adversário, dentro de exercício. O treinador retira 
uma situação que ocorra com frequência em um jogo de futebol e a desenvolve em seu treinamento para que seus 
atletas fiquem adaptados àquela situação.
Método Posicional: Caracteriza-se pelo posicionamento em campo dos atletas, seja de um setor específico 
ou relacionando dois ou mais setores, de maneira orientada pelo treinador com o objetivo de corrigir o 
posicionamento dos comandados de acordo com o posicionamento ou movimentação da bola, dos companheiros 
e dos adversários. O que o difere do método em forma de jogo é a ausência de confrontos entre quem está com a 
bola e sem ela.
Método em Forma de Jogo: Caracteriza-se por proporcionar confrontos e imprevisibilidade no exercício, 
aproximando o treino da realidade do jogo. Considera-se importante para que haja transferência da forma de 
execução correta dos fundamentos do futebol para uma situação dinâmica/real de uma partida de futebol, sendo 
esta de forma geral ou em um princípio específico do jogo. Além disso, o atleta executará diversas ações, 
interagindo com o tempo e espaço em diferentes situações.
CONTEÚDO TÉCNICO
CAPACIDADES TÉCNICAS
Passe
Domínio/ Controle orientado
Condução
Chute/ Finalização
Desarme
Interceptação
AMBIDESTRIA FUNCIONAL:
Capacidade de ser igualmente técnico e habilidoso com ambas as pernas, potencializando lado forte e 
desenvolvendo o vulnerável, pois as ações do jogo requer em determinados momentos, pelo ajuste corporal em 
função do espaço, do tempo, da bola e do adversário, utilizar a perna não dominante, o que poderá contribuir para 
a eficácia da ação.
A relação com a bola se refere as dimensões TÉCNICAS E TÁTICAS do futebol,
uma vez que não basta o aluno ter a bola nos pés,
mas também saber o que fazer com ela e os significados das suas ações, ofensivas e defensivas. 
Portanto, trata-se de DINÂMICAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS com a bola, com e/ou sem oposição, 
considerando as devidas progressões a fim de compreender a LÓGICA do jogo.
RELAÇÃO COM A BOLA
Relação com a bola
Eu e a Bola
Eu, meu colega e a bola
Eu, a bola e o goleiro
Eu, a bola, meu colega x o colega adversário
Eu, a bola, meu colega x o colega adversário e o goleiro
2x2
2x3
3x2
3x3
4x4
DESCOBERTA 
GUIADA
Estimular o SENSO-
CRÍTICO
Dar autonomia para o 
atleta
Poder de DECISÃO
ESTIMULAR A 
CRIATIVIDADE
TRABALHO TÉCNICO-
COORDENATIVO
A coordenação motora é a capacidade determinada pelo processo de 
regulação de movimentos, que capacita o desportista a dominar ações
motoras em situações possiveis (estereotipo) e imprevisíveis de modo 
seguro e econômico, para aprender movimentos desportivos com
relativa rapidez.
Movimento coordenado é o movimento que permite combinar ações 
diversas com eficiência, economia de tempo e rapidez. Coordenar 
movimentos é poder executá-los adequadamente, utilizando-se de um 
mínimo de energia.
(FREY, 1977)
AS CAPACIDADES DE COORDENAÇÃO
ORIENTAÇÃO
- Localização dos 
espaços (espaço-
tempo)
- Posição do corpo em 
função do solo e da 
bola
RITMO
- Movimento com 
um determinado 
tempo. Tempo 
variado
- Variedade de 
ritmos
DIFERENCIAÇÃO
- Equilibrio muscular: 
contração e 
ralaxamento
(segundo os 
músculos 
solicitados)
REAÇÃO
- Resposta motora 
entre a chegada, 
o sinal e o gesto; 
a ação depende 
da percepção
EQUILÍBRIO
- Capacidade de 
manter uma 
posição estática e 
dinâmica 
(equilibrar o corpo 
para o gesto 
técnico)
PROJETOS INSTITUCIONAIS
VASCO ACADEMY 
JOIAS DA COLINA

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