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ATV 4

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – UFOP
MIN225 – Estabilidade de Escavações Subterrâneas
Melaine Moreira Zandonade – 19.1.1988
Atividade #4
1. Relativo à energia de deformação (em um rock burst), como essa se comporta relativamente a parâmetros como a espessura e resistência da rocha do teto e distância da frente de trabalho (Zhou et al., 2019)?
Espessura e resistência da rocha: quanto maior forem esses parâmetros, menor será a ação do momento fletor e das forças cisalhantes, dessa forma, uma energia maior será necessária para ocorrer alguma deformação no maciço rochoso.
Distância da frente de trabalho: quanto maior a distância da frente de trabalho, maior será a energia de deformação. 
2. A VPP (velocidade de piso de partícula) no desmonte por explosivo não é suficiente para determinar o potencial de dano no maciço rochoso. Como determinar a velocidade de ejeção de material, conforme Nussbaummer (2020)?
A velocidade de ejeção do material é uma relação empírica, obtida a partir de uma relação que envolve a distância horizontal e a vertical que o bloco percorre, além do ângulo de ejeção. Segue a equação para calculo da velocidade de ejeção:
3. Ebrahim-Trollope et al. (2013) mostram que um evento sísmico ou um terremoto é uma deformação inelástica no maciço rochoso. Em que consiste o fenômeno, a partir de escavações de lavra?
Quando explosivos são usados no desmonte, vários eventos podem acontecer no maciço adjacente, seja pela propagação de ondas durante e após o desmonte ou pelo alívio no maciço causado pela abertura. Essa atividade causa pequenos tremores de escala fraca a moderada que podem levar as estruturas, concentradas próximas à regiões de falha à romper.
4. As forças compressivas podem mudar com o tempo? O que isto influencia na manutenção da estabilidade do maciço (vídeo em http://youtu.be/e7lwBWYvdz8 -14,5 min)?
 De acordo com o vídeo, as forças compressivas podem sim mudar com o tempo. Esse tempo pode ser prolongado ou rápido. Conforme se avança com as escavações, mais blocos ficam expostos, o que pode levar a um alívio das forças e resultar no deslocamento do maciço.
5. Quais são os sinais mais perceptíveis das condições do maciço em uma inspeção na escavação? Quais indícios podem anteceder a uma explosão de rocha em subsolo? (vídeo em http://youtu.be/uU7XaffMt0A -15 min)
Enrugamento em furos são sinais de ação das tensões, rochas quebrando-se como em testes laboratoriais. Também se observa a condição de ventilação, perfil das laterais e tetos – perfil detonado irregular ou muito distinto do planejado; se há mais estruturas de 1m de comprimento que nas últimas inspeções, presença de estruturas escorregadias – talco, argila, ou aparência plana e brilhante; rocha fina, placas soltando nas telas, ruídos de rocha – rock bursts – principalmente em frentes recém lavradas, água subterrânea – ferrugem ou sal acumulado nas telas, água pingando, manchas escuras no concreto (em caso de revestimento).
6. Por que o fator tempo é importante na determinação se a escavação se encontra segura? Quais ações de comunicação auxiliam à manutenção da segurança do trabalho em escavações subterrâneas (vídeo em http://youtu.be/Q2AvSQne-sk -14,5 min)
FATOR TEMPO – ao longo do tempo pode haver redistribuição de tensões no maciço, o que requer constante inspeção por parte da equipe, já que as condições de segurança podem mudar em curtos espaços de tempo.
AÇÕES DE COMUNICAÇÃO PARA AUMENTAR A SEGURANÇA NO TRABALHO – 1) Inspeções constantes devem ser realizadas, experiência do colaborador para encontrar situações problema. Se houver dúvida com relação à alguma condição do maciço, não hesitar em chamar o supervisor ou profissional; 2) sempre informe os riscos que você não pode resolver; 3) realizar bloqueio de área com placa, contendo informações de restrição ou não de acesso e o contato do responsável pelo bloqueio; 3) quadros de gestão à vista contendo informações atualizadas ao final de turno, tais como áreas detonadas e/ou limpas no turno anterior, escavações ativas, áreas que não se pode transitar, áreas suportadas, fatores de risco, exigências de sustentação, saneamento de choco, etc.; 4) A comunicação entre turnos deve ser extremamente efetiva, e é facilitada em reuniões de troca de turno/ início de trabalho, passagens de turno individuais entre equipes; 5) sessões informativas (workshops), onde são apresentadas ações de curto, médio e longo prazo, para toda a equipe participar da tomada de decisão e contribuir para uma DECISÃO assertiva.

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