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AULA 5, 6 E 7 – HEMOGRAMA DANIELA FRANCO AULA 5 Todo o hemograma é completo, composto por 3 análises, eritrócitos, leucócitos e das plaquetas. Células vermelhas mais voltadas para anemia e hemoglobinopatias. Quando analisamos leucócitos queremos saber problemas relacionados a infecções. COMPONENTES DO SANGUE Quando faz a coleta de sangue coloca o anticoagulante e centrifuga e tem a parte mais pesada em baixo (células) e as mais leves (plasma) ficam em cima. As células em maior proporção são as células vermelhas (45%), elas ficam em baixo, e no meio células brancas (1%) e em cima tem plasma (55%). Quando não se usa coagulante, tem o soro. Das células brancas a maior parte é neutrófilos. HEMATOPOESE As células vêm da medula óssea, do processo de hematopoese. A célula pluripotente se diferencia em células mielóides e linfóides. O mieloide se diferencia em 6 células, eritrócitos (eritropoiese), megacariócitos (plaquetas), monócitos, neutrófilos, eosinófilo basófilo. E o linfóide se diferencia em linfócito B e T (leucopoese). Quando tem células da medula na corrente sanguínea é o desvio à esquerda. ⮚ ERITROPOIESE Começa com a célula progenitora, tem eritroblasto basófilo, depois policromatófilo, depois ortocromatófilo, reticulócito e por último hemácia (eritrócito). Na corrente sanguínea temos eritrócito e reticulócito (pequena concentração). Quando tem muito reticulócito significa que está lançando célula jovem no sangue. Fatores exógenos necessários para eritropoiese: Precisa de ferro e vitamina B6 para a síntese de hemoglobina. Para síntese de DNA precisa de ácido fólico e vitamina B12. Se não tiver ferro não tem uma das principais estruturas que faz ligação do grupamento M e não tem formação de hemoglobina. Analisa a cinética de ferro, analisa se é uma anemia por falta de ferro (as células ficam sem cor pois é o ferro que dá cor vermelha). Faltas de vitaminas é assim também (células ficam grandes, megaloblásticas). No ferro tem o compartimento funcional, o estoque (ferritina) e o de transporte (transferrina). Para analisar o ferro tem que pensar nesses 3. O ferro vem da alimentação, absorvemos e é transportado pela transferrina para medula óssea e fígado (armazenado em forma de ferritina). Para dosar esse ferro é feito pelo ferro ligado a essa transferrina. Coleta o sangue e analisa por reação química e reduz o ferro ligado a transferrina e reduz em ferro ferroso e coloca ácido ascórbico ? para conseguir enxergar ele. Transferrina: A Transferrina (meia vida de 7 dias)não gosta de carregar peso, carrega só 3, têm saturação de 30% de ferro, então podemos fazer índices para ter noção de quanto de transferrina tem no organismos. Quando o ferro está baixo a transferrina aumenta e vice- versa. Se eu tenho mais transportador que o normal significa deficiência de ferro. Capacidade de ligação de ferro total (TIBC): mede quantidade de transferrina plasmática (proteína transportadora) totalmente saturada + ferro sérico. Varia nas desordens do metabolismo. Está muitas vezes aumentada na deficiência de ferro e reduzida nas desordens inflamatórias crônicas ou doenças malignas e , também, na hemocromatose. Porcentagem de saturação da transferrina: inversamente proporcional a outro. Precisa saber quanto de ferro vai saturar TIBC. Quanto menos ferro aumenta a saturação. Ferritina: Ferritina: fica no fígado, armazenamento de ferro, a primeira coisa que cai é ela. Ela associada a outros índices quando está diminuída está relacionada à anemia ferropriva, se aumentada está relacionada à anemia doença inflamatória. Sozinha ela não diz nada. Reflete o tamanho das reservas de ferro do corpo Eritrócitos: Tem que saber o tamanho do eritrócito para analisar no microscópio. Célula bicônica, aumenta superfície de contato e deixa mais flexível, passa com facilidade pelos capilares. Tempo de meia vida de 120 dias. Na hemácia tem hemoglobina, água e outros componentes. Dentro da hemoglobina tem suas funções, transporta gases, mantém a cor vermelha, fica dentro da hemácia. Hemoglobinas: Tem tipos, a A1 (97%) e a A2 são as que encontramos normalmente. Quando nascemos temos um pouco da F. Pode ter mutações, que tem troca de aminoácidos, e isso pode gerar uma hemoglobinopatia (ex: talassemia); quando fazemos análise conseguimos ver o tamanho da proteína por eletroforese (separa as proteínas por carga), quando separamos pelo peso colocamos polos + e – e a proteína se atrai pelo positivo pois ela é negativa. Variantes estruturais: a hemoglobina S é falciforme, hemácia fica em forma de foice. E a hemoglobina C Harlen, no centro da hemácia tem concentração de hemoglobina, significa anemia hemolítica. ELETROFORESE: Lisa a célula e colocar a amostra numa membrana negativa e faz ela ser atraída pelo positivo. Quem é mais leve corre mais rápido pro polo positivo. Sendo assim consigo avaliar a corrida com marcador para saber o tamanho e comparar as medidas. A Hb C tem o mesmo tamanho e altura da Hb A2. Quanto mais escuro maior é a concentração de Hb, A2 é 3% tem que ficar fraquinho a cor, pois é por concentração. Se o indivíduo tem Hb C ele tem concentração grande na altura do A2 pois tem o mesmo padrão. Paciente normal (4) tem muito A1 e pouco A2. Paciente 1 tem muito A2 tem anemia hemolítica, pois significa que tem Hb C. O paciente 2 tem muita Hb A e não tem A2, mas ele tem S ele é portador assintomático de falciforme. O Paciente 3 não tem A e só tem S então ele é falciforme com sintomas. SÉRIE VERMELHA DO HEMOGRAMA - ERITROGRAMA Contagem de hemácias; Concentração de hemoglobina (Hb); Hematócrito ou volume globular (Ht); Hemoglobina corpuscular média (HCM); Volume corpuscular médio (VCM); Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM); Coeficiente de variação de volume do glóbulo vermelho ao redor da média (RDW); Contagem de Reticulócitos A primeira coisa que faz é a contagem global, saber quantas células tem por dl de sangue. Faz por citometria de fluxo. Usa também a câmara de Neubauer, que é uma lâmina que coloca o sangue (10ml) e aparece as bolinhas aí conta. E faz o cálculo de quantas células por dl de sangue o indivíduo tem. HEMATÓCRITO: É o volume de massa eritróide de uma amostra de sangue, expressa em percentagem do volume desta. Contadores eletrônicos – cálculo derivado através da multiplicação do VCM x E Valores normais: ♂: 47±7% ♀:42 ±6% DOSAGEM DA HEMOGLOBINA: Usada para definir se há ou não um estado anêmico. Feita por espectrofotometria após conversão da hemoglobina em cianometahemoglobina Valores normais: ♂: 16±2 g/dL ♀: 14±2,0 g/Dl VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO (VCM): Avalia a MÉDIA do TAMANHO (volume ocupado) das hemácias. Expresso em fentolitros (fL) = 10-15L = 1µm3. Classifica as anemias quanto ao volume da célula: Normocíticas (VCM=80 -100 fL) Microcíticas (VCM 100 fL), Macrocíticas (VCM> 100 fL). Precisa saber que anemia carencial pode estar pequena é falta de ferro, se tiver grande pode ser falta de ácido fólico. O aparelho vai medindo o tamanho, e faz média da população de células. HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA (HCM): Reflete o CONTEÚDO MÉDIO DE HEMOGLOBINA por hemácia (massa, por cor). Expresso em picogramas. Classifica as anemias como: • Hipocrômica (HCM<30 pg), pouca hemoglobina (mais esbranquiçada) • Normocrômica (HCM=30-33 pg), vermelha. Se altera primeiro. CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA (CHCM): Média das concentrações internas de Hb de uma população de eritrócito, sendo responsável pela cor deles (porcentagem, por cor também). Menos utilizado do que o HCM. Expresso em g/dL. Classifica as hemácias em • Normocrômicas (CHCM = 33,4- 35,5 g/dL) • Hipocrômicas (CHCM < 33,4 g/dL). Uma das últimas coisas a se alterar. O conteúdo de Hb em um eritrócito depende do seu volume e da concentração de Hb dentro dele; portanto, pode haver aumento de HCM com CHCMnormal (na macrocitose), sem caracterizar hipercromia, ou diminuição de HCM com CHCM normal (na microcitose), sem caracterizar hipocromia. AMPLITUDE DE DISTRIBUIÇÃO DOS ERITRÓCITOS (RDW): Analisa a heterogeneidade do tamanho das hemácias (anisocitose). Inversamente proporcional a homogeneidade da população eritróide - quanto maior a variação das células entre si, maior o RDW. Primeiro índice a ser alterado nas anemias carenciais. Valor normal: 11,5% a 14,5%. OBS: RDW é uma porcentagem de quanto os eritrócitos fugiram do tamanho médio (VCM). O VCM só fala a média de tamanhos, mas não fala a diferença entre elas. O RDW é uma das primeiras coisas que se altera no hemograma, ele dá a alteração em porcentagem, analisa a alteração de tamanho entre as células. RDW vê que não está homogêneo. Se ta maior ou menor é VCM. AULA 6 RETICULÓCITOS: É a hemácia jovem após a perda do núcleo. Célula rica em RNA ribossômico. São cerca de 20% maiores que os Eritrócitos (diferença é pouca). Tem coisa dentro, eritrócito não tem. Valores normais 0,5- 1,5%. Coloração com novo azul de metileno ou azul brilhante de cresil precipitação do RNA que se encadeiam em forma de retículo – reticulócitos Correção de reticulócitos: Reticulocitose: resposta à hipoxemia. Avaliação da anemia a partir do número de reticulócitos. Baixo nível de reticulócitos: anemia carencial. Alto nível de reticulócitos: anemia hemolítica. ➢ Ht normal para homens (47%) e para mulheres (42%) Índice de reticulócitos: ➢Maturação de reticulócitos: Quanto maior o hematócrito menor o número de dias para maturar o reticulócito. ❑ Hematócritos entre 30 e 40%: 1,5 dia ❑ Hematócritos entre 20 e 30% : 2 dias ❑ Hematócrito menor que 20% : 2,5 dias ➢Calcular o Índice de Reticulócitos: descobre o real número de reticulócitos, descobre quanto tempo a medula ta demorando pra trabalhar, e descobre se tem problema. Valores: ➢IR < 2 = resposta reduzida a solicitação pelo quadro anêmico. (falta coisa pra produzir, pensa em anemia carencial) ➢IR = 2 = resposta considerada adequada. ➢IR > 2 = sugestivo de grande perda de hemácias com aumento na hematopoese. (anemia hemolítica, destrói hemácias, ai o organismo tem que produzir mais, e vai liberando células jovens) Utilização dos índices hematimétricos para verificação de anemia hipo ou normocrômica, macrocítica ou microcítica. EXEMPLO 1: A alteração nos Rt faz a porcentagem corrigida para saber o valor exato. Ai faz a conta, nesse paciente vai ser 4,5 esse é o valor real, um valor ainda alto (normal de 0,5-1,5). Depois vamos calcular o índice de reticulócitos, deu 2,2 colocando na regrinha é > 2, então tá produzindo mais, pensamos em anemia hemolítica. EXEMPLO 2: VCM está alterado, está micro (em relação ao tamanho). O Rt deu alterado > 1,5 então calculamos reticulócito corrigido, deu 1,27. No índice de 0,85. É menor que dois então tá trabalhando menos, pensamos em anemia carencial. A anemia carencial com VCM baixo é por falta de ferro (ferropriva). Se fosse VCM alto seria macrocítica, seria anemia megaloblástica, por falta de vitamina B12. ERITROGRAMA - AVALIAÇÃO QUALITATIVA Depois que passa no aparelho tem que analisar na lâmina e ver tamanho, distribuição, coloração, forma, inclusões e maturidade. Na lâmina faz o esfregaço sanguíneo, ele não pode ser muito denso nem muito fino, tem que ser homogêneo tem a área correta de analisar. Tamanho: Avaliar macrocitose, normocitose, microcitose. Avaliar também a homogeneidade do tamanho ANISOCITOSE (quando não há homogeneidade no tamanho eritrocitário) expressa pelo RDW. Fazendo comparação de eritrócito com linfócitos dá pra ver que o eritrócito ta bem menor que o linfócito (microcitose). Costumam ter tamanhos semelhantes. Distribuição: Avaliar se há distribuição eritrocitária homogênea ou se há aglutinações como crioaglutinação e rouleaux. Aglutinação em rolo tem alterações de proteínas do plasma, indicação de problemas plasmáticas Coloração: Inferir o conteúdo hemoglobínico através da coloração eritróide. Hipocromia (extremidade avermelhada e centro branco, HCM alterado), normocromia, hipercromia (policromasia), microcitose (VCM reduzido, e HCM reduzido, CHCM quase no limite mínimo, RDW normal). Forma: Eritrócito: Célula anucleada, rosada com palidez central ocupando cerca de 1/3 da célula com dimensões de 7-7,5µm Formas anormais de hemácias - chamados pecilócitos ou poiquilócitos. Poiquilocitose ou Pecilocitose - presença de FORMAS ANORMAIS de hemáceas , comum em anemias ferropênicas severas, anemia megaloblástica, mielofibrose ➢Eliptócitos (forma elípse, mais oval) ➢Hemácia em alvo ➢Hemácia espiculada ➢Esferócito (não tem a biconcavidade) ➢Dacriócito (forma de gota) ➢Estomatócito (no centro tem tipo uma boca) ➢Esquisócito (não tem forma nenhuma) ➢Hemácia em elmo ➢Hemácia falciforme O hematócrito e a hemoglobina estão um pouco reduzidos. RDW bem alto, tá tendo anisocitose acentuado. A população não é homogênea, muita variação de tamanho para dar RDW alto. A anemia ferropriva primeiro a se alterar é o RDW. Nesse hemograma tem valor alto de leucócitos. LEUCÓCITOS Polimorfonucleares e granulócitos: Neutrófilo, eosinófilo, basófilo Granulócito: monócito (macrófago) e linfócito (B e T). Neutrófilos gostam de fazer fagocitose de bactérias. Tem de dois a cinco lóbulos, o tamanho é 12 a 14 uM. Tem em maior quantidade na corrente sanguínea Eosinófilo: fagocitose, parasitose e hipersensibilidade. Tamanho de 12 a 17 uM. Essa é bilobulada. É acidofílica e fica cor de rosa. Quarto mais predominante no sangue. Basófilo: parasitose e hipersensibilidade. Tamanho semelhante ao eosinófilo. Ele é uma célula que tem granulação grosseira (azul forte), lobos em S. Monócito: no sangue é monócito e no tecido é macrófago. No sangue é uma das maiores células (20 uM), núcleo na forma de rim, não tem grânulos, tem coloração azulada. A função é fagocitose de tudo. Terceiro mais predominante. Linfócitos: B se diferenciam em plasmócitos. O núcleo grande é roxinho. A resposta humoral (imunoglobulinas) e resposta citotóxicas (viroses). Segundo maior concentração sanguínea. OBS: Leucócitos globais maiores que 10 mil podem significar infecção, inflamação. Relacionar com a clínica para saber qual o problema. Se tiver mais neutrófilos é bacteriana, eosinófilo significa verme ou alergia. AULA 7 MATURAÇÃO GRANULOCÍTICA: Pra baixo do metamielócitico encontramos na corrente sanguínea, o resto pra cima fica só na medula. No desvio a esquerda tem células no sangue que não devia. MATURAÇÃO MONOCÍTICA: Só o monócito fica na corrente sanguínea. MATURAÇÃO LINFOCÍTICA: ➢ Citoplasma quase sempre basofílico com grânulos ausentes. ➢ Núcleo central, cromatina fina e membrana regular. A cromatina nuclear púrpura, apresenta-se agregada em torno da membrana nuclear. Em geral é menos delicada que a do mieloblasto Línfócito atípico: O típico é o normal. O atípico é pleomorfo tem uma morfologia estranha, parece um monócito mais é menor e muda o núcleo. Significa que a célula está trabalhando. Linfócitos atípicos apresentam morfologia pleomórfica: Aumento do volume celular; Tamanhos variados; Núcleo pleomórfico, as vezes com nucléolo; Citoplasma abundante, quase sempre hiperbasofílico, as vezes adaptando-se ao contorne de glóbulos vizinhos. Pode ser por processos infeciosos, inflamatória ou neoplásica. Pode encontrar plasmócito também, ele secreta imunoglobulina. Plasmócito: • São células ligeiramente esféricas e elípticas. • Citoplasma abundante e quase sempre basofílico apresenta uma zona perinuclear clara e bem definida que contem o aparelho de golgi. • Núcleo excêntrico, redondo ou oval. Megacariócito desgranula a plaqueta, que são esses granulozinhosda imagem. LEUCOGRAMA É a parte do hemograma onde são avaliados os leucócitos *Qualitativamente *Quantitativamente Pode ser que não entre basófilo (muito pouco), eosinófilo tem pouco também. Neutrófios tem bastante com linfócitos. • Contagem dos leucócitos totais: Câmara de contagem de células e Automação. Pode fazer na lâmina por coloração, conta 100 células de leucócitos. • Contagem diferencial relativa Contagem de no mínimo 100 leucócitos diferenciando pelo tipo de leucócito (um a um). Porcentagem. • Contagem diferencial absoluta: Com o número de leucócitos totais e as porcentagens de cada célula obtidas na contagem diferencial é possível calcular o número absoluto de cada um dos leucócitos. Em mm³. Prevalece o valor absoluta pra saber se está normal. Utiliza-se um esfregaço sanguíneo, o qual é submetido à uma coloração (Giemsa, Leishman, Wright, Romanowsky, etc.) para leitura por microscopia. Método de grande valia, sujeito à imprecisões: ❖ Espessura do esfregaço; ❖ Variações do tamanho, gravidades específicas e aderências dos leucócitos; ❖ Distribuição irregular dos leucócitos na lâmina – erro de contagem; ❖ Pequena quantidade de células avaliadas; ❖ Falsos resultados pela não visualização de tipos celulares A fórmula leucocitária relativa é realizada pelo exame microscópio do esfregaço sangüíneo corado, em objetiva de x100, fornecendo o número percentual de cada tipo de leucócito. Princípio estatístico: Quanto maior o número de células contadas, menor a variabilidade estatística, maior a precisão, maior a exatidão. Fórmula leucocitária relativa: Tenho que observar a forma, dimensão, coloração, inclusões. Eosinófilo tem grânulos rosa e é bilobulado. Linfócito tem um núcleo enorme roxo. Monócito tem o núcleo parece um rim. Granulações toxicas é quando neutrófilo fica cheio de grânulos rosa, em processo infecciosos, significa que está trabalhando. Nessa última imagem tem parasitas é um Plasmodium falciparum. Corpos de Dohle: É o azulzinho. Origem: Inclusões basofílicas de RNA desnaturada no citoplasma. Formado pelo empilhamento de retículo endoplasmático e grânulos de glicogênio. Ocorrência: Infecções, inflamações, queimaduras, gravidez, agentes citotóxicos (quimioterápicos). Características associadas: Alterações tóxicas e elevação reativa dos neutrófilos Vacúolos citoplas-máticos, é o endossomo que forma pela digestão dos patógenos. AS ALTERAÇÕES NUMÉRICAS DOS LEUCÓCITOS: Estabelecidas em relação à média referencial para a idade e o estado de saúde do paciente: OBS: As leucopenias e leucocitoses devem-se à variação numérica de um ou de vários leucócitos ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS NEUTRÓFILOS HIPERSEGMENTADOS: desvio a direita dos neutrófilos, a célula está ficando velho. Significado clínico: deficiência de vitamina B12 e ácido fólico (anemia megaloblástica) e doenças cronias e citotóxicas. DESVIO A ESQUERDA DOS NEUTRÓFILOS : Aumento de formas jovens dos neutrófilos do sangue periférico. Indica aumento da mobilização das reservas medulares, sob estímulo metabólico. Tem muitas células jovens na corrente sanguínea. Pode ser escalonado, e temos que saber o valor relativo, para saber se a medula está liberando de forma escalonado, se maturou primeiro quem estava maturado por último, quando é assim podemos pensar em infecção. Siginificado clínico: Infecções agudas e sub agudas, hemorragias, toxemias • É a quebra da hierarquia na liberação dos neutrófilos da reserva granulocítica medular para o sangue • É a única situação em que a avaliação dos valores relativos adquire maior importância, é o parâmetro a ser julgado na interpretação Exemplo de leucocitose com desvio escalonado ➢ Leucometria: 20.000/mm³ ➢ Bastonetes 10% - valor absoluto = 2.000/mm³ ➢ Metamielocitos 6% - valor absoluto = 1.200/mm³ ➢ Mielócitos 2% - valor absoluto = 400/mm³ OBS: aqui é importante o valor relativo e não absoluto, pois o absoluto vai estar aumentado. Olha relativo pra saber se é escalonado. O relativo da pra ver cada um, no absoluto não. O hiato leucêmico: no escalonado tem todas as células e quem é mais maduro sai primeiro. No hiato leucêmico ou tem células muito jovens ou maduros na corrente sanguínea, perde todo resto de diferenciação. Aqui é um problema na produção, então é problema de medula, leucemia por exemplo. ➢Frequentemente há leucocitose com desvio à esquerda geralmente escalonado ➢Alterações morfológicas que acompanham os quadros infecciosos bacterianos são notadas principalmente nos granulócitos, em que alguns deles exibem granulações tóxicas, vacuolização e ocasionalmente corpos de Döhle nos casos de maior gravidade. ➢É possível também a observação de linfócitos atípicos em número aumentado
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