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Roteiros Tópicos de Física Geral e Experimental EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Apêndice – Roteiros experimentais Experimento 1 – baricentro O baricentro, também chamado de centro de gravidade, é a coordenada em que se considera aplicada toda a força peso de um corpo (ponto de aplicação da resultante de todas as forças gravitacionais sobre o corpo), ou seja, é definido como o ponto onde uma única força aplicada para cima pode equilibrar a força de atração gravitacional sobre todas as partes do corpo, qualquer que seja a sua posição. Ainda como definição do baricentro, pode-se compreendê-lo como o ponto em torno do qual a soma algébrica de todos os momentos polares gravitacionais é igual a zero, independente da orientação do corpo. Uma força que atue no centro de gravidade (CG) não causará nenhuma rotação. O objeto pode ser equilibrado se apoiado diretamente abaixo do seu baricentro, conforme exemplo do martelo. Figura 1 – O martelo não sofre nenhuma rotação, pois está apoiado no seu baricentro Como será discutido matematicamente a seguir, numa localização onde o campo gravitacional pode ser considerado uniforme, o baricentro coincide com o centro de massa (CM) do corpo, independente da sua posição. Figura 2 – Ilustração do centro de gravidade (CG) – baricentro – coincidindo com o centro de massa (CM) EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Objetivo Localizar o baricentro de objetos planos e verificar suas propriedades. Introdução teórica Matematicamente, o cálculo que leva ao conhecimento das coordenadas do centro de massa (CM) do sistema leva em consideração a massa e a coordenada de cada partícula que constitui o corpo em estudo. As coordenadas do centro de massa são obtidas por meio da média ponderada entre as coordenadas das partículas. As massas de cada partícula correspondem aos pesos para a ponderação da média. Considera-se um sistema de quatro partículas, com coordenadas x, y, z do centro de massa (CM) do sistema: CM 1 1 2 2 3 3 4 4 1 x (x m x m x m x m ) M = ⋅ + ⋅ + ⋅ + ⋅ CM 1 1 2 2 3 3 4 4 1 y (y m y m y m y m ) M = ⋅ + ⋅ + ⋅ + ⋅ CM 1 1 2 2 3 3 4 4 1 z (z m z m z m z m ) M = ⋅ + ⋅ + ⋅ + ⋅ sendo que a massa total do sistema é a soma das massas das quatro partículas: M = m1+m2+m3+m4. Admite-se um objeto com distribuição contínua de massa. Assim calcula-se a massa total por meio da densidade e a soma, antes discreta, assume uma forma integral: CM 1 x x dm M = ⋅∫ CM 1 y y dm M = ⋅∫ CM 1 z z dm M = ⋅∫ sendo a massa total do objeto: M dm= ∫ É sabido que, na maioria dos corpos, a força peso (P) está presente. Considerando a situação em que a aceleração da gravidade g é constante em todas as partículas que constituem o corpo em estudo, então, o baricentro coincidirá com o centro de massa. Assume-se o mesmo sistema anterior constituído de quatro partículas, cada partícula está sujeita a diferentes valores de aceleração da gravidade. A fim de calcular as coordenadas do baricentro, o mesmo tratamento matemático realizado para o cálculo do centro de massa será utilizado para encontrar as coordenadas do baricentro. EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Com o objetivo de calcular as coordenadas do baricentro do sistema, considera-se uma média ponderada, sendo a força peso (P) de cada partícula o peso para a ponderação da média: baricentro 1 1 2 2 3 3 4 4 1 x (x P x P x P x P ) P = ⋅ + ⋅ + ⋅ + ⋅ 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 baricentro 1 1 2 2 3 3 4 4 (x m g x m g x m g x m g ) x m g m g m g m g ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅= ⋅ + ⋅ + ⋅ + ⋅ Adota-se que a aceleração da gravidade que age sobre todos os pontos do corpo é a mesma: g1 = g2 = g3 = g4, assim, nota-se que xCM = xBaricentro. Dentro dessa análise, conclui-se que as coordenadas do centro de massa (CM) coincidirão com as coordenadas do baricentro do objeto em estudo. Logo a seguir, estão elencadas as principais propriedades do centro de gravidade (baricentro): 1) O ponto por onde passa a linha de ação da força peso do corpo, qualquer que seja a posição ocupada por esse corpo, é considerado o centro de gravidade (baricentro) do corpo em questão. Figura 3 – Centro de gravidade (CG): ponto por onde passa a linha de ação da força peso do corpo 2) Como já descrito anteriormente, considerando a aceleração da gravidade constante em todos os pontos que constituem o sistema estudado, o baricentro coincidirá com as coordenadas do centro de massa (ponto onde concentra-se a maior parte da massa do corpo). 3) O baricentro nem sempre é um ponto que está dentro do corpo, ele pode estar fora do corpo, como é o caso do baricentro de um anel homogêneo, ponto que se encontra no centro do anel. 4) Para corpos homogêneos onde admite-se um eixo de simetria, o baricentro (centro de gravidade) estará sobre esse eixo. Caso haja mais do que um eixo de simetria, o centro de gravidade estará na intersecção entre eles. EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Figura 4 – Intersecção entre os eixos de simetria para um corpo homogêneo determinando o centro de gravidade (CG) 5) O baricentro não depende do sistema do referencial, sua posição é invariante. Material utilizado • Fio para o prumo. • Um prumo. • Cinco figuras geométricas (placas planas) em madeira com distribuição uniforme de massa (quadrado, retângulo, raquete, elipse, triângulo). • Aparato de sustentação das placas – um tripé com hastes. Figura 5 – Cinco diferentes geometrias em madeira e o aparato de sustentação 126 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 • Folhas de papel sulfite. • Alfinetes/percevejos para fixar o papel. • Escalímetro. Figura 6 – Materiais utilizados para o estudo do baricentro Procedimento experimental Logo a seguir, estão descritas as etapas da montagem do aparato experimental para o estudo do baricentro das placas planas com diferentes geometrias. 1) Monte o arranjo experimental de acordo com a figura a seguir. Figura 7 – Esquema do arranjo experimental para a determinação do baricentro 2) Contorne o formato do objeto na folha em branco e fixá-la na placa plana. 3) Pendure o objeto por um de seus pontos e esperar até que atinja a situação de equilíbrio (equilíbrio estático). 127 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 4) Com o auxílio do fio de prumo (o qual passará pelo centro de gravidade do objeto) e o escalímetro, trace a linha vertical na folha fixada no objeto. 5) Pendure novamente o objeto, agora por um outro ponto, e esperar até atingir a situação de equilíbrio. 6) Repita novamente a etapa 3. 7) Marque o ponto de intersecção entre as três linhas verticais. O ponto de encontro entre as retas define o baricentro do objeto. 8) Repita todas as etapas descritas anteriormente para as demais placas de diferentes geometrias. 128 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Roteiro experimental – baricentro 1. Qual é o objetivo do experimento? ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Discuta as propriedades do baricentro (centro de gravidade) verificadas após a realização do estudo com as placas planas de diferentes geometrias. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________ 129 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 3. Verifique, geometricamente, que o baricentro de uma chapa triangular coincide com a intersecção das mediadas do objeto. Realize essa verificação na folha de papel utilizada para o estudo do baricentro na placa plana triangular e insira uma foto da certificação. Discuta o resultado apresentado. Insira foto da verificação de coincidência entre intersecção das mediadas da figura plana triangular e o baricentro desse objeto. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4. Cite e discuta quais as possíveis causas de erros na determinação dos Centros de Gravidade (baricentros) das placas planas com diferentes geometrias estudadas. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Experimento 2 – mesa de forças No experimento de mesa de forças, será estudado um sistema de forças em equilíbrio estático em que a força resultante é nula, portanto, a aceleração do sistema também será nula, uma vez que a sua velocidade vetorial permanece nula com o decorrer do tempo. Além disso, as três leis de Newton poderão ser verificadas nesse experimento. A mesa de forças é um aparato que permite a verificação experimental da soma de vetores. Esse dispositivo é composto por um disco circular graduado em graus e, em sua volta, estão dispostos quatro braços móveis compostos por roldanas. Por meio dessas roldanas, penduram-se massas através de um fio e, na outra extremidade do fio, encontra-se um anel metálico fixo ao pino no centro da mesa, conforme figura a seguir. As forças a serem equilibradas são correspondentes aos pesos das massas penduradas. O equilíbrio estático de forças é alcançado quando o anel permanece centralizado em relação ao pino central. Figura 8 – Aparato experimental: mesa de forças O método experimental consiste na aplicação, primeiramente, de duas forças no dispositivo mesa de forças, posicionadas em diferentes ângulos pré-determinados. Sobre a terceira polia, ajustam-se os valores do ângulo e da força até que o equilíbrio entre as três forças seja estabelecido. A terceira força é denominada força de equilíbrio, pois ela possui o mesmo módulo, direção, mas sentido oposto à força resultante entre as duas primeiras forças. Matematicamente, escreve-se que: FR = -F3. EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Objetivos • Usar o aparato experimental chamado mesa de forças para verificar experimentalmente o equilíbrio estático de forças (força resultante nula). • Realizar operações com vetores a partir dos casos experimentais propostos. • Determinar a resultante de duas forças a partir dos métodos gráfico e geométrico. Introdução teórica As grandezas físicas são classificadas como grandezas escalares ou vetoriais. As grandezas escalares são caracterizadas e representadas somente por um número e uma unidade. Alguns exemplos de grandezas escalares são: tempo, massa, temperatura, energia. Por outro lado, as grandezas vetoriais necessitam de um valor numérico (módulo), direção e sentido para serem representadas. Alguns são os exemplos de grandezas vetoriais, como: força, velocidade, aceleração, entre outras. A fim de operar com grandezas vetoriais, é necessário utilizar-se de determinadas regras de adição, subtração e multiplicação vetorial. Assim, para que ocorra o equilíbrio estático em um ponto, é necessário que o somatório de todas as forças sobre esse ponto material seja igual a zero FR = 0. Representando matematicamente: F F ou seja F FR i i N Rx Ry = = = = = ∑ 1 0 0 0 , As projeções da força F no plano cartesiano, em duas diferentes situações, conforme representações gráficas nas figuras a seguir, são mostradas matematicamente: x y F F cos F F sen = ⋅ θ = ⋅ θ x y F F cos F F sen = ⋅ θ = − ⋅ θ Figura 9 – Projeção da força F no plano cartesiano EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Como exemplo, considere um ponto material O em equilíbrio estático sob a ação de três forças, conforme representação a seguir: Figura 10 – Três forças aplicadas em um ponto material O em equilíbrio estático Com o objetivo de analisar a situação de equilíbrio estático do ponto material O, as forças inclinadas serão projetadas no plano cartesiano, conforme representação a seguir: Figura 11 – Projeções da força F2 no plano cartesiano No equilíbrio estático: F F F F F sen F Rx Ry = ⇒ ⋅ − = = ⇒ ⋅ − = 0 0 0 0 2 3 2 1 cosθ θ Material utilizado • mesa de forças composta por um disco graduado e quatro polias. • Quatro porta-massas. • Conjunto de massas, em gramas. • Papel milimetrado. EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 • Balança para aferir as massas. • Nível de bolha de ar. • Anel metálico. • Fios de nylon. Procedimento experimental Logo a seguir, estão descritas as etapas da montagem do aparato experimental para o estudo do equilíbrio estático de um ponto material por meio do dispositivo mesa de forças: 1) Nivelar a mesa de forças utilizando o nível de bolha de ar. Verificar se as polias giram sem atrito. Fazer os ajustes necessários. 2) Montar o arranjo experimental da figura 8, primeiramente, para duas forças posicionadas em diferentes ângulos e, depois, colocar uma terceira força (determinando seu ângulo e o seu módulo) a fim de equilibrar a força resultante das duas primeiras. Para verificar o equilíbrio, o anel metálico deverá estar centralizado em relação ao pino central da mesa de forças. Nesse caso, é necessário que um dos braços da mesa de forças seja inutilizado. 3) Desenhar no papel milimetrado a situação de equilíbrio do sistema alcançado no desenvolvimento da etapa 2. 4) Repetir toda etapa 2, agora colocando inicialmente três forças em diferentesposições e módulos e, para equilibrar a força resultante entre as três primeiras, instalar uma quarta força. 5) Esquematizar no papel milimetrado a situação de equilíbrio estático do ponto material alcançado no desenvolvimento da etapa 4. EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Roteiro experimental – mesa de forças 1. Qual é o objetivo do experimento? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Qual foi a primeira providência durante o procedimento experimental? Por quê? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3. Quais os instrumentos de medição utilizados? Quais as precisões desses instrumentos? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4. Preencha as tabelas com os valores experimentais coletados: Aparato experimental para três forças FORÇA (gf) ÂNGULO (θ) (F1) (θ1) (F2) (θ2) (F3) (θ3) EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Aparato experimental para quatro forças FORÇA (gf) ÂNGULO (θ) (F1) (θ1) (F2) (θ2) (F3) (θ3) (F4) (θ4) 5. Desenhe no papel milimetrado a situação de equilíbrio estático do sistema composto por três forças (tabela de aparato experimental para três forças). EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 6. Desenhe no papel milimetrado a situação de equilíbrio estático do sistema composto por quatro forças (tabela de aparato experimental para quatro forças). 7. Para os dois casos estudados, verifique as condições de equilíbrio do ponto material. Caso 1: sistema composto por três forças: F Fx Rx= ⇒ =∑ 0 0 ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 F Fy Ry= ⇒ =∑ 0 0 ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Caso 2: sistema composto por quatro forças: F Fx Rx= ⇒ =∑ 0 0 ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ F Fy Ry= ⇒ =∑ 0 0 ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ 8. Qual medição acarreta maior desvio no resultado final? Justifique sua resposta. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 9. A massa das polias e o atrito entre os fios e as polias influenciaram o resultado do experimento? Justifique sua resposta. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 10. Os objetivos propostos foram alcançados? Justifique sua resposta de acordo com os fundamentos físicos discutidos na introdução teórica desse experimento. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Experimento 3 – equilíbrio de barra No nosso cotidiano, tudo que está em repouso, de acordo com o nosso referencial padrão (nossos olhos) está em equilíbrio estático, como um livro sobre uma mesa. Se alguma força suficientemente intensa agir sobre esses corpos, de modo que a força resultante final seja diferente de zero, o objeto entrará em movimento. Considere um corpo extenso (ou, no nosso caso, corpo rígido – barra), em outras palavras, cujas dimensões não podem ser desconsideradas nos cálculos, suspenso em um suporte, em equilíbrio. Para que exista esse equilíbrio, é necessário que a linha de ação da força que a mantém suspensa passe pelo seu centro de gravidade (baricentro). Figura 12 – Aparato experimental para o estudo do equilíbrio estático de uma barra homogênea Caso essa barra seja suspensa por um ponto fora do seu baricentro, ela não mais manterá seu equilíbrio na horizontal. Sendo assim, para reequilibrá-la, outras forças externas serão aplicadas e estudadas, conforme descrito na introdução teórica. EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 É interessante descrever alguns exemplos de equilíbrio estático de corpos rígidos com o objetivo de salientar a importância do experimento em questão: Exemplo 1: duas pessoas se equilibrando em uma gangorra: Figura 13 – (A) Equilíbrio Estático da Gangorra. (B) Gangorra fora do equilíbrio Exemplo 2: grua utilizada na construção civil: A grua é um equipamento que permite elevar e movimentar cargas, contêineres, de forma geral: materiais pesados. Figura 14 – Foto de uma grua A carga suspensa pela grua é suportada por um contrapeso, sendo que, na maioria das vezes, é feito de blocos de concreto posicionadose mantidos fixos na parte horizontal da estrutura da grua, de tal forma que o baricentro do sistema se localize na vertical ao longo da estrutura vertical da grua. O contrapeso é fundamental para manter o corpo rígido em equilíbrio estático. Exemplo 3: equilíbrio do corpo humano: O exemplo a seguir trata de um sistema de forças distribuídas ao longo do braço, antebraço e mão de uma pessoa. O antebraço é considerado o corpo extenso, podendo ser comparado a uma alavanca. As forças aplicadas, ilustradas na figura a seguir, possuem como polo a articulação do cotovelo. 140 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Figura 15 – Equilíbrio estático do antebraço (corpo rígido) Objetivo Estudar as condições de equilíbrio estático de uma barra prismática homogênea submetida a um sistema de forças coplanares (verticais) e não concorrentes. Introdução teórica Um corpo rígido é dito em equilíbrio estático caso ele não se mova de nenhuma forma – nem em translação e nem em rotação, no sistema de referências em que o corpo está sendo estudado. O movimento de translação ocorre quando uma força não balanceada é aplicada em um corpo, enquanto o movimento de rotação é produzido devido ao momento de uma força não balanceada aplicada no corpo. Portanto, para que um corpo rígido atinja o equilíbrio estático, duas condições devem ser satisfeitas: a soma de todas as forças atuantes no corpo (força resultante FR ) deve ser igual a zero e, também, o somatório de todos os momentos de cada força em relação a um polo qualquer (momento resultante MR ) deve ser nulo. Matematicamente, escreve-se: F F M M R i i N R i i N = = = = = = ∑ ∑ 1 1 0 0 141 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Nesse experimento, considere uma barra prismática homogênea AB de comprimento L e massa M, equilibrada conforme esquema do aparato experimenta. As forças que atuam na barra são: • sua força peso P M g = ⋅ aplicada no baricentro (ponto G); • força de tração T aplicada no ponto C. A força T é aplicada na barra entre os pontos D e G, buscando manter o corpo rígido em equilíbrio estático na horizontal; • força peso Q aplicada no ponto D. A força Q é aplicada na barra a uma distância constante d0 da extremidade B. Figura 16 – Desenho esquemático do arranjo experimental para o equilíbrio estático de uma barra Analisando a condição de equilíbrio estático de modo que o somatório de todos os momentos de cada força em relação a um polo qualquer (Momento resultante MR ) deve ser nulo, temos: M MR i N = ==∑ 11 0 Em relação ao polo C: M M MT P Q + + = 0 Uma vez que a força de tração T está aplicada sobre o polo C, o momento dessa força será zero MT = 0 : M M M M M Mg L d d mg d T P Q P Q + + = ⇒ + = ⋅ − − − ⋅ = 0 0 2 0 ( 00 142 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 sendo 0 L (d d) 2 − − o braço da força peso da barra (P m g = ⋅ ) e do braço da força peso (Q m g = ⋅ ) referente às massas penduradas no ponto D. 0 0 L L md M ( d ) d) md M ( d ) M d 2 2 = ⋅ − − ⇒ = ⋅ − − ⋅ Dividindo a equação anterior por d: 0 L 1 m M ( d ) M m k x M 2 d = ⋅ − − ⇒ = ⋅ − admitindo 0 L k M ( d ) 2 = ⋅ − e 1 x d = . Material utilizado • Tripé com haste para sustentação. • Barra homogênea de 50 cm com níveis de bolha acoplados no corpo rígido. • Porta massas. • Conjunto de massas de 5 g. • Escalímetro. • Balança de precisão. Tripé com haste Barra homogênea Níveis de bolha Balança de precisão Conjunto de massas Porta massas Escalímetro Figura 17 – Materiais utilizados em detalhe EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Procedimento experimental Logo a seguir, estão descritas as etapas da montagem do aparato experimental para o estudo do equilíbrio estático de uma barra prismática homogênea (corpo rígido): 1) Adotar um valor fixo para d0. Como sugestão, adote d0 = 5 cm. 2) Mensurar a massa M da barra utilizando a balança de precisão e determinar o seu comprimento por meio do escalímetro. 3) Ajustar, para dez diferentes valores de M, o ponto de aplicação da força de tração T a fim de que a barra permaneça em equilíbrio estático na horizontal. 4) Preencher a tabela do roteiro experimental com os valores das massas m (g) e também com os respectivos valores de d (cm) a fim de atingir o equilíbrio estático da barra homogênea. 5) Completar toda a tabela do roteiro experimental. Roteiro experimental – equilíbrio de barra 1. Qual é o objetivo do experimento? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Quais os instrumentos de medição utilizados? Quais as precisões e incertezas desses instrumentos? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 3. Preencha a tabela com os valores experimentais coletados: Valores coletados para o experimento: equilíbrio de uma barra m (g) d (cm) X=1/d (cm-1) 4. Preencha os valores determinados por meio dos instrumentos de medição utilizados: Massa da Barra M (g) Comprimento da Barra L (cm) 145 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 5. Construa, em papel milimetrado, o gráfico de x = 1/d (cm-1) em função da massa m (g) (tabela de valores coletados para experimento: equilíbrio de uma barra). 146 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 6. Qual é a forma da curva obtida no diagrama cartesiano x em função de m? Esse resultado verifica alguma condição de equilíbrio? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 7. A partir do gráfico x = 1/d em função de m, determine a massa M da barra e o seu comprimento L (dica: utilize a equação final demonstrada na introdução teórica utilizando-a como ajuste para a curva obtida no gráfico). • Cálculo da massa M da barra: ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ • Cálculo do comprimento L da barra:______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 8. Calcule os desvios percentuais da massa da barra M e do seu comprimento L obtidos por meio do gráfico em relação aos valores de M e L determinados através dos instrumentos de medição. • Desvio percentual da massa M da barra: balança gráfico balança (M M ) Desvio (%) 100 M − = × 147 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ • Desvio percentual do comprimento L da barra: régua gráfico régua (L L ) Desvio (%) 100 L − = × ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 9. Qual é a posição do fio que sustenta a barra (ponto C) quando m = 0 e, quando m → ∞? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 10. Com base no gráfico obtido, existe algum significado físico no trecho em que a massa M é negativa? Discuta fisicamente essa questão. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 148 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Experimento 4 – picnômetro líquido Muitos estudantes imaginam que a densidade é apenas o resultado de uma conta de divisão entre a massa e o volume de uma substância, mas esse conceito é muito mais amplo e abrangente. A densidade é uma propriedade física macroscópica muito utilizada para diferenciar os três estados da matéria, pois para substâncias comuns no nosso dia a dia, a densidade de gases é menor que a dos líquidos e a densidade dos líquidos é menor que a dos sólidos. Uma importante característica da densidade é que, para determiná-la, não há necessidade de grande quantidade da matéria em estudo, uma vez que essa propriedade não depende da quantidade de matéria. Se a substância for homogênea, então sua densidade é a mesma em um litro ou em uma colher de 5 ml. A densidade depende de qual substância se trata, mas geralmente é influenciada pela temperatura e pressão. Objetivos • Determinar a massa específica (densidade) dos líquidos: álcool etílico, glicerina, vaselina e acetona utilizando um picnômetro e um líquido padrão, como a água destilada. • Comparar percentualmente os desvios dos valores entre as densidades medidas e as tabelas dos líquidos: álcool etílico, glicerina, vaselina e acetona. Introdução teórica Com o propósito de caracterizar as substâncias, a determinação da propriedade física massa específica torna-se fundamental. A grandeza massa específica também é conhecida como densidade. Em alguns casos, utiliza-se o termo massa específica para substâncias líquidas e gasosas em temperatura ambiente e densidade para substâncias sólidas em temperatura ambiente. A massa específica ou densidade absoluta (d) de um corpo homogêneo é determinada pela razão entre sua massa (m) e seu volume (V). m d V = Nesse experimento, a densidade será representada por d; já em outros estudos, a mesma grandeza poderá estar representada por r. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade da grandeza densidade é kg/m3 (quilograma por metro cúbico) e, no CGS (centímetro-grama-segundo), a unidade da mesma grandeza é g/cm3 (grama por centímetro cúbico). 149 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 A densidade é considerada uma característica física do corpo e o seu valor depende da temperatura, pois uma vez que haja alteração na temperatura do corpo, o seu volume pode variar, determinando assim uma mudança no valor da densidade. Portanto, a densidade de qualquer material deve vir acompanhada da temperatura em que foi determinada. Uma forma de analisar a densidade absoluta de um corpo é comparar o seu valor com a densidade de outro objeto chamado de padrão. Assim, de acordo com essa comparação, será obtido o valor da densidade relativa (dR) entre a densidade do corpo (d) e a densidade do objeto escolhido como padrão (dP). R P d d d = Como exemplo, a densidade absoluta do alumínio é 2,70 em relação à densidade da água, nesse caso, escolhida como substância padrão. É importante notar que, por se tratar de uma razão entre as mesmas grandezas, a densidade relativa (dR) torna-se um número adimensional. Como já sabido, a ação de medir é baseada em comparar uma grandeza com um padrão. Assim, na determinação de densidades, é comum comparar massa com uma massa padrão e também volume com um volume padrão, tanto massa e volume padrões devidamente aferidos. Com o objetivo de obter maiores exatidão e precisão nas medições, é indicado utilizar um líquido de massa específica conhecida, como a água destilada, ocupando o mesmo volume do corpo em estudo. Para realizar essas medições, utiliza-se um picnômetro. O picnômetro é um pequeno instrumento de vidro que possui um formato desenvolvido cuidadosamente para que o volume do fluido contido seja invariável. Um exemplo de determinação da densidade de uma substância por meio do método do picnômetro: será detalhadamente descrito: Determinação da densidade do etanol em relação à agua utilizando o método do picnômetro. • m1 = mPIC (massa do picnômetro); • m2 = mPIC + mP (massa do picnômetro cheio de água destilada); • m’2 = mPIC + mL (massa do picnômetro cheio de etanol). A densidade relativa do etanol é obtida da seguinte forma: etanol L R(etanol, água) água P m m d m m = = 150 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 sendo: metanol = mL (m’2 – mPIC). (massa do líquido etanol que ocupa o volume V do picnômetro.) mágua = mP (m2 – mPIC). (massa da água destilada (fluido padrão) que ocupa o volume V do picnômetro.) O resultado anterior pode ser demonstrado por meio do conceito de densidade: L L R(etanol, água) P P m mVd m m V = = É importante salientar que como o mesmo volume V foi utilizado (picnômetro), eles se cancelam na equaçãoapresentada anteriormente. Ainda para auxiliar nas medições, segue uma ilustração de como determinar a massa do fluido que preenche o picnômetro: Figura 18 – Determinação da massa do fluido usando o picnômetro Material utilizado • Balança de precisão. • Líquidos: álcool etílico, glicerina, vaselina, acetona. • Termômetro. 151 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 • Papel toalha. • Secador de cabelo. • Picnômetro de 100 ml. Procedimento experimental Logo a seguir estão descritas as etapas da montagem experimental para a determinação de densidades de líquidos pelo método do picnômetro: 1) Mensurar a massa do picnômetro vazio (mPIC), devidamente seco e limpo, utilizando a balança de precisão. 2) Preencher completamente o picnômetro com água destilada (líquido padrão), secá-lo bem e com cuidado, externamente. 3) Mensurar a massa do conjunto picnômetro mais água destilada (m2 = mPIC + MP) utilizando a balança de precisão. 4) Calcular a massa do líquido padrão: mP = m2 - mPIC . 5) Esvaziar o picnômetro, secá-lo e preenchê-lo com o líquido em estudo (álcool etílico, vaselina, glicerina). 6) Mensurar a massa do conjunto picnômetro mais líquido em estudo (m’2 = mPIC + mL), utilizando a balança de precisão. 7) Calcular a massa do líquido em estudo: mL = m’2 - mPIC . 8) Calcular a densidade do líquido em estudo e consultar o valor tabelado da densidade do líquido padrão (dP): L L P P m d d m = ⋅ 9) Completar todas as tabelas do roteiro experimental. EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Roteiro experimental – picnômetro líquido 1. Qual é o objetivo do experimento? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Quais são os instrumentos de medição utilizados? Quais são as precisões e incertezas desses instrumentos? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3. Preencha a tabela com os valores da temperatura ambiente (T) do laboratório e da massa específica, ou densidade (d P) da água destilada (líquido padrão). Temperatura T (oC) Densidade dP (g/cm 3) 4. Preencha a tabela a seguir com os valores das massas solicitadas de acordo com os passos descritos no procedimento experimental m1 = mPIC (g) m2 = mPIC + mP (g) mP (g) lembrando que: mPIC = massa do picnômetro mP = massa do líquido padrão (água destilada) 153 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 5. Preencha a tabela a seguir com os valores das massas solicitadas de acordo com os passos descritos no procedimento experimental. Substância m’2 = mPIC + mL (g) mL = m’2-m1 (g) L L P P m d d m = ⋅ (g/cm3) Álcool etílico Vaselina Glicerina Mostre os cálculos para determinar dL de cada substância: ÁLCOOL ETÍLICO VASELINA GLICERINA 6. Compare as densidades calculadas, ou medidas (dmedida) com as densidades tabeladas (dtabelada), conforme valores descritos na tabela a seguir. Substância dtabelada (g/cm 3) dmedida (g/cm 3) Desvio (E%) Álcool etílico 0,789 Vaselina 0,900 Glicerina 1,260 Para o cálculo do desvio (E%), utilize a equação a seguir: tabelada medida tabelada (d d ) E% 100 d −= × 154 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Mostre os cálculos para determinar E% de cada substância: ÁLCOOL ETÍLICO VASELINA GLICERINA Experimento 5 – picnômetro sólido Na determinação da densidade dos sólidos pelo método indireto do picnômetro, o volume da amostra é calculado a partir da massa de um líquido nomeado como padrão com densidade conhecida. Quando o sólido for mergulhado no picnômetro totalmente preenchido com o líquido padrão, o volume correspondente ao da amostra extravasará pelo frasco. É importante ressaltar que o fluido utilizado como padrão não deve reagir com a amostra. Por esse motivo, na maioria dos estudos, utiliza-se a água destilada como líquido padrão. Figura 19 – Picnômetros de volumes diferentes EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Objetivos • Determinar a densidade dos sólidos: cobre, alumínio, latão e ferro, utilizando um picnômetro e um líquido padrão – a água destilada. • Comparar percentualmente os desvios dos valores entre as densidades medidas e as tabeladas dos sólidos: cobre, alumínio, latão e ferro. Introdução teórica Para uma melhor compreensão da teoria envolvida no método do picnômetro para determinação da densidade de sólidos, é importante retomar a introdução teórica do experimento picnômetro líquido. Logo a seguir, mais alguns conceitos teóricos serão discutidos. O conceito de densidade não trata somente de uma razão entre duas grandezas físicas. A densidade está relacionada ao grau de compressão e empacotamento da matéria, ou seja, quanto maior for o empacotamento dos átomos que constituem a matéria, mais densa será a substância. Além disso, quanto mais comprimidos esses átomos estiverem, maior será a densidade desse objeto. Sólido Líquido Gás Figura 20 – Representação da distância entre os átomos da matéria Como já dito anteriormente, a densidade é uma propriedade física macroscópica muito utilizada para diferenciar os três estados da matéria, pois, para substâncias comuns no nosso dia a dia, a densidade de gases é menor que a dos líquidos e a densidade dos líquidos é menor que a dos sólidos. Como propriedade física importante, a densidade também é utilizada para diferenciar um material puro de um impuro (como ligas metálicas), uma vez que a densidade dos materiais impuros é uma função da composição da mistura. Mais uma das funções na determinação da densidade é o controle de qualidade de um determinado produto industrial. A fim de determinar a densidade de um sólido que apresentar uma forma irregular, o volume será obtido utilizando um método de deslocamento – nesse caso, o método do picnômetro. Em outras palavras, inicialmente, determina-se a massa da amostra do sólido, transferindo-o para o picnômetro cheio de um líquido classificado como padrão. O sólido será responsável por deslocar um volume do líquido padrão igual ao seu volume. 156 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Ainda para auxiliar nas medições, segue passo a passo de como determinar a densidade do sólido utilizando o método indireto do picnômetro: • pesar os chumbos na balança; • encher o picnômetro com água; • tirar o excesso de água de dentro do picnômetro; • pesar o picnômetro cheio de água; • colocar o chumbo dentro do picnômetro com água; • pesar o picnômetro com chumbo e cheio de água. Material utilizado • Balança de precisão. • Sólidos em formato cilíndrico: cobre, alumínio, latão e ferro. • Termômetro. • Papel toalha. • Secador de cabelo. • Picnômetro de 100 ml. Procedimento experimental Logo a seguir, estão descritas as etapas da montagem experimental para a determinação de densidades de sólidos pelo método do picnômetro: 1) Preencher completamente o picnômetro com água destilada (líquido padrão) e secá-lo bem e com cuidadoexternamente. 2) Mensurar a massa do conjunto picnômetro (mPIC) mais água destilada (mL) (M = mPIC + mL) utilizando a balança de precisão. 3) Determinar a massa m do sólido utilizando a balança de precisão. 4) Mergulhar o sólido no picnômetro, permitindo que a água destilada extravase pelo frasco. 157 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 5) Secar bem e cuidadosamente o picnômetro externamente. 6) Mensurar a massa do conjunto: picnômetro mais água destilada mais sólido (M’ = mPIC + m + m’L) utilizando a balança de precisão. 7) Calcular a massa da água destilada (líquido padrão) extravasada (mP) de acordo com os passos que seguem: Sabendo que: M = mPIC + mL e M’ = mPIC + m + m’L Para obter a massa de água destilada extravasada (mP): M - M’ = mL - m’L – m mL - m’L = M + m - M’ = mP 8) Calcular a densidade do sólido em estudo e consultar o valor tabelado da densidade do líquido padrão (dP): P P m d d m = ⋅ 9) Repetir todos os passos, de 1 ao 8, descritos anteriormente, para todos os outros três sólidos. 10) Completar todas as tabelas do roteiro experimental. Legenda: mPIC = massa do picnômetro mL = massa da água destilada que preenche o picnômetro sem o sólido m’L = massa da água destilada que preenche o picnômetro com o sólido m = massa do sólido M = massa do conjunto picnômetro + água destilada M’ = massa do conjunto picnômetro + água destilada + sólido mP = massa da água destilada extravasada d = densidade do sólido dP = densidade do líquido padrão (água destilada) 158 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Roteiro experimental – picnômetro sólido 1. Qual é o objetivo do experimento? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Quais são os instrumentos de medição utilizados? Quais são as precisões e incertezas desses instrumentos? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3. Preencha a tabela com os valores da temperatura ambiente (T) do laboratório e da massa específica, ou densidade (d P) da água destilada (líquido padrão). Temperatura T (oC) Densidade dP (g/cm 3) 4. Mensure a massa do conjunto picnômetro mais água destilada e também as massas dos sólidos, de acordo com os passos descritos no procedimento experimental. M = mPIC + mP = (g) Substância m (g) Cobre Alumínio Latão Ferro EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Lembrando que: mPIC = massa do picnômetro mP = massa do líquido padrão (água destilada) m = massa dos diferentes tipos de sólidos 5. Preencha a tabela a seguir com os valores das massas solicitadas de acordo com os passos descritos no procedimento experimental. Substância M’ = mPIC + m + m’P (g) mP = m + M - M’ (g) = ⋅ P P m d d m (g/cm3) Cobre Alumínio Latão Ferro Mostre os cálculos para determinar d de cada substância: COBRE ALUMÍNIO LATÃO FERRO 6. Compare as densidades calculadas, ou medidas (dmedida) com as densidades tabeladas (dtabelada), conforme valores descritos na tabela a seguir. Substância dtabelada (g/cm 3) dmedida (g/cm 3) Desvio (E%) Cobre 8,890 Alumínio 2,700 Latão 8,600 Ferro 7,900 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Para o cálculo do desvio (E%), utilize a equação a seguir: tabelada medida tabelada (d d ) E% 100 d −= × Mostre os cálculos para determinar E% de cada substância: COBRE ALUMÍNIO LATÃO FERRO Experimento 6 – atrito sólido É importante destacar, desde o início, que o estudo do atrito envolve uma alta complexidade e, devido a isso, não permitiu até o momento a elaboração de leis gerais. Dessa forma, os modelos para esse tipo de estudo são limitados e as equações obtidas a partir desses modelos são válidas somente em casos particulares, como a força de atrito de escorregamento entre superfícies não lubrificadas. Do ponto de vista experimental, observam-se os resultados elencados a seguir: • a força de atrito sólido praticamente não depende da área macroscópica de contato; • a força de atrito sólido máxima é proporcional à intensidade da força de interação normal entre as superfícies de contato; • a força de atrito estático assume valores dentro de um intervalo variando de zero até seu valor máximo (fatmax = me.n). O me é o coeficiente de atrito estático, o qual depende do material e da rugosidade das superfícies em contato. Matematicamente, representa-se a variação da força de atrito estático da seguinte forma: e e0 Fat N≤ ≤ µ ; • já a força de atrito dinâmico é aproximadamente constante e igual a fatd = md.n, sendo que md é o coeficiente de atrito dinâmico que também depende do material e da rugosidade das superfícies em contato. 161 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Figura 21 – Diagrama das forças de atrito estático e dinâmico Objetivos • Estudar experimentalmente a ação da força de atrito estático e dinâmico entre superfícies não lubrificadas de mesmo material e materiais diferentes. • Obter experimentalmente os coeficientes de atrito estático e dinâmico de dois materiais: alumínio e madeira em contato com a superfície do plano. Introdução teórica A força de atrito é uma força de contato entre duas superfícies. Ela é o resultado das imperfeições microscópicas que há nas superfícies dos materiais em contato. Sendo assim, sem o contato físico, não há atrito. O atrito recebe o nome de estático enquanto o bloco estiver parado e passa a ser chamado de dinâmico, quando houver movimento. A força de atrito estático aumenta com a força aplicada até o início do movimento, assumindo um valor máximo nesse instante, chamado de iminência de movimento. A partir do início do movimento, a força de atrito passa a ser dinâmica, a qual diminui e torna-se constante e independente da força aplicada. Toda essa descrição pode ser mais bem compreendida por meio do diagrama representativo das forças de atrito estático e dinâmico, apresentado anteriormente. O atrito depende do tipo de material das superfícies que estão em contato. Essa dependência é representada pelo coeficiente de atrito, indicado por m. Por se tratar de um coeficiente, essa grandeza não apresenta unidade e tem valor máximo igual a um. Além disso, a força de atrito também depende da intensidade da força de contato entre as superfícies. No caso do plano inclinado, essa intensidade depende diretamente do ângulo de inclinação. É fácil notar que quando não há inclinação e o plano encontrar-se na horizontal (θ = 0), a força normal de contato será máxima e, quando θ = 90º, o bloco perde todo o contato com o plano, caindo em queda livre. 162 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 O coeficiente de atrito m pode ser do tipo estático (me) ou dinâmico (mD). Por meio do diagrama representativo das forças de atrito estático e dinâmico, apresentado anteriormente, vemos que a força de atrito estático aumenta até o limiar do início do movimentoe depois cai ligeiramente, permanecendo praticamente constante. • 1º método – bloco apoiado em um plano inclinado: Posiciona-se um bloco de massa m apoiado em um plano inclinado, formando um ângulo θ com a horizontal, conforme desenho esquemático a seguir: Figura 22 – Desenho esquemático: 1º método – bloco apoiado em um plano inclinado Aplicando a 2ª Lei de Newton nas coordenadas x e y representadas no desenho, tem-se: N P cos N mg cos= ⋅ θ ⇒ = ⋅ θ Eixo y (I) P sen Fat m a mg sen Fat m a⋅ θ − = ⋅ ⇒ ⋅ θ − = ⋅ Eixo x (II) Em repouso ou em movimento retilíneo uniforme (1ª Lei de Newton), temos a aceleração a = 0. Portanto a equação II se resume em: mg sen Fat⋅ θ = (III) Na condição de máxima força de atrito estático, ou seja, na iminência do deslizamento, Fat = me.N. Dessa maneira, o ângulo de inclinação θ do plano em relação à horizontal será denominado θe. e emg sen N⋅ θ = µ ⋅ (IV) 163 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Substituindo a equação (I) na equação (IV), tem-se: e e e e emg sen mg cos tg⋅ θ = µ ⋅ ⋅ θ ⇒ µ = θ (V) Na situação de movimento retilíneo e uniforme, a força de atrito dinâmico passa a agir no bloco que se encontra em contato com a superfície do plano. Dessa forma, o ângulo de inclinação θ do plano em relação à horizontal será denominado θD. Retomando a equação (IV) e renomeando as grandezas envolvidas agora no atrito dinâmico: D Dmg sen N⋅ θ = µ ⋅ (VI) Substituindo a equação (I) na equação (VI), tem-se: D D D D Dmg sen mg cos tg⋅ θ = µ ⋅ ⋅ θ ⇒ µ = θ (VII) Logo a seguir estão ilustrados dois exemplos de planos inclinados fabricados com diferentes materiais e designs. Figura 23 – Modelo de plano Inclinado para o estudo de atrito sólido Figura 24 – Modelo de plano Inclinado para o estudo de atrito sólido 164 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 • 2º método – bloco apoiado em um plano horizontal: Posiciona-se um bloco de massa m apoiado em um plano horizontal de superfície áspera, tracionado por uma força F horizontal e crescente, conforme desenho esquemático a seguir: A força F é ajustada de tal forma que o bloco em estudo atinja a situação de iminência de deslizamento. De acordo com essas condições, escreve-se: (máximo)F Fat= (VIII) e e kx k x N N ⋅ = µ ⋅ ⇒ µ = (IX) A força F = kx existe devido à presença de uma mola de constante elástica k. De acordo com o diagrama de forças representado na figura anterior, nota-se que a força peso é igual a força de contato normal (P = N = mg), portanto: e e kx kx N mg µ = ⇒ µ = (X) Em busca de determinar o coeficiente de atrito dinâmico (mD) a força F é ajustada de tal forma que o bloco em estudo atinja a situação de movimento retilíneo e uniforme, ou seja, apresente um movimento cuja velocidade seja constante. Retomando a equação (VIII) e renomeando as grandezas envolvidas agora no atrito dinâmico: (dinâmico)F Fat= (XI) D D D kx kx k x N N mg ⋅ = µ ⋅ ⇒ µ = ⇒ µ = (XII) Material utilizado 1º método – bloco apoiado em um plano inclinado: • Blocos de alumínio e madeira. • Plano inclinado. • Régua ou escalímetro. • Balança de precisão. 165 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 2º método – bloco apoiado em um plano horizontal: • Mola com a constante elástica já definida. • Régua ou escalímetro. • Conjunto de blocos de alumínio. • Balança de precisão. • Fio de nylon. • Tábua. Procedimento experimental Logo a seguir estão descritas as etapas da montagem experimental para a determinação dos coeficientes de atrito estático e dinâmico para diferentes superfícies em contato. Para melhor compreensão, o procedimento experimental será dividido em dois métodos de determinação dos coeficientes de atrito. • 1º método – bloco apoiado em um plano inclinado: 1) Montar o arranjo experimental conforme esquematizado na figura a seguir: Figura 25 – Desenho esquemático: 1º método – Bloco apoiado em um plano inclinado 2) Utilizar um bloco de alumínio apoiado na superfície do plano inclinado disponível para o desenvolvimento do seu experimento. 166 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 3) Aumentar gradativamente o ângulo θ até que a condição de iminência de deslizamento seja atingida. 4) Com o escalímetro, medir os catetos do triângulo que forma o plano inclinado. 5) Determinar a tangente do ângulo θe. 6) Repetir todos os passos anteriormente descritos utilizando o bloco de madeira. 7) Ajustar o ângulo θD que permite ao bloco deslizar com velocidade constante. 8) Repetir o passo 7 utilizando o bloco de madeira. 9) Completar toda a tabela do roteiro experimental referente ao 1º método de obtenção dos coeficientes de atrito estático e dinâmico. • 2º método – bloco apoiado em um plano horizontal: 1) Montar o arranjo experimental. 2) Utilizar o bloco de alumínio apoiado na superfície do plano horizontal disponível para o desenvolvimento do seu experimento. 3) Ajustar a força F até que a condição de iminência de deslizamento seja atingida. 4) Com o escalímetro, medir a distensão x da mola. 5) Repetir os passos 2, 3 e 4 para outras três diferentes massas (dica: adicione massas sobre o bloco de alumínio que foi utilizado no item 2). 6) Com o mesmo arranjo experimental, variar a força de acionamento F até que o corpo entre em movimento retilíneo uniforme (velocidade constante). 7) Repetir o passo 6 para outras três diferentes massas (dica: adicione massas sobre o bloco de alumínio que foi utilizado no item 2). 8) Completar toda a tabela do roteiro experimental referente ao 2º método de obtenção dos coeficientes de atrito estático e dinâmico. 167 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 Roteiro experimental – atrito sólido 1 • 1º método – bloco apoiado em um plano inclinado 1. Qual é o objetivo do experimento? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Quais são os instrumentos de medição utilizados? Quais são as precisões e incertezas desses instrumentos? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3. Preencha a tabela a seguir com os valores calculados dos coeficientes de atrito estático (m e) e dinâmico (mD), para os diferentes materiais, de acordo com os passos descritos no procedimento experimental. Material (Bloco) me = tgθe mD = tgθD Alumínio Madeira Mostre os cálculos para determinar os coeficientes de atrito estático (me) e dinâmico (mD) para cada material: me - ALUMÍNIO mD - ALUMÍNIO me - MADEIRA mD - MADEIRA 168 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 4. Compare e discuta as diferenças entre os coeficientes de atrito estático (me) e dinâmico (mD) para cada material. ______________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 5. Argumente sobre como poderiam ser obtidos valores mais precisos para os coeficientes de atrito. Aborde as possíveis causas de erros e incertezas associados ao experimento. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Roteiro experimental – atrito sólido 2 • 2º método – bloco apoiado em um plano horizontal: 1. Qual é o objetivo do experimento? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Quais são os instrumentos de medição utilizados? Quais são as precisões e incertezas desses instrumentos? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 169 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 3. Preencha a tabela a seguir com os valores de: distensão da mola (x), massa do bloco (m), força normal correspondente ao bloco (N), força de atrito na iminência de movimento (Fat) e coeficiente de atrito estático (me) entre o bloco e o plano horizontal, de acordo com os passos descritos no procedimento experimental. A) Atrito estático Constante elástica da mola: k = (N/m) x (m) m (kg) N = mg (N) Fat = kx (N) me = Fat/N Mostre os cálculos para determinar força normal correspondente ao bloco (N), força de atrito na iminência de movimento (Fat) e o coeficiente de atrito estático (me) entre o bloco e o plano horizontal. Para o cálculo da força normal e sempre que necessário, considere a aceleração da gravidade g = 9,78 m/s2. X = (m) X = (m) N = mg (N) Fat = kx (N) me = Fat/N N = mg (N) Fat = kx (N) me = Fat/N X = (m) X = (m) N = mg (N) Fat = kx (N) me = Fat/N N = mg (N) Fat = kx (N) me = Fat/N 170 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 4. Preencha a tabela a seguir com os valores de: distensão da mola (x), massa do bloco (m), força normal correspondente ao bloco (N), força de atrito (Fat) com o bloco movimento uniforme (velocidade constante) e coeficiente de atrito dinâmico (mD) entre o bloco e o plano horizontal, de acordo com os passos descritos no procedimento experimental. B) Atrito dinâmico Constante elástica da mola: k = (N/m) x (m) m (kg) N = mg (N) Fat = kx (N) mD = Fat/N Mostre os cálculos para determinar a força normal correspondente ao bloco (N), força de atrito (Fat) com o bloco em movimento uniforme e o coeficiente de atrito dinâmico (mD) entre o bloco e o plano horizontal. Para o cálculo da força normal e sempre que necessário, considere a aceleração da gravidade g = 9,78 m/s2. X = (m) X = (m) N = mg (N) Fat = kx (N) mD = Fat/N N = mg (N) Fat = kx (N) mD = Fat/N X = (m) X = (m) N = mg (N) Fat = kx (N) mD = Fat/N N = mg (N) Fat = kx (N) mD = Fat/N 171 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 5. Compare e discuta as diferenças entre os coeficientes de atrito estático (me) e dinâmico (mD) entre as superfícies do plano horizontal e do material do bloco. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 6. Argumente, de forma crítica, a respeito desse método na determinação dos coeficientes de atrito estático e dinâmico. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 172 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 173 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 174 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 175 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7 176 EN G - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 4/ 01 /2 01 7
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