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2 SUMÁRIO GLOSSÁRIO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA .................................................. 3 Agentes.................................................................................................................... 3 Biossegurança ......................................................................................................... 3 Classificação das doenças em seres vivos.............................................................. 4 Classificação de hospedeiros .................................................................................. 4 Classificações e conceitos relacionados a parasitos: .............................................. 4 Ações parasitárias ................................................................................................ 4 Classificação dos parasitos .................................................................................. 5 Características morfológicas de determinados parasitos ..................................... 6 Ciclos biológicos parasitários ............................................................................... 7 Outros conceitos relacionados aos parasitos ....................................................... 7 Vetores ................................................................................................................. 8 Conceitos epidemiológicos: ..................................................................................... 8 Cadeia epidemiológica ......................................................................................... 8 Conceitos relacionados a imunidade ................................................................... 8 Incidência x Prevalência....................................................................................... 8 Infecção x Infestação ........................................................................................... 9 Períodos clínicos .................................................................................................. 9 Termos utilizados para se referir a doenças ........................................................ 9 Relações entre seres vivos ...................................................................................... 9 Outros conceitos relevantes na parasitologia ........................................................ 10 Seres estudados na parasitologia .......................................................................... 12 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 13 3 GLOSSÁRIO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA Agentes: • Agente: Aquele que opera/age/atua; quem vai praticar a ação. • Agente etiológico: é o agente responsável ou causador da origem de uma doença. Geralmente, este responsável precisa de um vetor para propagar a doença, para completar assim, seu ciclo de parasitismo. Ex.: Trypanossoma cruzi. • Agente infeccioso: São microrganismos responsáveis por causar infecções ou doenças infecciosas com capacidade de transmissão para outros seres vivos, da mesma espécie ou não. Biossegurança: • Anti-sepsia: É a eliminação de formas vegetativas de bactérias patogênicas e grande parte da flora residente da pele ou mucosa, através da ação de substâncias químicas (anti-sépticos). • Anti-séptico: Produtos ou substâncias capazes de inibir ou deter a proliferação de microrganismos patogênicos. • Assepsia: Método utilizado para impedir que um determinado meio seja contaminado. • Biossegurança: Condição de segurança que envolve ações e medidas que todos devem seguir a fim de prevenir/diminuir/eliminar os riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e/ou meio ambiente, seja em pesquisas, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico ou na prestação de serviços. • Contaminação Cruzada: É a transferência de contaminantes biológicos, como microrganismos patogênicos entre um ou mais pacientes. • Descontaminação: Processo de tornar qualquer objeto ou região seguros para o contato. • Desinfecção: Processo que elimina os microrganismos na forma vegetativa, potencialmente patogênicos, mediante a aplicação de meios físicos ou químicos. • Disseminador: Indivíduo que tem potencial para difundir ou dispersar doenças ou germes. • Esporos: É o estágio de repouso das bactérias, são muito resistentes a mudanças de temperatura e á drogas tóxicas. São mais difíceis de destruir que as bactérias na forma vegetativa. • Esterilização: Procedimento cujo o objetivo é destruir seja por meio de agente físico, químico ou físico-químico, os microrganismos de determinado local. • Esterilizante: Produto químico (exemplo, formaldeído 38%) ou agente físico (exemplo, autoclave) capaz de destruir todas as formas de microrganismos (inclusive os esporulados). • Fômite: São utensílios com potencial de veicular agentes etiológicos entre diferentes hospedeiros. Ex.: Luvas, nossas próprias mãos, seringas, agulhas e etc. • Infecção cruzada: É a infecção ocasionada pela transmissão de microrganismos de um paciente pra outro, principalmente por meio de instrumento contaminado. • Infecção endógena: É a infecção causada pelos microrganismos/microbiota do próprio paciente. • Infecção exógena: É a infecção que resulta da transmissão a partir de fontes externas ao paciente. • Infecção metastática: É a infecção do agente etiológico para novos sítios de infecção. • Profilaxia: É o conjunto de medidas que tem como objetivo a prevenção, erradicação ou controle de uma doença ou de outro fato que prejudique os seres vivos. As ações profiláticas dependem dos fatores epidemiológicos em questão. Ex.: A profilaxia do Trypanossoma cruzi é o uso de mosqueteiros, itens de proteção individual (como repelentes, roupas de manga longa e gola alta), evitar telhados expostos e entulhos nas residências e etc. 4 • Quimioprofilaxia: É o uso de substancias químicas ou métodos químicos na profilaxia. Classificação das doenças em seres vivos: • Anfixenose: Doença em que tanto os animais quanto os humanos funcionam como hospedeiros do agente. Ex.: Doença de chagas. • Antroponose: Infecção cujo o ser humano é o único suscetível, único hospedeiro e único reservatório. Ex.: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) • Antropozoonose: Infecção transmitida ao homem, por reservatório animal. Ex.: Brucelose (Brucella spp.) • Ciclozoonose: O agente necessita obrigatoriamente passar por duas espécies distintas de animais vertebrados para que seu ciclo se complete. Ex.: Teníase (Taenia solium). • Enzoonose: Doença exclusiva de animais. Ex.: Cinomose • Fitonoses: Doença transmitida dos vegetais para os homens. Ex.: Paracoccidioides brasilienses, agente da blastomicose sul-americana. • Metazoonose: O agente necessita passar por hospedeiro invertebrado para que seu ciclo se complete. Ex.: Dengue. • Saprozoonose: Doença em que o agente etiológico necessita passar por transformações que ocorrem no ambiente externo em ausência de parasitismo. Ex.: Toxoplasmose (Toxoplasma gondii). • Zooantroponose: Doenças primarias de humanos que são transmitidas a animais. Ex.: Amebíase (Entamoeba histolytica). • Zoonoses: Doenças que acometem tanto os homens como os animais e são transmissíveis entre si. Na maioria dessas doenças, os animais domésticos ou silvestres atuam com reservatório de infecção, podendo o animal apresentar doença ou apenas ser portador do agente infeccioso. Ex.: Leptospirose (Leptospira interrogans). Classificação de hospedeiros: • Hospedeiro: Refere-se a um ser vivo (independente de espécie) que, havendo uma dependência metabólica, serve como fonte de recursos ao abrigar outro (no caso, um parasita) em seu interior ou ao carrega-lo sobre si. • Hospedeiro definitivo: É o hospedeiro onde o parasito está presente estando em sua fasede reprodução sexuada ou de maturidade (adulto). Ex.: Cães são hospedeiros definitivos de Echinococcus granulosus • Hospedeiro intermediário: É o hospedeiro que apresenta o parasito em sua fase larvária ou assexuada. Ex.: Lutzomyia • Hospedeiro paratênico ou de transporte: É um hospedeiro intermediário, porém, o parasito não se desenvolve/evolui ou se reproduz; este hospedeiro vai manter o parasita viável até o momento em que ele encontre um hospedeiro definitivo. Ex.: Peixes pequenos contaminados com larvas de Diphyllobothrium, são ingeridos por peixes maiores e estes peixes maiores acabam sendo ingeridos crus por seres humanos. Classificações e conceitos relacionados a parasitos: Ações parasitárias • Ação Antigênica: É a ação onde o parasito estimula o sistema imunológico do hospedeiro a desencadear uma resposta imune. • Ação Contaminativa: É a transmissão de doenças infecciosas e que são geralmente realizadas por vetores. Ex.: Pediculus humanus 5 • Ação de Anóxia: Ação de parasitos que utilizam O2 da hemoglobina. Ex.: Plasmodium falciparum • Ação Enzimática: Ação provocada pela penetração dos parasitos no epitélio. Ex.: ação da Entamoeba histolytica para lesar o epitélio intestinal. • Ação Espoliativa: É quando o parasito realiza absorção de nutrientes ou até mesmo o sangue do hospedeiro e existem duas formas, a direta onde há ingestão de células, tecidos (Ex.: por artrópodes hematófagos) e indireta, onde há a absorção de substancias nutritivas já elaboradas (Ex.: por Toxocara spp.) • Ação Irritativa: Ação que ocorre devido a presença constante do parasito, que sem produzir lesões traumáticas, acaba irritando o local parasitado. Ex.: Taenia saginata. • Ação Mecânica: São as ações que podem interferir/bloquear fluxos (principalmente o de absorção de nutrientes), temos ação mecânicas obstrutivas (Ex.: por Ascaris), compressivas (Ex.: por cisto hidático), traumáticas (Ex.: Ancylostoma duodenale), destrutivas (Ex.: penetração de larvas na pele) e pungitivas (Ex.: picada de insetos). • Ação Tóxica: Ação onde ocorre liberação de componentes de cunho tóxico ou que induzem reações de hipersensibilidade. Dentro da ação tóxica temos exotoxinas (o parasita produz enzimas ou metabólitos) e endotoxinas (parasita libera ao morrer). • Ação Traumática: É a ação provocada principalmente pela migração de formas larvárias, lise das hemácias. Ex.: Plasmodium falciparum Classificação dos parasitos • Parasito: É um organismo que se instala em outro (hospedeiro) com o objetivo de alimentar- se, reproduzir-se ou completar seu ciclo vital. O parasito se beneficia deste outro organismo (seja animal ou vegetal), de modo permanente ou apenas temporário e produz efeitos deletérios no hospedeiro. • Parasitemia: É a presença de parasitos na corrente sanguínea de um paciente. Ex.: Trypanosoma cruzi. • Parasitíase: É a doença originada pelo parasito. • Parasitismo: É uma relação ecológica desarmônica, onde o parasita se beneficia ao extrair recursos fisiológicos (principalmente alimento) ao prender/instalar em um hospedeiro e este último é quem sai prejudicado. Quanto a relação com o hospedeiro • Parasito Acidental: É o parasito que acidentalmente vive em um hospedeiro que não é o de costume. Ex.: Dipylidium caninum (comumente encontrado em cães) parasitando uma criança. • Parasito Facultativo: É o parasito que vive parasitando ou não um hospedeiro. Ex.: Larvas de moscas Sarcophagidae que se desenvolvem tanto em feridas em estado de necrose quanto em matéria orgânica em decomposição. • Parasito Obrigatório: É o parasito que não tem capacidade de viver/sobreviver fora de um hospedeiro. Ex.: Toxoplasma gondii, gênero Plasmodium, Trypanosoma cruzi. Quanto a reprodução • Parasito Heterogenético: É o parasito que apresenta alternância de gerações. Ex.: Plasmodium, com ciclo assexuado em humanos e sexuado em mosquitos. • Parasito Monogenético: É o parasito que não apresenta alternância de gerações (possui apenas um tipo de reprodução). Ex.: Ascaris lumbricoides. Quanto a evolução • Acidental: É o organismo que pode acabar se tornando parasito sob condições especiais. Ex.: Naegleria fowleri • Facultativo: É o organismo que pode alternar ciclos de vida livre com ciclos parasitários. Ex.: Strongyloides stercoralis 6 • Obrigatório: É o organismo cujo em seu ciclo ocorre sempre parasitismo. Ex.: Dermatobia hominis Quanto a exigência nutritiva • Parasito Estenotrófico: É o parasito que nutre-se apenas de um tecido. Ex.: Anopheles darlingi. • Parasito Euritrófico: É o parasito que nutre-se de mais de um tecido. Ex.: Cochliomyia hominivorax. Quanto a localização no hospedeiro • Ectoparasitos: Parasita que vive na parte externa de seu hospedeiro, seja agarrado, sobre a pele, em cavidades ou epiderme. Ex.: Rhipicephalus sanguineus; bernes, pulgas e etc. • Endoparasitos: Parasita que vive dentro de seu hospedeiro, seja dentro dos tecidos ou da corrente sanguínea. Ex.: Taenia solium. • Hiperparasito: É o parasito encontrado dentro de outro parasito. Ex.: Entamoeba histolytica sendo parasitada por fungos Sphoerita endogena ou por cocobacilos. • Hemoparasitos: São os organismos que parasitam as células do sistema hematopoiético; presentes na corrente sanguínea do hospedeiro. Ex.: Ehrlichia canis. Quanto a permanência no hospedeiro • Parasita Periódico: É o parasito onde uma das formas evolutivas espolia continuamente o hospedeiro. Ex.: Plasmodium malariae. • Parasita Permanente: É o parasito onde todas as formas evolutivas espoliam o hospedeiro. Ex.: Enterobius vermicularis. • Parasita Temporário: É o parasito que busca o hospedeiro apenas para se alimentar. Ex.: Pulex irritans. • Parasita Temporário Intermitente: É o parasito que acaba abandonando seu hospedeiro após se alimentar. Ex.: Triatoma infestans. • Parasita Temporário Remitente: É o parasito que permanece no hospedeiro após se alimentar. Ex.: Ctenocephalides felis. Quanto a sua especificidade • Parasito Estenoxênico: É o parasito que parasita espécies de vertebrados muito próximas. Ex.: Algumas espécies de Plasmodium só parasitam aves, outras só primatas. • Parasito Eurixênico: É o parasito que parasita espécies de vertebrados muito distintas. Ex.: Toxoplasma gondii, que pode parasitar aves e diversos mamíferos. • Parasito Oligoxênico: É o parasito que apresenta especificidade mais limitada, parasitando animais de famílias ou gêneros próximos. • Parasito Heteroxênico: É o parasito que apresenta hospedeiro definitivo e intermediário em seu ciclo. Ex.: Plasmodium falciparum. • Parasito Monoxênico: É o parasito que possui somente hospedeiro definitivo. Ex.: Enterobius vermiularis. Características morfológicas de determinados parasitos • Amastigota: Forma arredondada, com cinetoplasto em forma de barra ou bastão na região anterior ao núcleo, flagelo curto (não visível ao microscópio óptico) que emerge da bolsa flagelar. Esta forma pode ser encontrada: no interior de células em hospedeiros infectados. • Cisto: Os protozoários podem adotar a forma de cisto quando o ambiente se torna desfavorável para a sobrevivência. Dessa forma o protozoário diminui de volume, perde organelas e formam uma casca resistente. Quando o ambiente se torna favorável, o animal pode voltar à forma ativa. • Epimastigota: Forma alongada, com cinetoplasto em forma de barra ou bastão localizado anteriormente ao núcleo. O flagelo emerge da bolsa flagelar com abertura lateral, e 7 percorre aderido à parte do corpo do parasita, tornando-se livre na região anterior. Pode ser encontrado: no tubo digestivo do inseto vetor; • Tripomastigota: Forma alongada (podendo se apresentar como formas finas e largas), com cinetoplasto com formato arredondado localizado na região posterior ao núcleo, flagelo emergindo da bolsa flagelar (não visível aomicroscópio óptico) que se localiza lateralmente, na região posterior do parasito. O flagelo emerge e se adere ao longo do corpo do parasito, tornando-se livre na região anterior. Esta forma é altamente infectante, e pode ser encontrada: no inseto vetor (porção posterior do intestino, no reto); sangue e espaço intercelular dos hospedeiros vertebrados. Ciclos biológicos parasitários • Ciclo Autoxênico: É o ciclo onde todas as formas evolutivas do parasito são encontradas em apenas um hospedeiro. Ex.: Sarcoptes scabei. • Ciclo Heteroxênico: É o ciclo onde parte das formas evolutivas do parasito são encontradas em diferentes hospedeiros. Ex.: Schistosoma mansoni. • Clico Monoxênico: É o ciclo onde parte das formas evolutivas do parasito são encontradas em um hospedeiro e a outra parte no ambiente. Ex.: Ascaris lumbricoides. Outros conceitos relacionados aos parasitos • Adaptações fisiológicas: Adaptações realizadas pelo parasito que o beneficia. Ex.: Na nutrição, os hematófagos tem secreção oral com anticoagulante e até com ação anti- inflamatória (como o Lutzomyia, onde está adaptação aumenta a possibilidade de contaminação e diminui a resposta imunológica no local da picada). • Dispersão: É um mecanismo que possibilita/facilita a difusão da espécie. • Inóculo: Ou dose infectante, é a quantidade do agente que penetra em um hospedeiro suscetível. Quanto maior o inóculo, maior a gravidade da doença e, geralmente, menor o período de incubação. • Patogenicidade: É a habilidade (seja ela maior ou menor) de um agente etiológico em provocar lesões. • Penetração: Pode ocorrer de diversas formas como por meio oral, cutâneo ou percutâneo, inoculativo (agulhas ou hospedeiros hematófagos). Ex.: Stomoxys calcifrans • Reservatório: É qualquer local (seja animal, vegetal ou humano) onde um agente etiológico vive, cresce e se multiplica, tendo possibilidade de transmissão para hospedeiros. Tem sua permanência viável, sem causar doença. Ex.: Didelphis albiventris é um reservatório de Leishmania infantum. • Resistência: É a capacidade de sobreviver em condições ambientais adversas • Susceptibilidade: Situação de um organismo ou população que se caracteriza pela ausência de resistência suficiente contra um determinado agente patogênico que a proteja da enfermidade caso esse organismo entre em contato com esse agente. • Tropismo: É a capacidade de deslocar-se em direção ao hospedeiro. São basicamente movimentos de mudança de direção de crescimento que ocorrem em organismos vivos ou suas partes devido ao estímulo de um fator externo. Quando o movimento ocorre em direção ao fator estimulante diz-se que é positivo. Quando ocorre em direção contrária, diz- se que é negativo. • Virulência: é o grau de patogenicidade de um agente infeccioso, que se expressa pela gravidade da doença, especialmente pela letalidade e pela proporção de casos com sequelas. 8 Vetores • Vetor: São os animais (geralmente, os artrópodes) que possuem a capacidade de transmitir um agente infeccioso a um hospedeiro susceptível. Ex.: Desmodus rotundus, uma das espécies de morcego hematófago que podem transmitir o vírus da raiva. • Vetor biológico: É o vetor no qual o agente causador se desenvolve ou se multiplica. Este vetor carrega o microrganismos patógeno, mas não é acometido pela doença. Ex.: Fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles que tem em seu corpo o protozoário Plasmodium (causador da malária) se reproduzindo sexuadamente. • Vetor Mecânico: É o vetor que funciona como meio de transporte, o agente causador não irá se desenvolver ou se multiplicar neste local. Ex.: Moscas domesticas que podem transferir os micro-organismos causadores de Salmonella typhi, de fezes contaminadas para os alimentos. Conceitos epidemiológicos: Cadeia epidemiológica • Fonte primaria de Infecção: É o ser responsável pela existência do agente etiológico na natureza, onde ele vive e se reproduz, sendo capaz de transmiti-lo a um hospedeiro, diretamente ou com a mediação do ambiente, dando início ao processo infeccioso. • Fonte secundária de infecção: É o local onde o agente fica albergado, aguardando o hospedeiro. • Porta de Entrada: Via pela qual o parasita penetra no novo hospedeiro. Ex.: Pele, mucosas, via oral, genitália e etc. • Via de Eliminação: É o meio/veículo que possibilita a eliminação do parasito da fonte de infecção. Ex.: Secreções, excreções, sangue, exsudatos/descargas purulentas, descamações epiteliais e etc. • Via de Transmissão: É o meio/veículo pelo qual o parasita alcança o novo hospedeiro. Ex.: Fômites, vetores e hospedeiros intermediários. Conceitos relacionados a imunidade • Imunidade: É a resistência de um hospedeiro contra determinado agente etiológico, associada à presença de anticorpos ou células de ação específica têm o efeito de inibir microrganismos ou suas toxinas. • Imunogenicidade: É a capacidade de uma substância provocar/estimular uma resposta imune, como o desenvolvimento de anticorpos. • Infecção aparente: É a presença do agente etiológico em um hospedeiro, ocorrendo o aparecimento de sintomas. Sintomática. • Infecção inaparente: É a presença do agente etiológico em um hospedeiro, onde não ocorre o aparecimento de qualquer sintoma clinico. • Infectividade: É a capacidade do agente infeccioso de invadir, se multiplicar e produzir infecção. Incidência x Prevalência Incidência é a frequência de uma doença num período de tempo definido e com relação à população (considerando apenas os casos novos). Já prevalência é o número total de casos na população, refletindo assim um retrato instantâneo da população. 9 Infecção x Infestação Infecção é entrada e o desenvolvimento/multiplicação de um agente infeccioso no organismo do hospedeiro. Já infestação é o alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo, nas vestes ou na moradia de humanos ou de animais. Períodos clínicos • Período Agudo: É o período após a invasão no hospedeiro. Os sinais clínicos estão mais acentuados. • Período Crônico: É o período que sucede o agudo, onde os sinais clínicos tem diminuição. • Período de Convalescença: É o período após o período agudo, evoluindo neste caso para a cura. • Período de Incubação: É considerado o tempo entre o contágio (penetração do agente etiológico) e o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. • Período de Recaída: Após o Latente, com um aumento do número de parasitos. • Período Latente: É o período assintomático mas ainda com presença de parasitos. • Período Patente (PP): É o período de grande exposição dos parasitos através das diversas técnicas, ele termina quando os ovos, cistos e etc. não podem mais ser revelados. • Período Pré-Patente (PPP): É o período a partir da penetração/ingestão do estágio infectante do agente etiológico no hospedeiro até o aparecimento das primeiras formas detectáveis desse agente (ovos, larvas ou oocistos da geração seguinte). • Período Sub-Patente (PSP): Aquele onde não é possível demostrar a presença do parasito por meio de seus ovos, cistos ou outro estágio de desenvolvimento. É seguido por um novo PP. Termos utilizados para se referir a doenças • Endemia: Ocorrência habitual de uma doença ou agente infeccioso em determinada área geográfica. • Epidemia: Aumento brusco, significativo e transitório, da ocorrência de uma determinada doença numa população. • Pandemia: Uma epidemia de grandes proporções, que se espalha a vários países, em mais de dois continentes, aproximadamente ao mesmo tempo. Doença que se alastra em escala mundial. • Surtos: Quando há aumento da ocorrência de determinada doença mas a área geográfica é restrita e o número de pessoas atingidas é pequeno. • Viremia: É caracterizada pela presença de vírus na circulação sanguínea. Relações entre seres vivos:• Amensalismo: A homeostase de um organismo implica no prejuízo a outro sem qualquer benefício ao primeiro. Ex.: Bovinos pisoteando o capim. • Comensalismo: Uma espécie (comensal) se beneficia nutricionalmente enquanto a outra não sofre qualquer alteração (benefício unidirecional); Portanto, é benéfica pra uma espécie e totalmente neutra pra outra. Pode ser facultativo. Ex.: Rêmora (é o comensal) e o Tubarão. • Foresia: Um organismo utiliza a locomoção do outro sem promover qualquer prejuízo ao mesmo. Ex.: Cracas e baleias. • Inquilinismo: É uma relação ecológica harmônica em que apenas uma das partes obtêm benefício, sem prejuízo da outra. Geralmente essa associação ocorre como mecanismo de proteção, vivendo uma espécie (inquilina) sobre a superfície ou no interior da outra (hospedeira). Ex.: Peixe-agulha e os pepinos-do-mar (Equinodermos). Quando em perigo, esses pequenos peixes procuram abrigo no aparelho digestório desses equinodermos. 10 • Mimetismo batesiano: ocorre quando uma espécie perigosa por sua agressividade ou toxicidade, por exemplo, é “imitada” por outra, inofensiva. Ex.: Cobras-coral falsas e verdadeiras. • Mimetismo: Ocorre quando uma espécie apresenta traços morfológicos que possibilitem confundi-la com outra. • Mutualismo facultativo: Também conhecida como protocooperação é a relação ecológica em que duas espécies se associam e garantem benefícios mútuos mas apesar disto não necessitam de presença permanente uma da outra. Ex.: Crustáceos do gênero Pagurus, conhecidos como caranguejos-eremita, e algumas espécies de anêmonas-do-mar. • Mutualismo: Associação permanente e mutuamente benéfica e de dependência restrita; é uma relação obrigatória. Possui caráter alimentar, de proteção ou de transporte. Ex.: Liquens (algas + fungos). • Predatismo: Consiste na captura, morte e alimentação de suas presas. Ex.: Leões e zebras. • Simbiose: Associação próxima de organismos de diferentes espécies. Outros conceitos relevantes na parasitologia: • Abiótico: São os componentes químicos e físicos existentes no meio. • Antropofilico: É o artrópode que tem preferência por se alimentar em humanos. • Autotrófico: é um tipo de nutrição onde o ser vivo produz seu próprio alimento, ou seja, ele é capaz de produzir moléculas orgânicas que lhe servem de alimento a partir de substâncias inorgânicas que ele retira do meio em que vive. Principal processo autotrófico é o de fotossíntese (onde o ser vivo produz substâncias orgânicas utilizando como reagentes o gás carbônico e a água, produzindo glicídios e gás oxigênio - esse processo só ocorre na presença de energia luminosa). Ex.: Plantas, algas e algumas bactérias. • Biocenose: É a associação de vários organismos vivos habitando o mesmo biótopo. • Biótico: São os componentes vivos do meio. • Biótopo: É o local com determinadas características físicas e químicas, onde vive uma espécie. Ex.: o Haemagogus leucocelaenus vive na copa das árvores de florestas tropicais. • Bradizóito: Sendo semelhante ao taquizóito, se diferenciando apenas pela presença de proteínas especificas e pelo número de organelas. São as formas encontradas em diversos tecidos durante a fase crônica, e em menor quantidade também são encontradas na fase aguda da infecção. • Contaminação: Presença de um agente infeccioso ou fator de risco. • Doença metaxênica: É quando parte do ciclo vital de um parasito acaba se realizando no vetor, sendo assim o vetor além de transportar, será um elemento obrigatório para a multiplicação ou maturação do agente. • Doença: É a alteração biológica do estado de saúde de um ser, afetando negativamente em partes ou em todo o organismo. • Doenças contagiosas: São doenças causadas por agentes infecciosos que são transmitidos pelo contato direto entre indivíduo e indivíduo suscetível. • Doenças transmissíveis: São doenças determinadas por agentes infecciosos específicos ou por seus produtos metabólicos que são transmitidos de um reservatório para um hospedeiro suscetível, de maneira direta ou indireta. • Endotoxina: É uma toxina que é parte integrante da membrana externa de algumas bactérias (como as Gram negativas) e só é libertada após a destruição da membrana externa. • Erradicação: É a cessação de toda a transmissão da infecção pela extinção artificial da espécie do agente em questão. Pressupõe a ausência completa de risco de reintrodução da doença, permitindo assim a suspensão de qualquer medida de prevenção ou controle. • Estádio: É fase intermediária ou intervalo entre duas mudas de larva de um artrópode ou helminto. Ex.: Larva de primeiro estádio de Phyllophaga capillata. • Estágio: É a fase de transição ou forma evolutiva de um organismo durante seu ciclo biológico. Ex.: A pupa é o estágio intermediário entre a larva e o adulto. 11 • Exógeno: Originado de fora, vindo de fora. • Exotoxina: São toxinas produzidas no interior de algumas bactérias, como parte de seu crescimento e metabolismo, e são secretadas no meio ou liberadas após a lise. Muitas são enzimas que podem ser perigosas mesmo em pequenas quantidades. • Foco natural: É o ambiente mais adequado para uma espécie sobreviver e se disseminar. • Fototróficos: Organismos que convertem a energia solar em energia química, na forma de ATP. • Fungos: Microrganismos eucarióticos não fototróficos. Qualquer vegetal do reino Fungi, destituído de clorofila, folhas, caule verdadeiro ou raízes. Reproduzem-se por esporos e vivem como saprófitos ou parasitos; alguns podem causar doenças em plantas e animais, incluindo os humanos. • Habitat: É o ecossistema local ou até mesmo o órgão onde determinada espécie ou população vive. Ex.: A bactéria Clostridium perfringens tem como habitat a flora bacteriana do intestino da grande maioria dos cães. • Heterotrófico: É um tipo de nutrição onde o ser vivo não é capaz de produzir seu próprio alimento e necessita de obter matéria orgânica do meio externo. Podem ser chamados de consumidores ou decompositores, pois retiram seu alimento comendo outro ser vivo ou decompondo a matéria orgânica morta. Ex.: Animais, fungos, algumas bactérias e alguns protozoários. • Letalidade: Relaciona o número de óbitos por determinada causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença. • Morbidade: É a variável que mostra o comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma determinada população, num dado intervalo de tempo. • Nicho Ecológico: São as atividades/funções das espécies ou populações dentro de seu habitat. • Organismo: Toda entidade biológica capaz de reproduzir e/ou de transferir material genético, incluindo vírus, prions e outras classes que venham a ser conhecidas. • Patognomônico: É o sintoma característico de determinada doença. Ex.: Fraqueza muscular extrema/atrofia nos músculos da coxa em animais acometidos por Trypanosoma evansi. • Portador: Hospedeiro que alberga o agente infeccioso sem manifestar sintomas, mas ainda assim é capaz de transmiti-lo. • Quimiotroficos: Organismos que obtêm energia a partir de compostos químicos. • Reação cruzada: É quando o anticorpo é produzido pra um parasito mas também reconhece outro parasito. Falso positivo e deu reação cruzada com duas doenças e você acha que é só uma (você trata como babesiose mas deu reação cruzada com outra doença que anteriormente o animal já teve e o teste pegou neste momento). • Saprófitos: São organismos que se alimentam de matéria orgânica originária de processos de decomposição. • Sinantropia: É caracterizada como a habilidade de animais silvestres (mamíferos, aves, répteis e etc.) de circular por entre os ambientes silvestre, rurais e urbanos. Muitas vezes há veiculação de patógenos. • Sorovar: É a diferente variedade de uma determinada espécie de bactéria, tendo por base a especificidade imunológica de determinados componentes da superfície da célula como os da parede celularou do flagelo. Ex.: A espécie Salmonella enterica possui muitos sorovares, dos quais se destacam S. Enteritidis e S. Typhimurium. • Taquizóito: É uma forma de multiplicação rápida, encontrada dentro do vacúolo parasitóforo de vários tipos celulares durante uma infecção aguda. O taquizóito provoca ruptura da célula, processo esse que leva a uma intensa reação inflamatória e destruição tecidual. Se reproduzem de forma assexuada por endodiogenia (forma de reprodução rápida por brotamento de dois organismos até que a célula hospedeira morra e libere centenas de novos taquizoítos que irão invadir outras células). • Virulência: é o grau de patogenicidade de um agente infeccioso, que se expressa pela gravidade da doença, especialmente pela letalidade e pela proporção de casos com sequelas. • Zoofílico: É o artrópode que tem preferência por se alimentar sobre animais. 12 Seres estudados na parasitologia: • Protozoários: São organismos unicelulares mais primitivos do que os animais e não importa quão complexo seja o seu corpo, todas as diferentes estruturas estão contidas em uma única célula. À semelhança de outras células eucarióticas, apresentam núcleo, retículo endoplasmático, mitocôndria, corpúsculo de Golgi e lisossomos e sua informação genética está armazenada nos cromossomos contidos em um envelope nuclear. Pode ter sua locomoção facilitada por flagelos. A alimentação do protozoário parasita ocorre por meio de pinocitose ou de fagocitose. • Helmintos: São grandes macroparasitas; os adultos geralmente podem ser vistos a olho nu. Muitos são vermes intestinais transmitidos pelo solo e infectam o trato gastrointestinal. Outros vermes parasitas, como o esquistossomo, residem nos vasos sanguíneos. • Nematoda: Vermes cilíndricos. • Platelminto: Vermes achatados. • Trematoda: Fascíola. • Cestodeo: Tênia. • Acantocefalo: Vermes com espinhos na cabeça. • Artrópodes: O maior filo de animais existentes. São animais invertebrados. Eles apresentam simetria bilateral, o corpo é segmentado, as suas extremidades são articuladas, além de contarem com um exoesqueleto quitinoso e resistente, que lhes confere proteção. Esses animais estão classificados em cinco grupos: insetos, crustáceos, aracnídeos, diplópodes e quilópodes. Entre esses, o mais diverso é o grupo dos insetos. Os artrópodes apresentam grande importância, pois nesse grupo podemos encontrar desde organismos transmissores de doenças a organismos responsáveis pela polinização de diversas espécies. 13 REFERÊNCIAS Agentes Infecciosos. Disponível em: https://www.inca.gov.br/exposicao-no- trabalho-e-no-ambiente/agentes- infecciosos#:~:text=S%C3%A3o%20considerados%20agentes%20infecciosos%20m icrorganismos,da%20mesma%20esp%C3%A9cie%20ou%20n%C3%A3o. Acesso em: 01 de novembro de 2020. Apostila de Parasitologia. Disponível em: http://www.fatecc.com.br/ead- moodle/tecnicos/parasitologia.pdf Acesso em: 30 de outubro de 2020. Artrópodes. Disponível em: https://www.biologianet.com/zoologia/artropodes.htm . Acesso em: 02 de novembro de 2020. Biossegurança, o que é?. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/biosseguranca-o-que-e . Acesso em: 01 de novembro de 2020. Conceitos e definições da saúde e epidemiologia usados na vigilância sanitária. 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