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DEFINIÇÃO Pode ser definido como síndrome neurológica súbita decorrente de uma série de processos patológicos que culminam em uma perfusão tecidual insuficiente Origem vascular que leva a uma lesão em qualquer ponto do encéfalo. Não envolve traumatismo. Também chamado de acidente vascular encefálico (AVE) -> teoricamente seria a nomenclatura mais correta, pois trata-se de uma lesão que pode envolver qualquer ponto do encéfalo, mas na prática as duas nomenclaturas são usadas. Pode ser classificado em isquêmico ou hemorrágico (intraparenquimatoso ou subaracnóide) • AVC hemorrágico = houve um rompimento do vaso e não para de extravasar sangue • AVC isquêmico = fluxo sanguíneo é impedido de chegar ao seu local de destino EPIDEMIOLOGIA Estima-se que a 4 minutos uma pessoa tem AVC no mundo.É a segunda principal causa de óbito no Brasil e também no mundo. Principal causa de incapacidade permanente em adultos (comumente deixa sequelas motoras, sensitivas ou cognitivas) Alta morbidade e mortalidade • 8 a 20% no primeiro mês - muitos pacientes vão a óbito ainda no internamento em questão de dias ou semanas • Aumenta de 3 a 5 vezes a chance de ir a óbito em comparação com um paciente que não teve AVC, considerando as mesmas comorbidades • 15 a 30% das pessoas que tem AVC vão a óbito O AVC isquêmico (85%) é mais comum que o hemorrágico (15%) Estudos populacionais sobre AVC começaram a ser feitos no século XX - NINDS 1955 - demostrando o benefício da trombólise no AVCi. O número de mortes de AVC no mundo tem diminuído, pois atualmente se tem mais conhecimento sobre a doença 1,9 milhões de neurônios são mortos por minuto no AVC HEMODINÂMICA CEREBROVACULAR Fluxo sanguíneo cerebral = volume de sangue que chega para cada 100g de tecido cerebra l. O limiar normal está em torno de 55 e 60ml por 100g/min. Quando começa a cair começa a entrar no processo de isquemia (alteração da função celular e tecidual decorrente de um baixo fluxo) e passa a apresentar sintomas • Isquemia pode ter dois desfechos: ou fluxo volta ao normal ou permanece por tanto tempo que evolui para infarto (morte celular decorrente de baixo fluxo). Isquemia deve ser revertida rapidamente Um aumento da pressão arterial leva a um aumento da pressão de perfusão (PPC) -> a PPC aumentada gera, de forma compensatória, um aumento da resistência vascular cerebral (RVC), para manter o fluxo sanguíneo cerebral dentro da normalidade. • Esse fluxo sanguíneo cerebral não pode estar muito aumentado, pois gera lesão na barreira hematoencefálica, levando a edema perivascular e podendo provocar danos neurológicos PPC é diretamente proporcional a pressão arterial PPC = PAM (pressão arterial média) - PIC (pressão intracraniana) Paciente com AVC chega com a pressão alta na emergência --> a pressão arterial aumenta pois está tentando manter o fluxo sanguíneo cerebral mais próximo da normalidade • Devido a isso não se pode baixar muito a pressão (ou deixada alta por um certo período) de um paciente com AVC isquêmico, pois com isso se tira o único mecanismo compensatório do fluxo sanguíneo cerebral --> a redução drástica da pressão afetaria a perfusão de uma região já isquemiada e o local não poderia mais ser salvo por trombólise ANATOMIA VASCULAR CIRCULAÇÃO ENCEFÁLICA Circulação anterior = feita pelo sistema carotídeo Circulação posterior = feita pelo sistema vértebro-basilar *As circulações anterior e posterior se anastomosam na base do cérebro --> recebendo o nome de polígono de Willis --> é uma aquisição evolutiva para que na ausência ou redução de fluxo de uma grande artéria, o restante, mesmo que parcialmente, consiga dar conta ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA • Vai englobar parte mais lateral do cérebro (pega parte do lobo frontal, do lobo parietal, do lobo occipital e do lobo temporal - porções mais laterais desses lobos) • É a que irriga maior território --> por isso é o local onde a maioria dos AVCs ocorrem • Irriga a cápsula interna, por isso seu comprometimento pode levar a uma hemiplegia • Irriga a área da linguagem (área de Wernick - responsável pela compreensão da linguagem; área de Broca ), podendo gerar afasia se atingir hemisfério esquerdo na artéria cerebral média • Predomínio de sintomas em face e membros superiores -> avaliando por meio da distribuição somatotópica (representação do nosso corpo ao longo do giro pré - central ), conhecida como área motora primária ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR • Vai irrigar região mais medial (pegando lobo frontal e parietal em suas porções mais medianas) • Pega o giro do cíngulo, ocasionando um AVC associado a apatia (interfere na volição) • Afeta membros inferiores predominantemente -> avliando por meio da área motora primária ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR • Pega lobo occipital e parte inferior do lobo temporal • Vai causar alterações visuais, pois pega o lobo occipital • Pega a região do tálamo, alterando funções como consciência, vigilância e sensibilidade FISIOPATOLOGIA DA ISQUEMIA O trombo leva a um aumento da resistência, diminuindo o fluxo que passa pelo vaso. A isquemia ocorre devido a um desbalanço entre a oferta e demanda do fluxo coronário O neurônio é uma célula altamente especializada e por isso não tem muita capacidade de se adaptar a situações adversas. Ele basicamente usa a glicose como fonte energética de produção de ATP (não utiliza nem proteína nem lipídio como fontes alternativas) e por isso não pode ficar sem glicose • Na isquemia, a falta de sangue faz com que não chegue glicose para o neurônio --> sem glicose não há ATP (ou a quantidade que se produz na via anaeróbia vai ser insuficiente) e sem ATP não há funcionamento da bomba de sódio e potássio, como a bomba não funciona, há acúmulo de sódio (entra e não consegue sair). Esse acúmulo de sódio vai puxar água (sódio é um elemento osmoticamente ativo - se ele entra, água entra junto com ele) e gerar o edema da região isquemiada --> nesse ponto já há déficit neurológico *Milhões de neurônios edemasiando podem levar ao aumento da pressão intracraniana Ataque isquêmico transitório (AIT) = paciente melhora do déficit neurológico e não tem sinal de comprometimento celular/lesão encefálica (todos os exames saem normais) após recobrar o fluxo sanguíneo espontaneamente ISQUEMIA E PENUMBRA • Centro isquêmico = região que dependia exclusivamente do vaso ocluído. É uma região morta • Penumbra isquemica = região está em sofrimento, mas ainda há chances de salvar. Ainda está viva, devido a circulação colateral, mas essa circulação colateral não consegue mantê-la por muito tempo (apenas por poucas horas), sendo necessária uma intervenção rápida para possibilitar que o AVC comprometa a menor área possível. • Oligoemia benigna = local tem poucos danos e consegue sobreviver sem a intervenção. Zona de sofrimento transitório. É uma região distante do centro isquêmico e consegue se recuperar sozinha. Está na zona de fronteira vascular entre duas áreas irrigadas por artérias cerebrais diferentes FISIOPATOLOGIA DO AVC HEMORRÁGICO Fisiopatologia é mais direta do que no AVC isquêmico. Por alguma fragilidade vascular ocorre extravasamento do sangue do vaso, pois essa área defragilidade vai sofrendo pressão durante muito tempo (meses ou anos) Fragilidade vascular - principal causa é a HAS ETIOLOGIAS DO AVC HEMORRÁGICO • HAS • Doença amiloide • Malformação arteriovenosa • Trombose venosa cerebral • Genéticas/hereditárias MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ALTERAÇÕES MOTORAS: PARESIA E PLEGIAS Pode ser proporcionada ou não proporcionada - quanto mais próximo do córtex maior a chance de quadros desproporcionados • Predomínio braquio-facial = cerebral média • Predomínio crural = cerebral anterior Hemiparesia/plegia - afeta o trato corticoespinhal - sintomatologia contralateral • Completa = acomete o hemicorpo inteiro, incluindo a face • Incompleta = não acomete a face - núcleo do nervo facial fica na ponte, então nesses casos o AVC compromete do núcleo para baixo Síndrome do neurônio motor superior (SNMS) = ocasionada por lesão no trato corticoespinal • Gera hiperreflexia (reflexos tendinosos profundos aumentados) de um lado • Pode apresentar aumento de tônus muscular de um lado • Sinal de Babinski (cutâneo plantar extensor) presente quando atinge o membro inferior • Não cursa com atrofia muscular *Para caracterizar como SNMS o paciente precisa ter fraqueza (paresia) mais um dos sintomas citados acima, ou então dois dos sintomas citados acima ALTERAÇÕES DE COORDENAÇÃO (ATAXIA) Ataxia é comum nos quadros de AVC, pois é comum acometer cerebelo ou via cerebelar. Se a ataxia for gerada mesmo por AVC, normalmente apresenta outros sintomas associados (como disartria e alteração de força). • Ataxias cerebelares: pode cursar com alterações como dismetria, disdiadococinesia (incapacidade de fazer movimentos rápidos e coordenados) e marcha ebriosa • Ataxias vestibulares: pode cursar com alterações centrais ou periféricas (nesse caso não é AVC) ALTERAÇÕES NAS FUNÇÕES SUPERIORES Funções superiores = funções corticais, funções nobres. São elas: linguagem, praxia, memória, gnosia e cognição. Podem ser comprometidas a depender da localização do AVC SÍNDROME DE NEGLIGÊNCIA= indivíduo passa a desconsiderar uma região ou um corpo visual. Só responde a estímulos de um dos lados o Pode ser pessoal ou espacial (quando não está relacionado ao seu corpo) o Acomete principalmente lobo parietal direito (o esquerdo também pode fazer, mas não é tão comum) o Principais achados: olhar preferencial para um dos lados (consegue olhar para os dois lados, mas por opção só olha para um deles, por achar que o outro não tem nada); extinção tátil (paciente sente o estímulo, mas não consegue identificar de onde veio, pois negligencia aquela região); anosognsosia (não reconhece o déficit); autotopognosia (não reconhece o membro como dele); heminegligência (não reconhece todo um lado ) o Ex de negligência espacial = negligência tudo que está a sua direita --> Ela enxerga o que está do lado direito de onde ela está, mas ao mesmo tempo é como se ele não existisse ETIOLOGIAS DO AVC ISQUÊMICO Pode ser principalmente por aterosclerose (de grandes ou pequenos vasos) e por embolia (principalmente cardioembólico) • Cardioembólico = trombo do coração se desprende e vai parar no cérebro. Tem como principal causa a fibrilação atrial. • Aterosclerose dos grandes vasos = afetam polígono de Willis, artéria basilar ou artéria carótida comum • Aterosclerose dos pequenos vasos = AVC lacunar - é pequeno ( 2 a 15 mm) e afeta vasos de pequenos calibres. É subcortical e não apresentam sintomatologia chamativa. É o mais comum (varia nas populações) Outras possíveis etiologias • Vasculites • Doenças paraneoplásicas ou neoplásicas • Reumato-hematológicas (como lupus e anemia falciforme) AVCs criptogênicos = aqueles que não se descobre a causa (acontece em 20 a 30% dos AVCs) NIHSS National institute of Health Stroke Scale É uma escala validada. Recomendada pela American Heart Asssociation. NIHSS - avalia por meio de pontos os achados do exame neurológico. Escala vai de 0 a 42 (quanto mais alta mais sintomas o paciente tem) Tem dois objetivos = tornar algo mais subjetivo em objetivo e tornar mais rápida a passagem de informação na equipe médica É recomendado que seja feito pelo menos um NIHSS por dia no paciente. Na terapia do AVC com trombólise é recomendado que seja feito um NIHSS antes de trombolisar, durante e após. NEUROIMAGEM Os exames de imagem são de suma importância para diagnosticar entre AVC isquêmico e hemorrágico --> a clínica não é suficiente para diferenciá-los com certeza Antes de realizar o exame de imagem para diagnosticar e diferenciar entre os AVCs, é necessário estabilizar o paciente e se possível solicitar exames laboratoriais para afastar diagnósticos diferenciais TOMOGRAFIA DE CRÂNIO SEM CONTRASTE • Exame mais acessível por preço e disponibilidade • É um exame rápido - sendo bom para fazer em emergências • É avaliada comparando-se a simetria dos dois lados do cérebro • Objetivos = afastar hemorragia -> não é ideal para AVC isquêmico, pois normalmente so se consegue ver bem depois de 24h • A hemorragia vai ser identificada pela hiperdensidade intra-parenquimatosa em alguns locais • Quanto mais antiga a lesão, mais escura vai ficar • Tem apenas 31% de sensibilidade nos sinais precoces *Nas primeiras 4h e meia pode se identificar sinais hiperagudos do AVC isquêmico **No caso do AVC hemorrágico é interessante observar os ventrículos, pois a hemorragia tende a drenar para lá e por isso este poderá se apresentar mais hiperdenso RESSONÂNCIA MAGNÉTICA • Objetivos = afastar AVC hemorrágico • Consegue identificar hemorragias crônicas e é boa para visualizar a fossa posterior (qualidade do que é visto abaixo do osso é alterado na TC) • Tem melhor sensibilidade para AVC isquêmico • Desvantagens = acesso ao exame e o tempo de realização (6h) • Na prática não é feito na emergência, pois é um exame demorado e "tempo é neurônio" - -> se faz mais quando o paciente está estabilizado • Sensibilidade / especificidade da RM = 91%/95% ; sensibilidade/especificidade da TC = 61%/65% • Importante olhar mais de uma janela e compará-las ANGIO TC • Tem indicação para fazer em emergência, mas não sempre --> varia conforme a terapia • Pode ser solicitada junto com a TC • É feita com contraste --> avalia-se a distribuição do contraste --> se não passa contraste é porque não passa sangue • Avaliação dos vasos • Seta da imagem abaixo aponta para artéria cerebral média esquerda --> nota-se que há uma interrupção do fluxo nela • É possível notar o polígono de Willis no centro da imagem *Se não conseguiu diagnosticar com a TC, pode pedir uma RM ou aguardar 24h e fazer outra TC para ver se aparece a lesão --> ambas só são possível com o paciente estabilizado ATENDIMENTO NA EMERGÊNCIA Colher história clínica e fazer exame físico o mais rápido possível e direcionados (depois que o paciente estiver estabilizado pode se fazer uma anamnese mais completa se necessário) • Importante perguntar qual foi a última vez que o paciente foi visto bem --> ICTUS = momento de início do sintomas ("última vez visto bem") o "Wake up stroke" = define o AVC que ocorre sem horário preciso de início, pois sintomas se manifestam quando o paciente acorda. Foi dormir bem e não sesabe em que momento da madrugada ele teve o AVC • Se certificar se foi de início súbito e se tem sintomas associados • Investigar se tem HAS ou diabetes • Fazer MOVE (monitorizar - dados vitais, sat O2 e ECG; oxigenar; acesso venoso; exames) • Avaliar controle de glicemia, temperatura, PA, cabeceria (paciente deitado com cabeceira geralmente a 30°) • Encaminhar para neuroimagem -> depois que o paciente estiver estável O ictus vai interferir na conduta --> as terapias de fase aguda (trombólise ou trombectomia) -> nos dois casos precisa-se avaliar se ainda há tempo hábil para entrar com as terapias e salvar as zonas de penumbra -> se não tiver o tempo exato do ictus, não se pode fazer essas terapias ou se faz de forma inadequada --> essa janela de trombólise é de até 4,5h após o ictus Tem-se um maior cuidado com a redução de pressão principalmente nos AVCs isquêmicos, pois reduzir drasticamente a pressão afetaria a perfusão de uma região já isquemiada e local que podia ser salvo com trombólise acaba morrendo, pois há necrose o Pode-se aceitar uma pressão de até 220/120 mmhg nas primeiras 24h → esse é o teto para o AVC isquêmico em que não se vai entrar com intervenção de trombólise o Após 24h começa a abaixar a pressão do paciente o Se for entrar com trombólise a pressão tem que ser reduzida, pois pico pressórico pode causar sangramento TERAPIA DE REPERFUSÃO TROMBÓLISE INTRAVENOSA • É uma terapia de perfusão agua, feita com Alteplase • É preconizado que o tempo máximo em relação a chegada do paceinte no hospital e o início da intervenção com trombólise deve ser de 60 minutos o Até 10 minutos - já deve ter sido visto pelo médico o Até 15 minutos - ´já deve ter sido visto pelo restante da equipe o Até 25 minutos - paciente já deve ter entrado pra TC o Até 45 minutos - já deve ter um laudo ou interpretação da TC • *Fatores de exclusão que impedem a realização da trombólise = fatores que aumentam o risco do paciente sangrar o Cirurgias - se for de grande porte deve esperar 3 meses pra afastar o risco, se for pequena pode se fazer trombólise após uma semana, se for de médio porte podemos considerar uma margem de 14 dias. Cirurgias neurológicas são mais preocupantes e nesses casos deve-se seguir a risca o prazo de 3 meses, pois se sangrar os resultados podem ser catastróficos e de mais difícil intervenção -> essa é uma contraindicação absoluta. Se foi uma outra cirurgia e que teve repercussões tranquilas, pode-se colocar na balança a possibilidade de fazer a trombólise, pesando os possíveis benefícios e malefícios --> são contraindicações relativas. Há esse risco de sangramento, pois há envolvimento de resposta inflamatória na recuperação e cicatrização o Teve outro AVC nos últimos 3 meses (o risco de sangramento é alto se for num intervalo menor do que 3 meses), pois é o tempo que se dá a recuperação completa o História de aneurisma ou neoplasias o Se teve traumas ou sangramentos recentemente o Se a PA estiver acima de 185x110, deve-se diminuir a pressão antes de trombolisar para evitar risco de sangramento TERAPIA INTRARTERIAL • Trombectomia mecânica -> vai com um cateter geralmente pela via femoral, até o vaso que está ocluído para retirar o trombo • Não é acessível pelo SUS até o momento, é uma terapia mais recente INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA E PROFILAXIA SECUNDÁRIA INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA • Investigação etiológica é feita depois de afastar risco do paciente • Estudo dos vasos intra e extracranianos o Doppler de carótidas e vertebrais o Angiografia (angioTC, angioRM) • Avaliação cardíaca o ECG /HOLTER o Ecocardiograma • Outros (conforme suspeita) PROFILAXIA SECUNDÁRIA Medicação conforme a etiologia do AVC, para prevenir que ele tenha um novo AVC CONDUTA NO AVC HEMORRÁGICO Basicamente consiste no controle dos níveis pressóricos -> manter menor do que 160/140 mmhg Correção de coagulopatias (se indicado para casos pontuais) • Complexo protombínico • Vitamina k • Plasma fresco • Protamina • Inibidor do fator VIII • Fator VIIa recombinante ativado ÍNDICES PROGNÓSTICOS DE AVCH Avalia as chances do paciente ir a óbito por meio do escore AVCH (ou ICH) Leva em conta o glasgow, o volume de sangue (é dado pela TC), se tem sangue no ventrículo, se tem origem infratentorial e a idade
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