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Layanne Vasconcelos Anestesia em endodontia Anestesia em endodontia • Radiologia; • Biossegurança; • Isolamento absoluto. Ansiedade/dor – Origem • Experiências negativas em consultas anteriores; • Intercorrências negativas por parentes ou amigos; • Visão do instrumental (seringa, agulha, isolamento, limas, ...); • O ato da Anestesia local; • Sons e barulhos de motores durante atendimento; • Comportamento ríspido ou movimentos bruscos pelo profissional; • Sensação inesperada de dor. Mudando paradigmas • Conhecimento Técnico/Científico; • Boa comunicação; • Responsabilidade/Ética. Avaliação completa • Questionário da história médica: Descobrir o maior número possível de informações sobre estado físico e mental do paciente antes da administração do anestésico local; • História colhida por entrevista: Determinar e conhecer os riscos e severidade diante da apresentação de algum distúrbio. Controle da ansiedade • Sedação consciente – capacitação; • Métodos não farmacológicos: Latrossedação (comportamento do profissional); Distração do foco do atendimento, ambiente acolhedor, Hipnose, Acupuntura... • Métodos farmacológicos (Farmacossedação): Benzodiazepínicos por via oral; Técnica de sedação consciente inalatória, pela mistura de óxido nitroso (N2O) e oxigênio (O2). Anestesia • Material e instrumental: Antisséptico; Anestésico tópico; Seringa carpule (c/aspiração); Agulha curta (infiltrativas); Agulha longa (regionais); Cuidado! • Estudos, mostram dois aspectos fundamentais da anestesia local que podem gerar um quadro de desconforto, a inserção da agulha (punção) e a velocidade de injeção da solução anestésica; • Anestésicos tópicos intraorais tem sido comumente utilizada para reduzir a dor relacionada à punção, contribuindo para o conforto e redução de ansiedade do paciente. Meechan JG. Intraoral topical anesthesia. Periodontol 2008;46:56-79. Anestésicos – Endodontia • Objetivos: Anestesia durante o procedimento endodôntico; Hemostasia durante o procedimento; Controle da dor pós-operatória; • Quando anestesiar? Todos os procedimentos endodônticos o paciente deve ser anestesiado. • Qual técnica? Layanne Vasconcelos • Anestesia local: Anestesia maxilar: N. alveolar superior; N.A.S. anterior (Incisivos e caninos); N.A.S. médio (Pré-molares e raiz mesial do 1º molar); N.A.S. posterior (molares); Área de inervação: Polpa, Ligamento Periodontal, Osso alveolar, Periósteo e Mucosa de revestimento; Anestesia mandibular: N. Alveolar inferior: Tec. ósseo da hemimandíbula, Polpa de todos os dentes e mucosa vestibular do 1º PM até os IC (Mentoniano); N. Bucal: Gengiva vestibular do 2ºPM até o 3ºMolar e face interna da mucosa jugal; N. Lingual: 2/3 anteriores da língua, assoalho bucal e a mucosa gengival lingual. Técnicas anestésicas em endodontia • I – Anestesia terminal infiltrativa: Supraperiosteal; Subperiosteal; • II - Anestesia por Bloqueio: Regional (Ramo nervoso); Troncular (Tronco nervoso) • III - Anestesia Complementar. Maxila Maxila – técnica infiltrativa • Supraperiosteal: Indicação: qualquer dente da arcada superior (melhor eficácia em osso poroso); Contraindicação: Infecção ou inflamação aguda na área; Vantagens: Alta taxa de sucesso. Técnica fácil; Desvantagens: Área reduzida de ação; Áreas anestesiadas: Estruturas inervadas pelos ramos terminais principais – polpa, áreas radiculares, periósteo bucal e mucosa; Orientar o bisel da agulha (curta) voltado para superfície óssea, região de fundo de saco adjacente ao elemento dental; Introduzir a agulha lentamente e em uma única direção até que atinja a região apical do elemento dental a ser anestesiado; Injetar o anestésico lentamente; Retirar a agulha cuidadosamente; Aguardar 3 a 5 minutos. Maxila – Bloqueio regional do nervo alveolar superior anterior • Bloqueio do Nervo infraorbitário (Incisivo Central, Lateral, Canino e Pré-Molares) • Infraorbitário: Ponto de punção: fundo de saco entre o 1º e 2º pré-molar superior; Inserção da agulha longa paralela ao longo eixo do dente; Bisel voltado para o forame infraorbitário; Risco de anestesia do nervos motores do olho. Layanne Vasconcelos Maxila – Bloqueio do nervo alveolar superior médio • Utilidade clínica limitada, pelo fato de o nervo alveolar superior médio estar presente em apenas 28% da população. Serão anestesiadas: primeiro e segundo pré-molares, raiz mesiovestibular do primeiro molar superior; • Introduzir a agulha até que a mesma alcance o ápice segundo pré-molar superior. Bloqueio do nervo alveolar superior posterior • É uma técnica muito utilizada em odontologia por possuir altos índices de sucesso. Quando utilizada para anestesia pulpar, o bloqueio do nervo ASP é eficaz para o terceiro, segundo e primeiro molar. • Indicações: procedimentos mais extensos. Intervenções nos molares maxilares; Quando há contraindicação à anestesia infiltrativa supraperiosteal; • Vantagens: Menor número de punções; • Desvantagens: Risco de hematomas; • Área de introdução: Acima do segundo molar superior. Mandíbula Infiltrativa inferior • (Incisivo central e lateral) Nervo anestesiado: Vestibularmente pelos ramos terminais do nervo alveolar inferior. Bloqueio do nervo incisivo • Nervo Incisivo é um ramo terminal do nervo alveolar inferior; • Nervos anestesiados: Mentoniano e Incisivo (Incisivo Central, Lateral, Canino e 1º Pré-Molar); • Desvantagem: Não produz anestesia língua. Bloqueio do nervo alveolar inferior • Anestesia pterigomandibular; • Bloqueio dos Nervos Alveolar Inferior, Lingual e Bucal, Incisivo Central, Lateral, Canino, Pré-Molares, Molares, parte da mucosa labial e parte da lingual); • É a técnica mais executada; • Alto índice de falha (Erro de técnica e variações anatômicas); • Segundo Malamed - maior índice de fracasso, mesmo quando bem executadas; • Nervos anestesiados: Alveolar inferior, Bucal e Lingual; Layanne Vasconcelos • Indicação do uso de agulha longa; • Articaína 4% pela técnica infiltrativa (pulpites irreversíveis em molares mandibulares). Técnica Bnai Técnicas suplementares de injeção • Infiltração Intraligamentar – (Injeção do Ligamento Periodontal); • Infiltração Intrapulpar; • Infiltração Vest/ Lingual; • Infiltração Intraóssea. Técnicas suplementares – Intraligamentar • A agulha é inserida no sulco gengival, em um ângulo de 30º com o longo eixo do dente; • Cerca de 0,2ml injetado com pressão por mesial e distal. Bisel voltado para o dente; • Anestesia imediata; • Contra indicação: Infecção ou inflamação no local da injeção. (Periodontite apical aguda e abscesso perirradicular agudo) Intrapulpar • O depósito de anestésico local diretamente na porção pulpar da câmara do dente nos casos em que outras técnicas falharam; • Com forte pressão 5 a 10 segundos; • Ação por compressão – degeneração das fibras nervosas; • Anestesia imediata e dura cerca de 15 a 20 minutos; • Cavidade pulpar exposta; • Contra indicação: Necrose pulpar Fracasso da anestesia • Causas: Estado psicológico; Alterações teciduais; Erro de técnica; Variações anatômicas
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