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Idosos-Covid

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JATAÍ 
UNIDADE ACADÊMICA DE ESTUDOS GEOGRÁFICOS 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA 
 
 
 
 
IDOSOS E COVID-19: Uma análise da letalidade da doença em pequenas e médias 
cidades do estado de Goiás. 
 
 
 
 
Guilherme Alves da Silva Santos 
Universidade Federal de Jataí - UFJ 
Departamento de Geografia 
BR 364, km 195, n° 3800 – Campus Jatobá -Cidade Universitária - CEP: 75801- 615 
Mestrando em Geografia – guilherme.florestal@outlook.com 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 No ano de 2020 a OMS (Organização Mundial da Saúde) registrou uma pandemia, 
decorrente de uma doença contagiosa conhecida como Covid-19. No estado de Goiás, 421 casos já 
eram confirmados em 21 de abril de 2020. Em contrapartida, é evidente a falta de equipamentos de 
saúde em cidades dos interiores, o que é então um desafio para a gestão de saúde municipal, 
precisando assim muitas das vezes transferirem seus pacientes para outros municípios. A 
distribuição dos casos desta doença, não só no Brasil, mas no mundo todo há uma tendência de a 
letalidade ser maior na população idosa, pois a imunossenescência aumenta a vulnerabilidade a 
doenças infectocontagiosas, sendo então consideradas como fatores de risco. Portando, analisar a 
situação de saúde nas cidades do interior neste período de pandemia pela COVID-19, com atenção a 
população idosa, mostra-se como estratégia para otimizar a gestão dos serviços de saúdes 
municipais. O objetivo do estudo foi analisar os casos confirmados de covid-19 e os óbitos por este 
mesmo motivo em 28 cidades da macrorregião de saúde sudoeste, no estado de Goiás, dando um 
olhar especial a população idosa e sua correlação com a letalidade do vírus, onde 10 dos 28 
municípios apresentaram letalidade acima da média do estado de Goiás (Acreúna, Aparecida Do 
Rio Doce, Aporé, Caçu, Castelândia, Doverlândia, Itajá, Itarumã, Paranaiguara e Santa Helena De 
Goiás), já em relação a proporção de idosos nos 13 municípios (Aparecida Do Rio Doce, Caçu, 
Caiapônia, Castelândia, Itajá, Jatai, Paranaiguara, Perolândia, Portelândia, Santa Helena De Goiás, 
Santa Rita Do Araguaia, Santo Antônio Da Barra e Serranópolis) apresentam médias superiores à 
média do estado. Ao cruzarmos esses dados temos que 46,15% dos municípios coincidiram com 
cidades que também apresentaram letalidade acima da média do estado, mostrando que sim, a 
proporção de idosos tem participação no aumento ou não da letalidade, mas não é suficiente para 
explicar esta letalidade da doença nos municípios, pois temos ainda o caso de municípios que 
apresentaram proporção da população idosa muito acima da média e mesmo assim tendo índices de 
letalidades muito inferiores à média do estado, como são os casos dos municípios de Perolândia, 
Portelândia, Santa Rita do Araguaia e Serranópolis. 
 
 
Palavras Chave: Covid-19, Idosos, Letalidade. 
 
RELATIONSHIP OF THE PROPORTION OF ELDERLY CONTAMINATED WITH 
COVID-19 AND THE VIRUS LETHALITY IN THE SOUTHWEST HEALTH 
MACROREGION, IN GOIÁS 
 
ABSTRACT 
 In 2020, WHO (World Health Organization) registered a pandemic, due to a contagious 
disease known as Covid-19. In the state of Goiás, 421 cases were already confirmed on April 
21, 2020. On the other hand, the lack of health equipment in inland cities is evident, which is 
then a challenge for municipal health management, thus requiring many of the sometimes 
transferring their patients to other municipalities. The distribution of cases of this disease, not 
only in Brazil, but worldwide, there is a tendency for lethality to be higher in the elderly 
population, since immunosenescence increases the vulnerability to infectious diseases, being 
then considered as risk factors. Therefore, analysis of a health situation in the interior cities in 
this pandemic period by COVID-19, with attention to the elderly population, is shown as a 
strategy to optimize the management of municipal health services. The aim of the study was 
to analyze confirmed cases of covid-19 and deaths due to this same reason in 28 cities in the 
southwestern health macro-region, in the state of Goiás, giving a special look to an elderly 
population and its relationship with the lethality of the virus , where 10 of the 28 lethality 
dissipation above the average of the state of Goiás (Acreúna, Aparecida Do Rio Doce, Aporé, 
Caçu, Castelândia, Doverlândia, Itajá, Itarumã, Paranaiguara and Santa Helena de Goiás), in 
relation to elderly groups in the 13 municipalities (Aparecida do Rio Doce, Caçu, Caiapônia, 
Castelândia, Itajá, Jatai, Paranaiguara, Perolândia, Portelândia, Santa Helena de Goiás, Santa 
Rita do Araguaia, Santo Antônio da Barra and Serranópolis) have averages above the state 
average. When crossing these data, 46.15% of the municipalities coincided with cities that 
also dissipated above the state average, showing that yes, the proportion of elderly people has 
a role in increasing or not the lethality, but it is not enough to explain this lethality. disease in 
the municipalities, as we still have the case of municipalities that dissipate the elderly 
population far above the average and still have lethality rates much lower than the state 
average, as are the cases of the municipalities of Perolândia, Portelândia, Santa Rita do 
Araguaia and Serranópolis. 
 
 
 
 
Keywords: Covid-19, Elderly, Lethality. 
 
 
INTRODUÇÃO 
O ano de 2020 ficará marcado na história, não por questões positivas, mas por ter sido neste 
ano o início de um colapso no sistema de saúde, declarando emergência de importância 
internacional, fazendo com que o diretor geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) registrasse 
uma pandemia, decorrente de uma doença contagiosa conhecida como Covid-19, proveniente da 
infecção causada por uma nova variação do Coronavírus, o SARS-CoV-2. A doença causada por 
esse vírus pode provocar nos indivíduos infectados sintomas que vão de leves a muito graves, como 
a síndrome respiratória aguda grave, e sua disseminação pode acontecer mesmo por indivíduos que 
não apresentam sintomas (assintomáticos) (Farooq, 2020). O contágio é ocasionado por gotículas 
respiratórias do indivíduo contaminado (tosse, espirros ou até mesmo expelidas pela fala) que 
entram em contato com indivíduos não contaminados (Opas, 2020). 
O primeiro caso registrado no Brasil ocorreu no estado de São Paulo, em 26 de fevereiro de 
2020, e em menos de 60 dias seguintes, o país já registrava mais de 43 mil casos confirmados e 
cerca de 2700 mortes em decorrência desta doença (Opas, 2020). Já no estado de Goiás, o primeiro 
caso foi registrado na capital, Goiânia, em 02 de março de 2020, segundo a secretaria estadual de 
saúde (SES), evoluindo o número de casos para 421 confirmados até o dia 21 de abril de 2020. Em 
Goiás, o estado de emergência na saúde pública também foi instaurado por meio do Decreto nº 
9.633 de 13 de março de 2020, estendendo-se por um período de 180 dias, com a pretensão de 
minimizar os efeitos oriundos da expansão da contaminação e precavendo uma possível 
superlotação dos leitos de unidades de terapias intensivas (UTI’s) nos hospitais do estado (GOIÁS, 
2020). 
Em contrapartida a grande preocupação do “caos” que a pandemia poderia atingir, até 
fevereiro de 2020 o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde registrava que muitos 
municípios brasileiros não possuíam leitos de UTI para adultos (90,4%), ventiladores/respiradores 
(59,3%), monitores de encefalograma – ECG (51,9%), desfibriladores (39,6%), bombas de infusão 
(71%) e tomógrafos (84,6%). Sendo evidente a falta desses equipamentos em cidades dos interiores, 
o que é então um desafio para a gestão de saúde municipal, que não consegue atender todas as 
demandas de seus pacientes decorrentes de uma atenção intensiva em resposta as consequências da 
Covid-19, precisando assim muitas das vezes serem transferidos para outros municípios. 
 
Estudos como o de Shahid em 2020mostram que a distribuição dos casos desta doença ao 
serem analisados por faixa etária, não só no Brasil, mas no mundo todo há uma tendência de a 
letalidade ser maior na população idosa. Essa tendência pode ser explicada por aumentar as 
probabilidades das pessoas idosas (60 anos ou mais) apresentarem morbidades, pois a 
imunossenescência aumentam a vulnerabilidade a doenças infectocontagiosas, sendo então 
consideradas como fatores de risco, que por si aumentam a letalidade da doença (Brasil, 2020; 
Zhong,2004). 
Nesse contexto, analisar a situação de saúde nas cidades do interior neste período de 
pandemia pela COVID-19, com atenção a população idosa, mostra-se como estratégia para otimizar 
a gestão dos serviços de saúdes municipais, a racionalização de recursos e o aporte institucional 
para a criação de redes de atenção em saúde. Desta forma, este estudo visa analisar os casos 
confirmados de covid-19 e os óbitos por este mesmo motivo em 28 cidades da macrorregião de 
saúde sudoeste, no estado de Goiás, dando um olhar especial a população idosa e sua correlação 
com a letalidade do vírus. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
Trata-se de um estudo observacional, ecológico e analítico. Para unidades de análise, temos 
28 municípios da Macrorregião de Saúde do Sudoeste de Goiás (figura 1). Esta regionalização 
mostra-se fundamental para o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS), possibilitando 
que os recortes espaciais estejam dispostos afim de melhores planejamentos na organização e gestão 
das redes que promovem ações e serviços de saúde. Segundo o Plano Diretor de Regionalização – 
PDR, cuja última alteração foi em 2014, o estado de Goiás está dividido em 18 (dezoito) regiões de 
saúde, agrupadas em 05 (cinco) Macrorregiões, cada região possui uma sede administrativa 
denominada Regional de Saúde. (Saúde Goiás, 2019) 
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, a macrorregião Sudoeste é subdividida em 
Sudoeste 1 e Sudoeste 2: 
Sudoeste 1: Os 18 municípios da região somam uma população de 420.427 habitantes, sendo 
a menor 2.505 habitantes, em Aparecida do Rio Doce, e a maior 202.221 habitantes, em Rio Verde. 
Acreúna, Aparecida do Rio Doce, Cachoeira Alta, Caçu, Castelândia, Itajá, Itarumã, Lagoa Santa, 
Maurilândia, Montividiu, Paranaiguara, Porteirão, Quirinópolis, Rio Verde, São Simão, Santa 
Helena de Goiás, Santo Antônio da Barra e Turvelândia. A sede administrativa desta região fica no 
município de Rio Verde. 
Sudoeste 2: Estão jurisdicionados à unidade regional de saúde 10 municípios com população 
total de 215.282 habitantes. São eles: Aporé, Caiapônia, Chapadão do Céu, Doverlândia, Jataí, 
Mineiros, Perolândia, Portelândia, Serranópolis e Santa Rita do Araguaia. A menor população é 
3.090habitantes e a maior é 94.890 habitantes, respetivamente em Perolândia e Jataí. A sede 
administrativa da região sudoeste 2 encontra-se no município Jataí. 
Figura 1 – Macrorregião de saúde Sudoeste – Goiás 
 
Fonte: (Santos, 2021) 
 
Os dados analisados foram retirados da base de informações relacionadas a evolução da 
covid-19, pelo site da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, atualizados até o dia 26 de fevereiro 
de 2021. Coletou-se dados referentes a cada um dos 28 municípios quanto: aos casos confirmados, 
não recuperados (óbitos), letalidade e os casos contaminados por faixa etária, classificando como 
idosos todos os pacientes confirmados com a doença com idade igual ou superior a 60 anos. Os 
mesmos dados foram coletados a nível geral do estado de Goiás e para o Brasil, afim de 
comparação das médias. 
Primeiramente houve uma análise de quais/quantos municípios apresentavam letalidade (%) 
superior à média do estado, onde a média do estado serviu como base para classificar as cidades em 
situação crítica ou não, ao compará-las com as demais. Posteriormente analisou-se a proporção de 
idosos contaminados no município, para correlacionar esses dados com a letalidade do vírus em 
cada município. A proporção de idosos deu-se pela divisão do número de idosos contaminados por 
município dividido pelo número total de pessoas contaminadas no município em questão, isto nos 
permite entender qual é a porcentagem de idosos contaminados em relação ao total de 
contaminados. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O cálculo de letalidade nos permite entender a gravidade da doença, pela divisão do número 
de óbitos ocasionados por determinada doença pelo número de casos confirmados da mesma, se 
dada em porcentagem quanto mais próximo de 100 o valor mais letal está sendo a doença na 
situação analisada. A tabela 1, traz esses dados dos 28 municípios que compõe a macrorregião de 
saúde sudoeste. 
Destacou-se em laranja, todos os dados referentes a letalidade que se apresentavam superiores 
à média encontrada para o estado de Goiás (2,15%), onde, 10 dos 28 municípios se encaixaram 
(Acreúna, Aparecida Do Rio Doce, Aporé, Caçu, Castelândia, Doverlândia, Itajá, Itarumã, 
Paranaiguara e Santa Helena De Goiás). Além disto, três municípios (Paranaiguara, Santa Helena de 
Goiás e Itajá), apresentaram letalidade superior a 3, valor muito alto comparado aos demais 
municípios e as médias do estado e do país, em especial o município de Paranaiguara que apresenta 
letalidade maior que o triplo da média. 
 
Tabela1. Casos confirmados, óbitos e letalidade da Covid-19 nos 28 municípios de Goiás que 
compõe a macrorregião de saúde sudoeste. 
CIDADE 
CASOS 
CONFIRMADOS 
ÓBITOS LETALIDADE 
ACREÚNA 1269 30 2,36 
APARECIDA DO RIO DOCE 133 3 2,26 
APORÉ 200 5 2,5 
CACHOEIRA ALTA 963 13 1,35 
CAÇU 877 19 2,17 
CAIAPÔNIA 568 11 1,94 
CASTELÂNDIA 136 3 2,21 
CHAPADAO DO CÉU 1285 10 0,78 
DOVERLÂNDIA 247 6 2,43 
ITAJÁ 172 6 3,49 
ITARUMÃ 228 5 2,19 
JATAÍ 6545 134 2,05 
LAGOA SANTA 61 0 0 
MAURILÂNDIA 624 12 1,92 
MINEIROS 6581 108 1,64 
MONTIVIDIU 778 13 1,67 
PARANAIGUARA 225 16 7,11 
PEROLÂNDIA 90 1 1,11 
PORTEIRÃO 1029 7 0,68 
PORTELÂNDIA 324 4 1,23 
QUIRINÓPOLIS 1717 33 1,92 
RIO VERDE 17366 368 2,12 
SANTA HELENA DE GOIÁS 3631 112 3,08 
SANTA RITA DO ARAGUAIA 195 3 1,54 
SANTO ANTÔNIO DA BARRA 272 4 1,47 
SÃO SIMÃO 668 14 2,10 
SERRANÓPOLIS 360 3 0,83 
TURVELÂNDIA 516 5 0,97 
GOIÁS 396.775 8545 2,15 
BRASIL 10551259 254942 2,42 
 
Devido a população idosa está sendo notada como a mais susceptível a letalidade da Covid-
19, foi produzido a tabela 2 para correlacionarmos os índices de letalidades encontrados nos 
municípios e sua proporção de idosos contaminados, onde a média desses pacientes contaminados 
no estado é de 13,64%, sendo que 13 municípios dos listados acima (Aparecida Do Rio Doce, Caçu, 
Caiapônia, Castelândia, Itajá, Jatai, Paranaiguara, Perolândia, Portelândia, Santa Helena De Goiás, 
Santa Rita Do Araguaia, Santo Antônio Da Barra e Serranópolis) apresentam médias superiores à 
média do estado. 
 
Tabela 2. Letalidade, Total de casos confirmados em pacientes idosos e proporção de idosos 
contaminados em cada um dos 28 municípios de Goiás que compõe a macrorregião de saúde 
sudoeste. 
CIDADE LETALIDADE 
(%) 
CASOS 
CONF. 
IDOSOS 
% IDOSOS 
CONTAMINADOS 
ACREUNA 2,36 170 13,40 
APARECIDA DO RIO DOCE 2,26 27 20,30 
APORE 2,50 23 11,50 
CACHOEIRA ALTA 1,35 115 11,94 
CACU 2,17 167 19,04 
CAIAPONIA 1,94 109 19,19 
CASTELANDIA 2,21 21 15,44 
CHAPADAO DO CEU 0,78 67 5,21 
DOVERLANDIA 2,43 33 13,36 
ITAJA 3,49 42 24,42 
ITARUMA 2,19 30 13,16 
JATAI 2,05 904 13,81 
LAGOA SANTA 0,00 7 11,48 
MAURILANDIA 1,92 93 14,90 
MINEIROS 1,64 711 10,80 
MONTIVIDIU 1,67 99 12,72 
PARANAIGUARA 7,11 43 19,11 
PEROLANDIA 1,11 20 22,22 
PORTEIRAO 0,68 109 10,59 
PORTELANDIA 1,23 49 15,12 
QUIRINOPOLIS 1,92 233 13,57 
RIO VERDE 2,12 1804 10,39 
SANTA HELENA DE GOIAS 3,08 660 18,18 
SANTA RITA DO ARAGUAIA 1,54 48 24,62 
SANTO ANTONIO DA BARRA 1,47 41 15,07 
SAO SIMAO 2,10 91 13,62 
SERRANOPOLIS 0,83 57 15,83 
TURVELANDIA 0,97 55 10,66 
GOIÁS 2,15 54138 13,64Das 13 cidades com proporção de idosos contaminados acima da média, apenas 6 (46,15%) 
coincidiram com cidades que também apresentaram letalidade acima da média do estado, 
mostrando que sim, a proporção de idosos em participação no aumento ou não da letalidade, mas 
não é suficiente para explicar esta letalidade da doença nos municípios, pois temos ainda o caso de 
municípios que apresentaram proporção da população idosa muito acima da média e mesmo assim 
tendo índices de letalidades muito inferiores à média do estado, como são os casos dos municípios 
de Perolândia, Portelândia, Santa Rita do Araguaia e Serranópolis. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A proporção da população idosa tem participação na letalidade do vírus em muitos 
municípios, em contrapartida, cidades com grande proporção de idosos contaminados apresentam 
baixa taxa de letalidade. Cidades pequenas, podem promover um maior controle e melhor ação do 
poder público no enfrentamento de pandemias, por ter uma conversa mais próxima com a 
sociedade, talvez esta atenção primária a pessoas idosas ou falta dela por parte da secretaria 
municipal de saúde, possa promover flutuações no grau de letalidade. Fatores como renda, 
campanhas de conscientização, fiscalização, decretos municipais com restrições de circulação e 
funcionamento de comércios e demais atividades, ação direta dos profissionais de saúde com a 
população idosa, entre outros, podem proporcionar melhores índices de letalidade a Covid-19. 
Portanto, ações de enfrentamento conseguem barrar a letalidade do vírus, portanto estudos 
posteriores devem surgir para correlacionarem quais estão sendo essas medidas de enfrentamentos 
nas cidades que possuem melhores índices e compararem com as cidades onde os óbitos estão 
muito exponenciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico 
Especial 16 [Internet]. 2020 [acesso em 25 maio 2020]. Disponível em: 
https://www.saude.gov.br/images/ pdf/2020/May/21/2020-05-19---BEE16---Boletimdo-COE-
13h.pdf 
CNES, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, 2020. Acesso em: 
http://cnes.datasus.gov.br/. Disponível em: 26 fevereiro de 2020. 
FAROOQ, Muhammad; HAFEEZ, Abdul. Covid-resnet: A deep learning framework for screening 
of covid19 from radiographs.Disponível em: https://arxiv.org/abs/2003.14395. Acesso em: 03 
de mar. 2021. 
 
GOIÁS (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Informe epidemiológico sobre o Coronavírus 2019 
(COVID-19) -27/03/2020. Goiânia: Secretaria de Estado da Saúde, 27 mar. 2020. Acesso em: 
GOIÁS (Estado). Secretaria de Estado de Saúde. Regiões de Saúde, 2019. Disponível em: 
https://www.saude.go.gov.br/unidades-de-saude/regioes-de-saude. Acesso em: 03 de março 
de 2021. 
GOIÁS (Estado). Decreto nº 9.633, de 13 de março de 2020. Diário Oficial Estado de Goiás: 
suplemento, Goiânia, Goiás, ano 183, n. 23.257, p.1-2, 13 mar. 2020. 
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE – OPAS/OMS. Folha informativa – COVID-
19 (doença causada pelo novo coronavírus). Disponível em: 
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&I
temid=875. Acesso em: 22 abr. 2020 
ZHONG NS, Wong GWK. Epidemiology of severe acute respiratorysyndrome (SARS): adults and 
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SHAHID Z, Kalayanamitra R, McClafferty B, Kepko D, Ramgobin D, Patel R, et al. COVID-19 
and older adults: what we know. J Am Geriatr Soc. 2020;85(5):926-9 
 
http://cnes.datasus.gov.br/
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