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ANTEPROJETO ARQUITETONICO CENTRO DE TREINAMENTO

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São Luís 
2019 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO – UNICEUMA 
COORDENAÇÃO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
ELMO RENATO SERRA CORDEIRO FILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO DE UM CENTRO DE TREINAMENTO 
E FORMAÇÃO DE ATLETAS PARA JOVENS DE BAIXA RENDA 
São Luís 
2019 
 
 
 
2 
ELMO RENATO SERRA CORDEIRO FILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO DE UM CENTRO DE TREINAMENTO E 
FORMAÇÃO DE ATLETAS PARA JOVENS DE BAIXA RENDA 
Trabalho de conclusão de curso apresentado 
como requisito para obtenção do grau de 
bacharel em Arquitetura e Urbanismo pelo 
Centro Universitário do Maramhão – 
Uniceuma. 
Orientador: Prof. Agnaldo Mota
 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cordeiro Filho, Elmo Renato Serra 
 
Anteprojeto arquitetônico de um centro de treinamento e formação 
de atletas para jovens de baixa renda – São Luís, 2019. 
 
 
Monografia (Graduação) – Curso de Arquitetura e Urbanismo, 
Centro Universitário do Maranhão - Uniceuma, 2018. 
 
Orientador: Prof. Agnaldo Mota 
 
1. Arquitetura. 2. Esportes. 3. Inclusão Social. 
 I. Título. 
 
 
 
 
 4 
ELMO RENATO SERRA CORDEIRO FILHO 
 
 
 
ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO DE UM CENTRO DE TREINAMENTO E 
FORMAÇÃO DE ATLETAS PARA JOVENS DE BAIXA RENDA 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado 
como requisito para obtenção do grau de 
bacharel em Arquitetura e Urbanismo pelo 
Centro Universitário do Maranhão – Uniceuma. 
Orientador: Profº. Agnaldo Mota 
 
 
 
 
Aprovado em / / 2019. 
 
 
 
Elmo Renato Serra Cordeiro Filho 
Código: 
 
 
 
 
 
Prof. Msc. Agnaldo Mota 
Orientador 
 
 
 
 
 
 
Prof. 
Banca Avaliadora 
 
 
 
Prof. 
Banca Avaliadora 
 
 
 
5 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Ao meu orientador Prof. Agnaldo Mota Junior pela disposição e prontidão 
oferecidos durante o processo de elaboralçao do trabalho. 
Aos meus familiares que de alguma maneira ajudaram ao longo dos últimos 
meses. 
Agradeço a Deus pela força de vontade, disposição e desafios dados a mim 
que me motivaram ainda mais durante todos os anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Tendo como referência a escassez de centros esportivos voltados à 
captação de jovens atletas de várias modalidades, principalmente de baixa renda 
visto que os lugares onde são ofertados esses tipos de serviço geralmente são 
voltados para o público de classe média/alta e alta, é que se propoz o projeto de 
um centro onde seriam disponibilizadas várias modalidades esportivas com foco 
em ajudar jovens de todas as classes sociais a seguir carreira esportiva, além 
de se tornar uma opção viável para jovens de baixa renda proporcionando 
acomodações e toda uma infraestrutura para a captação desses jovens e o 
ingresso deles no esporte profissional. Além de funcionar como meio de 
integração social e uma opção para crianças de comunidades carentes que por 
falta de recursos e/ou oportunidades acabam entrando no mundo da 
criminalidade como meio de sustento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
With reference to the scarcity of sports centers aimed at attracting young 
athletes of various modalities, especially low-income, since the places where 
these types of services are offered are generally aimed at the middle / upper and 
upper class public, it is that proposes the design of a center where various sports 
would be made available with a focus on helping young people from all walks of 
life pursue a sporting career, as well as becoming a viable option for low-income 
young people by providing accommodation and infrastructure to attract these 
young people and their entry into professional sport. In addition to functioning as 
a means of social integration and an option for children in needy communities 
who, due to lack of resources and / or opportunities end up entering the world of 
crime as a means of livelihood. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
7 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………. 
1.1. Justificativa ………………………………………………………. 
2. Objetivo …………………………………………………………………. 
2.1 Objetivo Geral....................................................................……. 
2.2 Objetivo específico…………………………………………………. 
3. Metodologia ……………………………………………………………... 
4. Referencial Teórico 
4.1. Espaços esportivos……………………………………………. 
4.2. Inclusão social…………………………………………………… 
4.3. Das modalidades esportivas e infraestrutura…………………… 
5. Estudo de Caso: Centro Esportivo da Faculdade IESGO com enfoque na 
acessibilidade …………………………………………………………………. 
6. Projeto legal arquitetônico………………………………………………… 
6.1 Memorial justificativo………………………………………………. 
6.2 Programa de necessidades………………………………………. 
6.3 Fluxograma………………………………………………………. 
6.4 Partido arquitetônico…………………………………………………… 
6.5 Memorial descritivo………………………………………………… 
6.5.1 Terreno em estudo ……………………………………. 
6.5.2 Estudo de viabilidade………………………………………… 
6.5.3 Caracterização do empreendimento……………………………. 
6.5.4 Acesso…………………………………………………………. 
6.5.5 Implantação…………………………………………………… 
6.6 Material gráfico…………………………………………………….............. 
7. Considerações finais…………………………………………………… 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1. Justificativa 
 
O esporte como inclusão social e criador de oportunidades tem mudado 
as vidas de crianças que talvez não poderiam ter outra chance, fosse pela falta 
de uma escola pública de qualidade, fosse pela necessidade de trabalhar na 
infância para ajudar a família. A necessidade de um centro de captação de 
pessoas nessas condições é uma questão atual principalmente considerando 
que culturalmente o investimento em esportes chega com peso no futebol e deixa 
outros esportes à margem dos investimentos, ainda mais pelo retorno financeiro 
que este trás. 
“O reconhecimento do esporte como canal de 
socialização positiva ou inclusão social, é revelado pelo 
crescente número de projetos esportivos destinados aos 
jovens das classes populares, financiados por instituições 
governamentais ou privadas. Na literatura em educação 
física, esportes e lazer, sociologia e em outras áreas, são 
apresentadas indicações dos benefícios proporcionados 
pela prática regular de esportes, na formação moral ou da 
personalidade dos seus praticantes” (ELIAS; DUNNING, 
1992; DANISH; NELLEN, 1997; TUBINO, 2001) 
 
Inclusão social é a mecânica de oferecer, de maneira indiscriminatória, 
acesso a infraestrutura, bens e serviços a todos. Ela está ligada a todas as 
pessoas que, de alguma maneira não tenham acesso a esses direitos basicos 
da vida em sociedade. Com a exclusão social se dando de várias maneiras e 
atigindo grupos diferentes, desde pessoas negras, homossexuais e até idosos, 
o trabalho tem como foco a exclusão social por baixa renda. Segundo Marcelo 
Neri (Centro de Politicas Sociais – FGV, 2008), a baixa renda é composta pelas 
classes C, D e E, esta ultima tendo uma renda igual ou inferior a R$768,00 
mensais, o que a enquadraria na linha da pobreza. 
A proposta de criação de um centro de treinamento se fez necessária 
 
 
 
como meio de inclusão social e incentivo à prática esportiva, não só como uma 
possível fonte de renda e fator de integração social para pessoas com poucas 
condições financeiras, como também uma melhora na saúde física e mental que 
é proporcionada pela prática de atividades físicas. 
Existem estudos que comprovam que além da eficácia dos esportes na 
saúde ele também tem grande influência no rendimento dentro do local de 
trabalho e nos estudos, como dito pelo poeta romano Décimo Júnio Juvenal, 
Mens sana in corpore sano (uma mente sã num corpo são) derivada da Sátira X, 
essa expressão infere que mente e corpodevem estar em harmonia para um 
proporcionar uma boa qualidade de vida no âmbito da saúde. E estudos mais 
recentes comprovam que a mesma proteína BDNF (fator neurotrófico derivado 
do cérebro) responsável pela capacidade das células musculares do coração de 
se contrair e relaxar corretamente também são responsáveis por atuar na saúde 
mental — como antidepressivo, melhorando a memória e o aprendizado, 
nutrindo os vasos sanguíneos e estimulando o crescimento de células nervosas. 
Assim como em varias outras áreas do conhecimento, a arquitetura se 
faz presente também no meio esportivo e como uma ferramenta de aproximação 
das pessoas no que diz respeito ao meio em que vivemos. Portantanto este 
estudo tem como objetivo desenvolver essa aproximação por meio da inclusão 
social, a fim de desenvolver um ambiente de qualidade que proporcione 
desenvolvimento pessoal e em sociedade para todos os beneficiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. Objetivo Geral 
Este trabalho tem como principal objetivo elaborar um anteprojeto 
arquitetônico de um centro esportivo de formação de atletas com foco na 
inclusão social captando jovens de baixa renda. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
- Desenvolver um anteprojeto de arquitetura de um centro esportivo com 
infraestrutura para as modalidades esportivas posteriormente citadas; 
- Desenvolver um projeto de uma área comum dentro do centro esportivo 
com propósito contemplativo (praça); 
- Ofertar esportes que proporcionem a coletividade (futebol, futsal, vôlei, 
basquete, handebol), assim como esportes individuais (natação, judô, 
karatê, muay-thai e jiu-jitsu). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
Essa pesquisa tem carater acadêmico e qualitativo. Para a sua realização, 
buscou-se entender como o esporte pode influenciar na vida das pessoas não 
apenas como inclusão social, como foi proposto para o projeto, mas como bem-
estar e lazer, desse modo houve um maior entendimento de como abordar o 
projeto para que este atendence todos de maneira igualitária, também foram 
considerados os fundamentos legais da inclusão da pessoa com deficiência e as 
diretrizes projetuias da NBR 9050, garantindo um espaço acessível para todos. 
Também foi feita um estudo de viabilidade do terreno, visto a dimensão do 
projeto e como ele afetaria o seu entorno. 
O trabalho respeitou as etapas do processo de criação do projeto 
arquitetônico, sendo feito estudos bibliográficos, pesquisas sobre os esportes a 
serem implantados e suas necessidades de infraestrutura, estudo de caso de um 
centro esportivo em uma universidade em Goiás onde foi trabalhado de forma 
intensiva a acessibilidade para pessoas com deficiência, analise do local a ser 
implantado o projeto, fazendo uso de ferramentas digitais para obtenção de 
dados, para um melhor entendimento da infraestrutura necessária foi feito visita 
técnica em instalações esportivas na cidade de São Luis onde se usou como 
base os aspectos empregados nesses locais. 
A pesquisa na qual foi baseada este trabalho possibilitou o 
desenvolvimento do projeto a ser concebido respeitando todos os aspectos 
legais e conceituais previamente estabelecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERENCIAL TEÓRICO 
4.1. ESPAÇOS ESPORTIVOS 
 
Desde a Grécia antiga, o esporte sempre foi sinônimo de saúde e 
heroísmo, associando atletas a divindades, com grandes centros construídos 
para a pratica de esportes como atletismo, lutas e corridas. Com o passar dos 
anos o esporte foi tomando um importante lugar na economia e também passou 
a ser amparado pelo estado, ainda que na realidade brasileira, de maneira mais 
contida, e isso nos tras à necessidade de espaços para a pratica de esportes 
tanto para fiz de recreação quanto para fins que visam a esfera profissional, sem 
o braço forte do estado, o esporte como profissão é um sonho de muitos, mas 
que é alcançado por poucos. A falta de uma infraestrutura pública com acesso 
facilitado para pessoas de pouca ou nenhuma renda é mais uma pedra no 
caminho do sonho de jovens que pretendem seguir carreira no esporte, sobrando 
como opções, principalmente longe dos grandes centros urbanos, apenas 
centros esportivos particulares onde o custo está fora da realidade desses 
jovens. 
Com o crescimento das cidades, surgiu uma competição por espaço 
destro da mesma, cada metro quadrado tem sua importância na construção dos 
espaços na cidade. Nesse cenário, a prática de esportes requer um espaço 
amplo e espécífico em sua implantação para atender bem a população, a própria 
infraestrutura tem influência na pratica de tividades físicas, se uma população 
tem acesso a uma infraestrutura que atende bem as necessidades de vários 
estilos esportivos, e ainda fazendo proveito de ofertar de um espaço agradável 
à visitação para praticantes e não praticantes de esporte, essa população vai ter 
um incentivo a mais na pratica esportiva, enquanto que ambientes mal 
estruturados ou não existentes deixam as pessoas à mercê do uso de espaços 
 
 
 
como calçadas estreitas, terrenos e (ou) construções abandonadas, ou até 
mesmo vias de circulação de veículos para a prática de esportes e atividades 
físicas. 
Nessas condições, uma infraestrutura precária ou não existente vai contra 
o incentivo de práticas esportivas e atividades físicas ao ar livre ou em ambientes 
fechados concebidos para a população em geral. 
 
Como pode ser visto no artigo publicado pela Revista Brasileira de 
Atividade Física & Saúde 
“O ambiente construído tem sido investigado como um 
dos aspectos que influenciam comportamento para 
atividade física da população. Em uma visão ecológica, o 
ambiente está associado à saúde e o bem-ester humano 
e diversos fatores parecem influenciar os níveis de 
atividade física populacional. [...]. Diversas pesquisas no 
Brasil têm conduzido diálogos sobre espaços de lazer e 
atividade física, identificando em muitos casos, 
iniquidades na distribuição dos espaços, além da 
existência de espaços com má conservação ou mal 
estruturados. ” (BRASIL, 2016). 
 
Nessas condições uma infraestrutura que dê suporte para essas pessoas 
deve ser pensado e implatado de forma a considerar os aspectos sociais e 
geográficos de cada realidade. Entende-se como infraestrutura o aparato físico 
que comporta a pratica daquela atividade, como edificações por exemplo, mas 
se tratando de infraestrutura, outros fatores devem ser considerados. Assim, a 
infraestrutura esportiva está além das instalações físicas, ela uma exige uma 
gestão de toda essa infraestrutura física (abastecimento de água, energia 
elétrica, utilização), serviços que serão pestasdos a ela (professores, 
funcionários de limpeza, administrativo) e também a manutenção dessa 
infraestrutura para que ela esteja sempre exercedo sua função social na 
sociedade. 
Os espaços esportivos têm como função, além da pratica de esportes e 
lazer, trazer integração à população, sendo assim, considera-se uma 
infraestrutura esportiva instalações que sejam de uso da população em geral, 
que oferecem seus espaços para a comunidade, sendo sua gestão pública ou 
privada, mas onde sua utilização seja pública. Estes ainda podem constituir de 
espaços naturais ou artificiais, dentro ou fora da malha urbana, mas que oferte 
edificações e equipamentos necesserios para a prática esportiva que oferece. 
 
 
 
Segundo a Constituição Federal, disposta no artigo 6º e no atigo 217 “É 
dever do Estado fornecer práticas desportivas formais e não formais, como 
direito de cada um, [...]” e ainda no paragrafo terceiro diz “O poder público 
incentivará o lazer, como forma de promoção social. ”. Nessas condições 
podemos observar que a importância do espeaços esportivos na sociedade não 
se fazem apenas pela pratica esportiva, muito além disso ela busca um meio de 
unir as pessoasde varias classes sociais e diferentes culturas num único espaço 
destinado a uma atividade em comum. Contudo tem-se observado que espaços 
esportivos, para fins profissionais ou de uso da comunidade, são implantados 
distantes das áreas mais carentes, onde esse tipo de projeto se faz necessário. 
Moradores das áreas mais afastadas do centro da cidade precisa se 
deslocar por uma grande distancia para ter acesso a essas áreas, de outra 
forma, buscam formas de lazer e de atividades físicas alternativas, o que leva ao 
uso de espaços inapropriados como terrenos baldios como campo de futebol 
improvisado (pratica muito comum nas periferias das grandes cidades). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2. INCLUSÃO SOCIAL 
 
A inclusão social é um tema muito complexo, mas de grande relevância 
no cenário atual da realidade brasileira. Se hoje se fala em inclusão social é 
porque durante muitas geraçoes sempre houveram os excluídos, ou seja, 
pessoas que por quaisquer motivos fossem diferentes dos padrões de cada 
época, eram rejeitadas e deixadas de lado, tanto esquecidas pelo poder publico 
quanto por familiares. Existem diversos grupos dentro da sociedade que são, de 
uma maneira ou de outra, excluídos ou esquecidos dentro da mesma. Segundo 
o artigo 5º da Constituição Federal “Todos são iguais perante a lei, sem distinção 
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade”, nessas condições, o cidadão tem direito de 
expressar a sua individualidade, seja este um estilo de vida ou condição alheia 
a sua vontade, de forma livre contanto que não interfira na liberde e 
individualidade do outro cidadão. Sendo assim, é dever do Estado garantir as 
condições para que a igualdade seja mantida no convívio em sociedade. 
Dentre muitos fatores condicionantes para a exclusão social, o maior 
fator de exclusão social é a diferença de renda, ou seja, diferenciação de 
pessoas pela classe social. Enende-se como pessoa de baixa renda, como sita 
Marcelo Neri (Centro de Politicas Sociais – FGV, 2008), aqueles que vivem com 
com menos que R$ 768,00 por mês, enquadrando essas pessoas da chamada 
classe E, na linha da pobreza. A falta de recursos financeiros para essas famílias 
limita suas opções de lazer e os custos, mesmo que estes possam ser baixos, 
para manter um jovem em uma pratica de esportes já é mais do que uma família 
na linha da pobreza poderia proporcionar, limitando crianças e adolescentes 
dessas classes sociais a procurarem outras opções de lazer em embientes 
pouco propícios. 
 
 
 
Além disso deve-se oberservar que, ainda que não seja regra geral, uma 
parcela desses jovens acaba por ingressar no mundo da criminalidade, por uma 
promessa de vida melhor, por necessidade, por falta de instrução e apoio ou seja 
por uma junção desses fatores. Já descriminalizados pela sua classe social, 
esses jovens se tornam ainda mais exclusos, e traze-los de volta para o convívio 
social trona-se uma tarefa cada vez mais difícil. 
Enquanto é sabido que a prática do esporte, como lazer ou de forma 
competitiva, tem grandes impactos positivos na saúde do corpo, resultando em 
mais disposição e até mesmo retardando o envelhecimento das células do nosso 
organismo, ele também tem um outro lado. Crianças que praticam esportes 
desenvolvem uma melhor capacidade de conviver em harmonia com outras 
pessoas fora do seu ambiente familiar, além de aprenderem valores como 
disciplina e respeito pelas diferenças. Tendo isso como base, é possível 
perceber que o esporte e a edução são os melhores meios de diminuir e erradicar 
preconceitos e discriminações dentro da sociedade. Contudo é preciso observar 
que, ainda que existam diversos centros de treinamento, academias e afins, que 
se dispõem de boa infraestrutura para a pratica esportiva, essa estrutura em sim 
ainda é muito segregada. Geralmente de iniciativa privada, os próprios preços 
cobrados nessas instituições estão fora da realidade de jovens da classe E, 
nesse caso cabe ao estado proporcionar uma estrutura de baixo ou nenhum 
custo para essas famílias. 
O centro proposto funcionará não apenas como ferramenta de inclusão 
social, mas também, e principalmente, como prevenção da exclusão social, 
incentivando jovens de todas as classes sociais a conhecer e praticar atividades 
físicas além de auxiliar os que querem seguir uma carreira no esporte. A visão 
de um centro que receba jovens, adultos e idosos de todas as classes sociais foi 
pensada de forma a fazer com que haja uma maior conexão entre esses 
diferentes grupos sociais, uma vez que limitar o uso a uma classe solucionaria o 
problema de um lado, mas reforçaria a ideia do “eu/eles” ao invés do “nós”, 
mantendo a ideia de separação de classes. 
A principal forma como a exclusão social acontece é pela criação de 
paradigmas a muito estabelecidos, paradigmas estes que moldaram a sociedade 
não excluída em enraizou um sentimento de superioridade em quem não se 
sente como um ser excluído da sociedade. Mas o avanço dos meios de 
 
 
 
comunicação e disseminação da informação entre os tipos de pessoas, 
independente de classe social ou etnia, foi uma conquista que trouxe consigo o 
descobrimento desses paradigmas como sendo fruto de uma sociedade 
atrasada e com uma cultura que precisava ser revista. 
Hoje não é raro promover-se eventos, palestras e mesas de debate que 
tentam trazer à tona o tópico da exclusão social. Com o objetivo de informar os 
que buscam esse conteúdo e principalmente aos que não tem o acesso a essas 
informações. No contexto de exclusão e inclusão social, o esporte é uma das 
varias ferramentas que, se utilizada de maneira apropriada, minimiza impactos 
causados pelo preconceito e pela ignorância. Segundo o atigo do Programa de 
Ética e Cidadania de 2007 do Ministério da Educação, o que gera a desigualdade 
e exclusão dentro da sociedade não são as diferenças entre pessoas, culturas e 
religião, as diferenças devem ser exaltadas e usadas como formas de expansão 
do conhecimento, uma vez que a ignorância leva ao preconceito que por sua vez 
leva à exclusão social, diferenças são um recurso grátis, abundante e renovável 
no que diz respeito à disseminação da informação. 
 
“Ao nos referirmos, hoje, a uma cultura global e à 
globalização, parece contraditória a luta de grupos 
minoritários por uma política identitária, pelo 
reconhecimento de suas raízes (como fazem os surdos, 
os deficientes, os hispânicos, os negros, as mulheres, os 
homossexuais). Há, pois, um sentimento de busca das 
raízes e de afirmação das diferenças. Devido a isso, 
contesta-se hoje a modernidade nessa sua aversão pela 
diferença. ” MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão 
Escolar: O que é? Por que? Como fazer? São Paulo: 
Moderna, 2003. 
 
 
4.3. DAS MODALIDADES ESPORTIVAS E INFRAESTRUTURA 
 
O centro esportivo deve, além de oferecer opções de esporte e lazer, 
oferecer acima de tudo uma infraestrutura de qualidade e condizente com os 
parâmetros que cada esporte exige para uma pratica sadia. Cada esporte tem 
particularidades que precisam ser atendidas e dentre estes esportes, alguns 
possuem necessidades semelhantes enquanto outros se distinguem bastante 
entre si. Considerando as semelhanças e diferenças entre cada modalidade 
procurou-se unir as 9 (nove) das 10 (dez) modalidades de esportes em um único 
 
 
 
setor, com excessão do futebol que precis de um espaço maior e diferenciado, 
de forma que eles dividissem infraestruturas comuns entre si e separassem 
espaços onde as intalaçoes são mais especificas. 
As modalidades praticadas serão o futebol, futsal, vôlei, basquete, 
handebol, natação, judô, jiu-jitsu, kung-fu e muay-thai. Assim sendo os grupos 
ficaram divididos em: 
 
 Grupo 1 (lutas): Judô, Jiu-Jitsu, Kung-fue Muay-Thai; 
 Grupo 2 (esportes de quadra): Futsal, Handebol, Volei Basquete; 
 Grupo 3 (campo): Futebol; 
 Grupo 4 (aquático): Natação. 
 
Cada um dos grupos possui exigencias de infraestrutura distintas, porem 
existindo ainda fatores em comum a todos eles, como vestiários, banheiros e 
setor administrativo. Além disso, a edificação principal abrigará toda a parte 
administrativa do centro esportivo localizada na entrada principal para otimizar 
serviços e manter a proximidade entre a administração e os esportes. 
 
 Grupo 1 (LUTAS): 
 
Exigindo uma infraestrutura mais simples, o complexo de lutas contará 
com 4 salas separadas para cada modalidade, sendo cada uma equipada com 
com tatame olímpico e ringue de luta. A estrutura principal será feita como um 
galpão com cobertura metálica em arco e o piso em cimento com acabamento 
polido. Para que sejam feitas as praticas esportivas será colocado um tatame 
olímpico que exige menos acabamento do do piso, oferencendo por si só 
aderência em relação ao piso e para os atletas. Além disso também será 
considerada outra estrutura, o ringue, que conta com 7,80 x 7,80 metros elevado 
a 1 metro do solo. Esta estrutura não necessita de preparação do piso para sua 
instalação, podendo ser feita inteiramente em cima do piso cimenticio. 
 
 
 Grupo 2 (esportes de quadra): 
 
 
 
 
Para a construção de uma estrutura para quadras poliesportivas que 
atendam as necessidades do centro, são necessários fatores um pouco mais 
complexos de piso, já que estes não contam com acessórios como o tatame visto 
nas artes marciais que além de ajudarem na aderência do atleta, também 
cobrem o piso, corrigindo pequenas imperfeições. No caso de quadras 
poliesportivas, o piso deve ser especificado de forma a não gerar acidentes em 
quadra durante a pratica dos esportes, piso cimenticio com pintura 
antiderrapante é o ideal para. No caso de quadras descorbertas, deve-se 
posiciona-las no sentido norte-sul para que o sol não atrapalhe os jogadores 
devido ao ofuscamento. Já em casos de quadra coberta, o sentido norte-sul 
passa a ser desconsiderado, porem deve-se observar o posicionamento das 
entradas de ventilação e principalmente iluminação naturais. 
 
5. ESTUDO DE CASO 
 
Para auxiliar a concepção do projeto, foi feito um estudo sobre um centro 
esportivo das Faculdades Integradas IESGO em Goiás onde esta tem o foco em 
acessibilidade de pessoas com deficiência física. O conceito voltado para a 
acessibilidade resultou em um projeto modelo onde pessoas com necessidades 
especiais podem circular sozinhas e a infraestrutura tem perfeitas condições de 
promover a integração deles com todo o espaço do complexo esportivo. 
Os dados sobre o objeto em analise foram coletados por meio de canais 
como o site da Universidade onde o centro se localiza e artigos sobre o mesmo. 
O centro é usado pela Universidade (Faculdade Integradas IESGO) e conta com 
um ginásio, piscina semi-olímpica, pista de corrida, arquibancadas, banheiros 
para o público e um edifício anexo, que oferece vestiários e duas salas de aula. 
No centro esportivo IESGO, o foco na elaboração do projeto foi acessibilidade e 
sustentabilidade. Desde a etapa construtiva foram utilizadas estratégias que 
buscavam o baixo consumo de recursos e reaproveitamento de materiais, 
garantindo uma obra “limpa” e quase sem desperdícios. Um dos melhores 
exemplos que pode ser citado foi a reutilização da terra escavada para a 
construção da piscina semi-olímpica para a fabricação de tijolos solo-cimento 
que foram usados para todas as paredes do complexo esportivo e parte dessa 
 
 
 
terra retirada também foi usada na cobertura verde que cobre as salas de balé e 
judô. 
Além disso, como parte da proposta de sustentabilidade, o centro 
também faz uso de um reservatório de agua de 42.000 litros para usos de 
irrigação e descarga em vasos sanitários, estes que contam com um sistema de 
descarga a vácuo (sistema STEALTH) e gastam apenas 3 litros por 
acionamento, contra até 15 litros dos sistemas convencionais. O reservatório 
possui uma ligação com a caixa d’água potável, que pode ser usada em casos 
emergenciais ou de estiagem. 
 
 
Figura 1 Reservatório de 42.000 litros para água da chuva 
 
 
 
 
Para o melhor aproveitamento de luz natural, foi usado os brises e 
telhado com telhas translucidas, dessa forma é garantido que a edificação não 
precise usar luz artificial durante o dia para nenhuma atividade esportiva. 
 
 
Figura 2 Visão geral do Centro Esportivo 
 
Figura 3 Detalhe da rampa de acesso à piscina e cobertura verde 
As telhas translúcidas ficam em harmonia com o público ao assistir uma 
partida já que a maior incidência solar durante o ano é na fachada norte e o 
publico fica de frente para o sul oberservando a partida que acontece no sentido 
leste-oeste. O sistema de brises é composto por brises moveis e fixos, o brises 
moveis ficam nas fachadas leste e oeste, estes se intercalam nos períodos da 
manhã e tarde para que haja um bom controle de temperatura e iluminação. Já 
os brises fixos (feitos de tijolo solo-cimento) se localizam nas fachadas norte e 
sul protegendo principalmente nos períodos próximos ao solstício de verão. Os 
 
 
 
vestiários possuem claraboias para a saída de ar quente e circulação de ar em 
geral, cada uma com 9,00 m². 
 
 
Figura 4 Rampa de acesso à Universidade Figura 5 Pista de corrida e piso tátil 
 
 
 
Figura 6 Uso de tijolo solo-cimento para aproveitamento de material 
 
 
 
 
 
Com o uso de 380,00 m² de cobertura verde, o Centro possui um grande 
apelo ecológico, além de 1.270,00 m² de área de vegetação nativa o que garante 
uma quantidade significativa de taxa de absorção de aguas pluviais pelo solo. 
Para o abastecimento de energia elétrica foram usados além dos meios 
convencionais, placas de aquecimento solar que são destinadas a aquecer a 
agua do chuveiro nos vestiários e placas fotovoltaicas para a geração de energia 
elétrica com a finalidade de abastecer o sitema de iluminação da piscina semi-
olímplica que tem sua iluminação feita com lâmpadas LED. 
 
 
 
Figura 7 Reutilização da terra retirada para a construção da piscina 
 
 
No quesito acessibilidade o Centro Esportivo da IESGO também se destaca 
com as medidas adotadas para a inclusão de Pessoas com Deficiência (PcD), sendo 
consultada a NBR-9050/2004. Para a acessibilidade de Pessoas em Cadeira de Rodas 
(PCR) foi proposto um empreendimento totalmente plano e sem obstáculos, com todas 
as portas possuindo largura mínima de 90 cm para permitir o acesso de cadeira de rodas 
esportiva, também foi construída uma rampa de acesso à piscina semi-olímpica 
permitindo que ao descer a pessoa em cadeira de rodas fique no mesmo nível da borda 
da piscina facilitando assim sua entrada. Os banheiros e vestiários também foram 
adapatados, oferencendo boxe de vaso sanitário e boxe de banho aptos a receber 
poessoas com deficiência. 
Já para pessoas com deficiência visual foram instalados mapas e pisos táteis, 
estes últimos formando caminhos que percorrem todo o complexo, dispensando a 
 
 
 
necessidade de um acompanhante para pessoas com dificiencia visual. Placas de 
identificação em Braille e uma pista de corrida adaptada com 300 m de piso tátil 
completam pacote. 
 
 
 
 
Figura 8 Utilização de brise 
 
Durante toda a execução da obra foram utilizadas estruturas metálicas 
por estas facilitarem a execução e tornarem a obra mais limpa. Por serem 
utilizdas peças pré-moldadas, houve uma facilidade no transporte e 
armazenamento e manuseio desses materiais. A estrutura metálica também 
conserva seu valor residual que não é perdido durante a montagem já que faz 
uso de peças pré-moldadas cuja medidas já estão definidas desde o projeto. 
Ainda a sua facilidade em vencer grandes vãos a tornaperfeita para q cobertura 
da quadra onde precisa-se uma grande área a não ser interrompida por pilares 
ou outras estruturas. A própria reciclagem também a torna atrativa para este tipo 
de empreendimento já que o aço pode ser reciclado inúmeras vezes sem perder 
suas propriedades de resistência. Para a quadra foram utilizadas estruturas 
mistas, com pilares de concreto e armado e cobertura metálica espacial. 
Durante a própria execução, as estruturas metálicas foram utilizadas 
pensando na sua praticidade e agilidade durante a obra, fezendo uso de escoras 
 
 
 
metálicas que podem ser ajustadas e reutilizadas quantas vezes necessário, 
além de não gerar resíduos de madeira no canteiro de obras, trantando-se de 
uma execução limpa. O mesmo procedimento foi utilizado para as formas dos 
pilares, feitos em estruturas metálicas e garantindo uma precisão maior, além de 
maior facilidade de armazenamento, montagem e desmontagem. 
É conclusivo que com a adoção de medidas inclusivas e com a utilização 
de materiais e técnicas construtivas que visam a preservação do meio ambiente, 
teve-se um projeto além de ser um exemplo técnico também é exemplo no que 
diz respeito a usabilidade por parte dos seus usuários. 
 
 
6. PROJETO LEGAL ARQUITETÔNICO 
6.1. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 
 
O projeto justifica-se pela necessidade de espaços esportivos apropriados 
para a pratica esportiva de qualidade, que esteja apto a receber pessoas 
portadoras de necessidades especiais e que funcione como centro de integração 
social e formação de atletas na cidade de São Luis. Com proposta em vista, 
também foram utilizados conceitos de exclusão e inclusão social para um melhor 
entendimento de como essas praticas atuam na sociedade hoje e como são 
vistas por diferentes grupos sociais. 
A partir desde estudos, foi possível propor um conceito de projeto que se 
baseia e celebra as diferenças entre as pessoas, porém busca a integração entre 
elas aplicando a tipografia de edifícios separados por categorias de esporte, mas 
que possuem um elemento em comum, uma praça feita para uso comunitário. 
Nesse conceito, apesar dos esportes serem distintos entre si, todos têm em 
comum o fato de serem esportes, assim como os esportistas que, apesar de 
virem de lugares diferentes, possuírem costumes diferentes e classes sociais 
diferentes, são todos esportistas unidos em torno de uma paixão que é o esporte. 
O projeto conta com edificações distintas e cada uma com sua estrutura 
especifica. Os prédios foram posicionados de forma a tirar o melhor proveito da 
iluminação e ventilação da região, o campo de futebol foi posicionado no eixo 
norte-sul, pensado de forma que o sol, estando no nascente ou poente, não 
 
 
 
venha ser um fator a prejudicar os times por conta do ofuscamento. O mesmo 
foi pensado em relação às piscinas, embora esta não seja um fator fundamental 
ndeste caso. As quadras poliesportivas possuem estrutura coberta, porem o 
prédio foi locado no sentido leste-oeste de forma a fazer melhor proveito da 
iluminação e ventilação naturais. A ala de artes marciais foi a que menos sofreu 
influencia externa, porem manteve o sentido leste-oeste como as quadras 
poliesportivas para aproveitamento de luz e ventilação naturais. 
Com o conceito de edificações distintas, o processo de alocação dessas 
edificações precisou ser estudado de forma a não tomar um rumo de 
segregação. Cada edificação foi posicionada em relação as outras de forma a 
facilitar o fluxo de pessoas na área, assim como a proposta de 2 setores de 
estacionamentos também teve o proposito de facilitar o deslocamento de 
visitantes, esportitas e funcionários dadas as dimensões do terreno. Nesses 
caso o projeto incentiva a caminhada com seus caminhos que levam de um 
prédio ao outro, incluindo a praça, porem não força esta ação, tornando esta uma 
esoclha inteiramente dos transeuntes, algo que pode ser observado na figura 
XX. 
 
 
Figura 9 Fluxograma 
 
Os conceitos de sustentabilidade e acessibilidade adotados neste projeto, 
 
 
 
além do posicionamento de edificações para melhor aproveitamento de de luz e 
ventilação, também foi considerado a acessibilidade de pessoas com deficiência 
física e dificuldade de locomoção, pensando nessas pessoas, todo o projeto foi 
concebido de forma a funcionar totalmento em pavimento único, salvo algumas 
exceções como arquibancadas, em que estas devem ter elevação, porém a 
acessibilidade se faz presente com a reserva de lugares exclusivos para pessoas 
portadoras de deficiência física de forma que estas possam ursufruir de um lugar 
digno para assistir aos esportes, sem a locação de de vagas especiais em locais 
menos privilegiados. 
A esolha do local de implantação do terreno foi feita de forma a incentivar 
a integração social, trazendo um empreendimento de alto padrão de qualidade 
para uma área muito populosa porem com uma media de renda baixa, com o 
objetivo de que aquelas pessoas se sintam lembradas e representadas também, 
uma vez que são dignas dos mesmos direitos constitucionais e humanitários. A 
proximidade com um corredor primário faz desse um projeto bem visível e de 
fácil acesso para moredores das proximidades e para moradores de outros 
bairros. A gleba está na divisão de duas zonas urbanas, ZR4 e ZPA, porem o 
terreno foi parcelado e foi utilizada apenas a área que pertence a ZR4, dessa 
forma, garante-se uma boa faixa verde e um afastamento considerável de 
edificações vizinhas, fazendo com que o centro conte com uma área privilegiada 
de ventilação natural. 
Além de funcionar prioritariamente como centro esportivo, o projeto visa 
também um aspecto contemplativo, com sua proposta de horizontalidade e 
fazendo uso de vegetação de pequeno e médio porte para melhor 
aproveitamento da ventilação. 
Todo o projeto foi definido para ter um nível único, de modo a facilitar a 
acessibilidade e tendo níveis mais baixos apenas em áreas molhadas. Todas as 
portas foram definidas para o padrão de 80 cm permitindo livre circulação de 
cadeirantes e de pessoas que façam uso de quaisquer meios de facilitação de 
locomoçao por todo o complexo sem dificuldades. 
Para a estrutura foi usada concreto e metal, este ultimo se fazendo 
presente principalmente nas coberturas dos ginásios para vencer grandes vãos 
e com proteção acústica nas coberturas metálicas. Ainda nas coberturas, serão 
implementados rasgos onde se fará uso de telhado transparente de acrílico para 
 
 
 
a captação da iluminação natural com o objetivo de não se fazer uso de energia 
elétrica para iluminação durante o dia exceto em casos específicos, utilizando-
as apenas no turno da noite. Tornando o ambiente mais natural e agradável aos 
atletas e às pessoas que estiverem frequentando o local. 
 
6.2. PROGRAMA DE NECESSIDADES 
 
1. GERAL 
1.1. ACESSO PÚBLICO 
1.2. ACESSO ESTACIONAMENTO 
1.3. ACESSO SERVIÇO 
1.4. ESTACIONAMENTO------------------------------------------------12,00 m² por vaga 
1.5. CARGA/DESCARGA-----------------------------------------------------------100,00 m² 
1.6. GUARITA-----------------------------------------------------------------------------7,00 m² 
2. SERVIÇOS 
2.1. VESTIÁRIOS --------------------------------------------------- 0,50m² por funcionário 
2.2. D.M.L. -------------------------------------------------------------------------------- 1,00 m² 
2.3. ROUPARIA ---------------------------------------------------------- 0,20 m² por usuário 
2.4. DEP. LIXO ---------------------------------------------------------------------------1,00 m² 
2.5. ARQUIVO----------------------------------------------------------------------------2,00 m² 
2.6. LAVANDERIA -----------------------------------------------------------------------2,00 m² 
2.7. DEP. ADMINISTRATIVO ---------------------------------------------------------2,00 m² 
2.8. DEP. GERAL ------------------------------------------------------------------------2,00m² 
2.9. SALA DE MONITORAMENTO ------------------------------------------------- 2,00 m² 
2.10. ENFERMARIA -------------------------------------------------------------------- 6,00 m² 
2.11. LAVANDERIA ----------------------------------------------------- 0,40 m² por usuário 
2.12. CANTINA----------------------------------------------------------- 0,50 m² por usuário 
3. ESPORTIVO 
3.1. PISCINA SEMI-OLÍMPICA--------------------------------------------------- 325,00 m² 
3.2. QUADRA POLIESPORTIVA ------------------------------------------------ 368,00 m² 
3.3. SALAS DE LUTA --------------------------------------------------------------- 130,00 m² 
3.4. ACADEMIA -----------------------------------------------------------------------190,00 m² 
4. ADMINISTRATIVO 
4.1. HALL DE ESPERA ----------------------------------------------- 0,20 m² por usuário 
 
 
 
4.2. SECRETARIA ------------------------------------------------------ 0,20 m² por usuário 
4.4. AUMOXARIFADO ------------------------------------------------- 1,00 m² por usuário 
4.5 TESOURARIA------------------------------------------------------- 0,50 m² por usuário 
4.6. COBRANÇA-------------------------------------------------------- 0,50 m² por usuário 
5. ADMINISTRATIVO 
5.1. ATENDIMENTO PEDAGÓGICO---------------------------- 0,50 m² por usuário 
5.2. SANITÁRIO ADULTO E CRIANÇAS-------------------------- 1,50 m² por usuário 
5.3. COORDENAÇÃO ------------------------------------------------- 10,00 m² 
5.4. SALA DE REUNIÃO ---------------------------------------------- 20,00 m² 
5.5. DIREÇÃO ----------------------------------------------------------- 10 m² 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3. FLUXOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
6.4. PARTIDO ARQUITETÔNICO 
 
 
 
 
Inicialmente para a elaboração do projeto foi concebido um estudo 
prelimiar acerca do terreno para que se pudesse ter os dados de potencialidades 
e fraquezas. De posse desses dados, foi elaborado um esquema de cores nas 
quais foi proposto um melhor posicionamento do da edificação e dos elementos 
que compõe o projeto para que estes fizessem melhor uso das características 
do terreno. A figura 10 exemplifica um diagrama funcional elaborado para 
visualização das ações sofridas pelo terreno; 
 
. 
Figura 10 
 
 
A fim de proporcionar uma boa sensação térmica na edificação e em 
toda a extensão do projeto, buscou-se fazer o uso de cobertura metálica em 
arcos. Serão 3 arcos com flechas de 3 metros para o melhor aproveitamento da 
ventilação e resfriamento dos ambientes internos, como visto no exemplo da 
figura 11. 
 
 
 
 
 
Figura 11 
 
 Nas áreas externas foi feito o uso de arborização com plantas de 
pequeno a grande porte, além de áreas permeáveis com grama em contraste 
com o piso cimenticio do estacionemento de forma a não serem criadas ilhas de 
calor pelo terreno. Ainda pensando no conforto térmico e também considerando 
o apelo visual, foram posicionados 2 chafarizes com o objetivo de diminuir a 
sensação térmica do local. O posicionamento desses elementos também foi 
pensado a atingir o maior numero de passoas, um na entrada e outro na praça, 
onde é previsto maior aglomeração. 
 
 
Figura 12 
 
 
 
 
 
 
 
6.5. MEMORIAL DESCRITIVO 
6.5.1. TERRENO EM ESTUDO 
 
 
Situado na Zona Residencial 4 (figura 13), o terreno possui uma área de 
50.000,00 m² e um perímetro de 900,00 metros. Situaado na Avenida dos 
Portugueses, próximo à Universidade Federal do Maranhão (UFMA), margeado 
pela Travessa Maria da L. Melo. Com testada de 200,00m; lateral esqueda e 
direita de 250,00m; e fundo de 200,00m. 
 
 
Figura 13 
 
Pelo que é visto na figura 13, inicialmente o terreno considerado para o 
projeto pode ser representado na cor vermelha, mas conoforme foi estudado as 
características dos arredores e para um dimensionamento mais preciso foi 
proposto outra situação que pode ser vista na linha azul. 
Os critérios adotados para a escolha do local foi a própria essência do 
projeto, como se trata de um projeto que tem como foco a inclusão social, a 
escolha se deu por seu entorno se caracterizar como uma área de moradias de 
comunidades carentes, visando atender a essas pessoas. Além de localizar 
próximo a uma universidade, o que pode trazer grande visibilidade para o projeto, 
atendendo também a estudantes. 
Outro critério para escolha do terreno, e que pode ser observado na 
 
 
 
figura 14, é a presença de um ‘campinho’ de futebol improvisado por moradores, 
com a falta de uma infraestrutura adequada para a pratica de esportes e lazer, 
foi preciso recorrer a uma infraestrutura improvisada e pracária. Desse modo, a 
concepção de um centro esportivo naquele local faz sentido dentro daquela 
realidade e suprindo uma necessidade existente. 
 
 
 
Figura 14 
 
6.5.2. ESTUDO DE VIABILIDADE 
 
Segundo a Lei de Uso e Ocupação do Solo 3.253 de DE 29 DE 
DEZEMBRO DE 1992, a Área Total Maxima Edificada (ATME) é de 270% 
(duzentos e setenta por cento) da área do terreno. O terreno apresenta desníveis 
moderados, o que dispensa grandes movimentações de terra para nivelamento, 
este podendo ser feito no próprio local da obra sem a necessidade de transporte 
de resíduos, além de limpeza que sera feira no terreno assim como remoção de 
vegetação rasteira existente. 
 
Itens de projeto – Planta te implantação / situação / cobertura; planta 
baixa; cortes; planta de layout; fachadas; maquete eletrônica. 
 
O estudo de materiais construtivos para execução do projeto foi 
estudado visando aspectos ecológicos, com o mínimo geração de resíduos e o 
uso de descartes para reaproveitamento na própria obra. Assim como uso de 
 
 
 
materiais que pudessem exercer mais de uma função ou repetir seu uso sem 
que este precisasse ser descartados. 
 
 ESTRUTURA – Para a estrutura da edificação foi feita a escolha 
de estrutura mista (figura 15), a união de concreto armado e aço 
a fim de vencer grandes vãos e proporcionar ao projeto, 
imponência e durabilidade, além de resistência. Este tipo de 
estrutura tem a vantagem de combinar o melhor dos dois 
materiais, a resistência do concreto com a flexibilidade e leveza 
no aço. Sendo assim, consegue-se uma obra mais leve e que 
mantem seu aspecto de firmeza. O fato de não ser utilizada toda 
a estrutura em concreto e por ter peças em aço pré-moldado 
também culmina no barateamento da obra. 
 
 
Figura 15 
 
 PAREDES – Para as paredes também foi pensado um sistema 
misto, porem aqui foi feita a combinação de blocos estruturais 
com o sistema de drywall. Os blocos estruturais constituirão as 
paredes externas e algumas internas que sejam necessárias 
enquanto o sistema drywall sera aplicado em todas as outras 
divisões internas incluindo áreas molhadas. Com a versatilidade 
do sistema drywall, tem-se uma estrtura leve e de alta resistência, 
 
 
 
além de oferecer a possibilidade de combinações em sua 
estrutura como isolamento termnico e acústico feito com manta 
de lã de rocha, feltro, espuma ou outros materiais pois estes 
podem ser fixados dentro da estrutura da parede. Ao contrario da 
crença popular, as paredes de drywall não são frágeis, elas são 
parafusadas diretamente no piso e sua estrutura pode suportar de 
televisores a escapas de rede devido a sua estrutura interna de 
aço (figura16) de alta resistência. Seus ver estimento externo 
também oferece flexibilidade já que pode ser pintado ou receber 
revestimento cerâmico. 
 
 
Figura 16 
 
 ESQUADRIAS - Nas esquadrias externas foi usado o sistema 
maxim-ar para basculantes de banheiros e vestiários e para 
corredores. Nas fachadas posterior e lateral direita foi usado um 
sitema de janelas maxim-ar em fieliras (figura 17), estas são áreas 
de circulação que fazem conexão direta entra ambientes externos 
e internos, fazendo com que a utilização desse sistema traga 
iluminaçãodurante o período diurno excluindo a nessecidade luz 
artificial. Vale lembrar que estas janelas são posicionas 
 
 
 
respectivamente no norte e leste da edificação, que são as 
fachadas com maior incidência solar. 
 
 
Figura 17 
 
 COBERTURA – Para a cobertura foi escolhida a cobertura 
metálica em arco. Dentre as vantagens desse tipo de cobertura 
estão o baixo custo inicial para instalação, sendo uma das 
estruturas mais baratas no mercado atualmente. Além disso ela é 
uma estrutura relativamente leve e que pode vencer grandes vãos 
sme a necessidade de pilares com grandes proporções como 
acontece com as estruturas em concreto armado. Esse tipo de 
estrutura, assim como o drywall também pode receber tratamento 
termoacustico o que é útil em ambientes de quadra como visto no 
projeto, já que em dias chuvosos o som da chuva batendo no 
telhado não vai ser um incômodo internamente. A cobertura 
metálica usa vigas de aço para sua sustentação e este, por ser 
um material muito durável, proporciona baixo custo de 
manutenção e longevidade para a estrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
6.5.3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
 
O projeto destina-se a implantação de um centro esportivo de caráter 
inclusivo e social para formação de atletas e incentivo da pratica de esportes, 
além de proporcionar uma infraestrutura apropriada para comunidades carentes 
próximas. O Centro funcionará nos turnos mtutino, vespertino e noturno e 
contemplará crianças, jovens, adultos e idosos. 
Com base em dimensionamentos padrão para a pratica de cada esporte, 
foi feita uma estimativa de área a ser construída. Tendo a implantação de uma 
piscina semi-olímpica com medidas padrão de 25 metros de comprimento por 20 
de largura (500m²), duas quadras poliesportivas com dimensões de 16 metros 
de largura por 27 metros de comprimento cada (totalizando 864m²), quatro salas 
destinadas à pratica de artes marciais, com dimensionamento de no mínimo 
100m² (totalizando 400m²) e 2 academias com áreas de 190m² e 145m² 
(totalizando 335m²). Além de um campo de futebol externo à edificação com 
120x90m (10,800m²). Sendo assim, a edificação foi proposta com 7.483,00m² 
totalmente térrea, ocupando 15% da área total do terreno, sobrando 
42.517,00m², destes, 10.800,00m² foram utilizados para o campo de futebol, 
2.398,00m² para a praça e os 29.319,00m² foram usados para estacionamento 
e circulação de veículos e pessoas. 
 
6.5.4. ACESSO 
 
A edificação possui acesso principal pela frente do terreno, voltado para 
a Avenida dos Portugueses, com via de desaceleração e pontos de taxi. Acesso 
pela área de tras do terreno também oferencendo vagas para taxis, entrada na 
lateral esquerda para funcionários. São 581 vagas de estacionamento, calculo 
que foi feito levanto em consideração o código de obras de São Luis que pede 1 
vaga de estacionamento para cada 100m² para estabelecimento comercial. 
Destas, 33 vagas estão distribuídas entre idosos, gestantes e Pessoas com 
Deficiência (PCD), 2% para cada como diz a NBR-9050. 
 
 
 
 
 
 
6.5.5. IMPLANTAÇÃO 
 
A edificação foi implantada com afastamentos maiores que os previstos 
na Lei de Uso e Ocupaçao do Solo 3.253, DE29 DE DEZEMBRO DE 1992. 
Segundo a ZR4, a testada minmia é de 10 metros, tendo sido usado 55 metros 
no empreendimento, por se tratar de uma edificação de grande porte, o 
afastamento foi necessário com o intuito de da visibilidade à edificação, para que 
ela possa compor a paisagem da cidade harmoniosamente. 
 
TAXAS DESEJÁVEL ALCANÇADO 
ATME 270% 7.483,00 m² - 15% 
ALML 50% 29.319,00 m² - 58,6% 
GABARITO MÁXIMO 15 PAVIMENTOS 1 PAVIMENTO 
TAXA MINIMA DE 
PERMEABILIDADE 
 
20% 
 
 10.800,00 m² 
TAXA DE 
PERMEABILIDADE 
TOTAL 
 
20% 
 
10.800,00 m² 
ÁREA MÍNIMA DO 
LOTE 
300m² 50.000,00 m² 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.6. MATERIAL GRÁFICO 
 
 
 
Figura 18 
 
Figura 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 20 
 
Figura 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O processo de desenvolvimento deste anteprojeto possibilitou uma 
compreensão das necessidades da cidade com relação a aspectos de relação 
entre as pessoas e a pripria cidade, alinhado com a busca por igual e o incentivo 
as praticas esportivas, foi possível obersvar como temas muitas vezes ditos 
como distintos podem estar tao interligados. Com os estudos feitos foi possível 
desenvolvr um projeto que aenda a essas necessidades sirva como aprendizado 
no desenvolvimento de projetos futuros que incentivem outros profissionais na 
busca por projetos inclusivos. 
A relação do homem com o meio é complexa e precisa ser estudada para 
que haja uma compreensão dos seus hábitos e como cada projeto cria um 
vinculo com seus usuários e o arquiteto. É de grande importância que seja 
incentivado o papel do arquiteto como criador de possibilidades e facilitador da 
vida das pessoas no que diz respeito ao seu meio de convívio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Nacional do Desenvolvimento Humano no Brasil 2017; 
 
 
 
 
 
 
Programa Ética e Cidadania : construindo valores na escola e na sociedade : 
inclusão e exclusão social / organização FAFE – Fundação de Apoio à Faculdade 
de Educação (USP) , equipe de elaboração Ulisses F. Araújo..[edital.]. –Brasília: 
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 200; 
 
 
 J. S. DE JESUS, CENTRO ESPORTIVO CDEES - (centro de desenvolvimento 
educacional esportivo social), 2018;

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