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Farmacologia da diabetes

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Efraim Solidade Pacheco – Graduando em medicina 
 
_____________________________________________________ 
 1 
DIABETES – CONCEITO 
É uma doença metabólica caracterizada pela presença de hiperglicemia crônica que 
resulta de uma deficiente ou ausente secreção de insulina pelas células Beta, resistência 
periférica á ação da insulina ou ambas 
Como a insulina é produzida e como se dá sua ação 
 Ela é produzida no pâncreas que é uma glândula mista, produtora também de enzimas 
digestivas (produzidas nos ácinos pancreáticos). 
A célula B, é um dos sensores do metabolismo dos carboidratos, principalmente sobre a 
concentração da glicose em um estado hiper ou hipoglicemiante. A glicose entra na célula pelo 
transportador integral da membrana - GLUT2, que tem alta capacidade de transporte para 
responder às elevadas concentrações de glicose, além de ser independente de insulina. Após a 
entrada da glicose, a enzima glicoquinase fosforila a glicose e transforma - a em Glicose-6-
fosfato, a partir daqui a glicose fica comprometida com o metabolismo celular, podendo ir para 
via das pentoses ou glicolítica e no caso das células B, ela expressa a enzima para uso da glicose 
na via da glicólise → Ciclo de Krebs. 
Tanto a fosforilação, quanto a 
glicólise, são processos que geram 
ATP. Dessa forma, o ATP 
produzido interfere na 
funcionalidade de proteínas, 
principalmente bloqueando as 
proteínas responsáveis pelo canal 
de K+ → Esse bloqueio leva ao 
acúmulo de K+ intracelular 
consequentemente leva a 
despolarização da célula (pelo 
aumento da positividade 
intracelular e deflagração do 
potencial de ação da célula B) → O 
potencial de ação abre os Canais 
de Cálcio Voltagem Dependentes 
(CCVD) e há o aumento da entrada de Ca2+ → que se ligam as vesículas que contém insulina e 
levam a exocitose delas. 
Logo: Quanto mais glicose eu como → Mais ATP eu produzo → Mais Canal de K+ eu fecho → o 
que leva a mais canal de Ca2+ aberto → Mais insulina liberada. Então… Mais consumo de glicose, 
mais liberação de insulina. 
Os medicamentos que tem função de induzir a secreção de insulina, vai realizar via aumento de 
Ca2+ ou aumento de AMPc (via ptn Gs) 
 
 
Efraim Solidade Pacheco – Graduando em medicina 
 
_____________________________________________________ 
 2 
Qual é a ação do Glucagon no balanço da glicose? 
O glucagon possui um efeito antagônico ao da insulina, sendo hiperglicemiante. Isso porque ele 
age, principalmente, no fígado, promovendo a degradação do glicogênio, a produção de glicose 
e a redução da glicólise. Isso acontece devido à interferência do glucagon em enzimas hepáticas 
específicas. 
Produção de glicose: 
Expressão aumentada da glicose-6-fosfatase; ativação da glicogênio-fosforilase (glicogenólise); 
aumenta a expressão da enzima fosfoenolpiruvato-carboxilase (gliconeogênese). 
Inibição da glicólise ou da produção de glicogênio: 
Supressão da glicoquinase, da glicogênio-sintase e da piruvato-quinase. 
O excesso de insulina é convertido em lipídios, logo, o tecido adiposo consegue armazenar 
glicose na forma de lipídios. Quando o metabolismo da glicose não funciona devido a produção 
insuficiente de insulina ou a insulina não consegue atuar nos tecidos periféricos ocorre a 
diabetes tipo 1 ou 2. 
No diabetes tipo 1 a 
deficiência está na 
produção, que está 
insuficiente dado a não 
produção de insulina 
pelas células beta 
pancreáticas, da insulina. 
Entretanto, temos um 
caso de produção 
excessiva de GLUCAGON, 
que vai ser o responsável 
pelos efeitos do quadro 
diabetogênico do tipo 1. 
Efraim Solidade Pacheco – Graduando em medicina 
 
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 3 
 
 
 
Distúrbios metabólicos da diabetes – Retinopatia diabética 
Fisiopatologia 
 Em um quadro de diabetes não controlado, haverá quantidades elevadas e de forma 
constante nos vasos sanguíneos, essa glicose pode e vai causar lesões, obstruções e isquemias 
no endotélio, sobretudo em capilares finos. Onde encontramos em grande quantidade esses 
vasos? Isso mesmo, na retina, nos rins e nos tendões. O fato é que, essa hiperglicemia vai iniciar 
fazendo obstruções e isquemias nos vasos da retina, que acarretará em falta de nutrientes para 
determinadas partes da retina. A progressiva hiperglicemia, afetará a estrutura dos vasos, pois 
esse fluxo sanguíneo necessitará de mais força para passar nessa região causando abaulamentos 
na parede formando aneurismas, esses, podem se romper levando a sangramentos. Se ainda 
assim, ainda não foi tratada a diabetes, a retina vai tentar sobreviver. COMO? :O Ela vai começar 
a formar novos vasos sanguíneos – angiogênese, entretanto esses novos vasos acabam 
invadindo o humor vítreo prejudicando a visão. 
 
Efraim Solidade Pacheco – Graduando em medicina 
 
_____________________________________________________ 
 4 
Insulinoterapia 
 
Insulina ultra rápida → Insulina monomérica 
produzida por tecnologia recombinante em 
que 2 aa invertem as posições na cadeia – 
prolina e lisina. Nesse caso, obtém-se uma 
insulina de início de ação rápida e a duração 
mais curta do que a insulina humana regular. 
Essa é indicada em emergência e pode ser 
aplicada antes ou depois das refeições. 
Insulina de ação rápida – Regular → Semelhante a insulina humana (não há alterações em aa). 
Uma injeção deve ser acompanhada de uma refeição contendo carboidrato dentro de 30 min. É 
indicado nos casos de diabetes descompensada, choque e infecções 
 
 
 
Hipoglicemiantes orais 
Tratamento para diabetes tipo 2 
 
 
A ação da maioria dos hipoglicemiantes orais depende da integridade das células B. 
O que diferencia a 1ª,2ª e 3ª geração é o aumento da potência relativa da sulfoniuréia em 
estimular as células B a produzir mais insulina. 
Efraim Solidade Pacheco – Graduando em medicina 
 
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 5 
E o que essas sulfoniureias vai fazer? Como para se ter a liberação da insulina é preciso que haja 
liberação de ca2+ e isso é consequência dos atps produzidos pela entrada da glicose na célula e 
esse mecanismo não está acontecendo, as sulfas vão ser responsáveis por bloquear o transporte 
de K+ o qual vai estar mais concentrado dentro da célula – logo depois despolariza a célula com 
posterior deflagração do potencial de ação que abre canais de Ca2+ dependentes de voltagem 
e há liberação de insulina. 
 
 
 
Atuação da AMPK 
A enzima AMPK atua em sua fisiologia normal em condições que haja níveis reduzidos de ATP, 
promovendo o aumento da captação de glicose e consequente diminuição da glicemia, aumento 
da síntese de glicogênio e dessa forma armazenamento da glicose não utilizada, redução da 
síntese de lipídio visto que não há ATP suficiente e não há necessidade de produção de lipídios 
e sim de metabolizar os lipídios e redução de gliconeogênese. 
O que as biguanidas e em especial a metformina vão fazer? 
Ela vai aumentar a atividade de AMPK, mesmo com as concentrações de ATP normais. 
Melhorando assim, controle glicêmico do paciente, redução da gliconeogênese e também usado 
na redução de peso devido a redução da síntese de lipídios. 
 
Efraim Solidade Pacheco – Graduando em medicina 
 
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