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ESPECTROFOTOMÉTRICOS - SÍNDROME ICTÉRICA

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MÉTODOS LABORATORIAIS ESPECTROFOTOMÉTRICOS 
APLICADOS A DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA SÍNDROME 
ICTÉRICA (ANEMIA HEMOLÍTICA HEPATOPATIA) 
 
Bilirrubina total = não conjugada (indireta) + conjugada (direta) 
 
Bilirrubina indireta ou não conjugada: é a substância que se forma no momento da 
destruição dos glóbulos vermelhos no sangue e que depois é transportada para o fígado. 
Por isso, sua concentração é maior no sangue e pode estar alterada quando existe 
alguma condição envolvendo as hemácias, como a anemia hemolítica. 
 
Bilirrubina direta ou conjugada: corresponde à conjugação entre a bilirrubina e o 
ácido glicurônico, um açúcar, no fígado. A bilirrubina direta sofre ação da bile no 
intestino, sendo eliminada na forma de urobilinogênio ou estercobilinogênio. Assim, a 
concentração de bilirrubina direta está alterada quando há alguma lesão hepática ou 
obstrução biliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ICTERÍCIA: 
↑bilirrubina (>5 mg/ dL) – sinal 
 
 
 
 
 
A bilirrubina é medida nos fluidos corporais por: 
(1) espectrofotometria: Técnica analítica que utiliza o espectro de eletromagnético 
para determinar a concentração de espécies químicas - técnica essencialmente 
quantitativa. A radiação das regiões do UV/visível suficiente apenas para causar a 
excitação dos elétrons da camada de valência. Calibração do equipamento - amostra 
branco. 
(2) métodos cromatográficos 
 
 
 
 
 
 
 
 Abs = a.b.c 
 
 
Espectrofotometria colorimétrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espectrofotometria Direta - Absorção de luz por bilirrubina em 460 nm. Restrito - 
interferentes. 
Método diazo - reação colorimétrica. 
Bilirrubina direta - reação sem a necessidade de catalisadores - moléculas mais polares. 
Bilirrubina total - catalisadores, ocorre o deslocamento da bilirrubina não conjugada da 
albumina e torna a molécula mais polar - dosagem da bilirrubina total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Icterícia por aumento de bilirrubina direta: 
 
Hemólise excessiva (anemias hemolíticas): Quantidade insuficiente de UDP 
Glicuronil Transferase → demanda da reação de conjugação está aumentada 
 
Neonatal: Quantidade insuficiente de UDP Glicuronil Transferase → organismo do 
neonato não está completamente pronto 
 
Síndrome de Crigler-Najjar: UDG Glicuronil Transferase não funciona adequadamente 
 
Síndrome de Gilbert: Inadequada endocitose da bilirrubina indireta pelos hepatócitos 
 
Hepatite crônica: Funções hepáticas insatisfatórias, incluindo a reação de conjugação 
 
Colestase: Obstrução dos canais biliares → a bilirrubina direta não consegue ser 
armazenada na vesícula biliar e vai para o sangue 
 
Síndrome de Dubin-Johnson: Dificuldade de secretar a Bilirrubina Direta nos 
canalículos biliares. Hereditária. 
 
Hepatite aguda e crônica: Causas: vírus, etanol, drogas. Aumento de lise dos 
hepatócitos liberando Bilirrubina Direta. 
 
 
Enzimas hepáticas: 
A avaliação das enzimas hepáticas inclui: 
 
1. alanina aminotransferase (ALT) 
2. aspartato aminotransferase (AST), 
3. γ-glutamiltransferase (GGT), 
4. fosfatase alcalina (FA) 
5. 5´-nucleotidase (NTP ou 5’-NT) 
 
Aminotransferases - (ALT/AST) - indicadores mais frequentemente utilizados para 
avaliação de dano hepático - elevação de aminotransferases (1,5-2 X o limite superior 
da normalidade). 
FA e GGT - marcadores de colestase. ↑ isolado de GGT - indicativo de esteatose. FA - 
doença óssea. 
NTP - ↑ em doenças colestáticas, hepatites, cirrose, uso de álcool, malignidade 
(carcinoma hepatocelular, metástases) e uso de medicamentos hepatotóxicos. Mais 
específica para colestase em relação à FA. 
Asparto aminotransferase (AST): 
➔ Transaminase oxalacética (TGO) 
➔ Enzima presente nas mitocôndrias dos hepatócitos 
➔ Geração de energia (gliconeogênese) 
➔ Também presente em músculos esqueléticos, miocárdio, rins, pâncreas e 
células sanguíneas. 
 
Alanina aminotransferase (ALT): 
➔ Transaminase pirúvica (TGP) 
➔ Enzima presente no citoplasma dos hepatócitos 
➔ Geração de energia (gliconeogênese) 
➔ Raramente encontrada em outros órgãos 
 
 
Espectrofotometria – dosagem de enzimas: 
 
A dosagem de enzimas em uma amostra é dada pela atividade enzimática - velocidade 
da reação catalisada - independe da presença de outras proteínas ou até mesmo de 
outras enzimas na amostra. 
Unidade = unidade internacional (U) - U/mL por exemplo. 
O princípio da espectrofotometria continua o mesmo, mas para dosagem de enzimas 
são medidas as absorbâncias em diferentes tempos de reação e a média é multiplicada 
por um fator de calibração - próprio do kit. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AST e ALT: 
Aumento das aminotransferases → dano hepatocitário ou necrose hepatocelular. 
- Elevações de 2 a 3 vezes o limite superior da normalidade (LSN) → leves → podem 
ser causadas por diversas doenças. 
- Elevações de 3 a 20 vezes LSN → moderadas 
- Elevações > 20 vezes o LSN → intensas → necrose hepatocelular por hepatite viral 
ou isquêmica ou por medicamentos. 
 
Quando AST está maior que ALT → sugere hepatite alcóolica.

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