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Unidade 1 – Conceito de Tributo “Art. 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nessa se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” Espécies de tributos: 1- Impostos Tributo cuja obrigação tem como fator gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Ex: IPI, IPVA O fisco não precisa fazer nada para cobrar, ele pode cobrar apenas por ter o poder – tributo não vinculado Impostos reais – Não leva em consideração as condições pessoais, características. Ex: IPVA (Se duas pessoas compram um carro igual, uma rica e uma pobre, as duas pagam o mesmo valor) Impostos pessoais – Leva em consideração as condições. (Imposto de renda – a alíquota de uma pessoa para outra varia dependendo da renda) Imposto direto – Não é possível transferir a carga tributária para outra pessoa. Ex: IPTU Imposto indireto – É possível transferir o ônus. Ex: ICMS, IPI Receita não vinculada – O que foi pago vai para o orçamento geral 2- Taxa Tributo cuja obrigação tem como fator gerador o exercício regular do poder de polícia, parcial ou integral de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte à sua. Ex: Taxa de serviço dos Bombeiros Tributo vinculado – Caráter contra-prestacional (você paga e tem um serviço pela taxa paga) Poder de polícia – Taxa para alvará, porte de arma Utilização efetiva – Taxa judiciária Utilização potencial – Taxa de incêndio Taxa X Imposto A taxa depende da atividade estatal, já o imposto não depende de nenhuma atividade específica Receita não vinculada 3- Contribuição de melhoria Tributo cobrado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, em função de recursos para custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária. Ex: Contribuição de melhoria de uma Estação de Metrô em uma determinada região 4- Empréstimo compulsório Tributo criado diante de situações específicas, como de guerra externa ou iminência e calamidade pública 5- Contribuição especial Tributos que têm destinação específica, isto é, são criados para atender determinada demanda. Por isso, não se confundem como impostos: Ex: CPMF e CIP Contribuições sociais – É por elas que as empresas financiam a seguridade social, incide sobre o lucro, incide sobre o faturamento. Ex: CSLL, PIS, COFINS Contribuições de intervenção no domínio econômico Contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas – Os profissionais pagam e têm natureza tributária como o CRM e a OAB Contribuição de iluminação pública Tributo não vinculado – Não é contra prestacional Receita vinculada – A receita tem uma destinação específica
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