Buscar

Elaboração de resumos sobre a COVID-19 (Palestras UFRN).

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM - DEN
BIOAGENTES PATOGÊNICOS
Elaboração de resumos sobre a COVID-19 (Palestras UFRN).
· Resumo I: Biologia e evolução do SARS-CoV2 (Dr. Josélio Araújo).
· Resumo II: Alterações Laboratoriais no paciente com COVID 19 (MSc. Cássio Souza).
· Resumo III: Diagnóstico da Infecção por SARS-CoV2 (Dr. Leonardo Galvão.
RESUMO I:
BIOLOGIA E EVOLUÇÃO DO SARS-CoV-2 (Dr. Josélio Araújo).
HISTÓRICO DA DESCOBERTA E INÍCIO DO VÍRUS (SARS-COV-2)
· O Sars-Cov-2 é o agente causador do novo covid-19 > foi identificado pelos pesquisadores chineses, através de uma investigação com uma tecnologia recente, chamada metagenômica. 
· A metagenoma tem o objetivo de sequenciar os genomas dos agentes e todo material que existia na amostra do paciente. 
· No dia 7 de janeiro de 2020, foi descoberto o novo corona vírus, através dessa investigação (dessa tecnologia recente), disponibilizando, logo após, essa sequência de genoma para comunidade científica. 
· Sendo o Sars-Cov-2 um agente bastante estudado, as descobertas sobre essa pandemia, de forma rápida, aumentavam constantemente. 
· A primeira identificação da sua origem foi identificada em morcegos, circulando diante os animais silvestres, como camelo, aves, roedores, entre outros. Visto isso, fica importante a ampliação sobre a possibilidade do vírus da covid-19 ser transmitido para animais domésticos, que estão diariamente em companhia com seres humanos. 
· Para o ser o humano possuir uma boa saúde, ele precisa da saúde do ecossistema.
· O vírus do Sars-Cov-2 é um vírus envelopado, ele possui um DNA de fita simples, com escolaridade positiva. Seu genoma possui vários genes que vão codificar proteínas estruturais e não estruturais. A estrutura do vírus possui entre 100 e 160 nanômetros. 
· Possui uma moderada a alta taxa de mutação, trazendo preocupação no que se refere ao aparecimento de nova pandemia.
· Existe uma diversidade genética do novo corona vírus distribuída ao redor do mundo.
TESTES DE DROGAS: 
· Existe várias drogas sendo testadas para atuarem na inibição da replicação viral.
O SARS-COV-2 E SUA AÇÃO NO ORGANISMO:
· Esse vírus pode ser uma doença sistêmica > o indivíduo pode apresentar o vírus de forma assintomática, sintomas leves ou graves.
· Em alguns casos, os principais sintomas são: febre, tosse, dispneia, secreção nasal, dor de cabeça. 
· A resposta imunológica do organismo determina a gravidade da doença.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL (SARS-COV-2):
· Métodos diretos: Investigação da partícula viral infecciosa através do isolamento viral, detecção do antígeno ou do anticorpo.
· Métodos indiretos: Investigação dos testes sorológicos de IgM e Igg.
RESUMO II: 
ALTERAÇÕES LABORATORIAIS NO PACIENTE COM COVID-19 (MSc. Cássia Souza).
INTRODUÇÃO:
· Primeiramente, pensando em procedimento técnicos, tecnologia e controle de qualidade.
· Além de ser necessário está associado ao conhecimento de base, sendo ele: imunologia, bioquímica e fisiologia.
· Assim, interdisciplinaridade desses conhecimentos é que vai permitir uma avaliação correta.
· Tendo um papel fundamental na definição do diagnóstico, na avaliação do desenvolvimento e na previsão mais precisa do prognóstico dos pacientes com COVID-19.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL EM PACIENTES COM COVID-19:
· Os eventos de inflamação são considerados “peça chave” para guiar todo o olhar do analista clínico na avaliação do paciente.
· É analisado três eixos principais ao avaliar o processo inflamatório. São eles: o risco cardiovascular, a coagulopatia e a falência múltipla de órgãos(MOF).
· As alterações mais significativas encontradas em pacientes com Covid-19 são no leucograma (série branca do hemograma responsável pelas células de defesa do organismo), nas provas inflamatórias (PCR e VHS), enzimas hepáticas (TGO/TGP) e dímero-D.
· Visto que, à alterações por parâmetros. Onde diante da hematologia, por exemplo, deve-se atentar-se ao aumento do dímero-D, VHS, dos leucócitos, diminuição de linfócitos, bem como de plaquetas entre outros.
· Já na bioquímica, há aumento na bilirrubina, PCR, creatinina, LDH, diminuição da albumina (proteína plasmática), entre outros.
· Através do parâmetro hematológico de progressão da doença para casos mais graves, pode haver o surgimento da Leucocitose em concomitância com a Neutrofilia. 
· O agravamento da Linfocitopenia e o surgimento de Trombocitopenia (plaquetas baixas), ocorre em 36,2% dos casos nos paciente graves, que provavelmente necessitam de suportes avançados, ou seja, tratamento em UTI.
· Como também, altos níveis de dímero-D associado à linfocitopenia severa, que estão mais que ligados a casos graves e fundamentalmente correlacionados ao índice de mortalidade da Covid-19.
· Assim, a covid-19 não é apenas uma doença respiratória, mas uma doença multissistêmica, que acaba acometendo a destruição celular.
· Isto é, pacientes com diagnóstico de Covid-19 devem ser tratados e avaliados de forma sistêmica, sem deixar nenhum parâmetro para trás.
· Portanto, a rotina laboratorial tem um papel importantíssimo no controle e na cura dos pacientes.
RESUMO III: 
DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO POR SARS-CoV2 (Dr. Leonardo Galvão).
 Primeiramente é essencial conhecer a estrutura viral, bem como o seu material genético. No SARS-COV-19, esse material é o RNA+, estrutura essa que protege o ácido nucleico viral que por sua vez é estabelecido pela genética reversa. O SARS-CoV-2, possui uma partícula viral simples que apresenta poucas proteínas estruturais. Ou seja, essas proteínas são fundamentais no processo de fusão e liberação do conteúdo viral do citoplasma da célula infectada, são elas: Hemaglutinina esterase (He); Proteína membrana (M); Envelope protein (E). 
Na conformação das proteínas, muitos diagnósticos moleculares e sorológicos, se concentram na detecção de anticorpos ou de genes relacionados a proteína S. A proteína S, possui duas fases: Proteína S1, responsável por interagir diretamente com os receptores ECA2 presentes na membrana da célula do hospedeiro; A proteína S2, que vai ajudar na conformação tridimensional, ela vai ser uma espécie de âncora, pois a partir do momento em que a S1 interage com ECA2 (Enzima conversora da angiotensina 2), a S2 se altera propositalmente para fazer com que, as proteínas presentes na membrana hemaglutinina, se fusione na célula do hospedeiro. Fazendo com que, o conteúdo presente na partícula viral seja liberado no citoplasma. A partir do momento, que esse conteúdo é liberado irá ter um RNA, 2 fitas, sendo rapidamente transcrito, onde darão origem a novas proteínas virais estruturais e não estruturais que com o tempo estarão sucessíveis a duplicações. Dando origem a montagem da nova partícula viral e a liberação ao meio estrutural. 
Ou seja, a replicação viral, não é estática e existe um tempo que vai desde a adsorção do vírus as células hospedeiras até a liberação de novas partículas virais. O SARS-Cov-2 é liberado da célula por brotamento (é um tipo de reprodução assexuada), e não por lise celular (rompimento da membrana). Após a saída da célula, o vírus absorve células vizinhas e, assim, sucessivamente. Assim, como ainda não há um estudo sobre o tempo da replicação do SARS-CoV-2, o aparecimento de IgM e IgG ainda não está bem definido.
No diagnóstico laboratório, o padrão ouro se tratando de vírus, ė a cultura de tecido, onde o antígeno, ou seja, o vírus é isolado. Com o advento da engenharia genética e a genética reversa, atualmente o padrão ouro é a reação em cadeia da polimerase (PCR), que detecta o ácido nucleico, no caso em tela, RNA+. Então se faz necessário saber, por exemplo, se o paciente tomou algum medicamento ou a região onde ele reside, se é a primeira consulta, qual a história do paciente antes de ser feita a coleta. Tudo isso se faz necessário, pois, se o paciente tomar algum antibiótico, a carga viral ela pode aumentar, com isso, a resposta imune estará diminuída ou ao contrario se ele tomar medicamentos que estimulem a produção de Interferon tipo I, e a ativação da resposta imuneno padrão +TH1 essa carga tende a diminuir, fazendo com que, esse paciente tenha um falso negativo. Então, Para um bom trabalho é necessário uma boa coleta, pois se não houver uma boa coleta pode ocorrer um resultado ruim, mesmo que sendo ele positivo ou negativo. Por isso, sempre que houver discordância com o quadro clínico epidemiológico, o exame de RT-PCR deve ser repetido em outra amostra do trato respiratório.
Assim, como foi abordado anteriormente, para uma detecção satisfatória se faz necessário um número mínimo de genomas do RNA viral presentes nas células do hospedeiro. Ou seja, dificilmente se identifica uma partícula viral, e é preciso uma quantidade mínima de vírus no interior da celular. A partir do momento que se passa o swab, e é coletado a amostra se tem uma carga viral mínima, sendo possível fazer uma identificação correta. Já no teste sorológico convencional, é necessário ter uma quantidade mínima de anticorpos manifestado no paciente contaminado para pode ser identificado. Como também, nos testes rápidos, que aparentam ser muito bons, porém, é necessária uma análise mais cuidadosa. Visto que, esses testes não se propõem a analisar de forma mais elaborada a presença de anticorpos ou antígenos, que sejam extremamente característicos da infecção pelo SARS-CoV-2 ou por determinada doença, existindo suas limitações.
Portanto, é de extrema importância a avaliação dos testes para a presença de RNA viral em suas amostras. Já que, a persistência do exame positivo não significa necessariamente que o paciente ainda está infectado. Uma vez que, o período que os pacientes permanecem infectantes ainda não está totalmente esclarecido, fazendo com que, a utilização dos testes para liberação do paciente do isolamento respiratório seja avaliada. 
REFERÊNCIAS:
ARAÚJO, Dr. Josélio. Biologia e evolução do SARS-CoV2. Imunologia na UFRN, YouTube, 30 Set. 2020. (73m). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vLDdq3ZV1mM. Acesso em: 04 Out. 2020.
GALVÃO, Dr. Leonardo. Diagnóstico da Infecção por SARS-CoV2. Imunologia na UFRN, YouTube, 01 Out. 2020. (105m). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=byOd2ouURD0. Acesso em: 04 Out. 2020. 
SOUZA, Msc. Cássio. Alterações Laboratoriais no paciente com COVID 19. Imunologia na UFRN, YouTube, 01 Out. 2020. (68m). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=T4cuvi4Iu6Q. Acesso em: 04 Out. 2020.

Outros materiais