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Características de Vírus Humanos

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1. INTRODUÇÃO
 Os vírus são parasitas que se destacam principalmente pelas doenças causadas no homem. Os vírus multiplicam-se no interior das células infectadas graças à inserção de seu material genético, que passa a comandar o metabolismo da célula hospedeira. Cada vírus possui um mecanismo diferente de multiplicação. Eles são formados por cápsulas proteicas, chamadas de capsídio, que envolvem o ácido nucleico, que, por sua vez, pode ser um DNA ou um RNA, com exceção de poucos vírus que apresentam os dois tipos. 
 O conjunto do capsídio com o ácido nucleico é chamado de nucleocapsídio. Alguns vírus, chamados de envelopados, apresentam ainda uma proteção lipídica externa, o envelope viral. Esse envelope é derivado de membranas da célula hospedeira. No capsídio e no envelope dos vírus envelopados, há proteínas ligantes, que se ligam aos receptores encontrados na membrana da célula que será infectada. Cada vírus é capaz de infectar um tipo de célula, sendo assim, dizemos que os vírus possuem especificidade. O objetivo do trabalho é conhecer as características de três vírus específicos e defini-los de forma explicativa os seus formatos e como eles atuam no organismo humano. Os vírus escolhidos para ser trabalhados são: HIV (vírus da imunodeficiência humana), CORONAVÍRUS e INFLUENZAVIRUS.
2.1 HIV
 HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. 
 As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Quanto às características estruturais do vírus, o HIV-1 possui uma forma esférica, com cerca de 100 nm de diâmetro, estando envolvido por uma bicamada lipídica, chamada de envelope, originária da membrana celular da célula hospedeira. Neste envelope são expressas a glicoproteína transmembrana gp41 e a glicoproteína de superfície gp120. Como outros retrovírus, o HIV contém um capsídeo viral, composto principalmente pela proteína p24. As proteínas p7 e p9 formam o nucleocapsídeo, associadas a duas moléculas de fita simples de RNA. Situada entre o envelope e o capsídeo está a matriz proteica, composta pela proteína p17. 
 A partir da cronicidade da infecção pelo HIV, o desenvolvimento de estratégias de intervenção que possa contribuir para a melhoria da aptidão física relacionada com a saúde dos portadores constitui-se, cada vez mais, num desafio para os profissionais da saúde. O exercício físico é citado como uma dessas estratégias, sendo indicado para combater os efeitos adversos da TARV no documento Recomendações para Terapia Anti-Retroviral em Adultos Infectados pelo HIV.
2.2 CORONAVIRUS
 Coronavírus é um vírus zoonótico, um RNA vírus da ordem Nidovirales, da família Coronaviridae. Esta é uma família de vírus que causam infecções respiratórias, os quais foram isolados pela primeira vez em 1937 e descritos como tal em 1965, em decorrência do seu perfil na microscopia parecendo uma coroa. 
 Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são: alfa coronavírus HCoV-229E e alfa coronavírus HCoV-NL63, beta coronavírus HCoV-OC43 e beta coronavírus HCoV-HKU1, SARS-CoV (causador da síndrome respiratória aguda grave ou SARS), MERS-CoV (causador da síndrome respiratória do Oriente Médio ou MERS) e SARS-CoV-2, um novo coronavírus descrito no final de 2019 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de COVID-19. LIMA, Claudio Márcio Amaral de Oliveira. Informações sobre o novo coronavírus (COVID-19). Após a entrada do SARS-CoV-2 pelas vias áreas, o vírus adere à mucosa do epitélio respiratório superior, a partir do reconhecimento e da ligação da proteína viral de superfície, denominada proteína S, ao receptor tecidual, chamado enzima conversora de angiotensina 2 (ECA-2), proteína que medeia a entrada do vírus na célula-alvo. 
 Depois do reconhecimento, o envelope viral funde-se à membrana citoplasmática do hospedeiro, permitindo a entrada dele no citosol da célula. É possível que, assim como o SARS-CoV, o SARS-CoV-2 possa também ser endocitado pela célula-alvo. Uma vez no endossomo, segue para o citoplasma e libera o ácido ribonucleico (RNA) viral de fita simples com sentido positivo, permitindo a produção de poliproteínas e estruturas proteicas, o que dá início ao processo de replicação viral. A resposta imunológica do hospedeiro é determinante na virulência e na patogênese da Covid-19. Os estudos disponíveis sugerem que a hipercitocinemia que ocorreu em pacientes graves promove a lesão do tecido pulmonar e, posteriormente, o comprometimento de órgãos e sistemas, levando a descompensação, disfunção orgânica e óbito.
2. INFLUENZAVIRUS
 O agente etiológico da gripe é o Myxovirus influenzae, também denominado vírus influenza. Os vírus influenza são partículas envelopadas de RNA de fita simples segmentada e subdividem-se nos tipos A, B e C, sendo que apenas os do tipo A e B têm relevância clínica em humanos. 
 Os vírus influenza A apresentam maior variabilidade, portanto são divididos em subtipos de acordo com as diferenças de suas glicoproteínas de superfície, denominadas hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Existem 15 tipos de hemaglutinina e 9 tipos de neuraminidase identificadas em diferentes espécies animais. Atualmente são conhecidas três hemaglutininas (H1, H2 e H3) e duas neuraminidases (N1 e N2) presentes nos vírus influenza do tipo A adaptados para infectar seres humanos. São características dos vírus Influenza a alta transmissibilidade e a capacidade de mutação, principalmente do vírus A e B, que se configuram como preocupação para a saúde pública pela maior morbidade e mortalidade. Os vírus do tipo B são classificados como linhagem Yamagata ou linhagem Victoria.
 A nomenclatura completa do vírus Influenza segue padrão universal a qual considera o tipo viral, o hospedeiro de origem, o local geográfico do primeiro isolamento, o número de registro da amostra no laboratório e o ano do isolamento. A informação referente ao hospedeiro é suprimida no caso de origem humana. Para o vírus da influenza do tipo A, a descrição antigênica, entre parênteses, segue a designação da cepa e inclui as informações dos subtipos de HA e NA.
3. CONSIDERAÇOES FINAIS
 Este trabalho se propôs a citar algumas características de três vírus, e nesse intuito descrever as principais formas de contágios e como agem no organismo. Mostrou também, alguns aspectos da história de cada e de como surgiu os primeiros sintomas e contaminados.
 O HIV causador da AIDS, ataca principalmente o sistema imune, responsável por proteger o organismo de outras doenças. O CORONAVÍRUS ataca principalmente o sistema respiratório, causando falta de ar, e a covid-19 é uma doença recém descoberta causada por este vírus, e que as pessoas podem ter complicação e vir a óbito. O INFLUENZAVIRUS é o causador de gripes e sofre diversas mutações e por este motivo a população precisa tomar anualmente.
 O trabalho mostrou os aspectos patológicos e imunológicos dos vírus, de modo que apresentou a estrutura e as diversas mutações que eles podem sofrer. O alto índice de contagio dos vírus são graça a multiplicação instantânea e rápida que ocorre dentro do organismo do hospedeiro e facilitando assim as epidemias e pandemias que ocorre por causa de vírus. 
 
4. Referências
BRITO, Sávio Breno P. et al. Mecanismos imunopatológicos envolvidos na infecção por SARS-CoV-2. J. Bras. Patol. Med. Lab., Rio de Janeiro, v. 56, e3352020, 2020. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442020000100304&lng=en&nrm=iso>.Acesso em:  10 maio 2021.
COSTA, Ligia Maria Cantarino da; MERCHAN-HAMANN, Edgar. Pandemias de influenza e a estrutura sanitária brasileira: breve histórico e caracterização dos cenários. Rev Pan-Amaz Saude, Ananindeua, v. 7, n. 1, p. 11-25, mar. 2016.  Disponível em <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232016000100002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 10 maio 2021.
FORLEO-NETO, Eduardo et al. Influenza. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 36, n. 2, p. 267-274, Abr 2003.   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822003000200011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 10 maio 2021.
LAZZAROTTO, Alexandre Ramos; DERESZ, Luís Fernando; SPRINZ, Eduardo. HIV / AIDS e Treinamento Concorrente: a Revisão Sistemática. Rev Bras Med Esporte, Niterói, v. 16, n. 2, pág. 149-154, abril de 2010. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922010000200015&lng=en&nrm=iso>. acesso em 10 de maio de 2021.
LIMA, Claudio Márcio Amaral de Oliveira. Informações sobre o novo coronavírus (COVID-19). Radiol Bras, São Paulo, v. 53, n. 2, pág. V-VI, abril de 2020. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842020000200001&lng=en&nrm=iso>. acesso em 10 de maio de 2021. Epub 17 de abril de 2020. 
ROSA, Matheus costa da; SILVA, Naylê maria oliveira da; HORA, Vanusa pousada da. Patogênese do HIV – características do vírus e transmissão materno-infantil. Rev. RBAC. Rio grande do sul, jan. 2015. Disponível em: http://www.rbac.org.br/artigos/patogenese-do-hiv-caracteristicas-do-virus-e-transmissao-materno-infantil/#:~:text=Quanto%20%C3%A0s%20caracter%C3%ADsticas%20estruturais%20do,membrana%20celular%20da%20c%C3%A9lula%20hospedeira. Acesso em: 10 de maio 2021.

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