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AV1 DE DIREITO CIVIL 5

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ACADÊMICO: WELISON CARDOSO SIMÔES RA: 201708441255
1) Mário e Marina casaram-se, em 2005, pelo regime da participação final nos aquestos. Em 2008, Mário ganhou na loteria e, com os recursos auferidos, adquiriu um imóvel no Recreio dos Bandeirantes. Em 2014, Mário foi agraciado com uma casa em Santa Teresa, fruto da herança de sua tia. Em 2015, Mário e Marina se divorciaram. Tendo em vista o regime de bens do casamento, como ficaria a partilha dos aquestos do casal? Responda fundamentadamente. 
R: No caso de regime de participação final dos aquestos todos os bens adquiridos na constância do casamento fazem parte do patrimônio. Entretanto existe a exceção que são os bens que advém de sucessão que é caso da herança. 
Neste sentindo o único bem partilhado na separação final dos aquestos será o bem imóvel adquirido por meio dos recursos auferidos por meio do premio da loteria que seria a casa do Recreio dos Bandeirantes, já o bem imóvel adquirido por herança, ou seja, sucessão não entra na partilha que no caso é a casa de Santa Teresa. Com base legal no Artigo 1.672, Artigo 1.673 caput e Artigo 1.674, inciso II, do Código Civil Brasileiro. 
Vejamos o dizem os diapositivos legais:
 “Art. 1.672. No regime de participação final nos aquestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento.”
 “Art. 1.673. Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge possuía ao casar e os por ele adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento.”
 “Art. 1.674. Sobrevindo a dissolução da sociedade conjugal, apurar-se-á o montante dos aqüestos, excluindo-se da soma dos patrimônios próprios:
 II – os que sobrevieram a cada cônjuge por sucessão ou liberalidade.”.
2) Julio, arquiteto, é casado com Joana, advogada, sob o regime de comunhão parcial de bens. Joana sempre considerou diversificar sua atividade profissional e pensa em se tornar sócia de uma sociedade empresária do ramo de tecnologia. Para realizar esse investimento, pretende vender um apartamento adquirido antes de seu casamento com Julio; este, mais conservador na área negocial, não concorda com a venda do bem para empreender. Sendo o bem de Joana pertencente ao seu patrimônio particular, é possível sua alienação sem o consentimento do marido? Caso positivo, como se daria essa alienação? Responda fundamentadamente.
R: Não é possível à alienação do bem imóvel sem a devida autorização do marido, também chamada de outorga conjugal esse fundamento tem base no Artigo 1.647 do Código Civil Brasileiro. 
 “Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.”
Podemos observar que existe uma exceção que é no caso do regime de separação absoluta, entretanto não se aplica ao caso concreto acima, pois o caso se trata do regime comunhão parcial de bens, portanto aplica-se o disposto no Artigo 1.647 CC/2002. 
3) Douglas casado com Joana, sofreu acidente automobilístico e faleceu. Após cinco meses, Joana conheceu André, com quem pretende se casar em dois meses, ou seja, sete meses após o falecimento de Douglas. Neste caso, Joana:
A) poderá se casar com André tendo em vista que a causa suspensiva do matrimônio cessou três meses após o começo da viuvez.
B) poderá se casar com André tendo em vista que o impedimento legal cessou seis meses após o começo da viuvez.
C) poderá se casar com André tendo em vista que para o caso em tela não há causa suspensiva ou impeditiva de matrimônio.
D) não poderá se casar com André até doze meses depois do começo da viuvez, tratando-se de causa suspensiva prevista no Código Civil brasileiro.
E) não poderá se casar com André até dez meses depois do começo da viuvez, tratando-se de causa suspensiva prevista no Código Civil brasileiro
R: LETRA ( E ). Fundamentado no Artigo 1.523, inciso II, do CC/2002 
4) São impedidos de contrair matrimônio:
A) O viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros.
B) A viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal.
C) O cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
D) O divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
E) O tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas. 
R: LETRA ( C ). Fundamento no Artigo 1.521, inciso VII, do CC/2002 
5) Assinale a alternativa correta.
A) A publicidade do casamento é requisito de ordem pública, proibindo-se que o ato seja praticado a portas fechadas ou sem a publicação e fixação de proclamas em local visível.
B) Nuncupativo é o casamento celebrado por autoridade incompetente.
C) Putativo é o matrimônio nulo ou anulável contraído de boa-fé por um ou por ambos os contraentes e que, em razão disso, produz efeitos até o dia da sentença anulatória.
D) Em virtude do avanço da tecnologia, é perfeitamente possível a realização do matrimônio pela internet e/ou por via satélite, mesmo não havendo mandato especificamente outorgado pelos nubentes para tal fim.
E) O casamento religioso terá efeitos civis, independentemente das exigências de validade para o casamento civil, e desde que registrado no registro próprio.
R: LETRA ( C ). Fundamento no Artigo 1.561 do Código Civil Brasileiro.

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