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Curso ETICA MEDICA CRM MG 2021

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Aula 1
O código de ética médica
Histórico: 
	1953 – cod. de ética da associação médica brasileira (primeiro precursos)
	1988 – 1° código de ética
	2009 – 2° código de ética médica
	2018 – código de ética médica atual
1 Princípios fundamentais
	Médico atua em prol do paciente e da sociedade
	Médico deve respeitar o paciente, zelar por ele, mesmo após a morte do mesmo.
2 Normas Deciológicas (DIREITOS)
	Falhas em normas, contratos e práticas internas das instituições em que trabalha, quando prejudiciais a si, ao paciente ou terceiros, devem ser comunicada ao CRM e à Comissão de Ética da instituição quando houver.
	Ao recusar-se a exercer sua profissão onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar a sua saúde ou a do paciente, e outros, comunicar com justificativa e o mais rápido possível a decisão ao diretor técnico (da instituição), ao CRM e à Comissão de Ética da instituição quando houver.
3 Normas Deontológicas (DEVERES) – 
	É vedado ao médico deixar de lado atendimentos de urgência e emergência quando de sua obrigação, mesmo em casos que votações de categoria o respaldem (ex. greve).
Infringir leva a:
· Advertência confidencial
· Censura confidencial
· Censura pública em publicação oficial
· Suspensão do exercício profissional até 30 dias
· Cassação
OBS: toda condenação Regional pode recorrida ao CFM.
4 Direitos Humanos
5 Relação com paciente e familiares
	Ao utilizar mídias sociais, o médico deve levar em conta as elaborações do CFM.
6 Remuneração Profissional
	Médico não pode obter beneficiamento com a comercialização de qualquer tipo de produto (fármaco, prótese, exames), seja por indicação, encaminhamento prescrição e/ou comercialização.
9 Sigilo Profissional - É vedado ao médico:
	Revelar sigilo profissional do paciente criança ou adolescente, quando ele se mostrar capaz e tem discernimento adequado, mesmo aos pais ou responsáveis, salvo quando a não revelação possa acarretar em danos ao paciente.
	Divulgar ou fazer referências a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou imagens (inclusive exames de imagem) que os tornem reconhecíveis – em anúncios profissionais ou divulgação de assuntos médicos em meios de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente.
 	Prestar informações a empresas seguradoras sobre circunstâncias da morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas em declaração de óbito, salvo por expresso consentimento (por escrito) do seu representante legal.
10 Documentos Médicos - É vedado ao médico:
	Usar formulários institucionais para atestar, prescrever e solicitar exames ou procedimentos fora da instituição a que pertençam tais formulários.
	Quem entrega o Sumário de Alta é o médico ou seu substituto médico! 
	Liberar cópia de prontuário, exceto para atender ordem judicial, para defesa própria, ou com autorização por escrito do paciente.
	Quando requisitado judicialmente, o prontuário será encaminhado ao juízo requisitante.
12 Ensino e Pesquisa Médica
	Maior autonomia do paciente.
13 Publicidade Médica
	Sem o Registro de Qualificação de Especialista (RQE), o médico não pode anunciar-se como especialista.
Aula 2 - Bioética: autonomia do médico e autonomia do paciente
Surgimento na década de 1970. Childress Principles of Biomedical Ethics , 1979.
· Não maleficência 
· Beneficência
· Respeito à autonomia
· Justiça
Modelo proposto: autonomia do médico e do paciente em associação.
Vulneráveis: menores de idade, pessoas com deficiência físicas, deficiência mental, alterações do nível de consciência.
O médico não deve persuadir, ou ameaçar o paciente, sobre aquilo que ele acha melhor, ele deve tomar a decisão junto com o paciente, sendo este esclarecido e tendo entendido.
Quando existe eminente risco de morte, a autonomia é do médico. 
Termo de consentimento informado e esclarecido: autorização obtida pelo profissional para realização de procedimento médico de indiscutível necessidade. Decisão voluntária, verbal ou escrita, protagonizada por pessoa autônoma e capaz, tomada após processo informativo - consciente dos seus riscos, benefícios e possíveis consequências.
Testamento vital: confere o direito à pessoa de declarar suas pretensões de tratamentos futuros, diante da possibilidade de estar incapacitado de expressar livremente sua vontade em situações de terminalidade.
Recusa terapêutica: pode ser feito desde que o médico o informe dos riscos e das consequências previsíveis de sua decisão – em tratamento eletivo.
Objeção de consciência: direito do médico diante da recusa terapêutica do paciente, de se abster do atendimento, não realizando atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência. Resumo: o médico pode não realizar um tratamento que ele não concorde.
Limitações que a autonomia profissional pode encontrar:
1- Paciente
2- A ciência
3- A Lei
4- Relacionada à responsabilidade social e à adequação dos recursos disponíveis ao exercício da medicina pelos médicos
Relação médico-paciente
1- Falar a verdade
2- Atendimento humanizado, com o tempo e atenção necessários
3- Saber ouvir o paciente, esclarecendo dúvidas e expectativas, com registro no prontuário
4- Explicar de forma detalhada, simples e objetiva
5- Respeitar a autonomia do paciente
Direitos do paciente
1- Médico não pode abandonar o paciente, exceto em caso de deterioração da relação medico-paciente, devendo sempre assegura a continuidade do tratamento (encaminhar a alguém que dê seguimento).
2- Paciente tem direito a acompanhante nas consultas, internações, exames pré-natais e no momento do parto.
3- Recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida
4- Paciente tem direito de gravar a consulta em caso de dificuldade de atendimento.
5- O paciente pode desejar não ser informado de seu estado de saúde, devendo indicar quem deve receber a informação no seu lugar (parente ou representante legal).
6- Ter acesso ao seu prontuário
Aula 3 – Relação médico x outras profissões de saúde e relação médico x médico
Lei específica para o ato médico – ter legalmente bem definido o seu campo de atividade. Foi regulamentada em 2013 - 12.842/2013 (Lei do Ato Médico) : diagnóstico e tratamento de doenças. A própria lei resguardou o direito das outras profissões.
Respeito às Atividades privativas de cada profissão regulamentada.
Na página do CFM, há informação sobre as decisões judiciais com relação às áreas que tentam “invadir” os Atos médicos.
Relação Médico x Médico
 
Médico de urgência e emergência x Médico do SAMU
Médico assistente x Médico auditor
Médico plantonista do serviço local x médico plantonista do serviço de referência
Anestesiologista x Cirurgião
Médico assistente x Médico do trabalho 
	Atenção! Sempre que fizer solicitação a algum médico assistente, fazer de forma escrita.
	Atestado dado pelo médico assistente tem duração de 15 dias. A partir disso, fica a cargo da perícia pelo INSS.
	O médico assistente não pode interferir ou sugerir o resultado da perícia.
Aula 6 - Documentos médicos
Prontuário , Atestado, Declarações e Relatório Médico
O Prontuário Médico
· Prontuário surgiu em 1910. No Brasil, HC da USP em 1943. Obrigatório o registro desde portaria de 1992. 
· É um documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens. 
· Finalidade: assistenciais, ética, cientifica, econômica e legal.
· Deve ser legível; identificação dos profissionais prestadores de serviço;
· É sigiloso; Em papel (guarda por um período mínimo de 20 anos pelo médico ou instituição), ou eletrônico (guarda permanente).
· Também é prontuário: ficha de atendimento em UPA; Ficha de registro em consultório; Caderneta da criança; Caderneta de gestante (cartão pré-natal), Caderneta de saúde da pessoa idosa (os 3 últimos são os únicos em posse do paciente).
Atestado médico
· Documento com objetivo de firmar a veracidade de um fato.
· Atestado verdadeiro X falso (Materialmente falso – não feito por médico / Ideologicamente falso – feito pelo médico, contendo informações falsas)
· Atestadoé feito após atendimento médico e elaboração do prontuário médico!
(Caso seja solicitado ao conselho avaliar a veracidade um atestado médico, ele irá solicitar o prontuário anterior a elaboração do atestado médico)
· Forma correta de elaborar: ele deve ser elaborado com uma finalidade específica.
Ex: Atesto para fins de comprovação junto à/ao (destinatário) que (paciente) foi por mim atendido em (data) e necessita/deverá/está sem condições de (finalidade)...
· Atestado de afastamento de trabalho: período de até 15 dias / não é obrigatório colocar a CID.
(se o paciente solicitar o registro da CID, o médico deve solicitar ao paciente que assine no próprio atestado autorizando a colocação da CID)
· Atestado para atividade física/esportiva: especificar a atividade / avaliar necessidade de exames / atividade competitiva ou não.
Declarações Médicas
1) Declaração de óbito (‘’atestado de óbito’’)
· Faz parte do Ato Médico
· São 3 vias: 
1) Branca: ficará no estabelecimento de saúde, até ser recolhida pela secretaria municipal de saúde
2) Amarela: sera entregue aos familiares, para obtenção da Certidão de óbito junto ao Cartório de Registro Civil
3) Rosa: ficará arquivada no prontuário do paciente no estabelecimento onde ocorreu o óbito, junto ao prontuário.
· A responsabilidade das informações de cada campo é do médico! Verificar tudo, até os campos de identificação.
· É vedado ao médico atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou quando não tenha prestado assistência ao paciente, salvo, no último caso, se o fizer como plantonista, médico substituto ou em caso de necropsia e verificação médico-legal.
· É vedado ao médico deixar de prestar atestado de óbito de paciente ao qual vinha prestando assistência, exceto quando houver indício de morte violenta (acidente, suicídio, assassinato etc. Nesse caso, é cabido ao médico legista)
2) Declaração de comparecimento
3) Declaração de comparecimento de acompanhante
4) Declaração de internação
Relatório Médico
· Direito do paciente ou do responsável legal
· Especificar o destinatário
· Não pode implicar em majoração de valores da consulta
· Anotar em prontuário o seu fornecimento
· Se for encaminhamento:
1. Anotar no prontuário o encaminhamento; 
2. Se for para previdência social, não usar termos °necessita aposentadoria°, °incapacidade permanente de trabalho° (função do perito do INSS)
3. Quando transferência de unidade, registrar o contato, forma de comunicação e horário do contato e de saída do paciente.
Aula 7 – Publicidade médica e redes sociais
A medicina não pode ser em nenhuma circunstância ou forma, ser exercida como comércio.
Caderno de bolsa: Regras para publicidade médica
Sempre incluir o CRM + Estado de registro, em caso de especialista (numero de RQE). Toda clínica deve ter um responsável técnico, e o seu numero de registro deve estar incluso.
Não se pode divulgar preços de procedimentos, modalidades aceitas de pagamento/parcelamento ou eventuais concessões de descontos como forma de estabelecer diferencial na qualidade de serviços
É vedado ao médico fazer: propaganda enganosa; matérias desprovidas de rigor científico; propaganda de método ou técnica não aceito pela comunidade científica; consórcio e similares para prestação de seus serviços. 
Nunca expor a figura do paciente, mesmo com a autorização por escrita do paciente! Exceção: trabalhos científicos em que a figura ser imprescindível, mediante autorização por escrito do paciente.
Proibido fazer autopromoção (angariar clientela, fazer concorrência desleal, pleitear exclusividade de métodos diagnósticos e terapêuticos, aferir lucros de qualquer espécie, permitir a divulgação de endereço e telefone de consultório, clínica e serviço)
Proibido Sensacionalismo (divulgação publicitaria, mesmo de procedimentos consagrados, feita de maneira exagerada e fugindo de conceitos técnicos / divulgar métodos e meios que não tenham reconhecimento científico / adulteração de dados estatísticos / veiculação de informações que possam causar medo, pânico ou intranquilidade na sociedade)
Proibido oferecer garantia de resultados.
Em caso de dúvidas, entrar em contato com o CODAME (Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos)
grupocodame@portalmedico.org.br
Aula 8 – Publicidade Médica e Redes Sociais
· Título de especialista: residência médica credenciada pelo MEC ou prova de títulos da Associação Médica Brasileira.
· Cursos de pós-graduação só poderão aparecer quando vinculados à especialidade registrada no CRM, pois não são comparados à Residência Médica.
· Redes sociais
· É vedada a publicação nas mídias sociais de autorretrato (selfie), imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal.
· Cuidado com o relacionamento com seu paciente, p.ex., ‘’oi querida’’ (não banalizar o ato médico)
· Atendimento só no consultório
· Respeite o direito de imagem de seu paciente.
· Não incentivar o erro
· Diagnosticar e prescrever por redes sociais é diferente de telemedicina
· Divulgar foto em viagens internacionais (concorrência desleal)
Aula 9 – Escolas Médicas
MG: 47 escolas médicas (2° estado com mais escolas) / 342 no Brasil
‘’A medicina é uma cachaça, você entra na medicina e você não sai não, você só sai morto’’ 
Aula 10 – O Mercado de Trabalho Para O Jovem Médico
Plano/Estratégias de trabalho
Formatura --| Registro do diploma no CRM --| com número de CRM = permissão de trabalho 
Trabalho x Residência (80%)
55 especialidades médicas e 59 áreas de atuação
Vínculos de trabalho: público , privado, misto
Formatos de contratação:
Serviço público: Estatuário, Celetista, e Contrato temporário
Serviço privado: empregado Celetista, trabalhador autônomo, e pessoa jurídica

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