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1 A LUDICIDADE E A APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS Autor: Adriana Alves de Sousa 1 15/06/2021 RESUMO No presente Paper de estágio foram abordados os conceitos que buscam nortear as estratégias de ensino e de aprendizagem, para isso foi desenvolvido o conceito abrangente da ludicidade e das práticas de contação de histórias, temática apresentada no programa de extensão ¨Metodologia e estratégias de ensino e de aprendizagem¨, por meio desses conceitos busca-se trazer reflexões acerca de como é trabalhada essa prática no contexto escolar e social, como ela está diretamente ligada aos processos de aprendizagem e também nas demais esferas culturais. A ludicidade, quando trabalhada nos anos finais do ensino fundamental, consequentemente gera um leque de resultados positivos tanto na parte cognitiva quanto intelectual, a contação de histórias destinada a esse público remete às concepções de leitura e senso crítico, uma vez que ocorre o contato com o contador (Professor) e presencia os efeitos de oralidade, entonação e acontecimentos narrados, sejam eles lidos ou contextualizados, conseguem expandir a memorização, imaginação e os sentidos emocionais contribuindo assim com a absorção da aprendizagem, Nos anos finais do ensino fundamental, o trabalho com contação e escuta de histórias visa buscar metodologias eficazes de ensino-aprendizagem, pois a oralidade, a entonação e o ambiente fazem com que os sentidos e emoções sejam aguçados. Além de proporcionar novas descobertas, a prática de contação de histórias ajuda na formação de novos leitores. Palavras-chave: Contação de historias. Estratégias de ensino. Ludicidade. 1 INTRODUÇÃO Muito se discute a importância de buscar metodologias que fomentem a prática educacional em todas as suas esferas, no cenário atual, essas metodologias estão sendo trabalhadas de forma que a aprendizagem seja sempre vista como ponto principal. Neste artigo, trabalharemos dentro a área de concentração o Ensino de Língua portuguesa, através desta serão apresentados conceitos e estratégias que ajudem na melhoria de Ensino-aprendizagem. Dentro dessa perspectiva abordaremos como tema central ¨A ludicidade e a aprendizagem através da contação de histórias¨ , pois, sabemos que além de ser um contexto amplo, a contação de histórias no âmbito escolar tende a trazer muitos benefícios ao educando, tanto para desenvolver habilidades recorrentes á leitura e escrita quanto à parte 2 cognitiva e emocional. Para cumprir as demandas do plano de estágio para o período da pandemia, utilizaremos como programa de extensão norteador: Metodologia e estratégia de ensino e de ensino e de aprendizagem, elencado ao projeto de práticas virtuais de contação de histórias, estes buscam trazer um conceito sobre como a aprendizagem se dá a partir de estratégias envolvendo aspectos lúdicos, dentro ou fora da sala de aula e como a contação de histórias aprimora o ensino da Língua portuguesa e suas especificidades, despertando emoções recriando o hábito da leitura. O artigo está estruturado da seguinte forma: Inicialmente, teremos o Resumo: onde estão sintetizadas as principais ideias acerca do tema abordado. Em seguida, a Introdução: onde encontram-se as informações e as discussões que serão levantadas no desenvolvimento da pesquisa. Logo será apresentada a Área de concentração: fundamentação teórica: nesse tópico, iniciaremos a problemática relacionada ao tema escolhido e da área de concentração norteadora, sua justificativa e objetivos propostos. É nessa etapa que será defendido o ponto de vista acadêmico, serão buscadas informações por meio de pesquisas bibliográficas de autores que abordaram uma temática semelhante e citando e referenciando-os devidamente conforme as normas da ABNT. O tópico seguinte será tratado da Vivência de estágio: neste, iremos reunir os processos que foram adotados para a organização geral do trabalho, desde a elaboração do projeto de estágio até o produto virtual (qual e como foi desenvolvido) e quais materiais foram relevantes no intuito da pesquisa. No penúltimo tópico, teremos as Impressões do estágio: considerações finais: aqui retomaremos a vivência de estágio e apresentaremos conceitos de como a experiência trouxe reflexões acerca da profissão escolhida e quais foram as dificuldades encontradas nesse contexto de estágio remoto. Por fim, as Referências bibliográficas da pesquisa. 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA Hoje, o Ensino de Língua portuguesa abrange várias outras áreas do conhecimento, não mais é visto somente como aquela disciplina que alfabetiza e ensina a ler e escrever corretamente, mas, ao contrário, ela está diretamente relacionada com todos os outros campos, e também dentro das Ciências exatas e da Filosofia, Ela está presente nas fases do desenvolvimento pessoal, pois ensina a pensar, agir, conhecer o mundo do outro e as diversas formas de linguagem. 3 A Língua portuguesa deve ser considerada mais do que objeto de conhecimento, e sim uma perspectiva de desenvolver no aluno o senso crítico para avaliar outras áreas, como os conhecimentos linguísticos, musical, corporal, gestual, das imagens, do espaço e das formas, propondo-se assim uma mudança na maneira como as disciplinas devem ser ensinadas, pois o aluno deve aprender para sobressair-se em diferentes situações, visto que os conteúdos devem apresentar-se de maneira histórica, construídos e associados a atividades que lhe possibilitem a interação com a sociedade. (SILVA, [s.d.], p. 11). No contexto educacional, muitas vezes nos deparamos com questões associadas ás dificuldades de aprendizagem, ou seja, casos em que o aluno não consegue absorver ou ter o domínio sobre o que está sendo transmitido, com isso, não há um bom rendimento do aprendizado. A ludicidade é uma ferramenta que usa de brincadeiras, jogos, arte e contação de histórias para promover o desenvolvimento cognitivo e psicológico, fazendo assim com que haja um melhor aproveitamento do que está sendo ensinado. Por meio da prática de contação de história, o professor consegue atrair o olhar e a atenção dos alunos, com os gestos, o tom e a emoção que é repassada há uma maior interação, facilitando a memorização, a parte intelectual e contudo, tange o aprendizado. “Através da contação de historias é possível descobrir novas palavras, deparar-se com a música e com a sonoridade das frases e dos nomes, se capta o ritmo e a cadência do conto. Porem, para isso, quem conta tem que criar um clima de envolvimento e encanto.” (SILVEIRA, 2008, p.29). O papel da ludicidade em sala de aula permeia os mais diversos campos, imaginação, psicológico, sensibilidade, entre outros. É possível conciliar o ato de contar histórias com o prazer que o aluno desenvolve, e assim criar uma conexão de aprendizado e magia, com os diversos meios de tecnologias existentes nas escolas e fora delas, o professor pode incrementar esse momento transformando todo o cenário, pode imprimir personagens, criar uma sonoplastia para o momento, fazer o uso de livros ou apenas ir improvisando falas. Todavia, existem diferentes formas e instrumentos que poderão auxiliar o contador no ato de contar histórias, entre elas podemos destacar o livro, o teatro, os sons, as sombras e os fantoches cabendo ao contador/educador elaborar estratégias, técnicas e escolha de materiais adequados para o público alvo com que ele irá trabalhar a história, visando o desenvolvimento integral da criança. (BELTRAME; CAVALHEIRO; SBEGHEN, 2015,p.19323). 4 Sabe-se que o professor é sempre o mediador de conhecimentos, portanto exerce um papel fundamental no contexto escolar, as atividades teóricas tendem a ser desenvolvidas mais facilmente, por meio de atividades, leiturae interpretações. Já as práticas relacionadas á brincadeiras, descontração e contação de histórias devem ser planejadas pelo educando por meio de questionamentos acerca da aprendizagem e o que precisa melhorar, em geral para compreender determinada matéria, ao fim dela pode ser proposto que os alunos façam uma apresentação teatral sobre o tema abordado (livro: viagem ao centro da terra; em língua portuguesa, por exemplo), o professor também pode trazer pra sala de aula histórias que remetem ao tema, fazendo assim com que haja uma melhor fixação de conteúdo. Para Offial (2015) é dever do educador, planejar, discutir e avaliar suas estratégia de ensino quanto as atividades lúdicas propostas aos alunos, com isso, poderá sintetizar ideias e ter uma nação de como realiza-las e, ao fim saber se os objetivos foram alcançados. No novo cenário educacional no brasil, devido a pandemia da Covid-19, ficou mais difícil trabalhar a ludicidade, pois com as aulas remotas, houve o distanciamento entre professores e alunos, contanto, os professores estão se reinventando a cada dia para tornar esse ensino remoto mais favorável e assim, continuar garantindo o aprendizado. De acordo com Araújo (2020 [s.p]) “O professor precisa oferecer atividades que eles consigam mediar à distância e contar com a ajuda de pais e responsáveis para contribuir na realização. Para esse fim, a ludicidade que já é presente na sala de aula, se faz indispensável para as aulas remotas.” Para se ter um bom aproveitamento do momento de contação de histórias em sala de aula, também é necessário que o professor defina alguns critérios que serão trabalhados, como por exemplo: a forma como irá ocorrer a atividade lúdica, como será preparado e espaço, se serão utilizados elementos que deem enfoque ou chamem mais atenção, tais como: fantoches, bonecos (as), efeitos sonoros entre outros, cabe ao professor organizar a sala e fazer um breve comentário sobre a história que será contada e questionar se alguém já a conhecia. Da mesma forma que o educador planeja suas aulas de língua portuguesa, matemática geografia, seleciona as atividades que irá aplicar, faz as leituras da apostila ou livro didático para preparar a ministração da aula, o mesmo cuidado deve ser tomado na preparação para contar histórias, pois demonstrar intimidade com a leitura escolhida é fundamental. (OLIVEIRA; JÚNIOR, 2019, P.19). 3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO As atividades relacionadas à teoria do Paper de Estágio foram desenvolvidas através de pesquisas e levantamento de informações. Os autores consultados para a elaboração do 5 referencial teórico trouxeram abordagens relacionadas ao tema trabalhado, no projeto de estágio procuramos abordar como as atividades seriam realizadas, seus principais objetivos e destacamos a escolha do tema. A escolha do programa e projeto de extensão se deu pela procura por entender melhor como são trabalhadas as estratégias e metodologias de aprendizagem utilizadas pela Escola e profissionais de Educação para melhorar a qualidade do ensino e como as práticas de contação de histórias e os aspectos lúdicos possibilitam um olhar além do que, rotineiramente é trabalhado em sala de aula, por meio de atividades, trabalhos e lições de casa. É certo que, realizar um estágio obrigatório de maneira virtual, não nos possibilita vivências práticas de observar, ensinar, conhecer o espaço que o professor (a) tem, anotar considerações e ver como é o saber docente, mas, em decorrência da pandemia da Covid-19, todas as etapas foram desenvolvidas de maneira remota. O roteiro de observação virtual foi produzido por meio da busca de informações acerca de uma instituição de ensino fundamental, tais como a proposta pedagógica adotada, número de estudantes, estrutura física, índice de desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), quadro de funcionários e etc. a instituição de ensino escolhida foi a EEF. Francisco Soares Mourão, localizada no município de Ipueiras-Ce. Também atendendo ao público dos anos finais do ensino fundamental, foi desenvolvido, ainda no projeto de estágio, os planos de aula, esses serviram de base para que pudéssemos elaborar aulas que daríamos na instituição consultada. Com a produção dos produtos virtuais, E-book e Podcast, desenvolvemos experiências necessárias para futuramente aplica-las em sala de aula. Além de todo o aparato das pesquisas do projeto de Estágio, planos de aula e roteiro de observação terem sido realizadas por meio de canais digitais e redes sociais, as reflexões sobre a formação como docente nos dá uma visão mais aprofundada desse meio educacional, isso acontece pelo fato de permitia ao acadêmico ter um maior conhecimento das vivências, desafios, o trabalho de ensinar e, ao mesmo tempo estar aprendendo, isso significa já começar a possuir uma ampla bagagem de conhecimento adquirido, para quando chegar o momento de se fazer presente na sala de aula, não ocorra uma limitação ou estranheza no ambiente e no trabalho a ser desempenhado. 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Todo o trabalho de pesquisa desenvolvido trouxe reflexões sobre como lidar com as formas e estratégias de ensino, como levar a Educação a um patamar mais alto, sobretudo o 6 trabalho docente que é um dos mais importantes e, por outro lado, ainda pouco valorizado. Com o desenvolvimento dos anexos, projeto de extensão e produto virtual, além de ajudar outros profissionais nesse novo cenário também abriram-se novas perspectivas para a futura profissão, sendo que, na busca e no planejamento da melhor forma de faze-los lançamos um novo olhar sobre como será desempenhado as teorias e práticas no próximo estágio. Com a situação pandêmica, as Escolas estão ofertando o modelo EaD ou híbrido, esse com certeza foi considerado o principal desafio para a realização das atividades propostas no estágio, por outro lado, ter a oportunidade de criar e divulgar os materiais do produto virtual ressalta a importância de estar sempre buscando informações e produzindo algo novo, pois o trabalho docente é isso, planejar, construir e pôr em prática, considero que o produto virtual, por mim desenvolvido atenda aos critérios de avaliação e/ou se não, poderei buscar adquirir mais conhecimento e trazer melhorarias para o próximo (s). No Estágio Curricular Obrigatório I, trabalhamos as plataformas de educação online, e agora estamos em metodologias e estratégias de ensino e de aprendizagem, portanto, podemos observar que a formação do professor exige variados conhecimentos acerca dos métodos, ideologias, canais de comunicação (principalmente no cenário atual) e acima de tudo ele precisa sempre buscar formas de trabalhar cada conteúdo de forma que o aprendizado não se torne monótono, fazer essas pesquisas, vivenciar essas duas práticas de estágio curricular (1 e 2) possibilita-nos refletir e enxergar como a educação transforma, seja na sala de aula, em casa, numa conversa ou difundindo-a na tela de um celular ou computador para dezenas de alunos. As considerações acerca dessa disciplina de estágio vão trazendo contribuições de aprendizado e conhecimento da área de formação, apesar de algumas dificuldades como não deter um prévio conhecimento sobre as temáticas que foram apresentadas. REFERÊNCIAS 7 BELTRAME, Lisaura Maria et.al. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: CAMINHO DE DESCOBERTAS E COMPREENSÃO DO MUNDO. [S.l.], 2015. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/19638_9660.pdf Acesso em: 03/04/2021. BRASIL. Lei.9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Acesso em: 17 mai 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/Acesso em: 18 mai 2021.. CONSULIN, Nais Jaqueline Cordeiro. CONTAÇÃO DE HISTORIAS: oralidade e aprendizagem. Londrina-PR, 2013. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/20 13_uel_ped_pdp_nais_jaqueline_cordeiro_consulin.pdf. Acesso em: 05 mai 2021. OLIVEIRA, Samantha Aniceto de; JÚNIOR, Claudio Roberto Antunes Scherer. A contação de histórias no ensino fundamental: fundamentos e planejamentos. Santa Catarina, v.13, n.25, p.16-26 set. 2019. Disponível em: http://www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/viewFile/1163/459 Acesso em: 08 jun. 2021. OFFIAL, Patrícia Cesário Pereira. LINGUAGEM E LUDICIDADE NA INFÂNCIA. Indaial: Uniasselvi, 2015. SILVEIRA, Bianca Farias da. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA SALA DE AULA: UM PODER MÁGICO!, Prolíngua, [S.l.], v.2, n2, p.25-33, 2008. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/prolingua/article/view/13402/7606 Acesso em: 03 mai 2021. SILVA, André Luis Correa. O Ensino de Língua portuguesa: A aplicação Curricular do Estado de São Paulo. books google, São Paulo, [s.d.]. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=4L9xDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA7&dq=ensino+de+l%C3%ADngua+portugu esa&ots=GdR1EiUXWK&sig=FGWTe54rSK-tO73bSsC_Rav5QWE. Acesso em: 6 jun 2021 https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/19638_9660.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uel_ped_pdp_nais_jaqueline_cordeiro_consulin.pdf. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uel_ped_pdp_nais_jaqueline_cordeiro_consulin.pdf. http://www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/viewFile/1163/459 https://periodicos.ufpb.br/index.php/prolingua/article/view/13402/7606 https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=4L9xDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA7&dq=ensino+de+l%C3%ADngua+portuguesa&ots=GdR1EiUXWK&sig=FGWTe54rSK-tO73bSsC_Rav5QWE. https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=4L9xDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA7&dq=ensino+de+l%C3%ADngua+portuguesa&ots=GdR1EiUXWK&sig=FGWTe54rSK-tO73bSsC_Rav5QWE. https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=4L9xDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA7&dq=ensino+de+l%C3%ADngua+portuguesa&ots=GdR1EiUXWK&sig=FGWTe54rSK-tO73bSsC_Rav5QWE.
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