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FACULDADE FACERES Juliana Sabadini 1 Habilidades diagnosticas Aula 2 - Pacca TESTES DIAGNOSTICOS Para determinar um teste precisamos avaliar os parâmetros intrínsecos e extrínsecos do teste. Factibilidade bem como seus efeitos nas decisões clinicas e nos desfechos INTRÍNSECOà desempenho do teste quando comparado a um teste de referência EXTRÍNSECAà capacidade do teste em detectar a real situacao da população em relação a doença que esta sendo estudada e também o desempenho do teste em uma dada população VALIDACAO DE TESTES SOROLOGICOS A validade de um teste refere-se a quanto em termos quantitativos, um teste é útil para diagnosticas um evento ou predize-lo (validade preditiva) Para tal comparasse os resultados do teste com os de um padrão: o estado clinico do paciente um conjunto de exames julgados mais adequados ou um ensaio de diagnostico que dirva de referencia (padrão ouro) Validade intrínseca de um testeà desempenho do teste quando comparado com teste de referencia. Uso de populações sabidamente positivas e negativas para o parâmetro que esta sendo avaliado PARA VALIDAÇÃO INTRINSECA TESTES NOVOà principal utilidade da busca de um novo teste é que ele seja menos invasivo, mais rápido e mais barato para o laboratório PROPRIEDADES DOS TESTES DE DIAGNOSTICO O teste ideal deveria fornecer sempre a resposta correta, ou seja, um resultado positivo dos indivíduos infectados e um resultado negativo nos indivíduos sem infecção. Rápido de ser executado, seguro, simples, inócuo, confiável Sensibilidade, especificidade e eficiênciaà são características do teste e não da população em que esta sendo aplicado (independem da prevalência da doença). INCIDÊNCIAà é uma medida da ocorrência de novos casos durante um período especificado em uma população em risco de ter a doença. PREVALÊNCIAà é definida como a proporção de uma população que tem a doença em um determinado momento. refere a casos novos e casos existentes da doença, a incidência enfoca apenas os casos novos. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806- 37132020000300151&script=sci_arttext&tlng=pt#:~:text=Incid%C3%AAncia%20%C3%A9%20uma%20medida%20da,casos%20novos%20(Tabela%201). VALOR PREDITIVO DO RESULTADO POSITIVO à chance de acontecer positivo. É a probabilidade em % de um resultado alterado (positivo) estar certo (não ser falso positivo). Será maior quanto maiores sejam a especificidade do teste e a correspondência dos dados clínicos com a patologia investigada VALOR PREDITIVO DO RESULTADO NEGATIVO à chance de acontecer negativo. É a probabilidade % de um resultado normal (negativo) estar certo (não ser falso negativo). Será maior quanto maiores sejam a sensibilidade do teste e menor a correspondência dos dados clínicos com a doença investigada. Dependem da sensibilidade e da especificidade do teste e da prevalência da doença na população em estudo. Curva de ROC Razão de verossimilhança Riscos relativos e diferenças de riscos AS APARECENCIAS PARA A MENTE DAO DE QUATRO TIPOS FACULDADE FACERES Juliana Sabadini 2 Se o teste deu positivo mas o padrão outro deu que é negativo, levamos em consideração o padrão ouro porque ele estamos validando SENSIBILIDADE Quantos positivos tem na população Quanto maior a sensibilidade maior o poder do teste de detectar quem esta doente. Porcentagem de resultados positivos na população doente. Proporção de resultados verdadeiros positivos. Quanto mais detectar verdadeiro positivo mais sensível ou quanto menos falso negativo mais sensível é o teste Existem casos em que os pacientes estão com a determinada infecção, o teste é utilizado e apresenta resultado negativo. Estes casos denominam-se falsos negativos e são interpretados como uma falha na sensibilidade de ensaio Sensibilidade da técnica Mede o limiar de detececao da reação ESPECIFICADE Menos falso negativo Negativo ser de verdade negativo É a porcentagem de resultados negativos na população não doente Podem ocorrer casos em que o individuo não possui determinada infecção, mas apresenta resultado positivo em um ensaio diagnostico. Este resultado é visto como falso positivo e relacionado a falhas na especificade do ensaio EFICIÊNCIA Relação entre a somatória dos verdadeiros resultados positivos e negaticos com a população estudada. É a porcentagem correta de resultados do testes, verdadeiro positivos e negativos. Quanto mais próximo de 1 melhor o teste. FACULDADE FACERES Juliana Sabadini 3 LIMIAR DE REATIVIDADE OU CUT OFF Mistura as coisas e ve o que significa cada coisa. Se ficar turvo é isso, se não é isso. Se mexe no limiar muda a sensibilidade ou especificidade do teste É o valor do teste: àAcima do qual os resultados são considerados positivos e indicam doentes à Abaixo do qual os resultados são dados como negativos e indicam os não doentes Conseguimos ver o limiar. Pro lado direito diabéticos esquerdo não diabéticos A curva se sobrepõe. Por isso o limiar de detecção está na metade. A galera diabética está dentro do povo normal. Ela é diabética, mas esta como normal sendo os falsos negativos. E o normal que está no povo diabético é o falso positivo. àAgora eu quero mexer na curva para identificar TODOS os doentes, ou seja, eu aumento a sensibilidade do teste (ele fica mais sensível para ver todos que estão doentes) aumentando junto os falsos positivos, porem eu detecto todos os doentes sem deixar ninguem de fora. à agora quero aumentar a especificidade. Quero só as pessoas que realmente são diabéticas sem os falsos positivos. Aumento juntamente o número de falsos negativos. ESCOLHA DO TESTE DIAGNOSTICO Vai depender se eu quero um teste com alta especificade ou alta sensibilidade. IMPORTANTE PENSAR: Será um teste de triagem? Diagnostico individual? Inquérito epidemiológico? Avaliação de vacina? A doença é rara ou frequente na população a ser estudada? A doença causa sintomas graves e potencialmente fatais que devem ser testados? TRIAGEM EM BANCOS DE SANGUE Testes com máxima sensibilidade. Não posso ter pessoas que pode ser positivo parecendo ser negativo. Por isso preciso de todos mesmo que falso positivos. Falsos positivos deverão ser confirmados com outros testes mais específicos. FACULDADE FACERES Juliana Sabadini 4 DIAGNOSTICO INDIVIDUAL EM LABORA. Teste com máxima especificade. Falsos negativos serão compensados com historia clinica do paciente. PARA INQUERITOS EPIDEMIOLÓGICOS Precisa de um meio termo. Teste com máxima sensibilidade e especificidade. A SENSIBILIDADE E A ESPECIFICIDADE DE UM TESTE SÃO INVERSAMENTE CORRELACIONADAS Na pratica existem dois tipos de testes MAIS SENSÍVEL, MAS MENOS ESPECÍFICO: vai fornecer um numero considerável de falso positivos. São teste aceitáveis para triagem principalmente de bancos de sangue MAIS ESPECIFICO, MAS MENOS SENSÍVEL: vai fornecer um maior numero de falsos negativos, mas o diagnostico é mais acurado. PARTE REPETIDA VALOR PREDITIVO DO RESULTADO POSITIVO à chance de acontecer positivo. É a probabilidade em % de um resultado alterado (positivo) estar certo (não ser falso positivo). Será maior quanto maiores sejam a especificidade do teste e a correspondência dos dados clínicos com a patologia investigada VALOR PREDITIVO DO RESULTADO NEGATIVO à chance de acontecer negativo. É a probabilidade % de um resultado normal (negativo) estar certo (não ser falso negativo). Será maior quanto maiores sejam a sensibilidade do teste e menor a correspondência dos dados clínicos com a doença investigada. FACULDADE FACERES Juliana Sabadini 5 VALOR PREDITIVO: Varia com a prevalência (probabilidade pré- teste) da doença. Para um mesmo teste, quanto maior a prevalência maior o VPP e menos o VPN Quanto mais sensivelmaior o valor preditivo negativo Quando mais específico melhor o valor preditivo positivo. PREVALÊNCIA Porcentagem de indivíduos doentes em uma população Prevalência sorológicaà porcentagem de casos positivos pelo teste. Detecção de anticorpos na população. PRECISÃO Determina a concordância dos resultados obtidos quando o teste é feito várias vezes Mede o erro experimental. Acertar sempre o mesmo local. EXATIDÃO Determina a capacidade do teste em fornecer resultados muito próximos do verdadeiro Grau de concordância entre o resultado de uma medição e o valor verdadeiro. REPRODUTIBILIDADE Os testes tem que ser reprodutível refere-se a obtenção de resultados igual em testes com a mesma amostra, feitos por pessoas diferentes em locais diferentes. Importante ser padronizado e todo mundo conseguir o mesmo resultado e ser confiável. EXERCÍCIOS não pode substituir porque 16% e 21% é muito baixo FACULDADE FACERES Juliana Sabadini 6
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