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Doenças sexualmente transmissíveis Seu estudo vai ser baseado na epidemiologia, ou seja, a forma de aquisição da doença vai ser o delimitador específico da doença. Evolução das DSTS A terapêutica (forma de tratamento) só surgiu de fato no fim da Segunda Guerra Mundial, com surgimento de medicamen-tos microbianos, como a penicilina. Recrudescimento - Anticoncepção, com o uso das pílulas, por volta do inicio dos anos 70. Sem os tributos gestacionais, as mulheres desenvolveram seus aportes sexuais e teve um aumento no número de relações casuais. - Mobilização humana facilitada corroborou para a disseminação de doenças que antes eram predominantemente de certa região -Práticas sexuais diferenciadas facilitaram a mobilização de patógenos de um local anteriormente não considerado patogênico para outro que facilite o desenvolvimento da doença. - A resistência dos micro-organismos e a dificuldade de investigação por exames também favoreceram a evolução dessas doenças. Classificação das IST'S Predominantemente: a transmissão é basicamente pela relação sexual. -Sífilis, gonorreia, cancro mole, linfogranuloma inguinal *donovanose incluia-se nessa lista, mas viu que sua transmissão é mais de mãe para filho, sem ser por relações sexuais Frequentemente: transmissão por via sexual mas também por diversas outras. - HIV, hepatite, herpes vírus, candidíase Eventualmente: geralmente a transmissão não é pela via sexual. - Salmonelose Sífilis soroaglutinação vdlr - Treponema pallidum -Micro-organismo que não se cora pela coloração de Gram -Bactéria espiralada com aspecto tortuoso - Observamos a bactéria com a técnica do campo escuro, baseado na Lei de Tyndall e iluminação de kohler -Incubação de 15 a 30 dias - Diagnóstico com base na imunologia, sendo utilizado a tecnica da sorologia. Pode ser de duas formas: usando antígenos específicos ou antígenos não específicos. - 3 fases Sífilis primária Lesão como porta de entrada Região genital Cancro duro: ferida única, indolor, com borda arredondada, nítida e endurecida. Infiltrado de fibroblastos sem secreções purulentas Não é uma doença topograficamente localizada, ela é sistêmica. Então não adianta tratar a lesão. A lesão na sifilis primária irá desaparecer. Se foi feito tratamento, sera de forma definitiva; se não, ela irá retornar mais exuberante. OBS: SÍFILIS DECAPITADA >> Quando não se identifica a lesão primária Sífilis secundária Roséolas sifilíticas: rupções cutâneas exuberantes com aspecto cúprico ou acastanhado Lesão em saca bocados: lesões nas ṕalmas das mãos e plantas dos pés Condilomas planos: lesões úmidas nas áreas genitais e áreas de maceração de pele Placas mucosas: regiões esbranquiçadas na cavidade oral Sífilis terciária Sífilis congênita: a gestante passa para o bebê. Caso ocorra no primeiro trimestre, a gravidez não evolui; no segundo trimestre temos alterações na criança e no terceiro trimestre temos lesões menores, podendo nascer com lesões de sífilis primária ou secundária Lesões gomosas com necrose caseosa Quando remove a área de necrose temos a presença de goma sifilítica Pode levar a paralisias, insanidade e cegueira Gonorreia Neisseria gonorrhoeae: diplococos gram -; se coram com fucsina :Parasitismo intracelular Sintomas diferem entre as mulheres e os homens. Nos homens temos um quadro clínico visível, com uretrite (secreção purulenta com dor ao urinar); na mulher na mulher pode subir pelas trompas causando pelvitoritonite. Conjuntivite gonocócia: crianças que nascem com mães doentes de gonorreia Amigdalite purulenta: contato com a cavidade oral. Pneumonia gonocócia: criança se afoga em secreção purulenta Cancro mole Haemophilus ducreyi: bacilo gram-negativo Múltiplas úlceras, enquanto no cancro duro temos apenas uma. Na sífilis temos uma lesão única de bordas regulares, sem secreção purulenta, indolor a palpação e com a base com infiltrado de fibroblastos. No cancro mole são lesões múltiplas, com bordas irregulares e se você tirar a secreção purulenta aqui do meio você vai ver que são lesões bastante profundas, com grande quantidade de reentrância. Irregulares, purulentas e dolorosas à palpação. Se você palpar você não vai conseguir sentir nada na sua base. Linfogranuloma inguinal Chlamydia trachomatis: sorotipo L1, L2 e L3 Doença de duas fases: -Fase 1: lesões pequenas e indolores, que podem passar desapercebidas -Fase 2: lesões mais exuberantes, com enfartamento ganglionar iguinal uni ou bi lateral ou fístulas que drenam secreção purulenta.
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