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Radiologia - Vascularização Cerebral

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Carolina Cidrack – M1 S1 LESF 
1 
 
Vascularização Cerebral 
 
INTRODUÇÃO 
 
• Pode ser estudado por métodos invasivos (arteriografia 
ou angiografia) e não invasivos (AngioTC e AngioRM) 
• Embora a arteriografia ainda seja considerada padrão 
ouro, as técnicas de AngioTC e AngioRM tem gerado 
imagens cada vez melhores 
• Diferentemente do que ocorre em outras partes do 
nosso corpo, no cérebro não há correspondência exata 
entre artérias e veias 
• A vascularização arterial encefálica é independente da 
drenagem venosa 
• Angiografia ou arteriografia: punção da artéria femoral, 
injeção de contraste iodado 
• Aneurisma: dilatação da artéria 
• AVC: acidente vascular cerebral; derrame 
 
ANGIORESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
Estudo dos vasos por meio da ressonância magnética. 
Alterações de sinal possibilitam a distinção entre os vasos 
sanguíneos e os tecidos estacionários ao seu redor. 
 
Características: 
• Precisa de fluxo de sangue dentro do vaso 
• Sequência conhecida como 3D-TOF 
• Sangue fica com hiperssinal (devido ao fluxo rápido) e 
tecidos ficam com hipossinal (estacionários) 
• Permite reconstruções MIP: semelhantes à angiografia 
ou arteriografia, porém de forma menos invasiva 
 
Perda de sinal: vasos tortuosos, de menor calibre com baixo 
fluxo ou em áreas de estenose e turbilhonamento do sangue 
− Precisa do contraste, usando uma sequência normal, 
como a T1 
 
Estudos: 
Arteriais: sem contraste 
Venoso: com contraste 
− Aquisição pré e pós-contraste 
− Excelente detalhamento do sinal 
 
Vantagens: não invasivo, não utiliza radiação ionizante, não 
utiliza contraste iodado (usa gadolíneo) 
 
Desvantagens: mais demorado 
 
Indicação clínica: acompanhamento de um aneurisma ou 
paciente com histórico para rastreamento 
 
 
Sequência 3D-TOF: estudo arterial 
 
ANGIOTOMOGRAFIA 
 
Estudo dos vasos por meio da tomografia. Realizadas 
aquisições com o uso de contraste iodado endovenoso. 
 
Características: 
• Avalia artérias e veias do SNC 
• Reconstruções volumétricas MIP 
• Mais rápida, em situação de emergência 
• Avaliação arterial mais rápida que a venosa 
• Sempre com contraste iodado 
 
Vantagens: não invasivo; maior disponibilidade; menor custo; 
menor tempo de exame, diferencia o tipo de trombo 
 
Desvantagens: usa radiação, contraste iodado é mais 
alergênico e nefrotóxico 
 
Indicações clínicas: avaliação de estenoses arteriais, 
aneurismas e trombose venosa; melhor para avaliar AVC 
 
 
Angiotomografia arterial 
 
 
Carolina Cidrack – M1 S1 LESF 
2 
 
ANATOMIA POR ANGIORESSONÂNCIA 
 
 
 
Sistema anterior ou carotídeo: artéria carótida interna – 
artéria cerebral media e artéria cerebral anterior (internas) 
 
Sistema posterior ou vertebrobasilar: duas artérias vertebrais e 
artéria basilar 
 
Conexões ou anastomoses: vasos que comunicam os lados 
direito e esquerdo – artéria comunicante posterior e artéria 
comunicante anterior 
 
Aorta: arco aórtico: 
• Saem três ramos supra-aórticos 
1. Ramo tronco braquicefálico 
2. Ramo artéria carótida comum esquerda 
3. Ramo artéria subclávia esquerda 
 
• Tronco braquicefálico: origina artéria carótida comum 
direita e artéria subclávia direita 
 
• Artéria carótida comum: origina artéria carótida interna 
e artéria carótida externa (onde ocorre a maior parte 
dos tombros) 
 
Bulbo carotídeo: dilatação onde as artérias carótidas 
comuns se dividem em: 
• Artéria carótida interna: calibrosa - dentro do crânio; 
forma sistema vascular arterial anterior 
• Artéria carótida externa: fina - face e pescoço 
 
Artéria Carótida interna: 
• Saem dois vasos: artéria cerebral média e artéria 
cerebral anterior 
• Irrigam a região anterior do cérebro 
 
Circulação posterior: 
• Artérias subclávias: originam artérias vertebrais 
• Artérias vertebrais: entram no cérebro e se juntam, 
originando a artéria basilar; vascularização no cerebelo 
• Artéria basilar: origina as artérias cerebrais posteriores; 
irriga o tronco encefálico; vascularização no cerebelo 
 
 
 
 
Carolina Cidrack – M1 S1 LESF 
3 
 
 
 
 
Reconstrução volumétrica 
 
 
 
Polígono de Willis: responsável por comunicar os hemisférios 
direito e esquerdo, por meio da artéria comunicante anterior 
 
Artéria basilar: transforma-se em artéria cerebral posterior 
direita e esquerda 
 
Artéria cerebelar posteroinferior: irriga a região posteroinferior 
do cerebelo (azul) 
 
Artéria espinhal anterior: irriga a medula espinhal (verde) 
Artérias lenticulares: irrigam a ponte (laranja) 
 
Artérias cerebelares superiores: irrigam a porção superior do 
cerebelo (preto) 
 
Polígono de Willis: 
 
• Artéria Cerebral Posterior esquerda e direita: irriga região 
occipital e uma parte da parietal (visão) 
• Artéria Cerebral Anterior esquerda e direita: irriga região 
anterior e medial do cérebro 
• Artéria Cerebral Média esquerda e direita: irriga maior 
parte do cérebro; grande parte da região frontal, 
parietal, temporal e núcleo capsular (maior dano em 
caso de trombose) 
• Artéria Comunicante Anterior: comunica hemisférios 
direito e esquerdo 
• Artérias Comunicantes Posteriores: se comunica com a 
artéria cerebral posterior e forma P2 
 
 
 
 
Carolina Cidrack – M1 S1 LESF 
4 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA VENOSA 
 
Principais seios: grudados na calota craniana 
Seio sagital superior: embaixo da sutura sagital 
Seios sigmóides: encontra-se com o seio sagital superior atrás 
Seio sagital inferior: ao nível do corpo caloso 
Seio reto: comunica-se com o seio sagital inferior 
Seio transverso: perto do lobo occipital 
Confluência dos seios: tórcula; para onde os seios drenam 
 
Seio sagital superior + seio sagital inferior + seio reto: migram 
para a tórcula, onde se dividem 
Tórcula: segue do para seio transverso – seio sigmóide – veia 
jugular – veia cava superior - coração 
 
 
 
 
 
Direito e esquerdo são invertidos na imagem

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