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APS CITOLOGIA

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1 
 
UNIP 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS RANGEL 
 
 
3° SEMESTRE NOTURNO 
 
 
MARYANA EMANUELLE STORCK QUEIROGA T024JC4 
 
 
 
 
 
DP-APS 
 
CITOLOGIA 
 
 
 
PROFESSOR (A): MARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santos/SP 
2021/1 
 
 
 
NOTA: 
 
 
ASSINATURA: 
 
 
2 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
2 ULTRA-ESTRUTURA CELULAR – ORGANELAS ................................................. 3 
2.1 Núcleo ................................................................................................................ 3 
2.2 Retículo endoplasmático liso e rugoso .............................................................. 3 
2.3 Ribossomos ....................................................................................................... 4 
2.4 Complexo de Golgi ............................................................................................ 4 
2.5 Lisossomos ........................................................................................................ 4 
2.6 Centríolos .......................................................................................................... 5 
2.7 Peroxissomos .................................................................................................... 5 
2.8 Mitocôndrias ...................................................................................................... 5 
3 BASES MOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR .................................... 5 
3.1 Água .................................................................................................................. 5 
3.2 Sais minerais ..................................................................................................... 6 
3.3 Vitaminas ........................................................................................................... 6 
3.4 Ácidos nucleicos ................................................................................................ 6 
3.5 Carboidratos ...................................................................................................... 7 
3.6 Lipídios .............................................................................................................. 7 
3.7 Proteínas ........................................................................................................... 8 
4 MEMBRANA PLASMÁTICA .................................................................................... 8 
4.1 Estrutura ............................................................................................................ 8 
4.2 Transporte ......................................................................................................... 9 
5 DIGESTÃO CELULAR........................................................................................... 11 
6 CITOESQUELETO ................................................................................................. 12 
7 RESPIRAÇÃO CELULAR ..................................................................................... 12 
8 CICLO CELULAR .................................................................................................. 14 
9 NÚCLEO INTERFÁSICO ....................................................................................... 15 
10 DIVISÃO CELULAR ............................................................................................ 16 
11 DNA E CROMOSSOMOS .................................................................................... 17 
12 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 18 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Todos os seres vivos possuem no mínimo uma célula, podendo ser definida 
como uma massa de substância viva limitada por uma membrana que protege o 
citoplasma e o núcleo. As células são divididas em procarióticas e eucarióticas. 
A citologia ou biologia celular, é um ramo da biologia que estuda as células 
presentes nos organismos vivos. 
 
2 ULTRA-ESTRUTURA CELULAR – ORGANELAS 
A célula é uma unidade funcional que estabelece interação entre seus 
componentes, sob o aspecto fisiológico, biossintético e reprodutivo. 
As organelas celulares normalmente possuem estruturas envolvidas por 
membrana, que desempenham funções bem definidas para a célula. As células 
apresentam formas, tamanhos e estruturas variadas, contudo, existem aspectos 
gerais comuns à maioria das células eucariontes. 
 
2.1 Núcleo 
O núcleo constitui um compartimento separado, envolvido pela membrana 
nuclear (carioteca), possui formato variável e bem individualizado. Essa membrana 
nuclear contém poros que regulam o intenso trânsito de macromoléculas do núcleo 
para o citoplasma e deste para o núcleo. No interior do núcleo, encontra-se o nucléolo, 
onde são sintetizados os RNAs ribossômicos e a cromatina, formada por DNA. A 
carioteca é composta por duas membranas, perfuradas por orifícios chamados poros 
nucleares, responsáveis pela comunicação entre o núcleo e o citoplasma. 
 
2.2 Retículo endoplasmático liso e rugoso 
Todas as células eucarióticas possuem retículo endoplasmático (RE). Sua 
membrana em geral constitui mais do que a metade da membrana total de uma célula 
animal. O retículo endoplasmático é uma rede de estruturas vesiculares, tubulares e 
achatadas no citoplasma. Os túbulos e vesículas se interconectam, formando um 
sistema contínuo. Possuem paredes constituídas por membranas que delimitam 
cavidades, as cisternas do retículo endoplasmático. Se diferenciam em retículo 
endoplasmático rugoso (granular) e liso (agranular). 
4 
 
O retículo endoplasmático rugoso ou granular, tem a sua superfície externa 
coberta por ribossomos. Os ribossomos são compostos por mistura de RNA e de 
proteínas, e são responsáveis pela síntese de novas moléculas de proteínas na célula. 
O retículo endoplasmático liso ou agranular, possuem túbulos que se 
intercomunicam e serve para a síntese de substâncias lipídicas e para outros 
processos das células. 
 
2.3 Ribossomos 
Os ribossomos são organelas presentes em todo e qualquer tipo de célula. São 
formados por moléculas de RNA ribossômico e proteínas. Os ribossomos são 
pequenas partículas sem membrana, formadas por duas subunidades de tamanhos 
distintos, que se associam somente quando se ligam aos filamentos do RNA 
mensageiro. Por não possuírem membranas, os ribossomos são considerados como 
organelas celulares citoplasmáticas ou organelas celulares não membranosas, sendo 
encontrados livres no citoplasma. 
 
2.4 Complexo de Golgi 
Complexo de golgi ou aparelho de golgi é formado por um número variável de 
vesículas circulares achatadas e por vesículas esféricas de diversos tamanhos. É no 
complexo de golgi que são processadas as moléculas provenientes do retículo 
endoplasmático, as quais são incorporadas pela célula ou liberadas para o meio 
externo por exocitose. 
O complexo de golgi é muito importante na separação e no endereçamento das 
moléculas sintetizadas nas células, encaminhando-as para as vesículas de secreção. 
 
2.5 Lisossomos 
Os lisossomos são organelas de forma e tamanho variáveis e ricos em enzimas 
que digerem moléculas incorporadas pela célula ou estrutura da própria célula, no 
processo de renovação celular. Se formam separando-se do complexo de golgi e, 
depois, se dispersando no citoplasma. 
Os lisossomos são depósitos de enzimas utilizadas pelas células para digerir 
moléculas introduzidas por pinocitose, por fagocitose. A destruição e renovação de 
organelas é um processo fisiológicos que permite à célula manter seus componentes 
5 
 
em bom estado funcional e em quantidade adequada às suas necessidades. 
Organelas desgastadas pelo uso são eliminadas e substituídas por organelas novas. 
 
2.6 Centríolos 
A função dos centríolos é a participação na divisão celular,além de também 
darem origem a flagelos e cílios em células específicas. 
 
2.7 Peroxissomos 
Os peroxissomos são estruturas celulares formadas por uma única membrana 
lipoproteica que contém enximas específicas que realizam funções de degradação de 
peróxido de hidrogênio (através da enzima catalase) e metabolismo de lipídeos (β-
oxidação de ácidos graxos). 
 
2.8 Mitocôndrias 
As mitocôndrias são organelas esféricas e alongadas, envolvidas por duas 
membranas. A membrana interna possui pregas (cristas mitocondrais) originando 
dobras em forma de prateleiras ou túbulos. A principal função da mitocôndria é 
produzir energia para a célula. 
A energia armazenada no ATP é usada pelas células para realizar diversidades 
atividades, como movimentação secreção e divisão mitótica. 
 
3 BASES MOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR 
3.1 Água 
Nesta molécula, o átomo de oxigênio é o mais eletronegativo, atraindo para si 
os elétrons que compartilha com os hidrogênios. Como a molécula é angular, gera um 
dipolo, ou seja, regiões com carga parcialmente negativa e outras com carga positiva. 
As substâncias hidrofílicas, como carboidratos, os ácidos nucleicos e as 
proteínas, tem alto teor de grupamentos polares, sendo solúveis em água. As 
substâncias hidrofóbicas, como os lipídios, apresentam poucos ou ausência de 
grupamentos polares, sendo insolúveis em água. 
A água tem como funções a eliminação de substâncias da célula, absorção de 
calor, manutenção da temperatura corporal. 
6 
 
 
3.2 Sais minerais 
Os sais minerais são substâncias inorgânicas reguladoras do metabolismo. O 
cálcio (Ca2+) é importante na composição de ossos e dentes, além de auxiliar na 
contração dos músculos e coagulação sanguínea. O ferro (Fe2+) faz parte da 
composição da hemoglobina, uma proteína presente nas hemácias e responsável 
pelo transporte de gases respiratórios. O sódio (Na+), potássio (K+) e cloro (Cl-) são 
importantes na manutenção da pressão osmótica e do equilíbrio acidobásico da 
célula. 
 
3.3 Vitaminas 
 São substâncias orgânicas especiais que atuam a nível celular como 
desencadeadores da atividade de enzimas. São atuantes em quantidades mínimas 
da célula, com função exclusivamente reguladora. 
Classificam-se em hidrossolúveis e lipossolúveis, conforma sejam solúveis em 
água ou em lipídios. São lipossolúveis apenas as vitaminas A, D, E e K, sendo todas 
as demais hidrossolúveis. 
 
3.4 Ácidos nucleicos 
Existem dois tipos básicos de ácidos nucleicos, sendo o DNA (ácido 
desoxirribonucleico) e o RNA (ácido ribonucleico), constituídos pela polimerização dos 
nucleotídeos, formando polinucleotídeos. As bases nitrogenadas do DNA são a 
Timina, a Guanina, a Citosina e a Adenina. Na molécula do RNA, a Timina é 
substituída pela Uracila. 
O DNA é uma molécula polinucleotídica por dois cordões de nucleotídeos com 
estrutura helicoidal, onde as bases são unidas por pontes de hidrogênio. Trata-se de 
uma molécula informacional, que controla diversos processos como o metabolismo 
celular e síntese de macromoléculas, a diferenciação celular e a transmissão do 
patrimônio genético de uma célula para outro. O DNA é encontrado no núcleo da 
célula eucariótica e nas mitocôndrias. 
O RNA é um cordão de nucleotídeos gerado a partir de um dos cordões do 
DNA através do processo chamado de transcrição, também é um polímero de 
nucleotídeos, assim como o DNA, responsável pela síntese de proteínas da célula. 
7 
 
Porém, geralmente é encontrado em cadeia simples, possui ribose como pentose, a 
uracila no lugar da timina e uma dimensão muito inferior ao DNA. 
 
3.5 Carboidratos 
Os carboidratos são o principal fornecedor de energia para os organismos, 
formados por carbono, hidrogênio e oxigênio. São classificados devido tamanho e 
complexidade em monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. 
Monossacarídeos: são as menores moléculas de carboidratos. É através delas 
que as células de diversos organismos obtêm energia, utilizando-os nos processos 
metabólicos celulares. Podem ser pentoses, como frutose, a ribose e a desoxirribose 
ou hexoses, como a glicose e a galactose. 
Dissacarídeos: são formados pela junção de dois monossacarídeos, sendo os 
mais comuns formados a partir da união da glicose a um dos outros monossacarídeos. 
Ao unir glicose com glicose, forma-se a maltose; unindo glicose com frutose, forma-
se sacarose; unindo glicose com galactose, forma-se a lactose. 
Polissacarídeos: são as maiores moléculas de carboidratos, sendo formadas 
por diversos monossacarídeos. Podem ter função estrutural, como a celulose e a 
quitina, que formam a parede celular vegetal e o exoesqueleto de artrópodes, 
respectivamente, ou função energética, como o amido e o glicogênio, que são 
reservas energéticas. 
 
3.6 Lipídios 
Os lipídios são diversos tipos de substâncias agrupadas por suas propriedades 
comuns de solubilidade em solventes de gordura. Os lipídios especialmente 
importantes são os fosfolipídios e o colesterol, que juntos constituem cerca de 2% do 
total da massa celular. Além dos fosfolipídios e do colesterol, algumas células contêm 
grandes quantidades de triglicerídios, conhecidos como gordura neutra. Nos 
adipócitos, os triglicerídios geralmente são responsáveis por até 95% da massa 
celular. A gordura armazenada nessas células significa a principal reserva de 
nutrientes energéticos do corpo que, posteriormente, pode ser usada para fornecer 
energia em qualquer parte do corpo. 
 
8 
 
3.7 Proteínas 
São formadas por um número variável de aminoácidos, unidos por ligação 
peptídica, formando cadeias polipeptídicas. Os aminoácidos são ácidos orgânicos no 
qual o carbono ligado ao grupamento carboxila (COOH) também está ligado ao 
grupamento amino (NH2). 
As proteínas podem ser classificadas basicamente em dois tipos: primeiro em 
proteínas simples, formadas exclusivamente por aminoácidos e segundo em 
proteínas conjugadas, possui uma parte não proteica em suas moléculas, chamada 
grupo prostético. Como exemplo temos as glicoproteínas (polissacarídeos na 
molécula), lipoproteínas (lipídios na molécula), fosfoproteínas (fosfato na molécula), 
nucleoproteínas (ácidos nucleicos na molécula). 
As proteínas atuam como enzima, participam da estrutura dos componentes 
celulares, da composição de alguns hormônios e dos movimentos celulares, como a 
contração muscular. 
4 MEMBRANA PLASMÁTICA 
A célula é envolta pela membrana plasmática (ou celular), que é composta por 
uma bicamada lipídica e por proteínas, que estão intercaladas ou aderidas à sua 
superfície. Apresenta numerosas especializações e controla de maneira seletiva a 
passagem de solutos. A membrana plasmática mantém constante o meio intracelular, 
tem receptores que reconhecem hormônios e outras substâncias e também 
estabelece conexões entre as células e com o meio extracelular. (DE ROBERTIS; 
HIB, 2014; JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2012) 
4.1 Estrutura 
A estrutura da membrana plasmática é dinâmica e fluida e as suas moléculas 
são capazes de mover-se no plano da membrana. Todas as membranas celulares 
apresentam a mesma organização básica, constituídas por duas camadas lipídicas 
fluidas e contínuas, onde estão inseridas as moléculas proteicas, formando um 
mosaico fluido. 
Os lipídios mais comuns das membranas são os fosfolipídios, os glicolipídeos 
e o colesterol (encontrado apenas nas células animais). São moléculas longas e 
anfipáticas, pois possuem uma extremidade hidrofílica ou polar (solúvel em meio 
aquoso) e uma extremidade hidrofóbica ou não polar (insolúvel em agua). 
9 
 
As proteínas dão a cada tipo de membrana as propriedades funcionais 
características. Desempenham a maioria das funções especificas das membranas e 
são divididas em dois grupos: as integrais (ou intrínsecas) e as periféricas (ou 
extrínsecas). As proteínas integrais estão encaixadas nas membranas entre os lipídios 
e incluem as enzimas,as glicoproteínas, que são responsáveis pelos grupos 
sanguíneos M-N, receptores e proteínas transportadoras. As proteínas periféricas se 
prendem à superfície interna ou externa da membrana. Ao contrário das proteínas 
integrais, podem ser extraídas facilmente da membrana após o tratamento com 
soluções salinas. 
As membranas plasmáticas têm entre 2% e 10% de carboidratos, que estão 
unidos aos lipídios (glicolipídeos) ou a proteínas (glicoproteínas) na superfície externa 
da membrana. Esta região é denominada de glicocálice (glicocálix), apresentam 
funções como: proteção contra agressões químicas e mecânicas, reconhecimento e 
adesão celular, isolamento elétrico do axônio, união entre as células e à matriz 
extracelular. (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2012) 
 4.2 Transporte 
A capacidade de uma membrana ser atravessada por algumas substâncias e 
não por outras define a sua permeabilidade. A passagem de substâncias através das 
membranas celulares envolve vários mecanismos, são eles: transporte passivo 
(osmose, difusão simples e difusão facilitada), transporte ativo, endocitose e 
exocitose. 
Transporte passivo: É a passagem de substâncias de um meio com maior 
concentração para uma região menos concentrada, sem gastar energia celular. 
Ocorre a partir do gradiente de concentração. 
Osmose: A água se movimenta através da membrana do local de menor 
concentração para o local de maior concentração do soluto. Habitualmente se difunde 
nas duas direções, porém, nas condições normais, a quantidade de água que se 
difunde nas duas direções é tão balanceada que o movimento da água é zero, e em 
consequência, o volume da célula permanece constante. Há também a possibilidade 
de haver uma diferença da concentração da água através da membrana, isso ocorre, 
fazendo com que a célula aumente ou diminua seu volume, dependendo da direção 
do movimento da água. 
10 
 
Difusão simples: É responsável por grande parte do transporte passivo, ocorre 
com o movimento das moléculas do soluto de um meio onde estão mais concentradas 
para um onde estão menos concentradas, até estabelecer um equilíbrio entre eles. 
Essas substâncias precisam ser pequenas o suficiente para atravessar a membrana. 
É um processo lento, exceto quando o gradiente de concentração for muito elevado 
ou as distâncias percorridas forem curtas. 
Difusão facilitada: Ocorre quando a substância não pode ser dissolvida em 
lipídios para se tornar menor e utilizar a difusão simples. As substâncias como glicose 
e aminoácidos são transportadas com o auxílio de proteínas chamadas de permeases. 
Transporte ativo: O transporte de substâncias ocorre do local de menor para o 
de maior concentração, ou seja, ocorre contra o gradiente de concentração (podendo 
ser químico ou elétrico, como no transporte de íons) e com gasto de energia. O 
transporte ativo age como uma “porta giratória”, a molécula a ser transportada liga-se 
à molécula transportadora. A molécula transportadora gira e libera a molécula 
carregada no outro lado da membranaO exemplo mais conhecido é o da bomba de 
sódio (Na+) e potássio (K+). À visto disso, a bomba expulsa o Na+ para o meio 
extracelular e leva o K+ para o interior da célula, mantendo as diferenças nas 
concentrações destes íons. No transporte ativo primário, a energia é derivada da 
quebra de ATP ou de outro composto de fosfato com energia. O transporte ativo 
secundário não utiliza diretamente a energia metabólica do ATP, a energia é derivada 
da energia gerada originariamente por transporte ativo primário. 
Endocitose: É um processo que permite o transporte de substâncias do meio 
extracelular para o intracelular, através de vesículas limitadas por membranas, 
denominadas de vesículas de endocitose ou endocíticas, que se formam por 
invaginação da membrana plasmática, seguida de fusão e separação de um segmento 
dela. 
Exocitose: É um processo inverso à endocitose, pois tem o objetivo de excretar 
e secretar substâncias resultantes da transformação do material endocitado que não 
foram absorvidos pela célula. Ocorre em três fases: a migração da vesícula pelo 
citoplasma, a fusão desta com a membrana celular e o lançamento do conteúdo para 
o meio extracelular. 
 
11 
 
5 DIGESTÃO CELULAR 
Existem três tipos de endocitose: pinocitose, fagocitose e endocitose mediada. 
Na pinocitose comum, ocorre a invaginação de uma área localizada da 
membrana plasmática, formando-se pequenas vesículas que são puxadas pelo 
citoesqueleto e penetram no citoplasma. Em alguns casos, como nas células 
endoteliais dos capilares sanguíneos, as vesículas de pinocitose formadas em um 
lado da célula atravessam o citoplasma e lançam seu conteúdo no outro lado da 
célula, servindo como transportadoras. 
Na pinocitose não seletiva, as vesículas englobam todos os solutos que 
estiverem presentes no fluido extracelular. Um exemplo bem estudado de pinocitose 
seletiva é encontrado nas células precursoras das hemácias que incorporam 
transferrina, uma proteína plasmática transportadora do ferro que é utilizado para a 
síntese de hemoglobina. Essa pinocitose tem a vantagem de possibilitar a 
incorporação ao citoplasma de grandes quantidades de um tipo de molécula, sem a 
penetração concomitante de muita água. 
A fagocitose ocorre através da formação de pseudópodos (prolongamentos da 
membrana), permitindo que a célula englobe partículas sólidas. O material que é 
englobado é envolvido por uma membrana formando uma vesícula chamada 
fogossomo. A fagocitose é realizada por células de defesa como os macrófagos e 
neutrófilos. 
A endocitose mediada ocorre quando a invaginação da membrana é 
desencadeada pela ligação de determinada substância a um receptor específico da 
membrana, portanto, para que ocorra a entrada da substância pela membrana da 
célula, há necessidade que tal receptor esteja naquela membrana. Este mecanismo é 
muito utilizado por muitos vírus (HIV, por exemplo) e toxinas. 
Os lisossomos são organelas responsáveis pela digestão intracelular. As 
bolsas formadas na fagocitose e na pinocitose, que contêm partículas capturadas no 
meio externo, fundem-se aos lisossomos, dando origem a bolsas maiores, onde a 
digestão ocorrerá. 
As bolsas originadas pela fusão de lisossomos com fagossomos ou 
pinossomos são denominados vacúolos digestivos. Em seu interior, as substâncias 
originalmente presentes nos fagossomos ou pinossomos são digeridas pelas enzimas 
lisossômicas. 
12 
 
À medida que a digestão intracelular vai ocorrendo, as partículas capturadas 
pelas células são quebradas em pequenas moléculas que atravessam a membrana 
do vacúolo digestivo, passando para o citosol. Essas moléculas serão utilizadas na 
fabricação de novas substâncias e no fornecimento de energia à célula. (TABACH, 
2019) 
 
6 CITOESQUELETO 
O citoesqueleto é uma rede de fibras proteicas localizada no citoplasma 
das células, apresenta uma estrutura dinâmica, sendo mantido por interações fracas, 
o que permite que se decomponha em uma região da célula e reestruture-se em outra. 
Por serem constituídos por subunidades pequenas, o seu processo de associação e 
distribuição ocorre de maneira rápida. 
O citoesqueleto é formado por um conjunto de filamentos e é responsável pelo 
estabelecimento, modificação e manutenção do formato de células, contração e 
formação de pseudópodes. Seus principais componentes são: microfilamentos de 
actina, os microtúbulos e os filamentos intermediários. 
Microfilamentos: São filamentos muito finos formados por uma proteína 
denominada actina, encontrados em todas as células eucarióticas. Responsáveis pela 
motilidade celular. 
Microtúbulos: São estruturas tubulares rígidas, constituídos por moléculas de 
proteínas conhecimas como tubulinas. Participam do deslocamento das organelas 
pelo citoplasma e do movimento celular. 
Os filamentos intermediários possuem um diâmetro intermediário em relação 
aos outros dois tipos defilamentos proteicos. (TABACH, 2019; JUNQUEIRA; 
CARNEIRO, 2012) 
 
7 RESPIRAÇÃO CELULAR 
Respiração celular é um processo onde os organismos obtêm energia para 
realização das mais diversas atividades. Esse procedimento pode ocorrer tanto na 
presença de oxigênio como aceptor na cadeia de transporte de elétrons, 
sendo aeróbio, ou na ausência de oxigênio na cadeia de transporte de elétrons, 
utilizando outros compostos inorgânicos (enxofre, nitrato), sendo anaeróbio. 
https://www.biologianet.com/biologia-celular/o-que-celula.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/aerobiose.htm
13 
 
A respiração celular ocorre nas mitocôndrias, em presença de oxigênio, e é 
dividida em três etapas: a glicólise, o ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa. 
Na glicólise ocorre a degradação da molécula de glicose, com seis carbonos, 
em duas moléculas contendo três carbonos cada uma, o piruvato. Essa etapa ocorre 
no citosol das células. A glicólise consiste em 10 reações que ocorrem em duas 
etapas. 
Na primeira etapa, denominada fase de ativação, acontece a fosforilação da 
glicose, que, ao receber fosfato proveniente de duas moléculas de adenosina-
trifosfato (ATP), torna-se quimicamente ativa, nessa fase há gasto de energia. Na 
segunda etapa, a fase de rendimento, ocorre a oxidação da glicose. A energia liberada 
nesse processo é utilizada para a produção de quatro moléculas de ATP. Os elétrons 
liberados na oxidação da glicose levam à redução de NAD+ (dinucleotídeo 
nicotinamida-adenina) em NADH. 
Na presença de oxigênio, as moléculas de piruvato entram nas mitocôndrias, 
e, passam por três etapas para a formação de um novo composto, o acetil coenzima-
A (acetil-CoA). 
Na primeira etapa, ocorre a remoção e a liberação do grupo carboxila do 
piruvato na forma de CO2. Na segunda etapa, ocorre a formação de acetato e os 
elétrons liberados ligam-se ao NAD+, ficando armazenados na forma de energia em 
NADH. Na terceira fase, o acetato liga-se à coenzima A, composto derivado da 
vitamina B, formando o acetil coenzima-A (acetil-CoA). 
Em seguida, inicia-se o ciclo de Krebs onde ocorre a oxidação completa da 
glicose por meio de oito etapas. O acetil-CoA reage com o oxaloacetato, formando o 
citrato. A seguir ocorrerão reações que levarão à degradação do citrato, dois dos seis 
carbonos são removidos e oxidados a CO2, formando novamente oxaloacetato. O 
oxaloacetato reagirá com outro acetil-CoA, iniciando novamente o ciclo. 
Para cada acetil-CoA, 3 NAD+ são reduzidos a NADH. Os elétrons são transferidos ao 
FAD (dinucleótidio de flavina-adenina), formando FADH2. Nessa etapa, em diversas 
células animais, é formado GTP (trifosfato de guanosina) por fosforilação, uma 
molécula semelhante em estrutura e ação ao ATP e que pode ser também utilizada 
para a produção de ATP. Já algumas células animais, as células vegetais e bactérias 
formam moléculas de ATP por fosforilação. 
https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitocondrias.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/glicolise.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/o-que-celula.htm
14 
 
Na fosforilação oxidativa, as moléculas NADH e FADH2, transportadoras de 
elétrons produzidas no ciclo de Krebs, doarão elétrons para a cadeia de transporte de 
elétrons ou cadeia respiratória. Na cadeia, a transferência de elétrons acontece 
através de uma série de transportadores, como algumas proteínas, por exemplo, os 
citocromos. Esses elétrons vão perdendo energia em cada etapa da cadeia, sendo 
captados pelo oxigênio, aceptor final, reduzindo-os a H20. 
O transporte de elétrons pela cadeia na membrana interna da mitocôndria 
também leva a um transporte ativo de prótons na cadeia. Esses irão retornar à matriz 
da mitocôndria e, simultaneamente, por meio da fosforilação oxidativa do ADP, será 
formado ATP. Essa etapa é denominada quimiosmose. (TABACH, 2019; 
JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2012) 
 
8 CICLO CELULAR 
O ciclo celular corresponde aos processos que ocorrem na célula após seu 
surgimento até o seu processo de divisão celular. A duração do ciclo celular pode 
variar entre os vários tipos de célula. É dividido em duas fases: interfase e mitose. 
Tanto a interfase quanto a mitose são divididas em subfases 
A interfase é a fase mais longa do ciclo celular, e, a célula se encontra em 
intensa atividade metabólica e observa-se o seu crescimento. Divide-se em três 
etapas: G1, S e G2. 
A fase G1, é caracterizada, por um crescimento celular. Nesta fase ocorre uma 
intensa atividade biossintética, com geração de novas organelas e a síntese de 
proteínas que serão fundamentais para a replicação do DNA que ocorrerá na próxima 
fase do ciclo. A progressão para a fase S só ocorre após a verificação da integridade 
do DNA. Esta verificação é de suma importância para o sucesso do ciclo celular, pois 
a célula filha precisa apresentar as mesmas características genotípicas e fenotípicas 
da célula mãe, garantindo o exercício de todas as atividades fisiológicas inerentes ao 
tipo celular original. 
Na fase S, o DNA será, replicado. Diversas enzimas são importantes nesta 
etapa, com destaque para a DNA polimerase, enzima responsável pela catálise da 
polimerização dos dexorribonucleotídeos em uma fita de DNA. Durante a fase S, a 
taxa de transcrição e tradução é drasticamente reduzida, mantendo-se apenas a 
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/eletrons.htm
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síntese de proteínas (histonas) que serão importantes para a montagem da cromatina 
a partir do DNA recém-sintetizado. 
Na fase G2, a célula verifica, através de um sistema enzimático extremamente 
qualificado, a integridade do DNA recém-sintetizado. Nesta fase inicia-se a síntese de 
proteínas que serão fundamentais para a mitose, como as tubulinas, que constituem 
o microtúbulo, estrutura responsável pela formação do fuso mitótico. 
 
9 NÚCLEO INTERFÁSICO 
São componentes do núcleo interfásico: a carioteca, a cariolinfa, os nucléolos 
e a cromatina. 
A carioteca ou envoltório nuclear, é a estrutura que envolve o núcleo das 
células eucariontes, sendo responsável pela manutenção do núcleo como um 
compartimento distinto e permitindo que a célula controle o acesso ao seu material 
genético. O seu formato geralmente acompanha o formato da célula. A membrana 
externa contém ribossomos aderidos à sua superfície voltada para o citoplasma e 
apresenta continuidade com o retículo endoplasmático rugoso. 
A cariolinfa é uma gelatina fluida que se assemelha ao hialoplasma, onde tem 
comunicação direta através dos poros da carioteca. Comparada com o hialoplasma, 
mostra maior concentração de proteínas, de RNA e de nucleotídeos. 
O nucléolo é uma estrutura esférica não envolvida por membrana, presente em 
todas as células eucariontes. A sua forma e organização estrutural variam bastante 
entre os diferentes tipos celulares e dependem de sua atividade funcional Células que 
possuem alta produção de ribossomos possuem nucléolos grandes e complexos. 
Nucléolos pequenos, são encontrados em células que produzem poucos ribossomos, 
como os linfócitos e os monócitos do sangue. 
 A cromatina é uma estrutura formada por DNA associado a dois grupos de 
proteínas: histonas e não histonas. A disposição da cromatina no interior do núcleo e 
o seu grau de condensação variam de um tipo celular para outro. De acordo com o 
grau de condensação, a cromatina é classificada em eucromatina, é menos 
condensada e mais homogênea que dispõe de DNA transcricionalmente ativo, ou 
então, heterocromatina, mais condensada e de coloração mais intensa, formada 
basicamente por DNA inativo. 
 
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10 DIVISÃO CELULAR 
O processo de divisão celular é responsável pela reprodução das células e faz 
parte do ciclo celular, ou seja, do ciclo de vida de uma célula, que se inicia na sua 
formação por meio da divisão da célula-mãe e vai até a sua própria divisão, com a 
formação das células-filhas. A divisão celular é divididaem mitose e meiose. 
 A mitose é dividida em prófase, metáfase, anáfase e telófase. 
 Na prófase inicia-se a condensação dos cromossomos. Essa condensação é 
mediada pela ação de uma proteína chamada condensina, que os tornam cada vez 
mais curtos e grossos. 
 A metáfase é marcada pelo grau máximo de condensação da cromatina, sendo 
possível a contagem de cromossomos e a verificação das alterações estruturais. 
 Na anáfase, as cromátides irmãs se separam e se movem para os polos, de 
forma que cada célula filha receba todos os pares de cromossomos, mantendo a 
ploidia correta. 
 A telófase, já nos polos celulares, os cromossomos se descondensam e inicia-
se ao redor de cada conjunto cromossômico a formação de novos envelopes 
nucleares, reconstituindo dois novos núcleos. A telófase marca o término da mitose, 
antecedendo a citocinese, processo pelo qual o citoplasma se divide e forma, por fim, 
duas células-filhas. 
 Na meiose a célula-mãe diploide (2n), com cromossomos duplos, origina quatro 
células-filhas com metade do número de cromossomos da primeira a partir de duas 
divisões sucessivas. É dividida em meiose l e meiose ll. 
 A meiose l, subdivide-se em: 
 Prófase l: os cromossomos tornam-se mais condensados e ocorre o 
aparelhamento dos cromossomos homólogos. O nucléolo e a carioteca desaparecem 
e os centríolos migram para os polos da célula para formar o fuso acromático. Esse 
período é subdividido em: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e a diacinese. 
 Metáfase l: a membrana celular deixa de existir e forma-se um fuso. Os 
cromossomos pareados se alinham no plano equatorial e os centrômeros se ligam a 
fibras que surgem de centríolos opostos. 
 Anáfase l: ocorre a separação dos cromossomos homólogos que migram para 
os polos opostos, reduzindo a metade do número de cromossomos. 
 Telófase l: os cromossomos descondensam e ocorre a citocinese. 
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 A meiose ll, subdivide-se em: 
 Prófase ll: é muito rápida e os cromossomos reiniciam a condensação e formam 
dois novos fusos. 
 Metáfase ll: os cromossomos, com suas duas cromátides irmãs alinham-se na 
região central da célula. 
 Anáfase ll: ocorre a migração das cromátides irmãs de cada cromossomo para 
polos opostos. 
Telófase ll: os cromossomos descondensam, refazendo o núcleo e com a citocinese 
serão obtidas 4 células haploides, com metade da quantidade de DNA de uma célula 
diploide. 
 
11 DNA E CROMOSSOMOS 
Os genes são segmentos de DNA responsáveis pela produção de uma proteína 
específica. O local onde os genes estão localizados no cromossomo é denominado 
loco ou locus gênico. 
O ácido desoxirribonucleico (DNA) é uma molécula presente no núcleo das 
células de todos os seres vivos e carregam a informação genética de um organismo. 
É formado por uma fita dupla em forma de espiral (dupla hélice), composta por 
nucleotídeos. Os nucleotídeos são unidos uns aos outros por ligações denominadas 
fosfodiéster, nessas ligações um grupo fosfato conecta o caborno 3’ de um açúcar ao 
carbono 5’ do próximo açúcar. 
O DNA é constituído por duas cadeias helicoidais de polinucleotídeos 
complementares (purinas-pirimidinas) chamadas de bases nitrogenadas. Estas estão 
ligadas a uma pentose, que está ligada a um grupo fosfato, na lateral. 
Portanto, na dupla hélice, as duas fitas de DNA estão ligadas em direções 
opostas, ou seja, uma das fitas tem a direção exata da sua síntese (5’-3’) e a outra 
está invertida (3’-5’). 
A cromatina é formada por moléculas de DNA associadas com proteínas de 
duas classes, as histonas e cromossômicas não-histonas. Assim, os cromossomos 
são filamentos de cromatina espiralados, presentes no núcleo de todas as células. 
 O centrômero é uma constrição do cromossomo e os telômeros são 
constituídos das extremidades destes. O conjunto de cromossomos forma o cariótipo. 
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 As células humanas possuem 46 cromossomos, portanto, 46 moléculas de 
DNA, divididos em 22 pares denominados autossomos e um par de cromossomos 
sexuais, que diferem de acordo com o sexo. (DE ROBERTIS; HIB, 2014; 
JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2012; LEWONTIN, 2013). 
 
12 REFERÊNCIAS 
DE ROBERTIS, E. M.; HIB, J. Biologia celular e molecular. 16. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 
 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
 
TABACH, R. Apostila do Curso de Biomedicina: Citologia. UNISA, 2019. 
 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011. 
 
LEWONTIN, R.; CARROLL, S. B.; WESSLER, S. R.; GRIFFITHS, A. J. F. Introdução 
à genética. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

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