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Sistemas Orgânicos Integrados I Rita Erika -Turma XI- Medicina APG 27: Umbigo “Estufado” Problema Vivi é uma criança muito ativa, mas desde que nasceu seu umbigo é “estufado”. Sua mãe percebe que, quando chora, o umbigo fica mais para fora, sendo perceptível até mesmo por cima da roupa. Objetivos Conhecer a morfofisiologia da região abdominal 1. Hipocôndrio Direito - lobo hepático direito e vesícula biliar 2. Epigástrio - extremidade pilórica do estômago, duodeno, pâncreas, porção do fígado 3. Hipocôndrio Esquerdo - estômago, cauda do pâncreas, flexura esplênica do cólon 4. Flanco Direito - cólon ascendente, porção do duodeno e jejuno 5. Mesogástrio - omento, mesentério, parte inferior do duodeno, jejuno e íleo 6. Flanco esquerdo - cólon descendente, porção do jejuno e íleo 7. Fossa Ilíaca Direita - ceco, apêndice e extremidade inferior do íleo 8. Hipogástrio - íleo 9. Fossa Ilíaca Esquerda - cólon sigmóide Entender as causas e consequências da Hérnia Umbilical Hérnia umbilical é um deslocamento anormal de tecido pela parede abdominal atrás do umbigo. Esse tipo de hérnia se desenvolve quando uma porção do revestimento do abdômen, de parte do intestino e/ou fluido do abdômen se acumula através do músculo da parede abdominal. Causas > Quando os intestinos voltam à cavidade abdominal durante a 10â semana e em seguida se herniam através de um umbigo imperfeitamente fechado, forma-se uma hérnia umbilical. Na hérnia umbilical, a massa protrusa (geralmente o omento maior e parte do intestino delgado) é coberta por tecido subcutâneo e pele. A hérnia comumente não alcança o seu tamanho máximo até o término do primeiro mês após o nascimento. Comumente, ela atinge de 1 a 5 cm. O defeito através do qual ocorre a hérnia está localizado na linha alba (uma faixa fibrosa na linha mediana da parede abdominal anterior, entre os músculos retos. A hérnia faz proeminência durante o choro, esforço, ou tosse, e pode ser facilmente reduzida através do anel fibroso do umbigo. A cirurgia não é realizada comumente a menos que a hérnia persista até a idade de 3 a 5 anos. > O anel umbilical é formado por músculos e outros tecidos no local em que o cordão umbilical se liga ao corpo do feto. Este anel geralmente se fecha antes de o bebê nascer. Se os músculos não se unem completamente na linha média do abdômen, essa fraqueza na parede abdominal pode provocar uma hérnia umbilical ao nascimento ou mais tarde na vida. Consequências Sistemas Orgânicos Integrados I Rita Erika -Turma XI- Medicina Geralmente, a hérnia umbilical não causa sintomas, mas se for muito grande a pessoa pode ter dor e náuseas, especialmente quando se faz algum tipo de esforço, como levantar uma caixa pesada ou abaixar para pegar um objeto do chão Hérnia em Adultos Em adultos, muita pressão abdominal pode causar uma hérnia umbilical. As possíveis causas em adultos incluem: • Obesidade • Gestações múltiplas • Líquido na cavidade abdominal (ascite) • Cirurgia abdominal anterior. • Pessoas que trabalham carregando excesso de peso • Praticantes de atividades físicas de alta intensidade • Fumantes Relatar quais órgãos são afetados com a expansão da hérnia A hérnia umbilical normalmente não é motivo de preocupação, mas se ela ficar presa, uma situação chamada de encarceramento da hérnia umbilical, que ocorre quando o intestino fica preso dentro da hérnia, não podendo mais retornar para dentro do abdômen, a cirurgia deve ser realizada imediatamente. Os sintomas de que a hérnia umbilical está encarcerada são dor intensa no umbigo com várias horas de duração. O intestino pode parar de funcionar e o abdômen pode ficar muito inchado. Náusea e vômito também costumam estar presentes. Citar a relação do esforço físico com a pressão intra-abdominal. Parte do intestino e/ou fluido do abdômen se acumula através do músculo da parede abdominal. Quando é feito algum tipo de pressão na região abdominal como tossir, espirrar ou chorar o músculo se expande e a hérnia fica mais evidente A hérnia faz proeminência durante o choro, esforço, ou tosse, e pode ser facilmente reduzida através do anel fibroso do umbigo. Referências RICO, Julia Groto et al. Hérnia gigante após herniorrafia umbilical: relato de caso. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 2, p. 3286-3294, 2020. BARRIOS, Jesús Hinestroza. HERNIA EPIGÁSTRICA Y UMBILICAL. de Cirugía General, p. 351. Moore KL; Persaud TVN; Torchia MG. Embriologia clínica. 10a ed, Elsevier, 2016.
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